Funk

Foto de MISS DAISY

Indignação

O Brasil jamais será uma super potência, um país de primeiro mundo, com cidadãos culturalmente evoluídos em sua maioria a ponto de reconhecer o que é bom ou ruim para sua descendência!" Vejamos: Observemos a natureza para termos as respostas de que precisamos. Na natureza tudo que puro e original é lindo, é divino. Tudo o que percorre seu curso normal, assim como as águas de um rio, é sublime, é maravilhoso. No Brasil, tudo o que é sublime, é destruído, quase que imediatamente pela grande vilã, a MÍDIA. Os valores morais foram terrivelmente deturpados pela funesta casta midiática que imprime valor em tudo o que é inútil e fútil mas que está "na moda". Foi-se o tempo em que uma mulher receber adjetivos pejorativos, baixos e vis era tido como desrespeito. Hoje é ELOGIO para a maioria das mulheres. As mulheres e seus corpos, são expostos nas vitrines televisivas como carne no grande açougue da mídia, esperando serem classificadas de acordo com as formas, com as poucas roupas que vestem, com o apelo sexual que apresentam. Os homens, por sua vez, afastados cada dia mais dos conceitos e pré-conceitos de moralidade, sucumbem mais e mais, desvalorizando suas esposas e partindo para os prazeres fáceis e os convites explícitos da rua. Nossas meninas, crescem explorando tais vitrines com curiosidade inocente e mentes abertas ao desconhecido. Nossas adolescentes deslumbram-se com os chamamentos do admirável mundo novo, mas... com que base? Nossos jovens, deleitam-se num mundo de tantas possibilidades, sexo fácil e verdejante nas esquinas, nas ruas, nos bares. Os adultos - muitos já corrompidos pela exposição midiática - cada vez mais convencem-se de que o mundo como está hoje reflete a MODERNIDADE tão esperada, tão inofensiva ... Outros, diante da impotência, contentam-se em pertencer ao rol dos desistentes. Nossos idosos escandalizam-se com tamanha falta de moralidade. Em tempos remotos, jamais seria admitido ofender a mulher. A MULHER era o esteio da família, advinda dela, a vida. O início de tudo - a Mulher. Que tão vilmente é denegrida. Figura destroçada, a Mulher. A mídia quer dinheiro, e o busca muito visivelmente nos dias de hoje explorado a figura da Mulher. Porque se permite, porque se quer permitir. Nossos bebês cantarolam as canções mais pejorativas que nem nós adultos temos coragem de balbuciar... Mas as crianças cantam... e dançam.. imitando nossas rebolativas representantes da cultura nacional. Os bons... ah os bons... raramente desfrutam da mídia. Mas o inútil, o fútil, o podre, o perverso, o imoral... ah esses sim povoam e dominam a mídia mercenária. Quando poderíamos imaginar que chegaríamos a tal ponto de não censura. Nada mais é proibido, a cultura do tudo pode toma conta de nossos lares todos os dias - basta que liguemos nossos televisores. Poucas são as programações que acrescem valor e poucos também lhe são os expectadores. A degradação a céu aberto é o que vemos nas ruas, ao sairmos de casa, o medo de sermos violados em nossos direitos, a insegurança de sabermos o que vamos encontrar na esquina da João XXIII por exemplo. A céu aberto. Ao dia claro, pra todo mundo ver. Degradação. Nossas crianças vão à escola, e voltam ... vazias. Até mesmo nossos professores, foram destituídos de sua função. É proibido proibir! A formação global que é incutida nas crianças desde pequenas nos chamados "países de primeiro mundo", com aulas extras que valorizam suas habilidades, no Brasil... simplesmente não acontece. A cultura é dançar funk no intervalo das aulas, identificar se a merenda escolar será boa e voltar pra casa... complementando seu currículo com o que? mais degradação televisiva. É raro ouvir uma criança dizer que tem talento para moda, decoração... medicina, engenharia mas... se ligar o rádio... logo se dirá que ela tem talento para o funk. Enquanto não utilizarmos nossos cérebros para a função para a qual ele foi especialmente desenvolvido... bye bye Brasil! Lá fora sempre seremos conhecidos e tachados como sendo o país do futebol, do sexo fácil e da cultura chula. Jamais teremos orgulho de sermos BRASILEIROS. Os bons ... se manifestem... porque os maus fazem isso o tempo todo! E fazem com tamanha veemência que os bons são tidos como tolos. Quem discorda não precisa terminar de ler... Não é meu tipo de público. Mas quem concorda, bota a boca no trombone pois nosso país está sem freio descendo um despenhadeiro e só os hipócritas não enxergam isso.

