Flores

Foto de pedacinhos de mim poemas

O que eu aprendi...

Estou aprendendo que, nesta vida, vence o mais fraco. Sim, o mais fraco de espírito, o que é fraco de caráter, o que tem forças na língua quando se diz uma inverdade, o forte na hora de sustentar o ato... Estou aprendendo que, não se ama por amor, se ama por favor, por troca de favores, por condição, por oportunidade... Aprendi que, não vale a pena ser real, ser leal aos princípios da justiça, da verdade... Porque nesta vida só anda o que arrasta o outro no golpe da falsidade, o que, se esconde na coragem do outro, na verdade dos outros... A vida abre portas para aqueles que sabem entrar com cara de anjo e mente do diabo, a vida é uma forca para os bons de coração. As portas estão todas fechadas para os que ainda acreditam, nada que um faça encima da verdade, supera a mentira do outro... Estou aprendendo que, ninguém é de ninguém, que é fácil fazer bem ao outro por alguns instantes e fazer mal por todo e a cada momento. Aprendi que, não é justo amar sozinha enquanto o outro acompanha, que não é leal, o que impede a evolução, a liberdade, a felicidade do outro em enganar e fazer que o próximo acreditar que será pra sempre... É verdade. Estou aprendendo que, enganar e se esconder em sua própria mentira faz você viver o que o outro não consegue viver... Faz você ter os dois lados e faz o outro cativo ,o seu prisioneiro...
Aprendi que, a gente abre mão de coisas, lugares e pessoas por um alguém, que a gente constrói, planeja e aposta toda a nossa vida em um sonho, e simplesmente, você sonha, constrói e acredita sozinho... porque o outro está vivendo outra história.
Estou aprendendo a ser cruel, fria com os meus sentimentos, porque o amor que eu acredito, não existe e jamais existirá. Porque ninguém é de ninguém, é fácil. A vida é feita de personagens, de ilusões, nada que eu possa esperar, nada que se possa acreditar... E com isso, aprendi que devo fingir sempre que acredito e fingir sempre que puder para não cair na tentação de acreditar que, o que acabei de escrever é verdade. Minha vida inteira por tudo que sonhei, que vivi, que ganhei, nada é tão real quanto o que sinto agora. Não, não vou me contaminar! Jamais deixarei de amar com sinceridade todas as coisas que eu desejar amar, cada momento permitido, cada gesto, cada som, eu nunca deixarei de ter a essência mais pura...
O dom de amar o amor por absoluto.
O resto, é coisa pouca demais para manchar a beleza das flores, para poluir o ar dos campos, para cegar a luz do sol novo de cada dia...
Pobre de espírito aqueles que não sabem se amar, jamais saberão o verdadeiro sentido do amor ao próximo, jamais...
Eu me perdoou por toda vez que amei o intocável e desprezível ser insensível... eu perdoarei a todos que entraram em minha vida e que não souberam me amar com dignidade, porque a esses, devo o voto de piedade pela falta de luz.

Foto de Tancredo A. P. Filho

AMOR - MOTIVO PARA VIVER

Flores para uma flor,
Que não posso esquecer.
Flores para um encanto,
Que se resume em você.
Você que é tão sutil
E, tem seu rosto encantador,
Alegra-se comigo,
Eu dedico-lhe tanto amor.
Quero senti-la no meu coração,
Onde a saudade já invade,
No momento de intensa paixão.
Flores pra você,
Para embelezar o nosso amor,
Paixão eu quero ter
E de amor eu vou morrer,
Mas tendo seu coração,
É mais um motivo para viver.

::::::TAPF:::::::

tancredoadvogadopf@yahoo.com.br

Foto de Stacarca

Vida e Morte

Vou começar a postar uma série de sonetos, nos quais fazem parte de um "projeto" que fala sobre a destruição do mundo, e no qual mesmo com todas as barbáries, um amor é capaz de superar a tudo. No decorrer entrará tercetos, poemas e etc.

Vida e Morte

I

I- P. Vida num Mundo em destruição

Viva doce manhã que tanto amou
Duma alegria dissipada no tempo
Dorida pela desgraça que tomou
Oblitera, ó filho de meu seio

- Ah mãe, anseio futuro, alegria
Paixão, esperança e busco amor
- Ó filho, corra nele, finda a dor
Ame, esqueça a vida que entristecia

Nela deixe a ávida lembrança
Tais quais viveu, e ainda vive
Dores e lamentações que acolhia

Mesmo que não creia, o amor emana
Num momento triste, esperança tive
E mesmo na morte, ainda te amaria

II - P. A morte dum Mundo morto?

