Folhas

Foto de Marta Peres

Sonhando

Sonhando,
Queria tanto voar
levar até você um pedacinho de amor
num leve balançar de galhos
nos ventos desta minha dor.

Sonhando,
Queria tanto voar
levar até você o cheirinho de chuva
perfume da flor que brotou do coração.

Sonhando,
Quisera eu ser uma gaivota
voar no céu azul
levar até você um recado
de amor e alegria
no bico longo e afiado.

Nada disto sou
pois sou apenas folhas de outono
neste vasto campo de árvores
assim como todas as árvores da vida
que sustenta e alimenta.

Sou apenas uma raiz comum
desta mesma árvore que
balança ao vento
apenas te tenho amor...
Marta Peres

Foto de Marta Peres

Lua

Bela, envolta em véu branco
Qual vestido de noiva,
Nua, mostrando tuas faces
A vagar nas ruas

Lua que chora e soluça amores perdidos,
Caminhas qual sentinela na imensidão dos céus,
Pelas noites sem fim vagando pelo cosmo.
Transforma em poesia amores fatais.

Só no espaço sem fim, vejo-te em caminho,
Macha cadenciada marcada pelo Eterno
Mais parecendo dança lenta, vais num bailado
Cercada de estrelas cintilantes...

E o negro céu bordado com brocados coloridos
Enfeita nossas noites e nossos sonhos e amores,
E dores, sofrimentos sem fim...
Pura paixão deságua meus olhos em pranto!

E a luz que te ilumina, ilumina as águas do rio,
As velhas árvores em sua margem
E cai qual cristal brilhante
sobre minhas quaresmeiras e enche de luz
todo lençol bordado pelas folhas, caídas nas águas.

Marta Peres

Foto de Paulo Zamora

Dois poemas de Paulo Zamora

Domingo
Me foram janeiros e janeiros tendo esta saudade, algo de domingo, momentos que ainda estão em mim como tudo o que eu tenho. Qual o domingo que será diferente? De repente eu sou o sol percorrendo o espaço em busca da lua, e nunca a encontrando....
Domingo voltará, entre; meu coração te espera.
A semana que não passa, domingo está longe, correndo do meu ser.
E lá se vão reflexões e reflexões, continuo meditando; me preocupando com os que estão ao meu lado, na certeza que nenhum final de semana será o mesmo, eu sou o pingo de chuva que cai sobre as folhas das arvores, eu sou o próprio coração de quem se foi...
Não sei explicar, sei que amei todos os momentos de domingo que estive com você; amando e me entregando desde um pequeno sorrindo enfeitando o rosto com os sonhos eternos; a imaginação toma conta de mim, preciso que volte.
Me encontre...
Me abrace...
Sorria por mim...
O domingo, a semana inteira; a vida toda...
Janeiros a janeiros...
Fico sozinho, olhando neblinas, brumas, relvas... olhando a vida passar; e quando será que irei te encontrar?
O domingo está cinza, escurecendo porque sente a falta de você.
Procuro por você e não a encontro em nenhuma parte do universo, já é domingo...
(Escrito por Paulo Zamora em 29 de agosto de 2007)
Paraíso de esperança
Nosso paraíso de esperança se encontra no exato instante em que falo da partida e do fim, e logo o recomeço, talvez nem pare de existir. O poder de uma amizade que ainda verdadeira ajuda a sonhar, a superar tudo... até o desafio de uma lágrima.
Ganhei um pedaço do sol, é vivo como uma chama... um pequeno ponto de eterno, meus olhos e minhas lágrimas se fundem e me encontram outra vez no meu paraíso de esperança...
A boca que se cala, o pensamento que flutua entre o mundo e somente eu...
Depois da fragilidade uma vontade de ver como realidade, que seria olhar para trás e ver tudo transformado, a maldade que não há mais, o sonho que perdura; um adolescente comandando seu próprio mundo...
Nosso paraíso de esperança; depois daqui, talvez ali... mas a certeza de existir.
Acordei do sonho de alguém, vim a ter fôlego, do fôlego a esperança de uma outra vez, e dizer que eu sei viver, que conheço a sensibilidade humana.
Sou sim, o mesmo de ontem; mais puro porque mudo a cada novo dia, e vou rumo ao meu, ao nosso paraíso de esperança...
Um vai se lembrar que terá que me seguir, me encontrar nas matas verde-mar.
E vai caminhando sem saber que caminha sobre meu coração...
Veja nosso paraíso de esperança, completo pelo amor que sentimos. Sem fim, sem partida...
(Escrito por Paulo Zamora em 10 de agosto de 2007)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Paulo Zamora

