Fome

Foto de InSaNnA

Enquanto você não vem..(Delírios)

Estou tão só..
Preciso de você..Como eu preciso.!.
Acolher-me em seus braços,
extrair as folgas,
ajeitar-me em seus espaços.
sentir esse encaixe tão perfeito !!!
colar meu corpo no teu,
senti-lo ,como fosse ,
parte de mim.
Minha proteção !
Te laçar em pernas e braços,
em um balançar de corpos
balançar de vidas..,
alegrias vivida !!.
Fazer desse momento..
a minha melhor lembrança...
Eu preciso de você !
você sabe..
Abusa,
Sente..
Conhece,
Todos os meus desejos,
toda a minha fome..
meus segredos.
Vem.
preciso manter essa esperança..
Quero -te !
Eu preciso de você!
Você sabe,
Abusa..,
Tua ausência me castiga..
Vem..
Toma-me...em suas mãos!
E nas suas mãos,plenas de carinho,
no aconchego dos seus braços
Ser feliz,sendo tua..
Liberar a minha fera,
Ser dominada !!!
Passear com as minhas garras
na tua pele nua..
Sentir-te em minha boca..
teu sabor inebriante !
fazer-me delirar....
Ser a tua fêmea!
molhar-me em rios!
em delírios infinitos,
sonhos ,
delícias...
Vem..
Me acorde,me liberte..
Estou cansada
der querer-te tanto..
de entoar esse canto
te chamar em sonhos
Mas você não vem...
Pareçe que não me ouve..
Me responda !.Se me quer bem..
Olhando nos meu olhos,
Colado à minha boca..
Aguardo a sua resposta.
Então vem..
Vem..

Foto de Sirlei Passolongo

Vamos pedir

Vamos pedir

Pedir amor
Entre os homens
Pedir um país
Sem fome
Um país
Sem violência
Onde a vida
Valha mais
Que a morte
Um país
Que não seja
Jogado a própria
Sorte.

Pedir
Um país
Que não haja
desigualdade
Onde todos tenham
Direito
A trabalho e dignidade
Pedir apenas um país
Em que se possa
Viver com dignidade

Pedir
Que olhem
Nossas crianças
Que cuidem
De nossos pais
Que não nos
Tirem a esperança
Que a violência
Não vença a Paz!
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Marco Magalhães

Louco por ti

Testando sempre minha lealdade,
Meu corpo é teu, e minha vontade.
O desejo que me invadas com amor,
Nas línguas envolvidas com furor.

Minha fome por ti, é insaciável,
O teu sexo por mim muito rogado,
Minha sede por ti inimaginável,
O meu desejo em ti enclausurado.

Escorrendo em prazer ilimitado,
Anseia minha alma sempre ardente,
Nossos corpos em delírio acoplado,
Explodem num orgasmo plenamente.

Meu sangue por ti corre louco,
Minha alma por ti se incendeia.

Foto de Marco Magalhães

Amar-te noite dentro

Puxo-te contra mim, a noite dorme,
Lindos morangos coroam teus seios,
Encontram-se rígidos e têm fome,
Minha boca os alimenta sem receios.

Quem será prisioneiro de alguém,
Nas suaves carícias já embriagadas,
Onde tua mão sequiosa vai mais além
E tua boca se perde em encruzilhadas.

Tudo me causa um voluptuoso frémito,
O clarão de prazer acorda a noite,
E na estreita senda de prazer permito,
Que como tu também a noite se afoite.

Minha coxa entre as tuas a certa altura,
Sinto-te agitar agora com mais violência,
Cedes-me passagem cercando minha cintura,
A noite testemunha nossa existência.

Fazes atingir o último grau de prazer,
E eu não quero parar sem te satisfazer,
Nem que de novo a noite tenha de refazer,
Só para te ver contorcer e ouvir gemer.

Foto de Samoel Bianeck

O MUNDO NOS IMPÔS O ERRO ZERO.