Vã, almeja que inerte a sorte chora
Na tristeza do ataúde o vil caminho
Hão de ter, Mundo tosco, clama o hino
"Cântico das desgraças, a morte aflora"

Indo na fatídica esperança do enfermo?
D'alma que ainda crê, que ainda ora
Ah e nasceu vida, ah e ela está morta
Dum coração que sangra, e encontra ermo

Débil o que ainda acredita na vida
Complacente, há bela virtude rara
Onde está o nobre? Conheças a derrota

O mundo tortura realidade sombria
Deslumbra o fim, sinta, contemplara?
Ainda almeja que inerte a sorte chora?

Próximos sonetos - "Flores" e "Jardim enfermo"

Foto de Tancredo A. P. Filho

A DIFERENÇA

MOTE: Daqui pra frente tudo vai ser diferente

Resolvi mudar de vida
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Colocarei em ordem o que sobrou,
Apagarei a chama da saudade,
Esperança vã de outra vez
Chama-la de minha querida...

Tropeçar não suporto mais
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Não quero nem lembrar do que se passou
Nossas roupas serão testemunhas da sua loucura,
Minha mente terá uma recordação da gente,
Naquela época de carinho e de ternura,
Isso tudo é o fetiche que guardamos
Pra recordarmos desse amor que findou.

Ao recolher nossas coisas, mais nos aparecem,
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Esse pensamento é como uma oração,
Não deixarei os fantasmas que enlouquecem,
Se multiplicarem na alma e, no coração...
Não sou louco, posso garantir pra você,
Não a abandonarei, e o nosso amor,
Nunca vou esquecer.

Amor estou revendo o seu rosto
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Vou olhar para dentro dos seus olhos
Para ver o brilho deles,
Farei isso com muito gosto,
Pois jamais haverá outra vez tanta dores,
Daqui pra frente tudo vai ser diferente,
Terá um mundo alegre e de flores.

Foto de Tancredo A. P. Filho

A CHUVA

Naquela época,
Eu ainda me lembro bem,
Ficava na janela pra olhar
A enxurrada da chuva, escorrendo ao longo do passeio...
Trazendo em suas águas, galhos, papeis, flores...
E, eu saia da janela quando a chuva diminua,
Era o momento esperado...
O barquinho de papel já estava pronto,
Abria a porta e indo até o meio fio,
Colocava-o na enxurrada para navegar...
Sem parar um só instante o barquinho deslizava
Nas águas amareladas... O seu rumo parecia ser incerto.
Ia para um lado... ia para o outro...
Aquela brincadeira era uma alegria só...

Chega aos meus ouvidos,
Um barulho de um choro,
E ouço também uma antiga canção de ninar...
É minha mãe,
Cantando para meu irmão caçula...
E eu estava na chuva e bem molhado...
Não queria deixar aquela brincadeira...
Sem saber o que fazer...
Entrei em minha casa
Comecei a beijar minha mãe...

Meu irmão não chorava mais,
Dormia a sono solto...
Eu bem depressa me aninhei na cama...
Lembro-me bem, que chovia muito,
Chovia sem parar, mas logo anoiteceu...
... e a chuva intermitente foi até ao amanhecer...

Foto de varinho

para ti

todos os dias,
todos os dias penso em ti.
A todas as horas quero estar contigo
a todos os momentos posso te sentir ,amar ,cheirar
sim tu! o meu unico e verdadeiro amor de perdição por o qual
matava e morria sim tu............ mais quente que o sol, mais bela que as delicadas flores que revestem os mais belos campos
todos os dias penso em ti
..sim tu es o meu amor .....

Foto de noturna

So para ti...

Escrevo porque te amo
E assim o posso descrever;
Escrevo porque me liberta a alma
E assim te digo que não consigo te esquecer

Escrevo porque a algo que me inspira
Não são estrelas, não são flores
São simplesmente dois amores,
Que se uniram num só corpo.

Escrevo porque tu existes
E estas linhas me ajudam a demonstrar
Que mesmo quando o mundo me faz triste,
Tu estás aqui para o meu coração consolar.

Escrevo para te agradecer
O facto de teres aparecido na minha vida;
Hoje sei que sem ti
A minha alma andaria, ainda, perdida.

