Forma

Foto de robson oliveira

quero você

Ainda sinto o calor de suas mãos em meu corpo
Lembro delas percorrendo todo meu corpo
Deixando-me louco de desejo.
Ainda lembro de seu corpo em chamas
E do meu queimando
Há quanto tempo meu corpo não fervia assim
Meus olhos deliravam de prazer
E sua boca percorria meu corpo de forma profissional
E eloqüente
Ainda sinto os teus beijos quentes e ardentes
Ainda esta em minhas as marcas de teus dentes
Ainda lembro das palavras que me disseste
Dos carinhos que me destes
Ainda sinto cheiro do teu perfume
Cheiro de prazer, cheiro de amor.
Amor... Quero você de volta.

Foto de Iris Naque

E você já se olhou no espelho?

Quem não gosta de se arrumar e olhar-se ao espelho? Já observou quantas vezes você se olha ao espelho durante seu dia? E quantos espelhos têm em sua casa?
Bom, garanto que você se pegou fazendo muitas contas!
Mais você de fato já olhou ao espelho de sua alma? O que você tem feito para deixar seu interior belo como você gosta de se ver ao espelho?
Passamos a maior parte de nosso tempo preocupados com a imagem que passamos às outras pessoas, cuidando da nossa aparência física, comprando roupas que estão sempre na moda e freqüentando os melhores lugares, a imagem passou a ser um dos focos principais dos homens e mulheres da sociedade nos últimos anos.
Procuramos sempre estarmos rodeados de pessoas belas aos nossos olhos e principalmente aos olhos dos outros, excluímos o que passa a ser feio perante a sociedade, criamos ao nosso redor um conto de fadas onde só existem príncipes e princesas e será que estamos mesmos satisfeitos com isso tudo?
Quando olhamos para trás o que encontramos em nosso caminho? Nossas atitudes têm agrado aos que conosco convivem?
Muito difícil esta análise, por que achamos sempre que estamos agindo corretamente, que nunca estamos errados e que muito menos contribuímos para uma atitude de reflexo daquelas pessoas que amamos, pois é nisto que devemos começar a pensar e refletir.
Somos constantemente espelhos durante nossa vida para nossos pais, filhos, amigos, alunos em fim para todos ao nosso redor, nossas atitudes são refletidas positiva e negativamente sempre, se você for um bom pai seu filho também será, pois ele irá reproduzir mesmo que involuntariamente tudo aquilo que um dia você fez com ele, o mesmo vale para uma mãe, se você quer que seus amigos sejam carinhosos, verdadeiros e sinceros para com você seja com eles, não proclame mais aquele velho ditado “faça o que eu digo e não faça o que eu faço” e sim deveríamos levantar a bandeira do “diga o que eu digo e faço como eu faço” só assim teríamos cidadãos mais dignos em nossa sociedade.
Preste sempre atenção se suas ações estão de acordo com o que você fala, muitas vezes é melhor demonstrar quem somos através de nossas atitudes do que por palavras, acredite não somos um produto a venda nas prateleiras de uma loja, não precisamos de um portfólio para anunciar quem somos, precisamos é caminhar sempre de acordo com os princípios em que acreditamos. As nossas crianças estão se tornando em mini adultos, em que na maioria das vezes passam a ser fúteis, impacientes, celetistas entre outras características que não fazem parte de um perfil infantil, por estarem reproduzindo o reflexo de uma sociedade que no momento encontra-se assim, dos seus pais e até mesmos educadores.
Portanto cuide do seu espelho! Melhore suas atitudes, pois elas no futuro poderão ser refletidas em sua vida, tudo aquilo que você fez ou faz cai sobre você um dia ou outro, nossa vida é uma via de mão dupla o que damos com uma mão recebemos com a outra sempre, passe a olhar daqui pra frente no espelho e ver o seu interior, seu passado e sua atitudes é muito bom deixarmos nosso ritmo por onde passamos de forma positiva. Seja belo e terá sempre o belo em sua vida; seja agradável e terá pessoas agradáveis em sua vida; seja amigo e terá muitos amigos para compartilhar as coisas boas da vida com você; seja um bom professor e terá no futuro alunos que lembrarão sempre de você e que irão reproduzir seus ensinamentos por onde passarem, pois um bom educador atinge seus objetivos quando seu aluno o supera; seja um bom pai e uma boa mãe e terá no futuro filhos que nunca irão lhe abandonar.
Com carinho Íris Naque.

