Gente

Foto de Débora Ennes

A covardia de um planeta

-

A violência no mundo é um absurdo
paises ricos e com muita tecnologia
vivendo em guerra com sua propria
gente,a violência é uma doença.

Balas perdidas muito pre-conceito
pessoas vivendo sem ter os seus direitos
o mundo parece estar acabando e nada
esta sendo feito para fazer as coisas acontecerem.

A violência esta tomando conta do planeta
isso parece mais um câncer que se alastra
que vai se apossando até tomar conta
a violência não leva a lugar nenhum.

Precisamos nos juntar caminhar em busca da paz
acabar com a violência antes que tenham outras
consequências que levam o nosso planeta ao
coma profundo até acabar o nosso mundo.

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Obs:(A verdade é que devemos mudar isso,cobrar por nossos direitos
estamos cansados de ver os 'politicos' ter um salario entre outros privilégios e regalias
e o povo sem ao menos saúde básica qe deveria ser de qualidade,todos pagamos impostos
isso é um absurdo).

- A violência é um ato covarde e lamentável.
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Bý:Débora Enes.

Foto de priinc3ss cawiine

que fique bem claru

QUE FIQUE BEM CLARU QUE U AMO SO A ELE APENAS ELE! NAO HA UM OTTRU ALGUEM POR QUEM EU ENTREGAVA MINHA VIDA,MEU CORAÇAO, MINHA ALMA POR ELE ENTREGAVA TUDO POIS US MUMENTUS Q PASSAMUS JUNTOS PARA MIM FORAM COMO IR AO CEU E VOLTAR... MAS HA GENTE QUE N ME QUER VER COM ELE E POR ISSO Q' AGORA NAO U CONSIGO ENCONTRAR PENSEI Q TE IA ESQUECER ENGANEIME A MIM EA QUEM ME PERGUNTAVA SE TE AMAVA! NUNCA DISSE SIM AMO-O MAS AGORA ADMMITU-O
NAO TE QUEIRA PERDER MAS AGORA QUE PERDI SEI QUE CONSIGO CHEGAR DE NOVO ATE TI:)

E IMPRESSIUNANTE QUE SO DAMUS CONTA QUE AMAMOS ALGUEM QUANDO A PERDEMUS NUNCA LHE DAMUS IMPORTANCIA SE ELA TA NA TUA VIDA MAS QD SAI DA TUA VIDA SE NTESTE INUTIL... E SEM PODER FAZER NADA PARA ELE VOLTAR!

es u meu tudo aos poucos fui começando a amrte..as nossas converças...as nossas brincadeiras...us nossos sonhus...tudo isto contribuiu para q u meu amor tor ti crescesse .... agora perdite por causa du hi5 nem tudo q lemus e verdade...agora sei q me amavas mesmu e n escreveste akilo:(

mas desculpa se nao acreditei em ti mas eu tava furiosa

desculpa amor eu deveria acreditar em ti es a pessoa + importante da minha vida desculpa... faço oi que for precizo pa me desculpares e voltar a sermus u ke eramos:) amo-te para a eternidade

