Fonte

Foto de fer.car

MÃE

Você descobriu minhas dores e me cobriu com seu manto de paz
Estendeu seus braços quando ao chão me encontrava
Chorou o meu choro, e sorriu o meu sorriso
Amou-me desde o primeiro palpitar de vida
Foi a primeira e verdadeira amiga neste mundo desumano
Esteve ao meu lado em cada decisão tomada
E em cada momento disse: continua filha, estarei aqui
Lutou por mim quando meus passos queriam cessar
Gritou minha dor, vibrou minha vitória
Repreendeu-me para nunca desistir e seguir o seu exemplo
Sonhou meus sonhos, criou expectativas para o meu futuro
Amparou minha alma e mente quando estava sozinha e triste
Gargalhou a minha felicidade, e fez-se mãe em plenitude
Você que ensinou o que é justo e leal
A acreditar na fé e perseguir em frente
Você que me deu as primeiras aulas e a escrever
Que caminhou lado a lado por ser apenas mãe
Mãe maravilhosa e única
Só Deus para criar você
Com coração maior do mundo, que mal cabe neste peito
Com a bondade maior que o mais homem dos homens
E com o olhar mais terno e bonito que existe
Mãe que foi mais que mãe
Com sua doação desmedida
Foi minha fonte de ser, de estar viva
Mãe que me gerou e cuidou
Que amou, zelou
E ainda penso que não sou merecedora de tamanho amor
Mãe, linda por dentro e por fora
Humana antes de qualquer qualidade
Lutadora antes de qualquer derrota
E mãe por assim ser
A melhor...
É você a minha mãe

AUTORIA: FERNANDA CARNEIRO
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

Foto de Magroalmeida

Vem...

Vem...
Chega de mansinho e deita aqui ao meu lado.
Envolve o meu corpo num abraço apertado.
Deixe que eu sinta a maciez da tua pele
e o pulsar da tua respiração ofegante.

Vem...
Provoca em mim aquele tesão desenfreado
Usufrui e se apodera do meu sexo molhado
Pede para ser amada e me chama de amado.

Vem...
Desmonta a minha falsa timidez
e deixa eu te amar outra vez
Beija meu corpo por inteiro
No rosto, no pescoço, na boca e no peito.
Dilacera minha alma e
geme de amor no meu leito.

Vem...
Amanhã não meu amor, vem agora
Grita, xinga, delira e chora.
Diz que me ama, que me odeia e que me adora.
Morde o meu corpo, me lambe, me suga e me devora.

Vem minha linda
Satisfaz o meu ego
Transformando o meu amor em tua fonte de prazer
Viaja comigo pelas estrelas e
faz de mim o teu eterno querer

Vem minha amada...
Explode de paixão em delírios alucinantes
e vamos fundir nossos corpos num verdadeiro êxtase de amor
Transformando esta noite no paraíso dos amantes.

Vem...
Vem amor...
Vem paixão...
Vem gostosa...
Vem tesão...
Vem...

Magno R Almeida

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RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS
Obra registrada na Biblioteca Nacional
e protegida pela Lei 9610 de 19/02/1998
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Foto de fer.car

MÃE

Você descobriu minhas dores e me cobriu com seu manto de paz
Estendeu seus braços quando ao chão me encontrava
Chorou o meu choro, e sorriu o meu sorriso
Amou-me desde o primeiro palpitar de vida
Foi a primeira e verdadeira amiga neste mundo desumano
Esteve ao meu lado em cada decisão tomada
E em cada momento disse: continua filha, estarei aqui
Lutou por mim quando meus passos queriam cessar
Gritou minha dor, vibrou minha vitória
Repreendeu-me para nunca desistir e seguir o seu exemplo
Sonhou meus sonhos, criou expectativas para o meu futuro
Amparou minha alma e mente quando estava sozinha e triste
Gargalhou a minha felicidade, e fez-se mãe em plenitude
Você que ensinou o que é justo e leal
A acreditar na fé e perseguir em frente
Você que me deu as primeiras aulas e a escrever
Que caminhou lado a lado por ser apenas mãe
Mãe maravilhosa e única
Só Deus para criar você
Com coração maior do mundo, que mal cabe neste peito
Com a bondade maior que o mais homem dos homens
E com o olhar mais terno e bonito que existe
Mãe que foi mais que mãe
Com sua doação desmedida
Foi minha fonte de ser, de estar viva
Mãe que me gerou e cuidou
Que amou, zelou
E ainda penso que não sou merecedora de tamanho amor
Mãe, linda por dentro e por fora
Humana antes de qualquer qualidade
Lutadora antes de qualquer derrota
E mãe por assim ser
A melhor...
É você a minha mãe

