Gosto

Foto de Jaque_m

Muito prazer

Muito prazer, me chamo dor
A dor de ferir e magoar
gosto de ser assim cruel
Só para lhe ver chorar

Foi assim que você se apresentou
E mesmo assim não entendi
Não acreditei e insisti
Só hoje vejo as marcas que me deixou

Me acostumei com essa dor
E de repente ela nem doia mais
Mas dentro de mim ficou o horror
Das imagens que a lembrança me traz

Hoje gostaria de esquecer
Todas as palavras nefastas
Que lhe ouvi dizer
Mas esquecer apenas não basta...

Foto de R_I_T_U_X_A

lua

estou agora a olhar a lua
gosto da noite,
enquanto muitas pessoas dormem,
vou para a janela,
olhar a lua
gosto da noite porque
tras me tranquilidade,alegria
a paz que preciso!
vejo tambem as estrelas
que brilham la no alto
como brilham - penso para mim,
gostava de poder toca las,
nao so as estrelas como a lua
gosto da noite porque
tras me a recordaçao
do dia em que te conheci
e com a ajuda da noite...
vamos continuar ate ao fim!!

Foto de Lila Martins

Alguém por inteiro

Quero alguém por inteiro...
Juntar cacos cansa, e machuca.
Quero alguém só pra mim, pro meu mundo.
Quero alguém verdadeiro... Interesses profanos...
Quero sentir que no cheiro também há o meu.
Que na saliva há meu gosto...
Na pele meu suor..
Quero a toda hora ... mas respeitando as diferenças...
Quero os sorrisos, e enxugar as lagrimas...
Quero dar colo quando estiver com medo
Quero o respeito quando o medo for meu...
Mesmo o de perder...
Pois sempre restará a possibilidade...
Mas haverá também a compreensão...
Não quero metade sua, nem metade minha.
Quero que sejamos um só!
E quero, mesmo que seja estranho...
Mas nunca um para o outro...
Indiferença mata...
Quero...
Sem invadir territórios...
Sem causar dor...
Quero o amor
Inteiro
Arteiro...
Verdadeiro...
Um amor que respeita por si só.

Foto de brgigas

Faz parte

De um amor nada se sabe, apenas se sente. Quando se tenta descrever há sempre algo que é esquecido e por mais palavras que se possam escrever essas mesmas palavras nunca vão fazer jus a esse sentimento. Tão forte tão desconhecido que ninguém consegue dizer concretamente o que é, como é. Todas as palavras que eu possa escrever vão ser meras aproximações. Pois um amor não se escreve, um amor simplesmente sente-se, partilha-se, descobre-se, um amor dá-se…A pessoa que o recebe pode-o não sentir, se o não sentir não vai saber o que é. Se amar essa pessoa de volta ai sim vai saber o que é o amor, aquele que lhe deram e aquele que dá em retribuição. O amor surge, surge do convívio, do conhecimento, da paixão, dos laços que se criam e se constroem, surge de tantas coisas mais, surge aqui no peito. Quando surge rapidamente toma conta e tudo o que se possa fazer e sentir a partir dai é especial, diferente, único. Por causa do amor surge também a saudade, aquela necessidade de estar perto, ver, sentir, tocar e voltar a amar. Como é bom por um fim as saudades e abraçar outra vez a pessoa amada. Será que a saudade dá um gosto especial ao amor? O faz crescer, o torna mais vibrante e intenso? A saudade dói, deixa um coração só e triste e infelizmente faz parte, faz parte da vida de um amor, um amor qualquer, o teu, o meu, o nosso amor.

Foto de José Oliveira de araújo

O SILÊNCIO VENCEU

Rio 17/06/2005.

Ao que parece! O medo impôs-lhe um cale-se!
Que com o fel do descaso, serviste-me um cálice,
Que me deixaram um terrível gosto amargo,
Mas que eu tive que sorvê-los de um só trago.

Uma batalha se deu entre o silêncio e a esperança,
O teu silêncio foi mais forte nessa luta de morte,
Cansei de inutilmente viver este amor sem sorte,
Só me resta lutar para arrancar-te da lembrança.

Quem sabe, meu coração conheça outra consorte,
Que seduza-o e faça-o descobrir um novo norte,
E apesar das dores, decepções e sofrimentos,
Eu não quero ser, um deserto de sentimentos.

Este amor, que deve-lhe sua ressurreição,
Clama pela tua ordem de execução,
Em que pese esta terrível contradição,
Ao meu último desejo! Não digas, não!

Que o brilho dos teus olhos, adentre os meus,
E retire de minha alma, teu feitiço involuntário,
E indelevelmente deixe-me, a marca do teu adeus,
Aliviando-me do tormento deste cruel calvário.

Foto de Rafael pereira de souza

Meu Amor Sem Fim...