Foto de the girl with kaleidoscope eyes

Devaneios Juvenis

Mas, afinal somos bons amigos. Certo?
Porque a gente fala de qualquer coisa e um pouco mais. Porque a gente faz três piadas por segundo. E a gente concorda que coisas loucas é que nos mantêm sãos. E que a guitarra é melhor que a festa de formatura.
Porque a gente não sente a hora passar. Porque a gente sonha junto. Porque a gente fala de qualquer assunto. Porque a gente se entende.
Porque a gente ouve o mesmo rock, a gente usa o mesmo tênis. A gente é parecido e totalmente diferente.
Porque eu gosto do jeito envergonhado que ele faz com o canto da boca. Porque a voz dele me dá arrepio. Porque gosto de como ele mexe no cabelo. E gosto do jeito como ele tranca a risada.
Porque eu odeio quando ele me corrige. Porque eu odeio quando ele está de mau humor. Porque eu tenho raiva dele - muita raiva. Até ele contar uma piada.
Porque eu fico feliz sem motivo, fico louca, fico confusa; e caio de novo em desespero bom. E eu preciso. E penso. E sonho.
Porque eu sinto aquela vontade de sair de bicicleta por aí, de inventar uma música. Porque eu sinto aquela agonia inexplicável, porque eu quero gritar bem alto.
Por que então? Por que duvido de mim? Por que travo este jogo comigo mesma? Por que amo? Ou não amo?
Por que? Seria eu mera desconhecida de mim mesma? Quem é essa que escreve afinal?
Pois aquela outra de outros anos não precisava amar. Ou não conhecia o amor.
E se o amo...e se realmente o amar? O que faço? Bom ou ruim? Certo ou errado? Somos bons demais em ser amigos, mas desconhecidos de ser amantes.
Porque a gente vive em um mundo a parte. E a gente se provoca, e a gente discute e a gente não vive sem. E é tudo o que eu preciso. Ou preciso de algo a mais? E ele...será que precisa?
Mas foi sempre assim.
Porque eu dependo dele, e ele de mim. Porque eu amo o que temos. Porque às vezes o odeio. Porque não quero que acabe. E não quero que continue.
E eu odeio, adoro, preciso, respeito, admiro, amo. Sim, está bem, eu amo. Ou acho amar, porque o amar dito pelos outros parece conter este mesmo sofrimento, essa mesma euforia.
Pois se for isso amar, então amo mais que tudo, amo sem ter como explicar, sem palavras bastantes para isso. Amo e amo demais, amo doentio, amo louco.
Amo porque amo. Amo, e só.

Foto de Vágner Dias

Oito meses de namoro...

Vim aqui deixar marquinha do meu blog....
simplesmente pra te agradece minha anjinha pelos os oito meses de namoro...
Pois com você foi com quem eu aprendi a amar...aprendi a viver...aprender a sonhar....aprendi a lutar pelas coisas que a gente sonha...aprendi a não desistir nunca!
vamos ainda..juntos..comemorar muitos outros aniversários de namoro... e conquistar juntos tudo aquilo que desejamos!!
e comemora juntos também os niver de depois de casados...até os ultimo dias de nossas vidas!!
As vezes alguém que ler aqui nossas declarações podem falar que temos tão pouco tempo de namoro ...que não temos certeza de nada ainda.....Porém eles não sabem se quer um terço do que sentimos ...do que fazemos um pelo outro....pois aqui é uma simples forma de falar um pouquinho do nosso amor... nem se compara a o todo do nosso amor!!!

Foto de Vágner Dias

Relatos.

muita gente diz que o tempo é inimigo do amor,que as relações se desgastam com o passar dos meses e anos. mas, isso não é verdade, pois vêm os dias, as noites, mudam as luas e as estações e eu continuo a amar te com a mesma paixão.na verdade, sinto como se o tempo reforçasse os nossos sentimentos a cada dia, como se os laços que nos unem estivessem mais estreitos e firmes a cada minuto. e o melhor é que esses laços apertados não nos oprimem nem limitam os nossos movimentos, não nos retiram a liberdade individual mas, pelo contrário, nos dão a sensação exata de grandiosidade do amor, este sentimento que permite que vc minha Deusa me completes.Eu Amo-te. cada vez mais e mais a cada dia, pq sei que juntos somos capazes de vencer todas as barreiras, de vencer as horas com alegria e de voar sobre as asas do tempo, sugando os bons ares da experiência que ele proporciona, e tornando-nos cada vez mais confiantes na Eternidade deste sentimento que nos une. mesmo tendo a certeza de que esse amor é para sempre, ainda sim quero dizer-te que valorizo cada minuto que passamos juntos, como só tenho boas recordações de todos os momentos que já desfrutamos ao longo deste nosso feliz relacionamento. como hoje esta fazendo 8 meses nao podia deixar passar esta data em branco... que façamos mais de 8 meses de muitos meses juntinhos...... eu nao sei viver sem ti tempo foi passando e vc foi se tornando cada vez mais indispensável vc minha flor me surpreende a cada dia e todo esse tempo que tenho passado ao seu lado tem significado muito para mim tem me feito ver realmente que nada acontece por acaso.

