Folhagem

Foto de pétala rosa

VELA VERMELHA

VELA VERMELHA

A nudez das palavras
te assusta.
A minha liberdade fechou a tua prepotência.
Resta um mistério dolorido, e o
meu corpo dessarumado.
Mas, no fascínio deste tango que
não dançámos, ouvirás os acordes duma paixão
soltando-se na noite dos infieis.
Serei eu a DEUSA a descansar
na folhagem da tua sombra, e nos teus
abraços vazios de paixão.

E no florir de mais um dia, passo por ti
sem te olhar, e dos teus olhos cairá uma lágrima
que vai chorar por dentro dessa pele fria
e da tua existência dum amor ausente.

Os gestos vazios de sentindo serão a
companhia nas tuas noites nos lençóis brancos
e das paredes que falam da
minha nudez.
Não te conheço mais no espelho da minha
imagem, não sinto mais o ritual dum orgasmo sem nome...

Apaga a vela vermelha, o filme acabou...

Amália LOPES

Foto de Dirceu Marcelino

AVATAR III - A GATA GUERREIRA - AÇÚCENA

Vi-te em uma primeira imagem,
Num buque de flores e sorridente.
A musa de minha eterna miragem,
E sempre feliz e muito contente.

Cheguei-lhe a fazer uma homenagem,
Ao ler teus versos enquanto ausente,
Pois, tu se encontravas em viagem,
Mas era como se estivesses presente.

Pois, aqui tu deixaste a mensagem
Sobre um piano mudo e dormente,
Agora retornas com fé e coragem,

Sob a face d’uma gata valente,
No fundo apareces entre a folhagem,
C’o graveto da flor entre os dentes.

Foto de Carmen Vervloet

Protestando com Poesia


Protesto da Alma

No estalo do meu grito
Perdendo-se no infinito
O meu coração implora
Para que se comece nova história.
Uma história em outra dimensão
Onde honestidade, ética e liberdade,
Sejam de fato verdades
Num mundo onde tudo mudou
Onde só o poder tem valor
E nós só temos o que resta... Dor!
Os valores foram invertidos
Foram todos corrompidos
Pelo peso do vil metal.
O Poder se tornou canibal
Animal irracional
Perdeu a alma.
E nós a calma!
Está roubando a esperança
Dos jovens, velhos e crianças!
Diante de tanto desengano
Grito... Reclamo...
E proclamo para que se faça verdade
Esta ilusão
Neste Brasil sem dimensão
Onde a medida é o nosso amor.
Este Brasil de céu anil...
Este Brasil cheio de cor...
Este Brasil ensolarado...
Este Brasil tão amado...
Este Brasil gigante...
Destruído por ganância alucinante.
Quero de volta os reais valores
Guerra aos impostores.
Quero a honestidade, a ética, a verdade...
Quero para os corruptos, punição!
Quero paz e oração.
Quero homens exemplares...
Quero fartura nos lares...
Quero para todos, educação!
Quero o país em evolução...
Quero homens idealistas
E não meros alpinistas.
Quero voltar a ver o sorriso
Acendendo os rostos...
Quero os corações iluminados
Batendo de alegria, acelerados!
Quero voltar a ver em cada par de olhos,
A esperança!

Quero sentir das almas, a fragrância!
De rosas plenas, em exuberância!
Quero sentir no corpo, a aragem!
E do alto acariciar a folhagem...
E viver em paz
Num Brasil sem violência...
A Deus peço clemência!

Carmen Vervloet

Foto de cathy correia

Só...

Com o frio da neve
A tolher-me o pensamento
Estou só...
... No meio de um espelho gelado
Que reflecte quem realmente sou...
Sou brisa, aragem
Que sopra por entre as árvores
Murmúrio...
Que se apaga por entre a folhagem!
Gargalhada que se solta
Em gelo cristalino
Esperança que se acende
Na ideia de um menino.
E sou frio...
Sou neve...
Sou só...!

Foto de ingridj

Perfume da rosa

XI

Quem bebe, rosa, o perfume
Que de teu seio respira?
Um anjo, um silfo? Ou que nume
Com esse aroma delira?
Qual é o deus que, namorado,
De seu trono te ajoelha,
E esse néctar encantado
Bebe oculto, humilde abelha?
- Ninguém? - Mentiste: essa frente
Em languidez inclinada,
Quem ta pôs assim pendente?
Dize, rosa namorada.
E a cor de púrpura viva
Como assim te desmaiou?
E essa palidez lasciva
Nas folhas quem ta pintou?
Os espinhos que tão duros
Tinhas na rama lustrosa,
Com que magos esconjuros
Tos desarmaram, ó rosa?
E porquê, na hástia sentida
Tremes tanto ao pôr do Sol?
Porque escutas tão rendida
O canto do rouxinol?
Que eu não ouvi um suspiro
Sussurrar-te na folhagem?
Nas águas desse retiro
Não espreitei a tua imagem?
Não a vi aflita, ansiada...
- Era de prazer ou dor? -
Mentiste, rosa, és amada,
E tu também tu amas, flor.
Mas ai!, se não for um nume
O que em teu seio delira,
Há-de matá-lo o perfume
Que nesse aroma respira.

Foto de laurinda malta

A tua presença

O Sol traz gratuitamente o teu calor,
Tua imagem, na folhagem do tambul,
O sorriso, no chilreio do melro cantor,
Esses olhos verdes, estão no céu azul.

Tua presença uma constante companhia,
Comigo retruques, igual sentir telepático,
Vento traz tua mão e meu cabelo acaricia,
As flores emanam teu cheiro perfumático.

Teu olhar eternamente atento no meu olhar,
Teu estimulo, impulsa força na minha mente,
Pegas-me ao colo e oiço melodia de embalar,
Mimas contente, nos raios de Sol a vermelhar.

E quando a noite fatigada, já é fria e escura,
Pedes ao Luar, aconchego para meu cansaço,
À tua fiel, humilde estrela, dotada de candura,
Pedes para velar meu sono no seu doce regaço.

A tua ausência, reverte na presença controlada,
Não me deixas sozinha nem à noite nem de dia,
Acarinhas meus afazeres nos dotes da natureza,
Irradias amor e nobreza, em dons de sabedoria.

As minhas tarefas, flutuam soltas em pensamento,
As tuas Estrelas aquecem o frio, que a alma sente,
Teu Céu ilumina o caminho de sonho florescente,
Na tua companhia, beijada pela Lua, sou contente…

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