Flores

Foto de Hanilto josé Da Silva

QUEBRANTO DE AMOR

Arrepio do pensamento
a cor do beijo em susurros
lamentos,na curva dos olhos
becos estreitos,arfar de peito
a peito.

É a carne se quebrando
em quebranto de amor,
é atino atinado em embalo
sedutor.

no doce da voz que
o coração dilata
por nós,na menina
do olhar,que os teus
aos meus foi divagar.

No feitiço de ternura
que une nossas almas,
em perfeição quase pura.

Sentimento como
flores,
no bailar do vento mulher
feitiçeira,fiquei maravilhado
com teu requebrado,de menina
faceira,cheirando a flor de
laranjeira.

31 08 2011

Foto de Carmen Vervloet

No Dia Nacional de Combate ao Fumo

Como entender
se o maior bem da vida é viver?

Se você tem consciência
dessa sua dependência
e deixa seus sonhos mirrar...
Ah! Nem sei o que imaginar...
Estou visitando um hospital.
Meus olhos vislumbram um quadro fatal...
E neste momento mais importante do que compreender
é dizer pra você:
Grite... Peça socorro...
Plante em seus pulmões ar puro...
Vá à praia... suba morros... escale muros...
Vença sua fraqueza,
use de sua astúcia... realize esta difícil proeza...
Supere o vício que a absorve
e sua carência não resolve.
Não seja passiva,
abrace novas expectativas...
Faça-se locomotiva
e reboque outros vagões enfumaçados...
Não esconda atrás da fumaça
seus segredos e seus medos...
O cigarro é uma perigosa companhia,
aparentemente preenche sua alma vazia...
Mas cada baforada que sai da sua boca
vai asfixiando sua vontade,
cortando sua vida pela metade.
Sua voz cada vez mais rouca
dificilmente será ouvida
e sua escolha cada dia mais contundida!
O trago não alivia o peito,
isso é falsa conclusão,
o trago a levará fatalmente ao leito...
Leito da morte... por própria opção!
Se não se importa consigo
poupe quem está ao seu lado,
não os mate asfixiados
submetidos ao seu vício,
peça ao cigarro um armistício.
Hoje ainda há tempo...
Mas amanhã... seu corpo cobrará...
E alto será o preço...
Um féretro... flores...
E sobre suas frias mãos um terço!

Foto de Edigar Da Cruz

Amar Nos Defeitos

Amar Nos Defeitos

Amar nos defeitos e bom
Sempre levantando a voz
De um amor de começo e meio e nunca fim
Quando se acha que vai ser [o fim]
Ai que inicia um novo caminho
De uma briga! de uma discussão sem razão
Seus defeitos meus efeitos
São ciúmes e desculpas desencontradas
Quando parece que tudo vai chegar o fim
O olhar baixo e tímido chama atenção
Querendo um olhar de quero mais..
Um se arrepende! O outro pede perdão
Um amor de tipo de Romeu e Julieta
De Tom e Jerry
De Piu Piu e Frajola
De idas e voltas..
Um eterno recomeça de ponderações
De desculpas e choros de um tentar entender
Um começa a historia ou outro levanta a voz
De um clima de crime ruim.
Quando acha que tudo não vai da mais certo
Vem aqueles doces beijos querido..
De olhos molhados cheiro de carinhos..
De um jeito todo seu! de essência natural
Que somente o orvalho das flores tem..
De um gostar de eternidade
Gosto dos seus defeitos de amar
Gosto de Amar Nos Defeitos

Autor:Ed.Cruz

Foto de Marilene Anacleto

A Paz

Na busca da felicidade que cada ser humano faz,
Esquece da água da vida, cujo nome eterno é paz.

Encontra paz no momento em que se perde na vastidão
Que surge no firmamento, ou, dentro do coração.

E, quando pára um instante a busca da tal segurança,
Encontram-se mil motivos para se sentir uma criança.

A paz apresenta sua face no buquê de flor vermelha,
E no barco, em meio às ondas, que refletem as luzes acesas.

Também vem daquelas estrelas que povoam o firmamento,
E embalam as emoções que varrem o pensamento.

Seja a garoa que chega e invade o céu devagar;
Seja o sol avermelhado que, de manso, tinge o mar;

E até o canto do pássaro tão alegre, o dia faz,
Traz a luz e a quietude: traz o movimento da paz.

Os pardais na goiabeira, beija-flores de brilho intenso,
A paz de uma confidência a aliviar o pensamento,

São mínimos raios da Essência a se apresentar num lampejo.
E, no momento mais precioso de um susto abençoado
Recebe, então, do amado o mais esperado beijo.

Feito à hora do crepúsculo, quando o mistério se faz
Tudo se torna uno no movimento da Paz.

Foto de Carmen Vervloet

Chuva de Lembranças

Como é bom ter olhos para ver o mundo!
O céu nublado, olhado de um jeito profundo,
escoando chuva miúda, límpida, fina...
Regando meu amado jardim, com água tão cristalina!
O verde relaxante das folhagens que vem e vão
contrastando com flores coloridas que gratuitamente se dão...
Flores e folhagens unidas num perfeito casamento,
embalando sonhos lindos, trazendo a tona latente sentimento.