O MUNDO NOS IMPÔS O ERRO ZERO.
...e Parreia aceitou. Em altos brados falou a imprensa; aos sussurros soprou na orelha de seus jogadores – precisamos do erro zero.
Seu medo de errar dominou o ambiente e todos se olhavam e conscientes ou não, transmitiam a palavra - ERRO ZERO. A imprensa já sabia e também começou a cobrar - o erro zero. Olvidava o Parreira que estava distorcendo todos os princípios do conhecimento para se obter um resultado - onde a criatividade é a base do sucesso. O com o medo de errar veio o advento do fracasso. O temor de ter que ariscar; passar a bola ou driblar – driblar o adversário e entrar com bola e tudo. Escolheram o erro zero; passar a bola ao colega que estava perto, mesmo para o detrás – sabia ele que o erro zero estava seguro. Com medo de chutar e errar - não chutaram. O erro zero no inconsciente dos jogadores não os permitiram sequer que chegassem a cobrança de pênalti. O medo de errar um pênalti, o medo de não poder pegar um chute.
Parreira devia saber que não é só em futebol que, erro zero e a obrigação do “perfeccionismo” é a ancora pesada que puxa a criatividade para o abismo - onde se sepultam as inovações. Seria injusto se neste tema não citasse Bill Gates que disse: “Em toda empresa precisa ter alguém que não tenha medo de errar”. E em zero; seria omisso se não citasse Lula e seu “fome zero” que todos sabem que é utópico em um prazo tão curto e de sua promessa podemos ver - um pouco de esmola mil. É lamentando que um povo como o Brasileiro tenha passado por mais esta decepção. Suplicamos aos deuses da sabedoria que nos permitam mais – até errar com inteligência. Que nesta linguagem binário do nulo e do não, na fome e no futebol, chega de Zero, ou então – sempre ficaremos nele e os “franceses” no (1) um.
Escritor: Samoel Bianeck – Balneário Camboriu – SC - samoel@apraia.com.br

Foto de InSaNnA

A minha boca

A minha boca,rubra cor,
úmida,voraz,desperta de vontades,
se prepara,banha-se em saliva,
o corpo,molha-se em suor

Boca rubra..Pequena parte de mim!
Morde-se pela fome do seu desejo,
destila prazer,agarrados ao dentes
Se dispõe a tua boca..Te concedo!

Aquecida pela chama interna
Sangue!vinho sagrado,
Sem o sabor de tua vida
Minha alma se ausenta;hiberna

E essa mesma boca,ora, por agora,
Se fecha,ao silêncio,numa prece ardente
Pede,que um milagre,se apresente
Traga a tua boca,que tanto a minha boca, ignora

Que ato impensado o seu!
Não mataste,apenas uma parte de mim..
Mataste a mim inteira!
Roubaste o meu ultimo sopro de vida..
Ao negar-me,o sabor,de um beijo seu!

(Eu ainda achava,que vivia,mas a sua boca,nada sabia)

Foto de Antônio Antunes Almeida

O sonho

Sonhei, um dia com um homem,
Daquelas bandas que eu não sei contar!
Era um homem magro, de semblante triste,
Que chama o filho pra conversar.

Pediu que o menino se assentasse,
Bem pertinho pra escutar,
A história mais triste e cruel
Quem alguém possa imaginar.

Começou a conversar com o filho
E se pôs a tremular,
Pediu paciência ao garoto,
Pois era difícil até começar:

“Eu compreendo a sua revolta.
E sinto, também, que há muito tempo o perdi.
De nada, hoje, adiantará minha volta,
Pois o abandonei, quando mais precisava de mim.”

E o garoto amofinado,
Nem sabia o que falar!
Olhava firme no rosto,
Daquele que, há muito, deixou o lar.

E o pai, cabisbaixo e doente,
Sentindo dificuldade até pra falar,
Conta ao menino toda sua vivência e o que sente,
Vendo a vida a se exaurir e a morte a chegar.

“Eu era jovem, ainda,
Moço forte e sadio.
Procurei, então, batalhar,
Para ser alguém um dia."

Procurei vários empregos,
De mascate a cozinheiro.
Para mim nada servia:
Eu queria mesmo era ser fuzileiro.

Então, me engajei no exército,
Com toda convicção.
Queria ter no peito divisas,
Também muita condecoração.

Mas, com o passar do tempo,
As coisas vieram a se modificar.
Comecei a mandar nos outros;
Passei, então, a comandar.

Pra mostrar superioridade,
Comecei a espezinhar.
Ordenei, aos amigos de antes,
Que fossem os cavalos limpar.

Deixei a bondade um dia,
Para transformar-me em cruel.
Abandonei a Bíblia, o Rosário e a Cruz:
Eu era, então, um coronel.

Comecei a ver meu nome
Nos jornais, em todo lugar.
Senti ser mais do que rei,
Mandava nas armas, do ar, da terra e do mar.