Dois poemas de Paulo Zamora

Domingo
Me foram janeiros e janeiros tendo esta saudade, algo de domingo, momentos que ainda estão em mim como tudo o que eu tenho. Qual o domingo que será diferente? De repente eu sou o sol percorrendo o espaço em busca da lua, e nunca a encontrando....
Domingo voltará, entre; meu coração te espera.
A semana que não passa, domingo está longe, correndo do meu ser.
E lá se vão reflexões e reflexões, continuo meditando; me preocupando com os que estão ao meu lado, na certeza que nenhum final de semana será o mesmo, eu sou o pingo de chuva que cai sobre as folhas das arvores, eu sou o próprio coração de quem se foi...
Não sei explicar, sei que amei todos os momentos de domingo que estive com você; amando e me entregando desde um pequeno sorrindo enfeitando o rosto com os sonhos eternos; a imaginação toma conta de mim, preciso que volte.
Me encontre...
Me abrace...
Sorria por mim...
O domingo, a semana inteira; a vida toda...
Janeiros a janeiros...
Fico sozinho, olhando neblinas, brumas, relvas... olhando a vida passar; e quando será que irei te encontrar?
O domingo está cinza, escurecendo porque sente a falta de você.
Procuro por você e não a encontro em nenhuma parte do universo, já é domingo...
(Escrito por Paulo Zamora em 29 de agosto de 2007)
Paraíso de esperança
Nosso paraíso de esperança se encontra no exato instante em que falo da partida e do fim, e logo o recomeço, talvez nem pare de existir. O poder de uma amizade que ainda verdadeira ajuda a sonhar, a superar tudo... até o desafio de uma lágrima.
Ganhei um pedaço do sol, é vivo como uma chama... um pequeno ponto de eterno, meus olhos e minhas lágrimas se fundem e me encontram outra vez no meu paraíso de esperança...
A boca que se cala, o pensamento que flutua entre o mundo e somente eu...
Depois da fragilidade uma vontade de ver como realidade, que seria olhar para trás e ver tudo transformado, a maldade que não há mais, o sonho que perdura; um adolescente comandando seu próprio mundo...
Nosso paraíso de esperança; depois daqui, talvez ali... mas a certeza de existir.
Acordei do sonho de alguém, vim a ter fôlego, do fôlego a esperança de uma outra vez, e dizer que eu sei viver, que conheço a sensibilidade humana.
Sou sim, o mesmo de ontem; mais puro porque mudo a cada novo dia, e vou rumo ao meu, ao nosso paraíso de esperança...
Um vai se lembrar que terá que me seguir, me encontrar nas matas verde-mar.
E vai caminhando sem saber que caminha sobre meu coração...
Veja nosso paraíso de esperança, completo pelo amor que sentimos. Sem fim, sem partida...
(Escrito por Paulo Zamora em 10 de agosto de 2007)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Cecília Santos

CARTAS DE AMOR:

CARTAS DE AMOR
#
#
#
Quantas eu já escrevi...
Quantas eu já li...
Quantas eu já rasguei...
Sem coragem de enviar pra você.
Foram tantos, sentimentos expressos.
Foram tantas, palavras de amor.
Foram tantos, beijos não dados.
Que ficaram registrados,
Em meras folhas de papéis.
Que hoje estão guardadas.
No fundo de uma gaveta.
Amareladas pelo tempo.
Diante de uma folha em branco.
Tomamos coragem, pra confessar.
Nossos sentimentos, à pessoa que amamos.
Onde damos vazão aos nossos.
Mais secretos desejos.
Cartas de amor...
Quantas estão atadas, com fitas vermelhas.
Representando, meu coração solitário.
Com a falta do seu amor.
Quantas estão marcadas.
Pelo meu pranto.
Foram tantas cartas de amor!
Foram cartas belas...
Foram cartas tristes...
Foram cartas solitárias...
Foram tantas cartas...
E tão inutilmente escritas...

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2007*

Foto de Paulo Zamora

Caminhando dentro de mim

Sorri olhando para mim pelo lado de dentro. As imagens do passado vão ganhando o espaço... os anos passaram, pessoas passaram, lugares se modificaram... tudo é uma saudade gigantesca. O meu amor estava na sala lendo um livro e quando me viu entrar sorrindo veio e me deu beijos. As flores que você plantou, aquelas que regava em todas as manhãs... elas continuam em meu coração.
Estou me banhando de lembranças, os momentos mais importantes, os mais tristes... todos inesquecíveis. Uma vida trás melancólicas melodias tocando no íntimo. Daqui para o eterno pode parecer muito tempo, é porque meu imperfeito coração tem um perfeito sentimento, incomum travando batalhas entre eu e o passado, então me esqueço que virá o futuro... meu outro mundo!
Chorei olhando para mim pelo lado de fora, estou sozinho... só na imensidão de uma saudade, alguém refletindo o mundo se enganando com as decisões...
Dos meus olhos através de uma janela, as folhas sempre caem... o vento as leva para outros lugares, para longe de mim... distante como eu de mim mesmo, sem que eu pudesse apalpar o que me é visível como pensamentos... como minhas viagens no tempo.
Talvez você chore por mim, o “talvez” é tão incerto que tenho a certeza de que esse fim é eterno...
(Escrito por Paulo Zamora em 12 de julho de 2007)

