Enviado por Maria Goreti em Sáb, 07/06/2008 - 02:18
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DEDICADO A ANACAROLINALOIRAMAR
(AUTORA DO TEXTO "VAMOS CUIDAR E OBSERVAR MAIS O AMOR... ELE PRECISA DE CUIDADOS!")
Penso que a gente ama muitas vezes, de várias formas e que sempre é a primeira vez, pois cada vez que o amor acontece em nossas vidas é diferente, na forma de sentir, de gostar... Estou falando do amor homem/mulher, porque entendi que é desse tipo de amor que Anna fala em seu texto.
Muitas vezes a paixão é confundida com amor e daí esse "Deus nos acuda". Um olhar, as pernas tremem, o corpo todo acompanha e... "Eu te amo!"
Passada a paixão, a frustração! Daí as desavenças, a mágoa, o sofrimento e outros sentimentos mais fortes.
O que mata o amor é a possessão. Quando um indivíduo se acha dono do outro e quer controlar seus atos e passos, motivados pelo ciúme ou, simplesmente por se achar o dono do outro, como se tivesse comprado uma mercadoria... Aí acaba o respeito, que eu considero uma das chaves que abrem as portas do coração. Mas quando há confiança, aceitação do outro como ele é, com suas virtudes e defeitos, encontra-se o equilíbrio. A chama da paixão pode até enfraquecer, mas se aliada à amizade e cumplicidade, se renova no dia-a-dia, vence as dores e adversidades da vida, é amor. E esse pode durar por toda a eternidade!
O que é amar?
Amar é o maior sentimento do ser humano
É puro, sincero e verdadeiro.
Amar você pra mim é um privilégio,
Por você ser essa pessoa
tão maravilhosa.
Não importa que caminho andas,
Sei que estou sempre com você,
E sei que você sempre está comigo,
Por onde eu for.
Ter você junto a mim, é tudo que mais quero nesta vida.
Sei que Deus fez você pra mim,
E um dia vou realizar meu sonho.
De olhar nos seus olhos e dizer o quanto você é importante pra minha vida,
E sussurrar em seu ouvido... Eu amo você!!
Em meio aos meus caminhos e descaminhos,
Sempre encontrar uma forma de me aquietar,
Deixando o coração aberto para servir como flauta,
Para a ação, expressão e extensão da Paz.
Nesse mundo caótico em que se busca a constante e harmônica integração entre pessoas e meio ambiente,
Desejo com a força de minhas células, que o mundo acorde e se deixe ser acordado pelas forças da luz e do amor.
Creio que esteja ocorrendo um equívoco por parte de alguns participantes. Acredito que a intenção desse lar, que é o site Poemas de Amor, seja de promover e incentivar as criações de todos os poetas, sendo elas poemas, prosas, cartas, vídeos, etc. Não importa a Categoria, o importante é criar e participar!
Sendo assim, quando postarem vídeos, letras de músicas e textos que não forem de sua própria autoria, não esqueçam de adicionar o nome do autor da obra. No caso dos vídeos do You Tube, copiem e postem uma observação com o nome do usuário que o disponibilizou lá.
E o mais importante: esses trabalhos NÃO PODEM PARTICIPAR de concursos aqui no site, somente os que forem de autoria dos próprios poetas! Dessa forma não haverá mais dúvidas, por parte de quem vota, se tal trabalho foi criado pelo poeta ou não. ;)
Amigos poetas, só estarão participando dos Eventos Literários do site, os que postarem seus trabalhos da seguinte forma:
Criar Conteúdo > ARTIGO > Categoria: ARTIGOS
TÍTULO: sempre o nome do Evento, EXATAMENTE como postado pela Fernanda, que no momento são:
* III Evento Literário de 2008 - Dia dos Namorados
* IV Evento Literário de 2008 - "É com nóis mesmo, cumpade"
(O título do poema coloque no corpo da postagem, junto ao poema)
É só isso, quem já havia postado como "Entrada no blogue" não tem problema, basta repetir a postagem como citei acima. Se preferir, altere o título na "Entrada no blogue", deixe somente o nome do poema, e claro, MUDE a categoria pra POEMAS. ;)
Olho o mar em seu vai e vem constante
deixo que meu pensamento navegue pelo ar.
Sinto a brisa tocando meu rosto suavemente,
seu rosto se forma a minha frente, nas espumas do mar.