Foto de Zedio Alvarez

Crônica de um poeta

Fazemos poemas por paixão e diversão, escrevendo tudo que vem na mente. Claro meus versos tem sentimentos. Volto a ser criança quando leio meus poemas curtindo cada um deles como um brinquedo. Mas a minha inspiração transmite para minhas mãos as emoções que muitas vezes batem no coração da gente.
Não serei um imortal, pois o meu cérebro está sempre em fase de puberdade poética, estou herdando e conservando a fortuna literária que meus Pais me presentearam sem inventar muito, escrevendo o que a minha alma autoriza.
Poesia é isso... É o desprendimento total da alma
Agradeço a todos amigos poetas que defendem e comentam os meus textos, com seus radares potentosos detectando a essência que brota das idéias do coração de um humilde poeta, simples como os seus versos.
Nós somos responsáveis pelas nossas rimas pobres ou ricas, que não precisam usar roupas bonitas. Eu ainda estou amadurecendo minha veia poética e os elogios a mim dirigidos servem de incentivo para que tenhamos sempre, motivação e inspiração para fazer nossas obras.
Hoje tudo para mim é poesia. Fico feliz a cada comentário dos meus amigos, o meu ego é afetado pelas descargas positivas de carinho. Espero que minha fonte não se esgote, para continuar mandando meus versos.
Não sei até quando a nossa imaginação vai continuar fornecendo subsídios para transmitir em forma de poemas, ratificando toda nossa fome de escrever. Vou tentando fazer o que ela mandar respeitando fielmente os mandamentos dos meus sentimentos versais proferindo o discurso de nossa consciência.
As nossas escritas diárias são para o bem do nosso coração, com a interatividade constante nos proporcionando conhecer pessoas, e abrir o nosso leque de amizades. Estou sempre presente, dentro das possibilidades, em cada texto.
Abraços a todos os nossos amigos poetas.

Foto de Jósley D Mattos

QUANTO

O NÓS, É MEU QUANDO...
TEU AFAGO MEU ABRIGO
TEU RESPIRAR OFEGANTE DE DESEJO, SUSSURA MINHA ESSENCIA... TEU CORPO CÁLICE ONDE TRANSBORDA O NECTAR PECAMINOSO DA MINHA LIBIDO
...TEU QUNTO, MINHA EXISTENCIA...
TEU CORPO-FONTE DE EPIDERME PLUMBEA...TEU BEIJO, MEU PALADAR... E NO DESERTO DE MIM TU ES A SEDE, FOME QUE ME DEVORA NA DEMORA DE TE ESERAR...

Foto de Homem Martinho

Poetisas da Lingua de Camões

POETISAS

Andando a procurar
Mulheres a escrever poesia
Fiz uma viagem de encantar
Por entre encanto e magia.

A poetisa Fernanda Carneiro
Êxtase e “Com você aprendi”.
Erotismo belo, nada brejeiro,
Como muito pouco já vi.

Aline Poeta “melhor é teu amor”;
Karine K. “Rogais por Ti”;
Pstella “Malagueta” e “Dor-Amor”;
Camillinha “Você já amou assim”.

Aninha Wagner “Não diga nada”;
Sandra Saraiva “Escuridão”;
Joana Darc Brasil “ Acorda-me na madrugada”;
NuzzyII “Meu erro” e “Solidão”.

Anandini “Falar com Você”;
Ângela lugo “Rosas Belas”;
É da mais bela poesia que se lê,
Poesia de poetisas singelas.

Anjinhainlove “Desejo Incompreendido”;
Cármen Lúcia “ Desfile das flores”;
Poemas lindos tenho lido,
Falam de partidas e chegadas, de amores.

Ceci_Poeta “Ausências”; Ivone L. “Quero”;
“ Você me assanha” da Crystina;
Poemas escritos com muito esmero
Por uma linda senhora ou menina.

Diana Pilatti “Sonho” e “Embebida”;
InSaNna “Singular” e Friiisson”;
Neryde “Vida, estrada comprida…”;
Escrevem o amor no mesmo tom.

“Lembranças de Ti” de Maria Goreti;
“Ouça quanto sinto saudades” de Thathá;
“Meu amor…” da poetisa Ivaneti;
É poesia do melhor que por aí há.

Neguinhavi “Conselhos apaixonados”
A série “Além do horizonte” Fernanda Queiroz
São como uma bendita fonte
Que nos sacia a sede a todos nós.

Um beijo grande para todas.

Francisco Ferreira D’Homem Martinho
2007/04/20

Foto de Mauro Veras

O poema que nasceu em silêncio

... é aquele que se fez no início das manhãs
quando o mundo estava em suspenso.
E denso, imprimiu sua trajetória na alma insana,
na febre tamanha que ocupa os desejos.