Foto de betimartins

Poema do povo!

Poema do povo!

O povo é o maior poeta da nossa humanidade
Ele consegue em vez das rimas e das estrofes
Sorrindo, ele se transforma de forma capaz
No pouco pão e nas suas magras economias!

Então ele em vez de lindas palavras, floridas
Ele! Apenas se deixa morar em lugares frios
Em morros, em favelas e nas ruas, esquinas
Sorrindo!Alegre para a vida e as estatísticas...

As mães! Essas apenas ficam apenas aflitas
Pelas mãos, que traja uma arma apontada
Em vez de uma caneta de tinta e um caderno
E um simples tiro acerta aquele que fica na mira!

A mulher essa apenas é mais um desabafo
Do homem mal encrencado, mal resolvido
Que a estupra sai da cadeia em indulto, premiado
E logo encontra e desfaz inocência de uma criança...

E este poema é do povo, poema de desamor e de dor
Onde apenas! Na minha escrita correm rios de sangue
Onde não existe respeito, onde apenas existe!A heroína!
E logo, alguém morre ou é roubado pelo maldito vicio...

E que venha daí as leis, os indultos e os ladrões
Será a nossa maquina judiciária a maior punição?
Que na tinta do jornal corre a dor dos que já partiram
E nos telejornais apenas servem para níveis de audiência!

Mas o meu poema é do povo do que usa havaiana
Dos que correm para festas do funk, samba e outros
Onde a cerveja é a nota da rima do coração sofrido
Que apenas quer esquecer seu triste fado da vida aqui...

Pois é e na mesa deste poema aqui, o poema do povo
Apenas se vê feijão, com arroz aquecido numa panela
Já tão velha e gasta que nem sabe a cor dela! Um dia!
Ao som do batuque, das crianças chorando com fome...

Pois é meu poema! Apenas traja retalhos de sentimentos
Onde as palavras caem num esquecimento e se vestem
De um vermelho vivo, que corre pelas ruas e casas e esquinas
De uma justiça adormecida e desumana neste meu Brasil!

Foto de Sirlei Passolongo

Sem Laços e Babados

Ela brincava de boneca
Com inocência e graça
Cantava canções de ninar
Vestia laços e babados.

Sonhava ser bailarina
Usar sapatilhas brancas
Com vestido de tule fina.

Um dia ela se fez mulher
Uma rosa linda, apaixonante
A boneca num canto largou
Nada era como antes...

Perdeu a velha inocência
E se cobriu de malícia
As canções de outrora
Estão todas fora de moda.

Não sonha vestido de tule
Nem sapatilhas de bailarina
Veste micro-saias e saltos finos
Gosta de dançar funk na balada

Mas a boneca que hoje embala
É uma linda menina que chora.

Uma nova história
Talvez a mesma sina.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Wilson Madrid

ESTAÇÃO PAULO

*
* HOMENAGEM À
* MINHA CIDADE
*

São Paulo locomotiva de luz solar, do luar e da garoa,
formigueiro agitado de gente operosa e muito boa,
universo do nosso gigante adormecido e querido Brasil,
brilhante guerreiro, branco, verde, amarelo e azul anil,
colmeia de estrelas valentes, nascidas para enfrentar a labuta,
caminheiros perseverantes que não desistem e vão à luta ...

São Paulo de Anchietas, paulistas e paulistanos,
virgulinos, marias bonitas, baianos, cearenses e paraibanos,
jesuítas, portugueses, potiguares e pernambucanos,
salesianos, italianos, sergipanos e alagoanos,
brancos, negros, espanhóis, piauienses e franciscanos,
japoneses, maranhenses, índios tupis e latino-americanos ...