Ordenei, assim, que se fizessem,
Genocídios, prisões e massacres.
Mandei prender jornalistas,
Gente pobre, advogados, freiras e padres.

Recordo, também, no momento,
Que mandei construir aviões.
Gastei uma fortuna, que não entendo,
Somente pra carregar munições.

Mandei fabricar navios de guerra,
Foguetes, torpedos, bombas e canhões;
Tive submarinos e tanques blindados em terra.
Eu era o homem que mandava nas nações!

Construíram, a meu pedido colúmbias,
Bomba “H”, de Neutrons, que maravilha!
Em “TNT”, a maior reserva do mundo,
Testes nucleares, em quase todas as ilhas.

Assinei convênio para fabricar reatores,
Experimentei a chuva amarela, nos viventes da serra.
Gastamos bilhões, em canhões de laser,
Enganei esse povo honesto, em nome da paz na Terra...

Lembro do desfilar de tanques e armamentos,
Esquadrilha da fumaça em todas as comemorações.
Pra que você tenha idéia, meu filho,
Esse dinheiro gasto, acabaria com a fome das nações!

Recordo dos relatórios que rubriquei,
Negando provimento para hospitais.
Hoje vejo, o monstro em que me transformei:
A dor e a fome são seqüelas,do que hoje não posso fazer mais.

Matar em nome da lei é fácil...
Somente sinto ter sido um assassino legalizado.
Com todas as prerrogativas que tive,
Matei, torturei, roubei e não fui incriminado...

E, hoje, aqui sentado,
Nada mais posso fazer.
Penso no ouro do cofre,
Que me deu tanto prazer.

Vejo, ainda, no canto do armário,
A velha bota encerada,
E penso, nas crianças que massacrei,
E nos órfãos das guerrilhas, que eu comandava...

E, agora, meu filho querido,
Só tenho a fazer-lhe um pedido:
Que perdoe com o coração,
Este seu velho inimigo.”

“Eu queria, nesta hora papai,
Abraçá-lo e amenizar suas dores,
Mas você me abandonou no berço, e viveu pra matar.
Então,o devolvo entre lágrimas,às suas metralhadoras.”

“Mas, de qualquer forma, lhe peço,
Antes deste câncer me eliminar,
Olhe bem pra estas divisas,
Que eu trouxe pra lhe mostrar.

Cada uma significa tristeza.
Quando penso, até começo a chorar...
Quantos homens inocentes morreram,
Pra que eu as conseguisse ganhar.

Por isso, mais uma vez,
Peço, de todo o coração:
Não seja como eu fui na vida.
Ame mais a seus irmãos.

Este Rosário e esta Cruz,
Que eu guardei, pra não lembrar,
Tem a imagem do único Homem, com poder realmente,
Mas que, preferiu morrer que usar.

E pra finalizar esta história,
Antes deste meu adeus,
Saiba meu filho, que esta lágrima que rola,
É o arrependimento de não ter amado a Deus...”

Direitos reservados e registrados

Foto de jgdearaujo

De pele

Um quase toque...
Lábios macios em sintonia
Respiração rápida
Percorrendo o corpo, sem tocar
Hálito quente. No pescoço
Sob os cabelos.

Os olhos... o olhar no olhar.
Olhos vendo mais do que olham
Firmes. Profundos
Pensamentos transmitidos
Os olhos e a boca
Sedenta. Suculenta
Um quase beijo. Desejo!

As mãos... medrosas.
Quase tocam. Percorrem
O corpo, sem tocá-lo
Seguem as curvas
Observam os segredos
Desejam os seios...
Quase tocam. Quase...
O olhar no olhar...

As mãos que procuram as mãos
Mãos que decidem, mãos que obedecem.
Confundidas, fundidas, cúmplices.
Agora o toque. Leve
O tecido leve, branco
Erguido pelo toque...
A cintura dentro das mãos.

O olhar sempre no olhar
As mãos no rosto, ombros
Tocando agora.
A boca, sem resistência
Bocas se fundem. O beijo
Desejo!
Lábios, línguas, boca
Intenso, total, um beijo.

E um abraço, forte.
Um laço. O tecido leve
Tão leve que flutua quando cai
E aparece o corpo. A pele de bronze
As curvas, os seios.
Ah! Os seios...

Os lábios exploram o corpo
Cada centímetro, beijos
Toques: pescoço, colo
Seios, barriga, umbigo
Coxas... virilha...
Beijos medrosos. Respeitosos
Beijos e beijos. De admiração.

