Frio

Foto de angela lugo

A dor de não o ter

O que será de mim sem ti?
Caminhando pela vida, sentindo seu perfume.
Que passa com alguém que não é você...
Quando a noite chegar deitar-me-ei em minha cama
irei te procurar e não te encontrarei,
Enrolar-me-ei nos lençóis vazios
farei do meu travesseiro a saudade
e do vazio do meu quarto a solidão
sem nem mesmo saber o que fazer.
Caminharei pelos meus sonhos e tentarei encontrá-lo
e se lá não estiveres, continuarei só, em meus caminhos
Mesmo que o procure por todas as estradas da vida
E lá não te encontrar, que será de mim meu amor?
Sem ti em minha vida o desespero vai tomar conta de mim
Irei assustar-me pela solidão...
Pelo sopro do vento...
Pelo calor do sol...
Pelo frio da manhã...
Pelo sacudir da razão,
que vai chamar minha atenção,
por tanto andar e não te encontrar.
A dor vai sucumbir a minh’alma, afetar meu coração.
Abalar a minha vida que não tem sentido,
sem tu meu amor querido.
Irá difundir este sofrer dentro do meu ser.
Alastrando-se pelo meu corpo,
que jaz aqui a te querer sem a mim tu pertencer

Foto de PETERPAN

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Tudo o que escrevo tem uma razão
um sentido
não que eu seja
ou pretenda ser
o personagem principal
escrevo por necessidade
não para relatar uma história
mas para entrar subtilmente
e fazer brotar sentimentos
em cachoeira
para fazer florir as palavras
até ficar sem elas

Sabes
não sei pensar a propósito
mas sei partilhar
sei dar a conhecer
gostaria de conseguir escrever tudo
numa só história
num só texto
num só poema
numa só frase
numa palavra
numa sílaba
numa letra, apenas
mas não consigo
por isso o faço em várias etapas
de uma só prova
a vida

Faço, no entanto
parte delas
e vice-versa
os poemas e eu
são uma única história
uma só pessoa
um só nome
quem me conhecer, entenderá
quem os ler
me conhecerá
como vivo a vida
como escrevo nas veias
nas linhas
e nas entrelinhas
como sou linear
como procuro ser sucinto
basta ler e sentir
estar vivo
fechar os olhos
e ver

Abeirar da janela
num dia de chuva
vislumbrar o Sol
tremer de frio
e aquecer nas palavras
olhar no fundo dos olhos
chorar de alegria
por se estar vivo e lutar
amar por ser necessário
abrir o espírito
para poder respirar
chorar de felicidade
para sentir como é único poder viver
como é humano sentir dor,
alegria, arrepio
privilégio fazer parte da vida
fazer parte de uma história
termos tudo
sem possuirmos nada
e sentirmo-nos completos

PETERPAN

Foto de HELDER-DUARTE

Vitória

E eles disseram-lhe:
Como se atreve a prosseguir, por este vale de neve?!
Não poderá subsistir...
Páre de caminhar para Norte, seu fim é morte!

Mas diante deles se posicionou...
Como valente se levantou,
Foi o vento que tal fizera...
E pelo vento que o ajudara...
Disse-lhes: Vós estais mais gélidos, que a neve
Deste vale e do que o frio que me envolve...
Eis que o vento me levanta,
E como do Sul vem, me aquenta,
A alma, que a vossa, a minha não matara,
Pois o vento a vivificara.
Minha alma está quente.
A neve, do vale sairá, pelo vento.
Eu alcançarei o Norte enfim...
Não tendo medo do fim,
Vencendo a morte!!!

Helder Duarte

Foto de lmleca

....

Uns dizem que sou louco.
- Outros tonto, no entanto,
Esquecem que escrevo em linhas tortas.
…aquilo que sentem…

Guardando na minha mente,
- Poemas de quem já não sente,
… Sonhos de quem mente

- Sentindo cair o frio, a solidão …a noite...

Foto de PedroLopes

Amar

Amar é chorar como quem ri
É tremer de frio e sentir calor
É perder sangue sem dor
É estar triste quando sorri.
Amar é acordar sem ter dormido
É sentir o coração nas mãos
É suar sem se mexer, é gemido
É intenso querer fazer Amor contigo.
Amar é andar mesmo sem pernas
É ser odiado e gostar de ti
É perder a cabeça e não apenas
É teu perfume no ar, eu senti.
Amar é sem reino ser Rei
É lutar sem espada
É ser humilhado e dizer Amei
Amar multiplicação de sentir centrado em ti…