Nas águas que molham meus pés eu sinto o frio
que reflete o vazio que você deixou em meu coração.
A maresia enche meus pulmões mostrando que estou viva,
mesmo que minha alma insista em dizer-me que não.
Deixo que minha imagem reflita na sombra do sol
que me aquece com seu calor e me leva a acreditar,
que além do horizonte encontrarei alguém que irá me amar,
mesmo que agora a minha vida seja só chorar.
Portanto respiro fundo e começo a caminhar sem medo.
Devagar passo a passo, mesmo que sozinha, eu vou prosseguir.
Expor meus medos e sonhos descritos em palavras e rimas
mesmo que em meio a lagrimas, vou tentar sorrir.
E se no caminho eu encontrar alguém que me queria,
ou até mesmo, quem sabe, você queira voltar para mim,
vou deixar meu coração escolher o meu caminho.
Deixar que minha alma acredite que a tristeza vai ter fim.
E assim olharei a lua nascer no infinito azul de teus olhos.
Neles verei as estrelas cobrirem o céu noturno com luz e cor
Seus braços serão o porto seguro onde descasarei meu corpo
soletrando seu nome, entoarei hinos ao amor.
SÓ PARTE DESTA PROSA POÉTICA OU POESIA, está transcrita no VÍDEO-POEMA, que continuarei ( já foram feitas a parte I - PRINCESA INKA DO XADREZ, II - PRINCESA MORENA DO XADREZ
PRINCESA DO XADREZ
Acordei em tua cama
Coberto pela colcha de cetim
Que colocaste sobre mim
Enquanto cochilava.
Levantei-me:
Fiz as necessidades primárias
E fui para a área.
De tua bela casa,
Onde em uma mesa branca
Estavam as peças enfileiradas
Do nosso jogo preferido.
O xadrez.
Sentei-me a mesa,
Peguei o jornal e nem sei se o li
Pois, estava pensando
Na nossa última
Jogada.
Enquanto sonhava
Nem percebi tua chegada
Só senti o teu perfume
E o calor que me transmites.
Sentas-te à minha frente
E mudas, calmamente,
A primeira peça branca,
O peão da ala do Rei Branco,
E, automaticamente, mudo a preta,
Da ala correspondente.
Imediatamente, muda outra branca,
Eu, outro peão preto.
Mas, na próxima
Atacas-me com o cavalo.
Tive que prestar mais atenção,
Senão capturarias o meu bispo,
Pois, os teus cavalos são de raça,
Verdadeiros puros sangues,
Corcéis Negros, do haras,
De Carmem Cecília.
Ah! Como gosto de brincar com isso!
Foi assim a minha primeira “cantada”,
Disse-te para me atacar com a Rainha,
Pois, é essa que gosto de comer
E me advertiste, por usar
Termo tão chulo.
Eu, também, acho,
E, em então não falo mais,
Mais cada vez que eu te ataco
Não sei por que é isso que eu falo,
E tu, nunca mais o rejeitaste,
Como vou falar agora,
Como fiz ontem
Ao vê-la nesse vestido
Vermelho reluzente,
Marcante e sedutor,
Mostrando as tuas curvas
Os teus vales e teus montes,
Desde as falésias até o de Venus,
Os dois colossos e teus dotes.
E num racho cativante
Uma das colunas de alabastro
A mesma em que me encaixo
E ajeito-me o meu inchaço
E te abraço e te amasso,
E te levo e me segues
Suavemente.
Estou pensando, mas,
Isto foi ontem.
O teu colo
É um verdadeiro
Protocolo.
Suave,
Bronzeado,
Não se sabe pelo sol,
Ou pelo dom que lhe foi dado
No dia em que nasceste
E teve todo o corpo
Modulado...
Sarado.
Do jardim
Que nos rodeia
Exala-se um perfume sem igual,
Talvez, provocado pelo sol,
Em uma mágica da natureza
Que faz abrir as flores
E cantar o rouxinol.
Vejo inúmeras flores,
Mas sempre destaco as rosas,
Levanto-me, no exato momento
Em que me atacas com a Rainha
E apanho a mais bela rosa
Uma exuberante vermelha,
Mas vejo que teu vestido
E fechado por detrás
Com cinco botões
Em formato
De rosinhas,
Cor de rosas.
Então, me aproximo,
E te pergunto num sussurro:
“_Queres que te coma novamente?”
Pois, nessa posição, será fácil a captura,
E, não terás mais saída, pois, essa jogada é muito dura,
Ou te como a Rainha, ou capturo o teu Rei,
Como sou o Rei Negro, vou dar-lhe essa
Chance, mas tens de mudá-lo primeiro.
E foi o que fizeste,
E então se levantaste,
Demonstrando preocupação,
Como se a noite toda comigo não estiveste,
Ficou à minha frente, em pé,
Tremula e excitante,
E, então,
Carinhosamente,
Afaguei-lhe o pescoço,
Encostei-me suavemente
E dedilhei o primeiro botão,
Enquanto, levemente,
Fui acompanhando
Os teus passos,
E te beijando
Ternamente,
Abrindo o
Segundo,
E mordiscando teu pescoço,
No terceiro,
Já estávamos dentro da sala,
E toda sua costa exposta,
Não precisaria nem
Abrir os demais,
Pois, já deixastes cair
Teu lindo vestido vermelho
Até a cintura.
Então te beijo mais sensualmente,
Alisando com meus lábios,
Aquela pele reluzente e macia
Com gosto de quero mais.
Aquela rosa de pétalas felpudas,
Vermelha e sensual
Ainda está em teus cabelos
E por isso imagino em abrir os outros dois botões,
Nos dentes e te levo para o quarto,
Pois, com certeza, com eles abertos,
Vai desabrochar a rosa mais formosa
E é essa, justamente, a que quero.
POESIAS QUE ME INSPIRARAM ATÉ CHEGAR NESTA VERSÃO:
1ª - Em: 17/01/2008 - RESPINGOS DE PAIXÃO I
Ó Bela Musa Morena
Cheirosa Rosa em botão
Sabes que desde pequena
Moras em meu coração.
Te vejo toda serena
Rendo-me com devoção
À brisa suave e amena
Que exalas com emoção.
Basta olhar essa cena
Esse gesto de afeição
E ergue-se a antena,
Mistério da ereção
Capta de forma tão plena
Teu poder de atração.
2ª - Em: 19/01/2008
VONTADE DE TOMAR UMA CAFÉ
BRASILEIRO
Estou a poetizar:
"Sai do meu quarto,
"Pé por pé"
E fui passar um café.
Hoje, aqui na minha região
Não fez sol.
Choveu muito.
Toda a manhã.
Foi uma manhã de paixão.
Nesse período escrevi:
"INSPIRAÇÃO,
ESPINHO DAS ROSAS,
VOCÊ ME ASSANHA,
VEJO VOCE NESSE QUADRO e
POETIZAR".
Poetizar estava pronta,
Mas faltava um fecho
Talvez, um fecho de ouro,
Mas que palavra colocar.
Coloquei a água fervendo
No coador
Exalou
Aquele cheiro
Do "café brasileiro",
Aroma embriagador
Rima com muito amor.
Tomei uma xícara de café,
Ah! A cafeína.
Dizem que é uma droga,
Mas, todos tomam café.
Lembrei-me de tuas poesias
Dessa paixão contida
Que te alucina
E de teus versos
Que nos extasia.
Dos beijos que desejas,
Dos abraços
Que já recebestes
Lembrei-me que às vezes,
Também, fico assanhado,
Minha mulher fica brava
E me sinto acossado.
Lembrei-me de que estás
Atribulada,
Sentes aflições.
Pronto,
É esta a palavra que faltava,
Vou correndo
Lá no quarto
Vou fazer o fecho
O "Fecho de Ouro".
Mas, vou,
Tomando uma xícara de café,
Penso,
Melhor ir
"Pé por pé".
Mas porque ir escondido?
Já tenho a palavra chave?
Vou sim.
Levar uma xícara de café,
Para a minha mulher
Foi o que fiz
E passei um dia feliz.
Choveu...
E choveu muito hoje
Quantas poesias hoje eu fiz?
Será que será a última.
Agora, minha esposa entra
Carregando meu netinho,
Está com seis meses
O belo pequenino.
Ela veio me fiscalizar.
Eu lhe digo:
"_Estou fazendo outra poesia.
Nesta até você tá no meio,
Mas, "não fale nada",
Senão me atrapalha.
Ela saiu
Talvez, pouco chateada,
Então eu completo
Meu pensamento:
"_Por favor..."
Ela já saiu,
Penso:
"_Ah. Então depois complemento:
Por favor ... Meu amor".
Tomará que chova,
De novo
E amanhã
Eu acorde
Com vontade de
Poetar
Poetizar.
3ª - Em: 21/01/2008 - SONHANDO ACORDADA II
A brisa do mar está ao meu favor.
Aproximo devagar e “pé-por-pé”,
Vou fazer uma surpresa ao meu amor.
Uma mistura de aromas de café,
Recém passado e da mais bela flor
Impregnam o ambiente do chalé.
Tornando- o mais acalentador,
Eis que a fumaça sai pela chaminé.
E, assim, vou como um caçador,
Como um lobo ao pedaço de filé
E como fosse aquele predador,
Abraço-a e a beijo agora com fé,
Pois, ela me recebe com ardor
E ainda me fazendo um cafuné.
Sr. Censurador, não vou por mais para evitar de encher o meu blogue...
Somos poetas,
Escrevemos o que nos vai na alma.
Derrubamos todas as barreiras que nos prendem,
Somos felizes.
Cantamos nossos sentimentos,
Relembramos nossas paixões,
Acalmamos nossas dores.
Somos poetas,
Porque afirmamos ao mundo,
O quanto somos unidos,
O quanto partilhamos o que nos doi.
O quanto nossos sentimentos são verdadeiros.
Sim, somos poetas,
E a poesia escreve-se com a alma,
não são apenas meras palavras,
São letras que se unem,
para formar o sentido da nossa vida.
Escrevemos para nós próprios,
Para os outros verem o quanto amamos também.
Sim, somos poetas,
E em cada verso, em cada palavra,
Deixamos um pouco de nós,
Somos sensíveis, somos livres.
E desta forma, a poesia,
Tão bem retratada, pelos que são poetas,
são sempre, o espelho da nossa alma.
Não deixes passar por ti a alegria,
Porque é ela que dá forma à vida,
É ela que faz-te sonhar com novos horizontes.
Não deixes passar por ti a paixão,
Ela é a cor dos sentimentos,
Ela é a canção da alma.
É ela que dá sentido à tua existência.
Não deixes passar por ti, a felicidade,
Porque sem ela tudo morre,
Teu mundo escurece,
Tu esmoreces,
E esqueceste-te de ti próprio.
Não deixes passar por ti o sorriso,
Porque sem o sorriso,
Nosso mundo interior nada é.
É apenas uma mancha do que poderia ter sido.
Não deixes passar por ti o amor,
Porque sem amor a vida não é possível,
Sem amor, tudo se perde e nada se transforma.
Nunca deixes passar por ti,
Qualquer sentimento,
Porque todos eles fazem parte do teu ser,
São a expressão da tua alma.
Por isso, vive intensamente,
Vive tudo, sem limitações.
E se um dia te esqueceres de viver,
Lembra-te que a vida sem sentimentos,
Morre, e aí acabas por ser apenas uma sombra
Do que poderias ter sido!
Poetas,
Esta é a hora!
Vamos formar uma corrente,
Unir nossos versos em elos,
Fortes, resistentes,
Corajosos, valentes!
Vamos desmascarar
Os políticos desonestos,
Perversos,
Tirando-lhes o voto,
Acesso ao sucesso,
Ao dinheiro público mal usado,
Usurpado do bolso de trabalhadores
Suados, cansados, desesperançados!
Dinheiro subtraído com impostos exorbitantes!
Gastos sem critério,
De forma irresponsável e alucinante!
Hospitais Públicos falidos... Sem recursos,
Recebendo verbas insuficientes,
Sem atender aos doentes
Que morrem sem socorro,
Jogados como cachorros
Sem dono... No abandono!
Ah!... Poetas... São seres humanos
Que moram nos morros,
Em favelas, na miséria da periferia,
São Pedros e Marias
Que moram em barracos,
Vestem-se em trapos,
Engolem muitos sapos,
Em vez da comida que alimenta!
Sem acesso à educação,
Sem esperança no amanhã!
Qual será o seu futuro?
Algemados atrás das grades,
Escola da bandidagem?
Vamos tirar o povo deste covil
Que assusta, mata,
Menospreza, desacata!
Destes homens e mulheres carreiristas,
Indesejáveis oportunistas,
Com gana de poder!
Apareçam patriotas idealistas!
Ouçam o nosso grito!
Queremos um novo Brasil!
Um Brasil sem corrupção,
Onde o Povo é respeitado,
Num horizonte expandido,
Por Deus abençoado!
Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.