Foto de Simone.neetoi

O ADEUS

O adeus não é só uma palavra com 5 letras.
O adeus é um monstro, com mil cabeças e tentáculos.

O adeus é devastador como a morte.
Ele não pergunta se pra voce já é a hora, se voce esta pronto, se voce quer.

O adeus é como uma onda do mar que chega na praia derrubando castelos de areia, desmancha num segundo, o que vc demorou tempos e tempos construindo.

O adeus é cruel.
Não bastasse levar o motivo do seu apreço, ele leva sua vontade de tudo mais, ate de viver.

O adeus é medonho.
Ele faz você odiar em segundos, coisas que ate a pouco você amava.
O celular que trazia a voz e mensagens. o computador que trazia emails.....

O adeus molha o seu rosto, mas seca sua alma.

O adeus é desumano.
O adeus é sujo..
O adeus é assassino, mata todos seus planos, sonhos, esperanças e projetos.

O adeus é assim.
Ele te faz ateu.
Ele te deixa vazio, te joga no escuro e te faz perder o rumo.

O adeus é amargo, O adeus dói, O adeus machuca, O adeus corroe.
O adeus macula, O adeus transtorna, O Adeus enoja.

O adeus te joga no lodo da solidão.
O adeus te reduz a pó.
E o pior de tudo isso, que faz a gente desejar ir junto com ele, pro abismo do fim.

O adeus é tão mesquinho,que ele destrói quase tudo. Mas não mata o amor.

(Eu te amo.... E é pra sempre.)

Foto de angela lugo

HOMENAGEM À MICHAEL JACKSON

Nada que digam de ti, tirará o brilho do teu ser
Todas as manobras radicais de sua dança especial
Cada passo no compasso do teu coração
Grande compositor, dançarino e cantor
Deu brilho a tua raça, levando do gueto
Para as paradas de sucesso do mundo
Foi predestinado para ser estrela, assim foi, e, será
Para sempre em corações que hoje choram
Lamentando a tua partida, mas tu deixa um legado
De sua vida para muitos seguidores
Continuarem a tua história
Você foi e será o destaque entre todos
Adeus Michael Jackson
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Michael Jackson

No dia vinte cinco de junho de dois mil e nove
A cortina do palco da musica desce
Michael Jackson não mais aparece
Sei jeito frágil e sua pele esbranquiçada
Trocada pela pele negra antes cobiçada
Não será mais vista nos palcos da vida
Agora seu maior conserto será no céu
Céu de onde não deveria ter saído
Pois só assim a dor não teria conhecido
Mas se não viesse não deixaria saudade
Nem milhões e milhões de pessoas
O teriam amado e o venerado
Hoje é encerrado o seu canto ao vivo
Sua voz continuará ecoando pelo mundo
Jamais será esquecida, nem comemorada.
A sua morte... Ídolos não morrem
Permanecem para sempre no Universo
Michael Jackson...
Pessoa excêntrica, polêmica, mas gente.
Sempre no rosto um olhar carente
Carente de voltar a ser criança de repente
Esquecer que não teve infância
Na verdade queria sempre resgatá-la...
Agora finalmente está na Terra do Nunca
Onde poderá ser o Peter Pan eternamente
Michael Jackson...
Você tinha no olhar um brilho diferente
Tua dança foi especial com passos radicais
No palco se transformava, era Rei, do Pop
Da sua vida, Rei que reinava por momentos
Nos corações das multidões, te idolatrando
Voando no teu canto e na dança em liberdade
Poderiam nestes momentos sentir...
O passo no compasso do teu coração
Extasiados pela tua imponente perfeição
Teu brilho permanecerá como célula viva
Em todos que te amam sem condições

Foto de cafezambeze

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA (POR GRAZIELA VIEIRA)

ESTE É UM CONTO DA MINHA DILETA AMIGA GRAZIELA VIEIRA, QUE RECEBI COM PEDIDO DE DIVULGAÇÃO. NÃO CONCORRE A NADA. MAS SE QUISEREM DAR UM VOTO NELA, ELA VAI FICAR MUITO CONTENTE.

