Gente

Foto de Joaninhavoa

amor é...

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«amor é flexa que entra
na gente sem consentimento
e invade cá dentro todo nosso eu

é flor que se abre e transforma
em varinha-de-condão
é energia magia e sedução

é todo um cozinhado
de condimentos de cheiros
odores sem testemunhos em questão

amor é tudo o que nos rodeia
de dentro para fora de cima para baixo
e vice-versa...».

Joaninhavoa
(helenafarias)
2012/08/14

Foto de Enise

Varinha de Condão - Maísa - TRILHA SONORA de CARROSSEL

Quando a poesia está longe de mim...eu fico longe dela...
Uma hora a gente volta a se encontrar...
Enquanto isso, eu edito meus vídeos de musicas que é uma forma que eu tenho de me expressar também...
Enise:)

Link do vídeo: http://youtu.be/teyONg2rrZI

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Foto de elcio josé de moraes

O QUE NOS VALHA

Valorize a vida, a cada instante,
Desde o alvorecer ao sol poente.
Tenha em si, um amor constante,
E o distribua, sempre a toda a gente.

Valorize tudo a sua volta,
Todos que se achegarem a você.
E tire de você toda a revolta,
Que ela só lhe faz, entristecer.

Valorize, o seu lar, sua família,
Seus amigos, seu trabalho, tudo em fim.
Mesmo, até quem o humilha,
E tenha sempre aos lábios o teu sim!

Valorize-se, antes de mais nada,
E saiba que você tem seu valor.
E assim, saberás que Deus lhe valha,
Por que, em você existe amor.

Elciomoraes

Foto de Gideon

A Vida Continua

A vida continua

Quando um amor se vai,
E esse amor, de fato, era amor,
A gente até finge suportar,
Finge desdém e indiferença..

Mas a droga da dor corrói a alma
E incomoda o coração dia inteiro
Noite a dentro, vida à fora

Quando um amor, que era amor mesmo,
Vai sem nem dar tempo de despedir
Como se bastasse um breve tchau
Uma lágrima força cílios a baixo
Abrindo caminho para um turbilhão
Que vem logo em seguida..

Parece que o amor, que é amor mesmo,
Quando vem, vem para zombar de nossos devaneios,
Definições e planejamentos,
E aparece displicente, diferente
Daquilo que pensávamos querer...

Mas esta droga de amor, que é amor mesmo,
Finca desejos no coração da gente...
Como uma bandeirinha espetada lá
E vez outra dá um peteleco nela
Fazendo doer coração aorta abaixo.

Quando um amor, que é amor mesmo,
Dá as cartas na nossa vida,
Muda tudo, a rotina vira escombros,
A vida passa a ser uma correria só.
A semana finda antes de iniciar,
O final dela é esperado como um grande evento...

O prazer mistura-se ao cotidiano,
Novos vícios de amar surgem,
Novas carências afloram
E até o tom de voz fica mais manhoso..

Às vezes a gente, na correria do amor
Não sabe expressar romanticamente
O sentimento que vivemos
Pois a urgência de amar sobrepõe-se
Às palavras melosas próprias dos apaixonados..

Depois disto tudo, de toda a simbiose
De todas as declarações de eternidades
De fidelidade, de entrega, de cuidado..
De sonhos desenhados para vivermos juntos..

Depois de a pele revirada e células trocadas
De beijos misturados e olhares sarcásticos,
De mãos entrelaçadas e passos apressados
De cumplicidade tacitamente pactuada..

O amor, que é amor de verdade, se vai
Resta olhar pela janela,
Fitar a montanha debochada,
Recolher os resíduos de lágrimas,
Com o dorso da mão ocupada,

Dar um sorriso sarcástico, de saudade
E recolher-se para o futuro..
Que droga de futuro...
A vida continua...

Foto de Maria silvania dos santos

Meu desabafo vou contar, minha historia revelar.

Meu desabafo vou contar, minha historia revelar.