Volto ao tempo de infância
e a chuva, as flores, o cheiro de terra molhada,
me trazem a saudade, o perfume, a fragrância
dos tempos felizes de criança, vividos na casa caiada.

Vejo-me a caçar borboletas...
O riso fácil, os pés descalços pisando a lama macia!
Ouço a voz de mamãe: “Menina sem juízo, vais ficar doente”!
E a voz de papai, que para ouvir novamente tudo daria:
“Velha, deixe a menina, isto faz bem, ela está contente”!

E nas noites bordadas de chuva,
papai, velhas histórias de família, a contar...
E eu agachada a seus pés, excitada,
com os olhos quais raios de sol a brilhar,
queria saber de tudo, queria eternizar o momento,
para sentir da sua voz o calor...
Que no frio da minha terra me aquecia com amor.

E em cada gota de chuva, que cai no meu jardim,
lembranças de momentos vividos
brancos, imaculados como o jasmim.
Momentos de ternura que voaram ligeiros
como os pássaros que agora da chuva querem se abrigar...
Momentos de aconchego
que só o calor de uma família feliz pôde dar!

Momentos que no tempo passaram...
Mas em mim eternamente ficaram...
Momentos do passado, mas que em mim estão presentes...
Momentos que me questionam,
quando num futuro ameaçador penso estar ausente.
Tantos momentos felizes,
incontáveis como as gotas de chuva
que agora o céu escoa...
Momentos cristalizados no coração da menina
que continua correndo atrás da borboleta esperança que voa...

Foto de Hanilto josé Da Silva

FRAGMENTOS

Nas cortinas da solidão
eu vejo seu riso,rasgando
a melancolia,vestida de
tristeza em meu coração.

Como em pândegas noites
de euforia,
noturnas casas da boemia,
em que a juventude aflorava
explodia.

Aconchego de ternura
em beijar tua boca,
rodopiando que nem
um redemoinho,louca
de carinho.

Fragmentos de tortura
espalhando no meu corpo,
em abraço sem espaço
eu colo teu rosto.

Voraz serpente de
veneno delicado,doce
aroma de flor,pelo
chão espalhado.

Carícias do coração
no olho naufragado,
latentes afagos dessa mulher,
sonhando sonhos do
coração,
perdida com as flores,
seguindo a canção.

Hanilto 25 08 2011

Foto de Marilene Anacleto

Cesta de Crisântemo

Aquela amarela florzinha,
É um crisântemo, eu sei,
Ganhei numa cesta pequenina
Do meu amor, certa vez.

Hoje tem mais de cem flores,
‘Num rodo de mais de metro,’
Nem há dúvida que o amor
Paira sempre sobre elas.

Aqui perto das ondinas,
Das fadas do mar e sereias,
Também recebo a visita
Das amorosas abelhas.

Os elementos vitais,
Da flor, feito a luz de um sol,
Vivem em harmonia e labor,
Ensinam-me o que é o amor.

Neste presente do amado
Com gentilezas e beijos
Cada dia mais viçoso,
É o meu amor a quem vejo.

Foto de Hanilto josé Da Silva

VARANDAS

Tormentas meu pensamento
em altivez o amor,
nas varandas de um
tempo um mel de ardor.

Sóbrio delírio de uma
pausa,um deslize de cor
alva,queixas do brilho entrelaças de suspiro.

Nas varandas do coração
a cadeira de balanço num
vai e vem de emoção.

Um fogo de sol que
queima ilumina,com
chamas diversas divinas,teus
olhos sentiu o hálito
da ternura,nas veredas
d'alma branda poesia de
amor,que teus risos entre
gemidos soprou.

Maciez da folha que
cai no lago,rosas
de estrelas em um além
vago.

Varandas com murmúrios
com dizeres de flores,
debulha pencas afloradas
impregnadas de néctar de
amores.

Hanilto 23 08 2011

Foto de Marilene Anacleto

Jardineiro

O jardineiro despojou-se
De fama e de galhardia.
Preparou terreno e plantas
E desenhou a harmonia.

Flores marrom cor de terra,
De entusiasmo, as laranja,
Amarelas de alegria
Com o verde da esperança.

As pedras que estão ao redor
Dão, às flores, um altar.
E aquele que observa
Pode Deus apreciar.

Foto de Marilene Anacleto

Madressilvas para Alexandra

Ah! Que perfuuuumeeeee!

Dançam as perfumadas asas
Dos silfos e leves fadas,
Convencem o sopro do vento
A sacudir meus sentimentos.

Quantas flores! Tanto perfume!
Não há manhã nem noite
Que deixe de me aproximar,
Agradecer, saborear
O seu perfume da paz.

Branquíssimas e bem seguras,
Amadas dos beija-flores.
Passa o tempo, amadurecem,
E caem por terra, de amores.

Antes que cheguem a cair,
Amarelecida de olores,
Um chazinho com três flores,
E os beijos dos beija-flores.

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