Febre de ti, que aos ritos de amor louco me compelia,
Febre de mim, que aos poucos e sem saída me perdia,
Febre de amor, que era a loucura daquele encanto,
Febre da dor, que era a ternura, ao avesso e tanta.

O poema que nasceu em silêncio
e tem a robustez de uma estória em apenso
tem a altura do grito desesperado,
que o mundo consolida nas memórias e nos lenços,
perde-se num sopro cansado
como a voz que vira acorde sussurrado e lento.

E eu gritava por ti, para dentro de todos os silêncios;
e eu gritava por mim, habitado por teus mistérios;
gritava o amor, num sonho acordado e intenso;
gritava a dor, entre soluços e esperas.

E meu grito é tropeço do coração
no tênue ponto entre a sagração e a insensatez,
entre a paixão e a lucidez de a ela não ceder,
entre a busca das palavras e do encontro
entre uma lua inquieta e a voz do poeta.

O poema que nasceu em silêncio
tem a magia das manhãs e é fonte de luz,
reflexo da alma em agonia. É língua em sintonia
com o fogo da existência
ecoando por mil vozes arrancadas de suspiros
que gritam, em todos os meus medos, por ti.

Nada faço, porém, que não faças antes por mim,
e o silêncio que pensas ouvir
é em verdade o clamor dos instantes em rodopio,
é a claridade de uma salva de assobios
que o peito amante verte, qual clarim.

O silêncio que pensamos ouvir
são parecenças do vazio repleto de nossas presenças,
são vontades que escapam das palavras, arredias...
são olhares arrancados da fotografia
do porvir, e instalados pelo oráculo da cumplicidade
na beleza límpida dos lírios brotados em nosso jardim.

Prelúdio da revelação mais pura,
o silêncio que trocamos tem a simetria do universo,
suas estrelas e luas, que amamos!
Tem a vibração primordial dos sinos
e soltam as amarras e viram este grito mudo
que só nossa amante alma reconhece, enfim.

Obs.: este poema foi feito em parceria com a poetisa Carol Marisco.

Foto de Carmen Lúcia

Amantes

Te quero...És a overdose desse amor viciado,
Que sacia o sangue e deixa mal acostumado,
Te quero...És o alimento de que mais preciso,
Que me mata a fome e me revigora.
Te quero...Como amante,mais que antes,como agora...
Te quero...És da fonte a água pura
Que mata a sede,lava a alma e me mostra nua.
Te quero...com a mesma ânsia louca
De quem anseia loucamente o paraíso,
Te quero...por esse teu sorriso...
Te quero...E por te querer existo.
Bem conheces minha transparência,
Tu provaste e aprovaste a minha essência
E ainda me vês com ar de inocência
Que me abrasa e arrebata com eloqüência.
Te quero...pra poder continuar sendo...
Te tendo...eis a razão de estar vivendo.
Amante...meu serás pra todo o sempre,
Amante...serei tua eternamente...
Amantes...INEVITAVELMENTE!

Foto de Fernanda Queiroz

Pontuação

Os sinais de pontuação servem para marcar pausas (a vírgula, o ponto-e-vírgula, o ponto) ou a melodia da frase (o ponto de exclamação, o ponto de interrogação, etc.). Geralmente, estão ligados à organização sintática dos termos na frase, eles são regidos por regras.

Vírgula

Ela marca uma pausa de curta duração e serve para separar os termos de uma oração ou orações de um período. A ordem normal dos termos na frase é: sujeito, verbo, complemento. Quando temos uma frase nessa ordem, não separamos seus termos imediatos. Assim, não pode haver vírgula entre o sujeito e o verbo e seu complemento. Exemplo:

Quando na ordem direta, houver um termo com vários núcleos, a vírgula será utilizada para separá-los. Na fala de Madonna, a vírgula está separando vários núcleos do predicado na segunda oração. Ex.:

" A obscenidade existe e está bem diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a miséria. Tem coisa mais obscena do que a guerra?"

Utilizamos a vírgula quando a ordem direta é rompida. Isso ocorre basicamente em dois casos:
- quando intercalamos alguma palavra ou expressão entre os termos imediatos, quebrando a seqüência natural da frase. Ex: Os filhos, muitas vezes, mostraram suas razões para seus pais com muita sabedoria.

"O que o galhofista queria é que eu, coronel de ânimo desenfreado, fosse para o barro denegrir a farda e deslustrar a patente".

- quando algum termo (sobretudo o complemento) vier deslocado de seu lugar natural na frase. Ex.:
Para os pais, os filhos mostraram suas razões com muita sabedoria.