Foto de Anderson Maciel

AINDA EXISTE UMA LUZ

sempre em minha estrada pequenina, curta da vida, tem muitas coisas que vem para entristecer-me fico as vezes em um sombrio escuro procurando a verdadeira paz; a minha volta vejo pessoas caminhando por diversos pontos da cidade todos de religiões diversas, jeito, gosto, tudo enfim diferenciado do que eu penso; Todos afinal diversificados com seus rumores e gostos. Eu sempre com minha forma de pensar de agir embora sendo diferende de todos os que eu ja conheci claro!; algo me apareceu normal, igual; pois é todos os meus pensamentos foram entendidos, compreendidos por alguém que me deu ouvidos um alguém que me fez entender o sentido de tanta agonia e tristeza dentro de mim. A felicidade bateu em minha porta com mãos gigantes, mas infelizmente eu não estava em casa... então voltou para o seu lugar; mas você não, você ficou sentada na porta e começou a me esperar como se estivesse ali pra sempre e realmente era o que parecia, quando eu cheguei eu vi você sentada de fronte a porta e vi que a felicidade ja havia ido embora mas que você continuava ali, um brilho, um sentimento, meu coração a pulsar forte com batidas perversas de alegria por um sentimento indescritível; pois ainda não sei o que seria isso. Ela indo a minha direção a me abraçar com suas mãos realmente é ela que me entende essa é uma pessoa que me compreende somos iguaisinhos diferente de tantos que vejo no meio de uma estrada pequenina, curta e cheia de posibilidades. Mudou-se meu conseito a cerca de você agora tudo ja está em paz comigo posso sentir o calor do meu coração sendo dissipado pelo frio de teus braços envolventes ao meu como uma flor linda, hoje eu pude crer que ainda existe uma luz. Anderson Poeta

Foto de Dirceu Marcelino

VIDEOPOEMA: SONHOS DE MENINO - IMAGENS COLORIDAS

SONHOS DE MENINO - IMAGENS COLORIDAS

Eu só me lembro das imagens coloridas
Nas memórias dos meus sonhos de menino.
Por isso a cinza me traz sensações doridas
E assim esqueço-as e me afasto... Repugno

Em pintar as minhas miragens esquecidas
Com esse matiz, pois esse não é meu destino.
Gosto das belas paisagens, embranquecidas...
Não importa desde que tenha o tom cristalino

Dos cabelos das velhas embevecidas,
Que me transmitiram a arte do ensino
E me relembram de forma enternecida,

Quando eu sinto ferver o sangue latino
Nas veias e nas têmporas envelhecidas
Expelindo minhas poesias... meu hino!

Foto de eduardohenriques

Eu Hoje como no passado

EU

Hoje, como no passado, que meu caminho já deu percorrido.
Meu Eu! Caminha sofrido.
Neste todo, que sou Eu! A espelhar o meu vivido.
E por mais que me esconda. O meu Eu, é sempre reflectido.
É vivido acontecimento!
É tempo em movimento!
E mesmo, sem a nada olhar. A vida sempre vislumbro.
E o tempo decorrido lembro.
No sorriso do erguido. E na tristeza do caído Escombro.
Se assim sou! Qual a causa de tanto assombro?
Porque Eu! Sou o espelho desse tempo conseguido.
O ser, que o todo percorrido deu erguido.
E o tempo, ainda não deu concluído.
Embora Eu, me sinta já destruído.
A percorrer um mundo que julgo desfeito.
E no ver do que sou Eu, imperfeito.
Um espaço à vida murado.
Aonde o meu Eu, grita o seu silencio de corpo irado.
Na razão da forma como o todo sente.
E não o dá contente.
Entre os vindos e desavindos sentimentos.
Entre as desilusões e os encantamentos.
Nesta vida de desconhecida razão.
Que tem a morte como certo brasão.
Depois da medida do tempo, findar o fluido.
A um ser, com o universo ainda pouco intuído.
Mas como tudo, ao caminho de metas semelhantes.
À morte e seus horizontes..
Aos fins latentes.
Entre o choro de descontentes.
Que de olhos apiedados.
Se esquecem, que na mesma meta, são esperados.
Quando lhes findar a areia na ampulheta.
E a morte lhes tocar a sineta.
A quebrar toda e qualquer sentimentalidade.
Toda a vivida realidade.
Ou mistificada dualidade?
Eu, que do meu corpo ironiza.
Enquanto o meu ser agoniza.
Entre as ultimas palpitações.
Que se vão esvaindo em recordações.
Da passada existência.
Brotada de um nascimento sem experiência.
A um final sem clemência.
Eu! Comigo nascido.
Do todo quero ser merecido.
Até que o tempo, me dê por vencido.
Eduardo Dinis Henriques