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA

Numa pequena cidade nortenha, o João Pirisca contemplava embevecido uma montra profusamente iluminada, onde estavam expostos muitos dos presentes e brinquedos alusivos à quadra festiva que por todo o Portugal se vivia. Com as mãos enfiadas nos bolsos das calças gastas e rotas, parecia alheio ao frio cortante que se fazia sentir.
Os pequenos flocos de neve, quais borboletas brancas que se amontoavam nas ruas, iam engrossando o gigantesco manto branco que tudo cobria. De vez em quando, tirava rapidamente a mão arroxeada do bolso, sacudindo alguns flocos dos cabelos negros, e com a mesma rapidez, tornava a enfiar a mão no bolso, onde tinha uma pontas de cigarros embrulhadas num pedaço de jornal velho, que tinha apanhado no chão do café da esquina.
Os seus olhitos negros e brilhantes, contemplavam uma pequena boneca de cabelos loiros, olhos azuis e um lindo vestido de princesa. Era a coisa mais linda, que os seus dez anos tinham visto.
Do outro bolso, tirou pela milésima vez as parcas moedas que o Ti‑Xico lhe ia dando, de cada vez que ele o ajudava na distribuição dos jornais. Não precisou de o contar... Demais sabia ele que, ainda faltavam 250$00, para chegar ao preço da almejada boneca: ‑ Rai‑de‑Sorte, balbuciava; quase dois meses a calcorrear as ruas da cidade a distribuir jornais nos intervalos da 'scola, ajuntar todos os tostões, e não consegui dinheiro que chegue p'ra comprar aquela maravilha. Tamén, estes gajos dos brinquedos, julgam q'um home não tem mais que fazer ao dinheiro p'ra dar 750 paus por uma boneca que nem vale 300: Rais‑os‑parta. Aproveitam esta altura p'ra incher os bolsos. 'stá decidido; não compro e pronto.
Contudo não arredava pé, como se a boneca lhe implorasse para a tirar dali, pois que a sua linhagem aristocrática, não se sentia bem, no meio de ursos, lobos e cães de peluxe, bem como comboios, tambores, pistolas e tudo o mais que enchia aquela montra, qual paraíso de sonhos infantis.
Pareceu‑lhe que a boneca estava muito triste: Ao pensar nisso, o João fazia um enorme esforço para reter duas lágrimas que teimavam em desprender‑se dos seus olhitos meigos, para dar lugar a outras.
‑ C'um raio, (disse em voz alta), os homes num choram; quero lá saber da tristeza da boneca. Num assomo de coragem, voltou costas à montra com tal rapidez, que esbarrou num senhor já de idade, que sem ele dar por isso, o observava há algum tempo, indo estatelar‑se no chão. Com a mesma rapidez, levantou‑se e desfazendo‑se em desculpas, ia sacudindo a neve que se introduzia nos buracos da camisola velha, enregelando‑lhe mais ainda o magro corpito.
‑ Olha lá ó miúdo, como te chamas?
‑ João Pirisca, senhor André, porquê?
‑ João Pirisca?... Que nome tão esquisito, mas não interessa, chega‑te aqui para debaixo do meu guarda‑chuva, senão molhas ainda mais a camisola.
‑ Não faz mal senhor André, ela já está habituada ao tempo.
‑ Diz‑me cá: o que é que fazias há tanto tempo parado em frente da montra, querias assaltá‑la?
‑ Eu? Cruzes credo senhor André, se a minha mãe soubesse que uma coisa dessas me passava pela cabeça sequer, punha‑me três dias a pão e água, embora em minha casa, pouco mais haja para comer.
‑ Então!, gostavas de ter algum daqueles brinquedos, é isso?
‑ Bem... lá isso era, mas ainda faltam 250$00 p'ra comprar.
‑ Bom, bom; estás com sorte, tenho aqui uns trocos, que devem chegar para o que queres. E deu‑lhe uma nota novinha de 500$00.
‑ 0 João arregalou muito os olhos agora brilhantes de alegria, e fazendo uma vénia de agradecimento, entrou a correr na loja dos brinquedos. Chegou junto do balcão, pôs‑se em bicos de pés para parecer mais alto, e gritou: ‑ quero aquela boneca que está na montra, e faça um bonito embrulho com um laço cor‑de‑rosa.
‑ ó rapaz!, tanto faz ser dessa cor como de outra qualquer, disse o empregado que o atendia.
‑ ómessa, diz o João indignado; um home paga, é p'ra ser bem atendido.
‑ Não querem lá ve ro fedelho, resmungava o empregado, enquanto procurava a fita da cor exigida.
0 senhor André que espiava de longe ficou bastante admirado com a escolha do João, mas não disse nada.
Depois de pagara boneca, meteu‑a debaixo da camisola de encontro ao peito, que arfava de alegria. Depois, encaminhou‑se para o café.