_ Sou uma pessoa sonhadora que chorando meu desabafo vou contar, minha historia revelar, por favor, não venha me julgar.
Sou uma pessoa igual a todos, Sou Casada tenho 3 maravilhosos filhos, sou muito amigável, amorosa em geral, muitas vezes até demais, sei respeitar da forma que cada um é, e que também me respeitam, não sou preconceituosa, sou muito curiosa, sincera e até com excesso. Odeio mentira, falsidades...
Como ninguém é, eu também não sou perfeita, sou cheia defeitos; Sou impulsiva, e me apego muito fácil com as pessoas.
Mas também sei ser dura quando é preciso.
Gosto de novas amizades com homens e mulheres de todas as idades, pois amizade pra mim não tem idade e sim qualidade, não importa a sexualidade.
O que me importa é que me respeitem, pois por mim, serão todos (as) respeitados (as), pois a amizade e o amor são nosso alicerces da vida.
Não gosto de falar sacanagem em MSN, pois tudo tem seu tempo e limites.
Gosto de um papo saudável.
Desejo tudo de bom para todos, e hoje com meu coração machucado

Chorando escrevo este meu desabafo, também sei, que este desabafo por vocês vai ir pelo vento, ele não vai ter menor sentido vai parecer tempo perdido, coisas de gente enlouquecida, e talvez comigo ainda ficam aborrecida (o).
Por favor, comigo não fique aborrecido (a) aqui hà muitas pessoas que eu não conheço, ateé mesmo parente que desejo muito conhecer, mas saiba vocês que sou uma grande amiga.
Por favor, não me pergunte o por que, mas se eu breve morrer, e não tiver tempo de lhe ver, porque isto pode acontecer.
Saiba que mesmo sem lhe conhecer aprendi com sinceridade amar vocês.
Aqui Hà pessoas que há anos procurei e por força do destino demorei muito mas os encontrei.
Hoje sei onde estão, e lembro destas pessoas com dor no coração, desde já peço perdão, pois um dia precisaram e por vários motivos não estendi as mãos.
Hoje sei onde estas e quero muito lhe abraçar, mas não sei se vou ter tempo para este sonho realizar!
Se eu morre sem o meu abraço a lhe dar, por favor no meu velório venha estar, pois apesar de não poder mais falar, quero meu adeus lhe dar as pessoas que misteriosamente mesmo sem conhecer vim a amar. Com sua presença é uma forma de meu adeus aceitar.
Sei que neste momento não vou poder falar, mas do outro lado vou estar por vocês a olhar. Também desde já, quero a vocês lembrar, que a lembrança de vocês durante minha vida, vivi a carregar na esperança de um dia um abraço puro e com muito amor lhe dar.
Beijos de uma pessoa sonhadora que teme pelo dia de amanha.
Muitas pessoas aqui saibam que também com eles estou a falar, então, por favor, não vem a inguinorar, pois este é um meio de me desabafar!

AUTORIA; MARIA SILVANIA
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Foto de Maria silvania dos santos

A vida me cobro um preço, e este veio do berço.

A vida me cobro um preço, e este veio do berço.

_ Hoje me lembro da minha vida na
roça. Mas não tenho saudade.
Talvez seja bom que o tempo passado
não volta mais, mas há se as lembranças ruins pudessem apagar também!
Pois não tenho saudade da minha
infância, isto é, se eu tive infância.
Lembro-me que ao cinco anos
de idade, eu já tinha que dar o duro que a vida nos prepara, aos oito anos já
tinha que cuidar da casa, e dos irmãos e ate ir para o fogão a lenha, e ai se
não das se conta, a surra seria certa, Carinho eu não conhecia, eu vivia como
um bicho do mato. Aos oito anos eu já teria que ser uma adulta, mesmo que seja na cabeça de meus pais.
Mas tudo bem eu tive eles, pra me
ensinar que a vida não é tão simples, e preparar para o futuro, e atravez deles
estou aqui. Eu agradeço.
Na idade de oito anos ate aos
descêsseis anos teve anos que diariamente tive que cuidar, de mais cinco irmãos fora a mim, tinha que cuidar dia e noite.