Reminiscência de Infinito Sentir - Pedro Lopes - Edições Ecopy - 2007 - Porto

Foto de fer.car

ESCREVER UM POEMA

Escrever um poema é uma arte de poucos
É uma dor latente, que pulsa em minhas veias
Uma saudade constante que tortura a alma
Uma alegria festejada ou uma lágrima que escorre em minha face
Escrever um poema é como falar de si mesmo
Abrir o coração para um mundo de sentimentos
Tornar-se escravo de descrever situações, erros e acertos
Poeta é ser triste, que sofre e ama
Por vezes cruel, frio e desumano
Escrever é como despir-se de seus mais profundos segredos
Transcrever aquilo que não pode ser dito e explode num momento de fúria
Escrever um poema é escrever com lágrimas nos olhos
Falar da linguagem do amor, daquilo que mais tenta se esquecer e não consegue
Escrever é uma magia constante nos olhos de um sonhador
É calar a pessoa amada com declarações de amor regadas de intensidade
Escrever um poema é algo complexo
Toca aqueles sensíveis de coração, puros da alma
E até o mais frio do ser humando não resiste a um poema feito com algo mais...
Escrever um poema é como deixar o orgulho de lado, abrir-se aos outros, ao mundo
falar coisas que sequer poderia imaginar que estavam lá dentro do peito marcadas
É acreditar, sonhar com algo melhor, pensar que nada é em vão
Ser poeta é ser triste e ser alegre
é dizer das inconstâncias da vida, de suas peças e suas passagens
falar de pessoas, de momentos, de saudades
Escrever um poema é escrever palavras de sangue
Tiradas da alma
De dentro de si

Foto de Jorgejb

Dentro do teu peito

Dentro do teu peito,
há um lugar disfarçado
onde me escondes em silêncio,
onde entro e pernoito
descansando dos dias vazios,
dos dias cheios de nada,
bem ao teu lado,
embriagado do teu cheiro
de mulher que quer
e me deseja.
Serves-te do meu coração
e procuras as palavras
que nunca tenho comigo,
as que guardo e não te entrego.
as que sempre faço por esquecer,
certo de que sempre as procuras.
Olhas-me na intensidade
de um olhar verdadeiro,
afrontando as máscaras
com que me disfarço,
com que arrefeço teus seios
no toque frio do simples desejo.
Deixo-te todas as horas
com um beijo
que maltrata tua boca,
e espicaça as coisas
que sempre se calam,
os segredos
com que me cubro nas noites
sem ti.
E quando me aparto,
e meu desejo se despega do teu colo,
sou teu fugitivo
irremediavelmente voltando
na busca do teu peito,
onde me escondo
e encontro
o descanso dos dias sem ti.

Foto de Jonathan Schuenck

Proucura-se!

Procura-se um amor.
Um amor fugitivo da lei.
Que por causa do amor que me roubou
Criminoso ele ficou!
Ele veio e invadiu meu coracao.
Deixou-me sozinho, no frio da solidao.
Encontra-se marcas no meu coracao,
Marcas de amor, marcas da paixao.
Ele veio e levou me coracao!
Roubou o meu amor, o meu carinho, a minha atencao...
Passo dia e noites a procura do ladrao.
Ladrao que se chama Amor da paixao...

Dias depois fiquei sabendo...
Que esse amor é um invasor!
Invadiu o coracao da menina amada.
Que devolveu o meu amor..
O amor passou de réu para juíz..
Onde me deu um outro amor feliz...
...
Eu e ela..
Ela e eu..
Unidos no amor..
Que Deus me deu!

Foto de Jonathan Schuenck

Te amo! Sempre te amo!

Como posso ter tristeza?
Se voce é a alegria!
Como posso esquece-la?
Se só sei te amar!
Como poderei chorar?
Se sorrimos juntos!
Como posso esquecer a música?
Se voce é letra!

Será que poderei ficar só?!
Não! Porque voce é o meu mundo!
Te amo no passado, no presente e no futuro...
Te amo eternamente...
Te amo, nas profundezas do oceano.
Te amo, nas alturas das montanhas.
Te amo no calor que me aquece.
Te amo no frio que me envolve.
Te amo na brisa que me acalma.
Sempre te amo.

Foto de Jorgejb

Nossa carne

É na minha carne que eu te sinto,
nos sonhos inventados
por um Janeiro frio a dentro.
É na carne magoada,
pelas cicatrizes saradas
à força da saudade,
de te lembrar cravando teus dedos
no meu dorso,
sentindo teu sangue
pulando do teu hálito doce,
segredando esta paixão violenta, secreta,
nossa,
nas palavras cúmplices, enormes.
É na minha carne que eu te sinto,
brincando no teu peito
onde sempre me esqueço
embalado nos teus ais,
desejos,
amplexos de tudo o que nos damos.
É na minha carne que te sinto,
quando a paixão desventra nossos corpos
e os comete em gestos
inimputáveis,
enrodilhados
nos lençóis manchados
de tanto suor estafado.
É na minha carne,
que eu sinto a vontade
de escapar e te deixar dormir,
de esquecer esta dor,
e expurgar este cobarde sentido
de não te querer
e te desejar.
É na minha carne que eu sou
desconhecido,
quando te pressinto
e me deixo ficar,
é na tua carne que desminto,
a vontade
de ser eu.

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