‑ Quero um maço de cigarros daqueles ali. No fim de ele sair, o dono do café disse entre‑dentes: ‑ Estes miúdos d'agora; no meu tempo não era assim. Este, quase não tem que vestir nem que comer, mas ao apanhar dinheiro, veio logo comprar cigarros. Um freguês replicou:
‑ Também no meu tempo, não se vendiam cigarros a crianças, e você vendeu-lhos sem querer saber de onde vinha o dinheiro.
Indiferente ao diálogo que se travava nas suas costas, o João ia a meter os cigarros no bolso, quando notou o pacote das piriscas que lá tinha posto. Hesitou um pouco, abriu o pedaço do jornal velho, e uma a uma, foi deitando as pontas no caixote do lixo. Quando se voltou, deu novamente de caras com o senhor André que lhe perguntou.
‑ Onde moras João?
‑ Eu moro perto da sua casa senhor. A minha, é uma casa muito pequenina, com duas janelas sem vidros que fica ao fundo da rua.
‑ Então é por isso que sabes o meu nome, já que somos vizinhos, vamos andando que se está a fazer noite.
‑ É verdade senhor e a minha mãe ralha‑me se não chego a horas de rezar o Terço.
Enquanto caminhavam juntos, o senhor André perguntou:
- ó João, satisfazes‑me uma curiosidade?
- Tudo o que quiser senhor.
- Porque te chamas João Pirisca?
- Ah... Isso foi alcunha que os miúdos me puseram, por causa de eu andar sempre a apanhar pontas de cigarros.
‑ A tua mãe sabe que tu fumas?
‑ Mas .... mas .... balbuciava o João corando até a raiz dos cabelos; Os cigarros são para o meu avôzinho que não pode trabalhar e vive com a gente, e como o dinheiro é pouco...
‑ Então quer dizer que a boneca!...
‑ É para a minha irmã que tem cinco anos e nunca teve nenhuma. Aqui há tempos a Ritinha, aquela menina que mora na casa grande perto da sua, que tem muitas luzes e parece um palácio com aquelas 'státuas no jardim grande q'até parece gente a sério, q'eu até tinha medo de me perder lá dentro, sabe?
‑ Mas conta lá João, o que é que se passou com a Ritinha?
‑ Ah, pois; ela andava a passear com a criada elevava uma boneca muito linda ao colo; a minha irmã, pediu‑lhe que a deixasse pegar na boneca só um bocadinho, e quando a Ritinha lha estava a passar p'ras mãos, a criada empurrou a minha irmãzinha na pressa de a afastar, como se ela tivesse peste. Eu fiquei com tanta pena dela, que jurei comprar‑lhe uma igual logo que tivesse dinheiro, nem que andasse dois anos a juntá‑lo, mas graças à sua ajuda, ainda lha dou no Natal.
‑ Mas ó João, o Natal já passou. Estamos em véspera de Ano Novo.
‑ Eu sei; mas o Natal em minha casa, festeja‑se no Ano Novo, porque dia de Natal, a minha mãe e o meu avô paterno, fartam‑se de chorar.
‑ Mas porquê?
‑ Porque foi precisamente nesse dia, há quatro anos, que o meu pai nos abandonou fugindo com outra mulher e a minha pobre mãe, farta‑se de trabalhar a dias, para que possamos ter que comer.
Despedíram‑se, pois estavam perto das respectivas moradas.
Depois de agradecer mais uma vez ao seu novo amigo, o João entrou em casa como um furacão chamando alto pela mãe, a fim de lhe contar a boa nova. Esta, levou um dedo aos lábios como que a pedir silêncio. Era a hora de rezar o Terço antes da parca refeição. Naquele humilde lar, rezava‑se agradecendo a Deus a saúde, os poucos alimentos, e rogava‑se pelos doentes e por todos os que não tinham pão nem um tecto para se abrigar., sem esquecer de pedir a paz para todo o mundo.
Parecia ao João, que as orações eram mais demoradas que o costume, tal era a pressa de contar as novidades alegres que trazia, e enquanto o avô se deleitava com um cigarro inteirinho e a irmã embalava nos seus bracitos roliços a sua primeira boneca, de pronto trocada pelo carolo de milho que fazia as mesmas vezes, ouviram‑se duas pancadas na porta. A mãe foi abrir, e dos seus olhos cansados, rolaram duas grossas e escaldantes lágrimas de alegria, ao deparar com um grande cesto cheinho de coisas boas, incluindo uma camisola novinha para o João.
Não foi preciso muito para adivinhar quem era esse estranho Pai Natal que se afastava a passos largos, esquivando‑se a agradecimentos.
A partir daí, acrescentou‑se ao número das orações em família, mais uma pelo senhor André.
GRAZIELA VIEIRA
JUNHO 1995