Foto de eduardohenriques

Ao meu PORTUGAL

Triste o destino de um País.
Que não tem filhos e perdeu os pais.
E que ao jugo de negros destinos.
Já não canta seus hinos.
Ao seguir os gritos de igualdade.
Que somente fecundaram deslealdade.
E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer preceitos éticos.
Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver sem política nacionalidade.
Maldito Politizar.
Sem a Nação ajuizar.
Nem o País respeitar.
Mundo controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao inferno do tinhoso.
Num todo de maldade.
E política instabilidade.
Portugal! Caíste um danoso reviralho.
Numa revolução que não te dará agasalho.
Mas encher-te-á de fome e de desempregados.
Em triste mundo de retornados.
Peitos secos e esfomeados.
De tantos escamoteados.
Em traiçoeiro correr a político aproveitar.
Num inferno de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio afecto.
Portugal! Como te deixaste levar?
Por este gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta gritante política maternidade.
A fecundar precariedade.
Malfadado político egoísmo.
A afundar Portugal em negro abismo.
Dias de morte em cantada falsa liberdade.
Politizados ao assassínio da Portugalidade..
Neste cruel cair na desonra e mentira.
É um ver quem mais do erário tira.
Num pandemónio de partidarismos.
Feitos de nulos patriotismos.
Que vão desonrando a Lusa bandeira.
E negando a Pátria fronteira.
Mas enriquecendo economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade nem equidade.
Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma como as populações vão espremendo e punindo.
De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das fraudulentas especulações.
Que as políticas vão autorizando
E até mesmo legalizando.
Na fornalha dos paraísos fiscais.
Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais.
Portugal! Desonras o erigido.
Neste politizar fingido.
Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O Conquistador da fundação.
O verdadeiro Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua espada e diplomacia inteligente.
Deu a Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de um condado, uma Nação independente.
Um País por todos reconhecido.
Que ao mundo, mostrou ser merecido.
Quando no saber do Infante o Navegador.
De Guimarães, dobrou o bojador.
E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora em suas caravelas.
E não tarda! É o tenebroso vencido!
Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das tormentas foi dobrado!
Passa a ser o cabo da boa esperança.
Ao mundo Portuguesa herança!
Assim o mundo, dá novo brado!
Daí à Índia, é um pouco mais de vento.
E a continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta honraria.
Meu Deus! Virgem Maria.
Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino Clarão.
A anunciar à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de uma nova planetária relação.
Portugal! Depois de tanto conseguido.
E por todo o planeta tanto valor erguido.
Como te deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta cilada.
Para passares de campeão.
A um miserável peão.
Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto político que a dê enriquecida.
De uma Europa, a viver de postais ilustrados.
E dos ecos dos passados brados.
De uma Europa desmilitarizada.
E socialmente politicamente martirizada.
Devido a uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras necessidades.
De quem vive as actuais instituídas dificuldades.
Mas em contra partida!
Porque as políticas lhes dão guarida.
Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política de infame sectarismo.
Que em político favoritismo.
Cria infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa! Teus castelos vão ruir.
Pois já não sabes construir.
Vives na grandeza.
E na extrema pobreza.
Numa Europa a duas velocidades.
Ao sabor das partidárias políticas veleidades.
Que cegas não vêem as Europeias realidades.
Em fim, numa Europa sem política nem justiça.
A instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto vai instituindo catastrófico.
E não menos maléfico.
Fosso social entre as populações.
E até mesmo entre as Nações.
Portugal! Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir.
Olha para o que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que o pouco que te resta manténs?
Ou serás? Com mais impostos sacrificado?
E ao jugo desta ruinosa política crucificado.
Para que os políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o seu político sustento.
Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro de valentia.
Político mundo de falaciosos prometimentos.
Sem concretos valimentos.
A boiar num parlamento de ditos controversos.
Que pelas bancadas vão saltando dispersos.
Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentica-se a sua política lavra.
Mas neste mundo viciado.
Eles batem palmas e gritam apoiado.
Como obedientes neófitos ao partido filiados.
Mas em dois mandatos de aplausos políticos.
Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a reforma por inteiro.
Em autentico saque ao público mealheiro.
Abril aonde enterraste a liberdade?
Uma liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde deixaste a igualdade?
De social dignidade.
Diz-me? Aonde ficou a solidariedade?
O respeito por quem trabalha.
E infelizmente, nesta nova política nada amealha.
Tudo vai para a crise e seus mentores
Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País incendiado.
E politicamente extraviado.
Com uma justiça incoerente e manhosa.
E uma saúde tardia e vergonhosa.
Num ensino sem educação.
Mas com muita bélica armação.
Tristeza progresso.
Facultai-me a porta do regresso.
Ao passado que foi mais justo.
Sem tanto político fausto.
Portugal! O teu Império saquearam!
Com traiçoeiras armas que armaram
Mas o Luso falar! Esse não anularam!
Porque as armas eram viciadas.
E criminosamente municiadas.
Por quem não lutava para o bem das populações.
Mas sim! Para obter os bens das suas possessões.
Portugal! Sempre foste um País de serviços.
Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios.
Com a politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e contente.
Como se tivesse-mos um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto do político império forçado.
Vegeta pelo político kafequiano império escravizado.
E na justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal! Não te deixes amesquinhar!
O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário altar.
Portugal! Os Americanos tiveram coragem!
E fizeram a sua lunar viagem.
Também passaram os seus tormentos!
Sentados em sofisticados instrumentos.
Mas tu, Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca caravela.
Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um Portugal valente
Ao abraço de mais planetária gente!
Eduardo Dinis Henriques