Acesse: www.pensamentodeamor.zip.net
Comunidade no Orkut: Um poeta de Três Lagoas MS (Faça parte)
e-mail: paulozamoracontato@bol.com.br

Foto de Cecília Santos

REGRESSO

REGRESSO
*
*
*
Regresso à antiga casa, onde fui tão feliz,
Tudo está como antes, parece que nada mudou...
Coração aos saltos, dentro do peito,
Passos apressados, querendo chegar,
Ao passar pelo portão, queria a felicidade habitando ali.
Os degraus rangem, ao peso dos meus passos,
Folhas secas, e poeira amortecem meu caminhar,
Trepadeiras e ciprestes crescem, ao longo do antigo corrimão,
Flores belas e perfumadas, que enfeitaram dois corações,
Queria adentrar, e encontrar vida ali,
Mas tudo é vazio, tudo é solidão...
Permaneço entorpecida, teias de aranha, e poeira,
Se misturam à minha agonia,
Cerro os olhos por um momento...
Ouço vozes, risos, sinto o amor de outrora.
O calor da lareira aquece minha alma, será tudo real?
Será que a felicidade está ali, ou é devaneio meu!
Sua imagem surge diante de mim,
Seu riso cristalino entoa amor,
Tudo está como antes, eu, você, nosso amor?
Um sobressalto, me trás de volta à vida...
Tudo é desolação, solidão pro meu coração,
Nada mais é real ali...
Retorno sobre meus próprios passos,
Os degraus rangem mais alto, aplacando meu sofrer,
A casa dos sonhos está ali...
Entre as quatro paredes, estão as doces recordações,
No meu coração, elas estão gravadas a fogo,
Deixo tudo pra trás...
Sem tua doce presença, é impossível viver ali,
Quero sua companhia, não a sua saudade,
Deixo aqui entrelaçados, com as trepadeiras, e ciprestes,
Meu amor... e meu coração.

Direitos reservados*
Cecília-SP/04/2007*

Foto de Carmen Lúcia

Faças de conta...

Faças de conta que ainda sou a única...
Mesmo que enganes ao me seduzires
Mesmo que eu chore quando tu partires
Mesmo que eu finja que acredito em ti.

Faças de conta que ainda és o mesmo...
O mesmo homem,o amor primeiro...
As mesmas juras, grande amor eterno,
Tudo o que há de sincero e de verdadeiro.

O mesmo que me abraçou no frio da estação...
Me aquecendo a alma e o coração,
Mas que no outono,ao cair das folhas
Morta como elas me senti no chão.

Fiz de conta não saber de nada...
Segui teus passos,mantive-me calada,
A cada novo amor,a cada passo em falso,
Pra ter-te novamente em meus braços...

E te aliviar da dor...e do cansaço!

Foto de Cesare

Soneto de Outono

Grita forte o sentimento no peito
Prenuncia o frio; mas ainda há calor!
Folhas caem formando o doce leito
E o coração bate temendo a dor!

Reverentes, corpos e almas se fundem
Na dança plena de amor e agonia!
Olhos ternos, inutilmente, escondem
A convicção do adeus ao final do dia!

O outono prosseguirá na memória
Sendo estação do renascer dos sonhos!
Haverá quadros moldando tal história

E o mais belo fala do querer tamanho
Capaz de arriscar a vida simplória
E renunciar aos versos que componho!

Foto de Cecília Santos

CARTAS DE AMOR:

Quantas eu já escrevi...
Quantas eu já li...
Quantas eu já rasguei...
Sem coragem de enviar pra você.
Foram tantos,sentimentos expressos.
Foram tantas,palavras de amor.
Foram tantos,beijos não dados.
Que ficaram registrados,
Em meras folhas de papéis.
Que hoje estão guardadas.
No fundo de uma gaveta.
Amareladas pelo tempo.
Diante de uma folha em branco.
Tomamos coragem,pra confessar.
Nossos sentimentos,à pessoa que amamos.
Onde damos vazão aos nossos.
Mais secretos desejos.
Cartas de amor...
Quantas estão atadas,com fitas vermelhas.
Representando,meu coração solitário.
Com a falta do seu amor.
Quantas estão marcadas.
Pelo meu pranto.
Foram tantas cartas de amor!
Foram cartas belas...
Foram cartas tristes...
Foram cartas solitárias...
Foram tantas cartas...
E tão inutilmente escritas...

Páginas

Subscrever Folhas

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma