Forma

Foto de Avila Monteiro

culpas

Fui cúmplice, insolente, imperdoável,intolerante e assim vivi um drama. Deixei de ser a musa amável, deixei de ser a poetisa que se ama.
Fui crítica e vivi um pesadelo, em etapas que pareciam sem fim. Desisti, sou assim, tive medo! Não é dessa forma que trarei você pra mim.
Fui frágil e paguei pelos meus atos, não vigilante, o que me levou a nada.Eu precisei, já respirei muitas angústias, batalhei, perdi! estou cansada.
Me dissestes que fui muito impaciente, aceitei reconheci-me como uma errante, talvez falei tudo que veio na mente, levando embora a nossa última chance.
Não resisti! Não resisti! e por toda a vida irei me culpar, mas vou lembrar do dia que te conheci, só não carrego a culpa de tanto te amar.

Foto de Ayslan

Eu te amo Priscila

Desta vez não vou tentar falar de amor
Percebo que é uma desastrosa e infinita tentativa representar amor através de palavras
Mais posso usar você, sim você é a forma perfeita para representar o amor
Sua beleza distorce qualquer poema e o deixa sem rima
O verso se perde em traços tão perfeitos
Priscila hoje o verso poético abre mão para pedidos e sonhos
Entre pedidos e sonhos descubra-os e dei-me ou me faça sonhar
Acorda todos os dias e poder te ver dormir e ilumina todo minha vida
Demorei minutos imaginando e a emoção nos olhos impedia de escrever
Te vejo em mil situações em minha mente é tão magico ouvir você ser chamada de mãe
Espero que os próximos anos assegurem bem nossos sonhos e desejos
Você deve esta se perguntando onde esta aquela frase que não pode faltar marca
Tão minha de finalizar e se parece o fim e ainda não ver uma forma que ela possa encaixar no texto não se preocupe todas essas palavras sugiram quando acordei para sonhar e quando pronunciei em voz alta...
- Eu te amo Priscila

Foto de ArielFF

Me perdoe, flor

Me perdoe, flor
Por eu ser tão gente
Que quando me feriu o ego
Eu ter necessidade urgente
De partir e devolver o estrago
Que outrora tu me fizeste

Perdoa-me, meu amor
Por eu ser do mar
E de repente descobrir
Que nunca soube amar

Perdoa a mim, por favor
Eu que cultivo plantas
Esqueci que és flor
Mas que tens forma humana
E necessita de mais
Do que eu poderia lhe dar

Foto de Ivone Boechat

A mulher da Era pós-moderna

A mulher da Era pós moderna

Ivone Boechat (autora)

A mulher da Era-pós moderna deve aparecer nos editoriais “completamente desnuda de vulgaridade e totalmente vestida de inteligência”. Sua elegância se fará notar pela suavidade dos adereços. Na boca, um precioso implante de palavras que desviem o furor. Cílios nada postiços, capazes de filtrar o excesso de pó que pulverizam na vida das pessoas e uma lente de contato para enxergar as qualidades do próximo. Nos cabelos, condicionadores que amaciem o afago das mãos que se apressem a moderar, acalmar, abrigar.

A mulher deve se preparar para ser modelo. Só pisar nas passarelas da vida, sob as luzes do flash da simpatia! Para manter a forma, uma dieta diferenciada. Evitar os frutos amargos que se colhem nos canteiros do ressentimento, nunca se afogar numa sopa de mágoa, regada a disse me disse, nem pensar em se viciar na overdose da desgraça alheia.

Toda noite, a mulher pós-moderna tem o cuidado de limpar do rosto as teias da decepção daquele dia e espalhar muita alegria em volta dos olhos, da boca, áreas mais afetadas pela desidratação que a tristeza provoca! A reposição hormonal do amor, da fé, da misericórdia e da compaixão é feita em alta dosagem, porque já se provou cientificamente que o único efeito colateral que provoca é a manifestação de bondade.
A mulher pós-moderna não pode se descuidar de suas mãos. Ela tem nos dedos a aliança de compromisso com a dor alheia. Na bolsa, uma cartela de pílulas da felicidade e também não podem faltar moedas para facilitar o troco: ofensa se troca pelo perdão. Afinal, ela só anda na última moda, moda e mudança são palavras irmãs. Roupa de marca é roupa que marca a sua presença nas rodas sociais, pela discrição e dignidade.
A mulher pós-moderna não é pesada no self-service cultural, como uma salada de frutas: melão, melancia, morango; ela é louvada e reconhecida no jardim da família pelo nome das flores que ajudou a plantar: mulher margarida, mulher rosa, mulher violeta, mulher hortência, mulher-amor-perfeito.

A mulher pós-moderna é embaixadora da paz. É vigilante pertinaz da preservação da vida! A plástica de sua beleza interior não perde a validade. Seu corpo espiritual se reabastece nos mananciais da fé.

“E todos os teus filhos serão ensinados do SENHOR; e a paz de teus filhos será muito grande.” Is 54:13

Ivone Boechat

Foto de O Bardo

Teu sorriso

Apenas me deixa.
Ficar em seu sorriso.
Bobos e lindos.
Mas de todos eu preciso.

Queria declarar-te.
Te falar de minha paixão.
Mas muda-te minh'alma.
E grita o coração.

eu só queria.
Poder estsr em teus braços.
Me perder em teu abraço.
E perdido nesse espaço, contigo me perder.

Queria um beijo sereno.
De teus labios pequenos.
No ouvido me dizendo.
A imensidão é pouco com você.

Queria ter sempre aqui.
E ter um motivo pra sorrir.
E não só finjir.
Que vivo assim tão feliz.

Contarei-te meus segredos.
Deixando a ti meus medos.
e assim insofismavel.
Linda forma de paixão.

Escrevo a teu coração.
Pois o meu já lhe dei.
E nada mais consigo.
Mas confesso, por ti me apaixonei!

Foto de Edilson Alves

O NOME NÃO DIZ TUDO

Em um final de tarde, estando eu, a passear pelas rua do Recife, fui atraído por um vendedor de livros. O sujeito começou a me mostrar os livros mais antigo, percebendo o meu interesse, abriu um grande baú, de onde tirou vários títulos.

O titulo que me chamou a atenção foi “ESPALHA BRASAS”de um escritor Paraibano de nome José Cavalcante. Folhei-o lentamente, e dei de cara com os seguintes versos:

Eu sou José Cavalcante
Conhecido por Zé bala
Moço, fui bicho elegante
Velho, foi-se minha gala

Mulher a de pouco siso
Que me chamam de pidão
Eu peço por que preciso
E elas porque me dão.

Comprei, paguei cinco reais por uma obra tão rara, esse é o valor do escritor brasileiro.

Continuei meu caminho, vinte minutos depois, esteva na praça dois irmão, eis aqui um lugar que deveria ser cuidado pensei! Cuidam nada! esses caras querem, é só gastar o dinheiro do povo. Isso eu só pensei, quem repetiu meu pensamento, foi um jovem casal que passava ao meu lado. (até parecia que lia meus pensamentos).

poucos minutos depois, estava assentado em um antigo banco de metal, debaixo de uma grande arvore.

Em vão procurei algum fruto, afim de identificar a arvore, isso mesmo, frutos, só identifico a arvore pelo fruto, e isso não é um principio bíblico, é falta de conhecimento mesmo. Se tem manga, repito: essa é uma mangueira, se eu vejo goiaba, já a identifico imediatamente como sendo uma goiabeira, e da ir por diante.

Não vi fruto, valia a sombra.

Fui a leitura, agora com mais calma, sendo interropindo as vezes, por uma mãe raivosa.

-sai daí menino, deixa o animal quieto!
-mãe, ele quer me morder!

Lia, e absorvia cada pagina!

Eu sou um tipo de animal que não morde crianças. Ou mordo?

Cinco minutos de pleno silêncio. É nesses momentos que me transporto de um lugar a outro com facilidade.

O pensamento cria asas.

Passaria o resto da minha vida ali. Aquele banco de ferro, ou era de bronze? Não sei. Só sei que faria dele o meu mausoléu, tal qual Manoel Bandeira. Percorreria as mesmas ruas. Visitaria aquela criança doente. "Em uma casa, a mãe embala uma criança doente".

Faria uma reforma na "Ponte Buarque de macedo, indo em direção a casa agra" E como Augusto dos Anjos, "Assombrado com minha sombra magra"

Construiria a minha tese em cima dos versos de Mario Quitana.

Todos aqueles que atravessa meu caminho
Eles passarão
Eu, passarinho.

Ou simplesmente releria as ultimas estrofes de Zé Cavalcante:

Eu peço por que preciso
E elas por que me dão.

Tudo seria possível, se não fosse aquele grito, que parecia vir do além.

Cruel, ou Cruel! Vem aqui por favor!

Fui tentado a sair do meu transe momentâneo, e me transporta a vida real.

O grito de alguém, chamando outro alguém, eram insistente, Cruel, ou Cruel.

Fui forçado a me virar. Mais não fiz isso de forma brusca, agi como que estar em câmara lenta, estava mas curioso em saber quem era Cruel, do que, em quem chamava.

Seria algum animal? se fosse, o animal, seria da raça Pit-Bul, sendo assim, seria melhor eu ser cauteloso em meus movimentos.

De repente, passa por me um jovem, não era do tipo negrão, Galegão, ricardão. Era apenas um jovem.

Era magro, muito magro.

fixei meu olhar naquela figura. Seus traços finos, voz suave. No seu andar, tinha a leveza da brisa. Mãos na cintura. Caminhava devagar. Quase parando.

Chega até sei interlocutor, poe-lhe a palma da mão no ombro, sacode a cabeça e pergunta:
-Que queres?

Passavam das seis horas.

Levantei. Sair caminhando lentamente, enquarto pensava:

O nome não diz tudo.

Foto de João Paulo Victor

O Mal de se estar só

O Mal de se estar só, não é o fato de se sentir só...
O Mal de se estar só é poder ouvir com mais clareza a voz do subconsciente... É passar a conviver com o nosso verdadeiro eu, Desmistificando quem fingimos ser.
O Mal de se estar só é Deixar de lado a mascara usada durante todo o cotidiano. Mascara usada para diversos fins; fingir, mentir, sorrir, entre outros.
O Mal de se estar só é Externar de forma incrível quem literalmente somos, onde passamos a viver não mais oculto em nós, mas de maneira explicita, na sina de sermos amigos de nós mesmos, caminhando juntos, lado a lado, de forma que nossos pensamentos pareçam sussurros ditos em nossos ouvidos.
O Mal de se estar só é poder ouvir o estrondoso eco, Daqueles intensos sussurros sempre que nossos atos são mencionados por nossos pensamentos.

João Paulo Victor (JP)

Foto de carlosmustang

A CADA DIA

Ele tinha toda uma historia burocratita
Esquerdista ferrenho, didata
Com timida forma de amor, evulativa
Amava de verdade a linda menina

Que o decepcionava, amargurava
Tirava sua alto estima
Que ninguém sabia, o que sofria
Pra manter sua vida

E a vida caricata,tao perto, exata
Ser feliz
Vida inocente, insistente pra existir

Então sendo mais um,
Vivendo mais um
Amando entregando meu fim a linda...

Foto de Ayslan

Parabéns amor

Tinha uma mania sim digo mania por que não chegou a ser uma tradição
Costumava escrever para te com belas palavras e tentar dizer não só no olhar
Hoje resolvi tentar manter esse costume Feliz aniversário!!!

Hoje mexendo fundo nas lembranças de tantas coisas vividas juntos eu e você
O dia em que minha vida teve um sentido você vindo a este mundo para meu proposito
Bom hoje parece um dia comum como qualquer outro, nada muda o sol gentil da manhã
Os olhos pesado aquela enorme vontade de continuar dormindo em baixo do lençol
Tudo isso como eu disse só parece ser um dia comum, e quero deixar bem claro que toda e qualquer tentativa de tentarem dizer isso antes de me foi como posso dizer não encontro a palavra é... Em vão todos esses abraços ou sorrisos até mesmo presente, presentes não faz jus a tal palavras por que não poderei te dar nada fiz tantos planos... Mais como dizem Deus brinca com os planos dos homens... Bom fugi do assunto quero te dizer que ninguém quer mais te abraçar e não saltar quanto eu, ninguém quer mais seu bem quanto eu ou busco descontrolado uma forma de te ver sorrir mesmo que ultimamente tenha perdido esse dom
mais ainda sim me entristece te ver sem esta sorrindo é tão bom te ver bem, eu tenho respirado tão profundo ultimamente por notar um brilho em você que a muito tempo havia estado apagado ou perdido... Bom novamente fugi do contexto não é de me e sim de você que estou tentando dizer, onde eu estava sim dizia que hoje o dia esperou você levantar bulina em me notar que eu estava resmungão e distraído, mas verdade hoje tudo de uma forma levemente discreta esperou você desfilar sobre o corredor em direção a porta mais a luz hoje não entrou e sim saiu...
Sabe amor essas palavras são o dia a dia pena que sua presença é preenchida apenas na maior parte com lembranças nosso tempo juntos tem estado resumido mais é tão bom quando estou contigo sempre é tão bom... Há tanto a ser dito aqui porém estarei fugindo do real objetivo
Te dizer que hoje vamos ter muitas coisas para conversar, mas sabe aquelas conversar não tidas aquele olhar não compreendido o silencio a seguir não é nosso amigo
Minha estrela diurna “não gostei dessa palavra mais ela é a única que representa” onde eu estava sim minha estrela diurna te acordar todas os dias acompanhar cada gesto caretinhas nossa você tem tantas mais uma que amo muito quando faz aquela boquinha pidona muito linda oh não posso nem lembrar que já me vem desejo de te beijar e me grudar em teu pescoço...
Priscila desculpa se ainda não disse algo que queria ouvir ou se não saiu como um poema
Mais vou esta aqui para conversamos e dizer muitas coisas não ditas
E saiba que amanhã eu continuarei comemorando como todos os outros dias seguintes ao teu lado por que pra me todo dia contigo é especial e motivo de te dizer que te amo
Parabéns amor !!!

Foto de Arnault L. D.

Ave noturna

Céu infindo noite adentro,
nuvens marmorizam a vastidão.
E entre suas rajas entro,
deixo levar pela imensidão.

Seguindo as formas mutantes
das nuvens, libertas, nos ventos.
Soprados, faço semelhantes,
o peso dos meus pensamentos.

E ignoro a existência,
dopado, rendido ao céu.
busco “ovns”, indulgência
da ignorância num carrocel...

Gira solto, o universo;
e eu, ínfimo e siderado,
a cismar em forma de verso
o meu rascunho, desvairado.

Uma ave noturna passou!
Me tomou de meu devagar
ela foi... suas asas levou
e despertei, imerso no ar...

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