Foto de Iris Naque

Pessoas são como quebra-cabeças!

Na vida encontramos pessoas de todos os tipos em nosso caminho, pessoas que vão e que ficam, que deixam muitos ensinamentos já outras que não deixam nada, algumas que se tornam amores avassaladores e outras que pouco significaram, mais todas essas com certeza acabam modificando de alguma forma nossa vida, e principalmente nossa forma de ver e entender as pessoas.
No entanto passamos a vida toda procurando pessoas perfeitas, fáceis de conviver. Certo dia conversando com uma amiga de trabalho, num fim de tarde, em que acabávamos mais um dia de trabalho com nossos alunos, comentávamos sobre pessoas complicadas! Veja só, pessoas complicadas, difíceis de conviver, de trabalhar, de manter relacionamentos, em fim complicadas. E muito calmamente não só falei para ela, mais para outras colegas que estavam presente naquela sala, que não existem pessoas complicadas e sim pessoas que não são bem compreendidas, que estão em busca de alguém disposta a lhe escutar, que na verdade pessoas são como um quebra-cabeça!.
Ora quebra-cabeça, um brinquedo tão comum entre as crianças. E quem nunca teve um na vida? Mais quem falou que pessoas não são comuns em nossas vidas, não no mesmo sentido do brinquedo claro, pois essas são comuns, mas importantes. Já os quebra-cabeças, esses tem sido substituído por brinquedos mais belos, mais tecnológicos, com mais atrativos para aqueles dispostos a comprá-lo. Será que não estamos fazendo o mesmo em nossas vidas? E com as pessoas que por ela passam? Qual será o tipo de pessoas que estamos procurando para estarem ao nosso lado? Perguntas aparentemente simples não? Talvez, pois se pararmos um pouco e prestarmos atenção no nosso dia-a-dia acabamos fazendo o contrário do que pensamos, o contrario do que aprendemos em nossos lares e em nossas crenças seja ela qual forem. Culpa nossa? Ou da sociedade em que estamos inseridos? Estamos hoje em uma sociedade em que temos pouco tempo, tudo passa muito rápido, aquele tempinho que tínhamos quando crianças ou mesmo adolescente de montar um quebra-cabeça, já não temos mais, pois eles necessitam de concentração, empenho, criatividade, percepção, carinho com cada pecinha que o compõe e tempo! Esse fundamental.
Ora e as pessoas que chamamos de complicadas? Será que essas não necessitam das mesmas coisas? Muitas vezes nós é que colocamos as complicações em alguém que não queremos empregar nosso tempo, que por algum motivo não achamos necessária a presença em nossas e vidas, ou apenas não simpatizamos e por isso torna-se mais fácil e mais cômodo chamá-la apenas de complicada, quando na verdade somos nós que não estamos dispostos a montá-la como um quebra-cabeça, que só conseguimos ver quão era fácil ao terminar de montar. Na verdade essas pessoas estão apenas esperando uma pessoa que se proponha a montá-la, que a compreenda, uma pessoa que a escute, que sirva de companheira, e que principalmente viva com ela os bons e os maus momentos de uma vida, e tenha certeza que no dia que isto acontecer em sua vida, ela deixará de ser complicada.
Agradeço muito a essa minha amiga, pois pelo seu questionamento tive a oportunidade de refletir sobre as pessoas que passaram em minha vida e sobre a minha vida. A conclusão? Ora queridos não poderia ser diferente, sou um grande quebra-cabeça! Complicado para uns, fáceis para outros, como qualquer outra pessoa neste mundo. Sim, pois muitas vezes o que parece ser complicado para mim, não é para você ou para seu amigo, isto é muito relativo. Há quem prefira quebra-cabeças pequenos, outros preferem aqueles enormes de trezentas peças, outros os clássicos das historias que embalaram suas noites antes de dormir, como o da Cinderela, ou o que está na moda como o do Senhor dos Anéis, em fim, a gosto para tudo queridos. Já com as pessoas em nossas vidas existe afinidade, amizade, relação de carinho para que nos ponhamos dispostos a entendê-las.
Então façamos antes o exercício de montar primeiro o quebra-cabeça de nossas vidas, no intuito de descobrir se não existe nenhuma peça faltando, se está tudo em ordem, só assim teremos condições de nos conhecer melhor, e ao final descobrir o quanto somos belos mesmo com todas as nossas falhas, que somos únicos e que não existe outro igual. A partir daí poderemos entender melhor as pessoas que por nossas vidas passarem, lembrando sempre que você talvez já tenha sido um quebra-cabeça complicado na vida de alguém, portanto tenha o mesmo carinho e tempo para com estas o mesmo que você gostaria que tivessem com você.
Beijos Íris Naque.