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"VOCÊ UM SER ESPECIAL"

****
**
****
**
****VOCÊ UM SER ESPECIAL****

Você veio assim:
Bem devagar sem propósitos não causar.
Atravessou meu caminho com candura.
Veio abrilhantar meu conhecimento de pessoa.
Um ser tão especial, que não temos linguagem certa
Para definir tamanho carinho e atenção.
Fez dos dias de sol a magia, mas quente.
Fez dos dias de luar, a luz mais evidente.
Às vezes vira até vidente.
Por me dar incentivo que me deixa contente.
E seguir minha vida em frente.
Eu poderia transformar meus sentimentos de carinho,
Com a mais bela das poesias.
Mas me fugiria da minha própria personalidade e razão.
Em querer profundamente expressar,
O carinho que tenho por você.
A gente aprende com aqueles que têm conhecimento,
Como a vida é boa e ainda existem pessoas boas,
Fazendo parte delas.
Obrigada por me deixar fazer parte do seu livro da vida.
Obrigada por ser o personagem das minhas páginas.
Obrigada por ser esse amigo generoso fabuloso,
Sempre prestes a me ajudar em momentos
Que mais preciso.
Obrigada por ser quem é!

*-* A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Carmen Vervloet

Uma Declaração de Amor

Vitória, uma declaração de amor

Vitória, cidade querida,
eu sou aquela tímida menina
que um dia te encontrou
na esquina da vida
e ficou enamorada,
presa a ti, cidade amada...
Enfeitiçada...
Para sempre simplesmente...

Apaixonei-me pelo teu sol
tão quente
que aqueceu todo meu ser
e me fez crescer
entre o amor da tua gente.

Apaixonei-me pelas tuas praias morenas,
pelo teu mar de águas serenas,
pelo teu vento nordeste
sempre a soprar
levando minha alma a navegar...

Apaixonei-me pela Praia do Canto,
meu ninho... meu encanto...
Abrigo de tantas lembranças
guardadas num coração
de criança...

Em teu colo me enamorei,
casei...
Filhos, com amor pari.
Cantei, chorei, sorri,
embalei sonhos, venci!

Vivi tantas primaveras,
lutei, amei, sofri,
criei raízes profundas...
Hoje, chegou o outono,
primavera lá trás.

Ah! Minha Vitória querida!
Eu sou aquela tímida menina
que cruzou contigo numa esquina
sombreada por acácia cor-de-rosa,
salpicada por pétalas mimosas
de um tempo que não volta mais!

Se quiser me encontrar
procure um barquinho amarelo
carregado de recordações
nas águas do seu mar!

Eu sou aquela menina tímida
de cabelo liso,
de largo sorriso,
que veio do interior...
Eu sou Carminha!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora

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