Foto de MARTE

NO MEU UNIVERSO II

Em que dois olhares se amam!
Numa outra dimensão,
No sêmem da minha poesia,
Que se transformam,
No sim e no não,
Sentimentos da utopia,
Compondo os versos de uma canção!
No interior da minha alma,
Que sentimentos desnua,
No bater do meu coração
Luar que me acalma,
No lado reflectido da lua,
Na melodia de um simples verso!
Que trasformo em amores,
No jardim do universo,
Aonde colho as flores,
Que define todo o meu ser!
Percorrendo uma estrada de luz,
Na galáxia do meu viver,
Numa energia que me conduz,
Reflectido nas minhas janelas!
Na trajectória de um cometa,
São o olhar que eu sinto,
Aonde as estrelas,
Conduz-me a um planeta,
O meu espaço infinito!

Foto de MARTE

NO MEU UNIVERSO

O meu espaço infinito,
Conduz-me a um planeta,
Aonde as estrelas,
São o olhar que eu sinto,
Na trajectória de um cometa,
Reflectido nas minhas janelas...
Numa energia que me conduz,
Na galáxia do meu viver,
Percorrendo uma estrada de luz,
Que define todo o meu ser!
Aonde colho as flores,
No jardim do universo,
Que trasformo em amores,
Na melodia de um simples verso!
No lado reflectido da lua,
Luar que me acalma,
No bater do meu coração
Que sentimentos desnua,
No interior da minha alma,
Compondo os versos de uma canção!
Sentimentos da utopia,
No sim e no não,
Que se transformam,
No sêmem da minha poesia,
Numa outra dimensão,
Em que dois olhares se amam!

Foto de Fernanda Queiroz

Conto Uma tarde de Domingo

A Arte da Escrita será o tópico do encontro dos poetas, figurando como uma oficina de redação.

Bom a idéia já vem de longe, acredito que será tão importante quanto agradável nos exercitar em conjunto uma idéia, segmentada por mentes diferentes em construção de textos que poderão vir a ser contos, até mesmo editados.

Escrever não é difícil, mas também não é tão fácil, queremos através deste, justamente resgatar a ampliar o dom já existente em cada um dos poetas de Poemas de Amor.

Vamos começar com Contos.
Um Conto é mais difícil de escrever que uma novela, isto porque em um determinado espaço ele tem que se desenrolar com principio meio e fim, isto é dando a idéia inicial a qual seguida de uma narrativa que finaliza o enredo, então poderemos dizer que ele tem três partes.

Aqui neste exemplo vamos usar um dos temas sugeridos no V Concurso.

Uma tarde de Domingo.

Lendo o título podemos pensar em: Apartamento -Visitas – Impacto – Praça – Animais – Sorvete – Obstáculo – Jardim - Flores -De 3 a 5 Personagens

Então já temos as palavras que irão nos auxiliar nesta construção de texto.

Agora faremos um exemplo de narrativa: Narrar é como escrever olhando para os lados, observando todos os pormenores que podemos explorar na palavra a ser trabalhada, como por exemplo.
Uma praça, esta pode ser: Grande, arborizada, florida, iluminada, escura, abandonada, solitária, etc.

Baseando nestas informações podemos construir um parágrafo, o que daria origem a um conto narrativo.

Uma tarde de Domingo

Ao atravessar a rua, fazia um enorme esforço para não pisar nas poças ali deixadas pelo temporal que caíra, o tempo ainda estava úmido deixando a ruela mal iluminada mais soturna que realmente era. Andei mais depressa, queria chegar logo a enorme Praça que ficava a duas quadras do meu apartamento.

Um carro que passava sentido contrário iluminou com teus faróis a pequena distância, foi com grande alívio que pude sentir o delicioso aroma de jasmim, decididamente há três anos atrás, foi exatamente este aroma que me fez optar pela compra do meu sonhado apartamento.

Nascida e criada na zona rural, o que mais sentia falta era do contato com a natureza, a Praça dos Jasmins, era como se fosse a extensão de minha casa, era lá que eu passava grande parte do dia, entre frondosas árvores ou debaixo do solitário caramanchão, onde podia abrir minha cesta e tricô, recostada na pilastra de pedras polidas.

Balançando minha inseparável capa de chuva, pisando no meio fio para fugir, da lama que se acumulavam ao redor do passeio, mostrando claro desleixo das autoridades locais em manter os devidos cuidados sanitários ao município, entrei a direita, mesmo sabendo que era o caminho mais longo, mas certamente o mais agradável, pois passaria pela fonte onde os jasmins floriam em maior profusão.

Passo a continuidade a poeta Izaura Dias.

Obrigada Iza.

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