Foto de Dirceu Marcelino

SONHOS DE MENINO - IMAGENS COLORIDAS

*
* IMAGENS COLORIDAS
*

Eu só me lembro das imagens coloridas
Nas memórias dos meus sonhos de menino.
Por isso a cinza me traz sensações doridas
E assim esqueço-as e me afasto... Repugno

Em pintar as minhas miragens esquecidas
Com esse matiz, pois esse não é meu destino.
Gosto das belas paisagens, embranquecidas...
Não importa desde que tenha o tom cristalino

Dos cabelos das velhas embevecidas,
Que me transmitiram a arte do ensino
E me relembram de forma enternecida,

Quando eu sinto ferver o sangue latino
Nas veias e nas têmporas envelhecidas
Expelindo minhas poesias... meu hino!

Foto de Fernanda Queiroz

Sonhos de menina

Estou de volta...
ao meu reino encantado,
na relva molhada,
da chuva fina,
que trás na umidade do dia,
rotina, dor e tristeza.
Vem de encontro a minha solidão,
contraste profundo,
coração moribundo,
destino traçado,
de vidas que se cruzaram
na alma,
na mente,
sem ser presente.
Vivi no passado,
um mundo acordado,
que embalado no sono,
foi só abandono.
Meus olhos se perdem,
na imensidão do verde,
que como moldura,
reproduz tua face,
traduz teu riso,
tua forma quase mágica,
de existir.
Não é sombra opaca,
nem é vulto do destino,
é teu corpo traçado,
o peito tatuado,
que habita o sonho meu,
que é muito mais forte...
que eu.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Cecília Santos

SOU SIMPLESMENTE

SOU SIMPLESMENTE...
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O sol desmaia na linha do horizonte,
A tarde chega calmamente.
Cala-se o vento lentamente
Adormece feito criança inocente.
O silêncio toma posse total,
Os sonhos fluem mansamente.
Murmuram as ondas do mar,
Temerosas pelas pedras à rolar.
Sinto-me flor sem encanto,
Corpo sem alma à vagar.
Sou a cor cinza da aquarela,
Sou forma abstrada de se ver.
Sou resto de sonhos perdidos,
Sou pedra opaca sem vida.
Sou lágrima disfarçada em sorriso,
Sou orvalho sem as manhãs.
Sou dedos à tocar as estrelas,
Sou fresta à procura de luz,
Sou fúria da tempestade,
Sou regresso e sou ida.
Sou um sonho à alcansar,
Sou um desejo à realizar.
Sou simplesmente “eu”
Querendo muito te encontrar!

Cecília-SP/07/2010*

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