São Paulo dos irmãos da Praça da Fé e dos manos da periferia,
do admirável gado novo de todos os recantos brasileiros,
dos malucos belezas, católicos, evangélicos, espíritas, ateus,
pacatos cidadãos, carismáticos inconfidentes maneiros,
da fraternidade, das músicas e poesias do alto astral,
palco das lutas pela democracia, cidadania e justiça social ...

São Paulo do arco-íris sonoro do pagode, do forró e do axé,
do sertanejo, do funk, do rap e do clássico samba no pé,
bilheteria da estação dos passageiros do trem das onze
do maquinista Adoniran Barbosa que brilha lá no céu,
com os turistas Betinho, Helder, Gonzaguinha, Herzog, Fiel,
Vinícius, Drummond, Jobim e a perfumada Elis Noel ...

Foto de Boemio

A Arvore do Conhecimento do Bem e do Mal

Natal
Pinheiros,
Páscoa ovos de
Chocolate sem sabor,
Festa do vinho, do funk,
Do fumo, do absurdo, do tudo,
Já quase não consigo respirar no meio
De tanta fumaça, quentura e mau cheiro,
Sei o que pedir a papai Noel de presente:
Uma arvore cheia de folhas verdes e frutos,
Pedirei pequena porção de “todo dia igual” e também
Na meia na janela que coloque um pouco de sementes ,
Afinal vale festa sem bolo, aniversario sem parabéns, sol sem
Chuva da tarde, amor sem saudade, cor sem vida, beco sem saída.
A televisão queimou e não dá pra plantar um nova no meu quintal,
Moro em apartamento três por quatro e o sol não invade o inerte
Interior da minha residência, quer saber cansei! Não vou mais esperar por Eva, vou agora comer da fruta da arvore do conhecimento
Do bem e do mal.
Será que deveria?
Cadê a cobra agora ?

Foto de Carmen Lúcia

Cidadã feliz

Sou cidadã feliz...
Não caio na malha fina, nem fujo do leão,
Não tenho enrosco com fisco, sou sem teto e sem chão.
Salvo o meu ganha - pão, fico sem eira nem beira
E desfilo meu gingado nos ensaios da Mangueira.

Sou cidadã feliz...
Cansei de levar porrada e dar com os burros n’água,
Sei esticar meu dinheiro durante um mês inteiro,
É só não dar o passo maior do que a perna,
“Deixo a vida me levar” e quem ficar... Hiberna!

Sou cidadã feliz...
Digo amém a tudo, quando o tudo me contradiz,
Sou da paz... Eu só quero é ser feliz!
Danço funk na favela e me esqueço das mazelas
E ao driblar bala perdida ainda apareço na fita!

Sou cidadã feliz...
Aumentou o salário mínimo!
Vou à igreja levar o dízimo,
Fazer uma fezinha pro santo de devoção,
Acertar a Mega-Sena é a melhor solução!

Sou cidadã feliz...
Dizem que a coisa tá preta... Eu acho que não...
Mocinho é bandido, polícia é vilão e o povo... Sem “ão”!
Até parece filme... Que brincadeira!
Bang-bang à brasileira!Coisa de Kid Morangueira!

Sou cidadã feliz...
Levo uma vida pacata e não leio jornal.
Não aprendi o A B C... Mas isso não me faz (ma)l,
Minha escola é a vida, sou eterna aprendiz,
Não saber de nada é melhor pra ser feliz.

Já dizia um pensador da periferia:
-Povo que lê sabe das falcatruas!
Mudar as coisas era o que ele queria...
Mas, a ignorância é repousante...
- Fica na tua!

A Deus agradeço pela vida que mereço...
Se sou cidadã?... Sei não!
Feliz?...E ainda duvida, ”mermão”?

Foto de Carlos Donizeti

Os últimos Cantos

Já me vestiram para a festa
os convidados aos poucos chegam.
Todos adornados de preto
ao invés de balada, choros.

Lamentações, remorsos.
nesta noite, eu sou o astro principal.
E ninguém vai querer me imitar,
minhas musicas, poesias ou vida passada.

A crepúsculo já é espesso e vazio
Já não tem o bolero, tango e a valsa
O samba pagode ou funk
Nem bebidas, aqui só café

Nesta noite, de madrugada
Já estou seguindo a estrada
Em breve serei pó e vento
E uma Historia nos livros
Para alguns, talvez um alento

http://carlosdonizeti.blogspot.com/

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