Com muita sabedoria, os filhos mostraram suas razões para os pais.

Ponto-E-Vírgula

O ponto-e-vírgula marca uma pausa maior que a vírgula, porém menor que a do ponto. Por ser intermediário entre a vírgula e o ponto, fica difícil sistematizar seu emprego. Entretanto, há algumas normas para sua utilização.

- usamos ponto-e-vírgula para separar orações coordenadas que já apresentem vírgula em seu interior;
- nunca use ponto-e-vírgula dentro de uma oração. Lembre-se ele só pode separar uma oração de outra.

Com razão, aquelas pessoas reivindicavam seus direitos; os insensíveis burocratas, porém, em tempo algum, deram atenção a elas.

"Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte, para ver a alma." Bernard Shaw

- o ponto-e-vírgula também é utilizado para separar vários incisos de um artigo de lei ou itens de uma lista. Ex:
[...] Considerando:
A) a alta taxa de juros;
B) a carência de mão-de-obra;
C) o alto valor de matéria-prima; [...]

Dois Pontos

Os dois-pontos marcam uma sensível suspensão da melodia da frase. São utilizados quando se vai iniciar uma seqüência que explica, identifica, discrimina ou desenvolve uma idéia anterior, ou quando se quer dar início à fala ou citação de outrem.
Observe: (Percebeu? Vamos iniciar uma seqüência de exemplos, daí os dois pontos)

Descobri a grande razão da minha vida: você
Já dizia o poeta: "Deus dá o frio conforme o cobertor".
"Por descargo de consciência, do que não carecia, chamei os santos de que sou devocioneiro:
- "São Jorge, Santo Onofre, São José!"

Aspas

As aspas devem ser utilizadas para isolar citação textual colhida a outrem, falas ou pensamentos de personagens em textos narrativos, ou palavras ou expressões que não pertençam à língua culta (gírias, estrangeirismos, neologismos, etc)

O rapaz ficou "grilado" com o resultado da prova.
Morava em um "flat" onde havia "playground".

Travessão

O travessão serve para indicar que alguém fala de viva voz (discurso direto). Seu emprego é constante em textos narrativos em que personagens dialogam. Leia o texto abaixo:

-Salve!
- Como é que vai?
- Amigo, há quanto tempo...
- Um ano, ou mais.

Podem se usar dois travessões para substituir duas vírgulas que separam termos intercalados, sobretudo quando se quer dar-lhes ênfase.
Pelé - o maior jogador de futebol de todos os tempos - hoje é um bem-sucedido empresário.

Reticências

As reticências marcam uma interrupção da seqüência lógica do enunciado, com a conseqüente suspensão da melodia da frase. São utilizadas para permitir que o leitor complemente o pensamento que ficou suspenso.
Nas dissertações objetivas, evite reticências.
Ex: Eu não vou dizer mais nada. Você já deve ter percebido que...
"Num repente, relembrei estar em noite de lobisomem - era sexta-feira..."

Parênteses

Os parênteses servem para isolar explicações, indicações ou comentários acessórios. No caso de citações é referências bibliográficas, o nome do autor e as informações referentes à fonte também aparecem isolados por parênteses.

"Aborrecido, aporrinhado, recorri a um bacharel (trezentos mil-réis, fora despesas miúdas com automóveis, gorjetas, etc.) e embarquei vinte e quatro horas depois..." Graciliano Ramos

"Ela (a rainha) é a representação viva da mágoa..." Lima Barreto.

* Texto extraido da Internet Brasil Escola

Foto de Andrea Lucia

Noites com Sol sob o lençol...(Andréa Lucia)

Noites com Sol sob o lençol...(Andréa Lucia)

As noites que passo com você
São noites ensolaradas
Noites acaloradas
Despudoradas
Escancaradas
Passamos juntos sob o lençol
Onde você é meu sol
Que me aquece e me ilumina
Me enlouquece e me ensina
Me alegra e me contamina
De amores e ardores
De fantasias e fervores
Me preenche, me causa dores
Me enfeitiça e me conduz
Me esquenta e me dá luz
Acende a minha chama
Me aprisiona na cama
O lençol é nosso algoz
Somos, juntos, fonte e foz
Escuto, atenta, sua voz
Entre sussurros e gemidos
Urros e grunhidos.
As noites com sol
Que passamos sob o lençol
São noites quentes,
Envolventes
Ferventes
De sexos ardentes
De seios salientes
De mãos levadas
Bocas salivadas
Beijos molhados
Carinhos safados
Gozos demorados
Desejos incontrolados
Prazeres inconfessáveis
Momentos inenarráveis.
As noites que passo com você
São noites de prazer
As noites com você sob o lençol
São noites de sol!

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