Na verdade não sei se era eu que
cuidava se era eu deles ou ele de mim, porque ele sempre me colocava para
corre, se não eu deles teria que tomar surras.
À noite eu não teria paz, etas
irmão que chorava, eles sempre deitava primeiro do que eu.
EU sempre seria a ultima a deitar.
MAS quando eu me deitava, um dos
cinco chamava dizendo, quero água, eu me levantava para dar, eu me deitava minutos depois outro me dizia quero mamadeira,
minutos depois, outro dizia quero fazer xixi e assim a noite passava, minha mãe
não cuidava , dizia estar cansada e que no outro dia teria que trabalhar mais.
Eu não lembro de ter passado pelo
menos uma semana sem tomar uma surra, ou melhor, pelo menos um dia, porque se
não era dos meus pais era dos irmãos.
Meus pais eram muito violentos,
batia muito e sempre em mim era mais.
Por ser a mais velha tudo sobrava
para mim, menos uma gotinha de carinho.
Estudar não pôde, eles me deram em
todo o tempo um ano de escola.
Eu às vezes chorava para ir para
aula, mas ele dizia tem que fazer tal serviço que ta passando da hora.
E ai se existisse, a surra seria
garantida.
Eu não tive nem a liberdade
de ter uma coleginha, eu as vezes chorava sozinha, acordava a noite em lágrimas, em meio tanta gente eu mas me sentia sozinha ou melhor pior que sozinha, porque pelo menos quando estava sozinha naquele momento eu não tomava surra.
Meus pais não tinham boas condições financeiras, muitas vezes tinha somente feijão e abóbora com fubá torrado, porque não tinha outra coisa para comer, mas fome eles nunca nos deixo passar.
O impressionante que com toda dignidade deles e mesmo sem condições, se um ficasse doente, ele se virava, mas o remédio aparecia.
Mas isto não foi suficiente, com tanto sofrimento passei ter medo da chegada deles em casa no fim do dia.
Alegria eu não tinha, então criei uma triste fantasia.
Imaginei que se eu fugisse dali, minha vida melhorava.
Mas não sabia o que me esperava.
Até que aos meus dezesseis anos num dia, em uma longa madrugada eu fugi não que eu não os amasse, porque eu sempre amei e amo com toda força, mas não agüentava mais aquela vida.
Coro todos os dias, parecia um filme de terror.
Fugi sem ter noção de onde ir, ate mesmo arriscando podendo dormi pelas.
Ruas, mas DEUS nunca desampara ninguém, eu não passei nem um minuto de fome, assim que cheguei na cidade , fiquei a procura de lugar, DEUS coloco confiança no coração de um dono de restaurante, e ali me deram emprego.
Eu não sabia fazer o suficiente, porque na roça o serviço é diferente, mas eu tinha dignidade, coragem e boa vontade para enfrentar, pois isto meus pais me deram.
Mas ali fiquei nove dias e minha mãe ali chego chorando e pedindo para voltar, QUE eles não ia mais me bater e que eu estava fazendo muita falta para eles.
Sentindo muito dó de minha mãe, o medo foi menor, eu voltei , mas a promessa não duro por muito tempo, mas não reclamo do serviço e sim dos maus tratos, porque lá todos pegava no pesado.
Eles davam duros de um lado e eu do outro.
Eu pelas quatro da manha, ai que sono meu DEUS, mas eu teria que me levantar, pois teria que ir para engenho a
mão tirar o caldo da cana para o café da
manhã. Também descascar o arroz no pilão porque era para o almoço às nove da manhã.
Limpa e torra o café, porque estava
acabando ou talvez já nem tivesse mais ele torrado.
Isto sempre foi assim,
desde quando lembro que existo, mas fico feliz, pois deles recebi dignidade, humildade ,coragem para lutar.
Mas como os maus tratos continuaram
eu não agüentei, mas eu entendia que eles me maltratava não porque não me
amava, e sim porque eles era bem rígidos e queria me ver alguém, digno e que enfrentasse a vida.
Mas resumindo minha historia, que é muito longa , eu digo que não agüentei
tanto sofrimento e aos dezenove anos sair de casa novamente.
Com uma amiga vim para Belo
Horizonte, com poucos dias ela já quis me bater e dizia que ali eu teria que
agüentar tudo porque se eu saísse na rua eu me perdia.
Mas um dia acabei correndo e com
ajuda fui ate a delegacia, e com pessoas de arrumei um outro lugar.
Mas como minha avó morava e ainda
mora em Ribeirão das neves eu quis ir para casa dela ate que eu arrumasse um
emprego.

Nisto meus pais vieram do interior
de muda pra cá, e como eu já não morava mais com eles, preferir seguir minha
vida.

Sofri muito na casa da amiga e
de outros, ao ponto de sentir saudade
até das surrar de meus pais.

Pois ouve época que saiu
muitas nascidas em minha costa que
fiquei muito mal.

E no lugar de remédio, no horário
que se aproximava de fazer almoço ou jantar eles já dizia. sai daqui vai pra
bem longe porque se não consigo me alimentar.

Quando nós termina te chamo e você
vem comer e arrumar as coisas.

Eu fiquei tão mal que a roupa
chegava a pregar em mim.