Agora a pele confundindo-se
Fundindo-se...
Sem controle, com fome.
A pele na pele, cada centímetro.
E...
O que palavras não podem mais descrever...

Foto de InSaNnA

A batalha

Quando entras cego a um sentimento
Mata nele a tua fome,faz dele teu alimento
Se faz detento,nao sabe se entregar..
Ai,descobre teu defeito.. O de nao saber amar!

E a dor bate a porta de seu coracao
e ela te avisa,que veio para ficar
e a tua alma,desesperada
procura as suas armas para lutar

Nos suspiros,doentes de magoas
que reflete na alma,que mal se sente
Pelo tiunfar de uma dor presente
os olhos,que se transformam em aguas

Vozes internas,travam batalhas em vao
o coracao nada sente,esta dormente..
Invadem os espacos saos
de um coracao tao ferido, que assim nao mente

e construido em sonhos teus castelos
a dor vem e rouba,sorrateiramente.Ela te sorrir!
lembrancas e juras,de sentimentos ,tao belos
e la se vao os castelos,um a um ,a ruir

Coracao e alma,nao conseguem,mais lutar
Jogam a toalha,se entregam
ja sabem,perderam a batalha!
Juntam-se ao seu dono,precisam descansar..

E agora como um bom perdedor
Recolha os seus pedacos,veja o que restou!
coloque neles,toda a tua esperanca,
E se prepare para a chegada de um novo amor!

obs..Me desculpem a falta de acentos,mas o meu teclado esta sem rim..logo darei um jeito

Foto de Fatima Cristina

Ainda choro!

Sera que mereco o meu proprio lagrimar?
Lembro de ti, do teu rosto, que quero tocar...
De um amor quase perfeito.
Daquela tarde que te disse adeus, nao porque quis, mas porque mo pediste.E fui embora, na mala levava um pouco de esperanca e dor, no coracao lembrancas e magoa.
Chorei, quando fiz amor contigo pela primeira vez, porque tudo foi tao perfeito, o susurro da tua voz no meu ouvido, aquele conjunto de palavras "te amo".Foi preciso tao pouco pra ser feliz, foi me preciso apenas tu e mais ninguem.
Chorei, quando descobri que a verdade nao passava de uma mentira criada no teatro da tua mente, construida com os teus actos, dita por falsas mas belas frases.

E eu era tao nova, ingenua, humilde, o mundo se vestia de cor de rosa para mim, mas foi pelo brilho de uma cor vulgar que eu me apaixonei, a cor dos teus olhos castanhos cintilantes, o moreno da tua pele, o preto dos teus cabelos, e o branco do teu sorriso, essas foram as cores do meu arco iris.

Tu, Danilo, meu marido, meu homem, meu amante, que em tempo me fazias chorar de felicidade, me fazes chorar de tristeza hoje.Nao te tenho mais, nunca te tive talvez mas enquanto durou foi lindo, foi uma fusao de sentimentos que nao podiamos controlar, nunca sentirei jamais algo assim.

Dizias que adoravas fazer amor comigo, que ninguem te realizava mais que eu,que eu soube te satisfazer todos os teus desejos e saciei a tua fome de amor.E por isso chorei por tanto te amar, as vezes nao acreditava que um homem como tu se pudesse apaixonar por alguem com tantas incertezas,com a unica certeza sendo tu, mas foi a minha pureza, a minha docura que te conquistou, e foi contigo que me fiz mulher, com o suco do teu sexo provei a formula magica e eterna da paixao.

Sem limites foi como me senti, foi como tu me fizeste, tornaste me capaz, forte e poderosa, usei toda a minha sensualidade pra te provocar, fui sexy ate mesmo quando nao devia para te ouvir gemer loucuras.

E de todas essas vezes, no fim eu sempre chorei, a minha sensibilidade jogava comigo e nao pensei que te ralasses com o meu choro, mas no dia que juntos choramos, foi como um dia em que chove e faz sol ao mesmo tempo, e quando isso acontece, nasce um arco iris.

Nessa noite, o nosso choro nao foi pela mesma razao, mas mesmo assim tu foste sempre o meu arco iris, mas incompleto...Porque nele existe apenas as cores que eu quero, o castanho dos teus olhos, o preto dos teus abelos, o branco do teu sorriso, e o vermelho, das lagrimas de sangue que me escorrem do peito.

Em 02/06/2006 as 23horas.

Fatima Cristina

(texto manuscrito na mini edicao de "Nunca percas esse sorriso")

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