Até que não agüentei mais e tive a idéia de catar sucata. Mas como
era da roça, na cidade eu não sabia muito me virar e ali era desconhecido pra
mim.

e nem dinheiro sabia contar.

E assim fiz, catei sucata e
fui ate uma farmácia, toda suja ensangüentada e mostrei o

dinheiro para o farmacêutico
mostrei como eu estava e perguntei se o dinheiro dava.

Ele disse não, não da, mas vem cá,
e fez uma ejeção que com ela melhorei, e que o pai celestial o abençoa onde
quer que ele esteja.

E assim segui minha vida,
enfrentando mais muitas barreiras por muito tempo, mas venci, e hoje estou
aqui.

Casada, tenho três filhos
maravilhoso sendo um especial.

Meus pais morão perto, estão todos
na paz.

Mas uma alerta eu deixo aqui, pra
você que pensa em fazer algo parecido, não faça, pois se agente pudesse prever
o futuro, eu jamais tinha deixado meus pais.

Sofri muito, preferi mil vezes
junto aos meus pais.

Por pouco não perdi o contato com
eles.

Hoje tenho um final feliz, mas,
penso, se eles tivessem falecido?

Que seria de mim hoje?, Que tamanho
peso eu carregaria?

Sofri muito, mas hoje tenho
dignidade, e coragem para enfrentar a vida.

E foram eles quem me deu.

Hoje tenho historia triste e boas, que posso alertar aos meus filhos.

Mas minha historia mais linda é que
de recompensa pude reencontrar meus queridos pais e ainda ganhei meu três
filhos maravilhosos.

Não tenho estudo, mas é o
suficiente para eu escrever o que sinto,

E agradecer muito pela vida que
meus pais me deram e DEUS ajuda a proteger.
OBRIGADA SENHOR, OBRIGADA!

AUTORIA; M SILVANIA

Foto de Enise

Estranho Natural - Maria Gadú - TRILHA SONORA CHEIAS DE CHARME

Quando a poesia está longe de mim...eu fico longe dela...
Uma hora a gente volta a se encontrar...
Enquanto isso, eu edito meus vídeos de musicas que é uma forma que eu tenho de me expressar também...
Enise:)

Link do vídeo: http://youtu.be/xuaOK6QyUqE

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Foto de Rosamares da Maia

BONECA DE PANO

Boneca de Pano

Boneca de pano concebida em retalhos
Recortes coloridos, por vezes desbotados,
Pedaços da felicidade ou dor de alguém.
Boneca de pano, preenchida por trapos,
Cheia de um passado vivido no presente.
Cultivando histórias, ocultando segredos,
Companheira da brincadeira das crianças,
Consolo do choro, abrigo dos medos,
Fada, menina, heroína, bruxinha e vilã.
Boneca de pano em retalhos perdida,
Aproveitamento das sobras da vida.
Boneca da gente humilde, mais pobre,
Mas também suvenir da menina nobre.
Olhos vivos, pintados direto no rosto,
Expressivos olhos de boneca-mulher,
Boca pequena que parece sempre sorrir,
A beira de desatar em gargalhadas
Boca irônica perguntadora, inconveniente.
Sobrancelhas argutas e debochadas,
Prestes a disparar com o olhar flechadas.
O que gostaria ela de saber ou contar?
O que viu e viveu na sua vida de boneca?
Boneca de pano, vestida em retalhos!
Mas boneca não pensa! O cérebro é vazio.
Boneca em retalhos é mascara sem alma.
Boneca do borralho, sentir e pensar?
...Será?

(Rosamares da Maia – 31.07.2012)
Para a série "Retalhos - Pedaços de Vida"

Foto de William Contraponto

Sem Impedimentos

Entre fumaça, cores e vozes
Adormecemos na cidade
Num brilho diferente
Que faz da gente
Novo intenso sonhador

E nisso não há impedimentos
Assim como no direito
De viver seu amor
Seja com quem for

Entre fumaça, vozes e cores
Acordamos na cidade
Num amanhecer sorridente
Desses que faz a gente acreditar
Que vale a pena se lançar ao fogo
Sem medo do mesmo queimar

E nisso não há impedimento
Assim como no direito
De viver seu amor
Seja com quem for.

Foto de Joaninhavoa

Quem és tu

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«Invade-me a noite
de sombras e de estrelas
num quadro branco
sem gente
Queda-se-me o pensamento
por instantes
e os contornos surgem
ofegantes
num delinear de um rosto
que é o teu».

Joaninhavoa
(helenafarias)
2012/08/05

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