Mais uma vez quis vê-la,
mais uma vez a dor do meu amor,
cada palavra, uma dor no coração,
cada gesto seu, um golpe fatal.
Fui morrendo aos poucos,
fugi sem olhar para trás.
Senti que me amava como eu,
mas não podia viver esse amor.
Que razão seria isso tudo ?
Que obstáculo intransponível seria ?
Que abismo profundo é este ?
O que nos separa ?
Me acabo pouco a pouco.
Meu coração já não suporta tanta dor.
Amor, que amor ?
Já não sei o que é o amor, vida, felicidade.
Logo eu que já morri tantas vezes e
tantas vezes, renasci para vida.
Eu já não sei se vivo, porque gosto de viver ou se já não sei mais morrer.
Nenhum talento a minha esperança,
nenhuma chama a me aquecer.
A dor transpõem o corpo e atinge a alma.
Lágrimas quentes rolam sobre minha face marcada pelo desgosto.
Mas sua imagem continua, até quando ?
Não sei, só sei que o seu corpo, sua voz, seu sorriso, seu nome, tudo ainda persiste em meu ser...
TE AMAREI EM SILÊNCIO, MEU AMOR SEM FIM.

Foto de souza vinicius

Chocolate quente

O inverno, o vento, o chocolate quente
brando de frio, agasalho grosso, neve grossa;
No peito da gente uma afeição latente
porém poderosa!
enfim saborosa!

A cor da arte gélida me faz provar uma bebida forte,
uma saudade doída;
te quero sempre, te quero sempre,
te quero sempre minha querida,
pois és o melhor elixir das vastas beldades panteistas!

Há varias formas de saborear um chocolate:
pode ser aos poucos, sentindo o malicioso gosto do cacal,
lambuzando-se todo, com lambidas tímidas;
pode ser saciando sua gula mortal
com mordidas rápidas e pervertidas!

Pode ser com cuidado para não sujar a impressão,
pode ser...para degustar...ou para enjoar...
ou para prender ou para salvar!
...há muitas formas,mas todos...gostam de chocolate!

Há varias formas de saborear um chocolate,
e somente uma de saborear o amor:
fazendo-o chocolate!

Foto de choicePT

Diva dos Olhos puxados ( dedicado a Akiko)

Minha diva dos olhos puxados
Porque caem lágrimas do teu rosto?
Se os rumos das aguas passadas
Correram sempre a teu gosto!

Minha diva dos olhos puxados
Porque vives o meu desgosto?
Se todos os momentos lembrados
Nos fazem lembrar o Agosto!

Tivemos a nossa maré
Aguas comuns no passado
Trata de te manter em pé
Eu ja nao sou o teu amado!

Foto de Rafael pereira de souza

Meu grande amor nunca esquecido!!!

Sempre soube terminar os poemas que falam de saudade, de amores finitos, mas nunca começá-los, pois o início  tem gosto de ausência, tem cheiro de perda, tem peso de outrora. Amores passados, perdidos, partidos, apenas convidam ao silêncio, e a confissão, e a solidão, florescem implacáveis na ponta da língua, como brados, como adagas, e então, ao pretender o afago, apenas desenho um lamento profundo, e ao tentar esquecer o inesquecível implanto as lembranças na retina da memória, que dói como se fosse o dia da partida e não a hora das reminiscências.
Mas, sim: aprendi a dizer que não te esqueço; que o eco dos teus pés - que já foram o meu chão - retumba a cada passo que caminho nesta doce amargura escandinava, escondido entre ruivissímos cabelos e branquíssimas mentiras.
Revejo os instantes e vejo que o tempo, a destempo, ensina a dizer que te amo, que te lembro quando é tarde, quando a noite do tempo deitou-se para sempre entre nós, como  água sem barco, como  margens sem rio como um dia sem horas.
Difícil começar a dizer da saudade que sofro, da angústia que vivo, da dor que me ataca, da culpa que sinto, que não é vã, mas justa: mea culpa, mea máxima culpa.
E os minutos, esses que teimam em ficar horas a lembrar-te; e as horas, que ficam dias teimando em reviver os instantes que não voltam, apenas desamarram as palavras que impunes e sem medo se escrevem letra a letra lapidando um pedido de socorro, rabiscando um retorno ao passado, esculpindo um desejo de futuro, conquistando uma chance de ventura.
Sim, não nego: quis construir uma ponte de amor, um dizer de saudade, um grito de esperança, um pedido de clemência.
Nem mais, nem menos, nem muito ou pouco, nem tarde ou nunca: um tudo ou nada.
Sim, um poema de amor manchado de saudade, pintado em cor remorso, é o que tento iniciar e não consigo,
pois dizendo que sim, que te amo e não te esqueço, não começo, mas termino.
E isso faço, começo terminando com um resto de esperança, que é o fim de todos os princípios, e repito, como um disco, que te amo, que te amo, e que deixar-te foi tão duro como te saber distante. E termino começando, pronunciando o teu nome, o que até agora apenas me atrevia: vivendo de amor, e não morrendo, suando de ternura e não de angústia gritando de esperança e não de raiva, é como digo que te amo, minha Kleice nunca esquecida!

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

Amar a si, uma boa dinâmica

A nossa sociedade, por razões culturais e religiosas, criou grande confusão em torno da idéia de amar a si mesmo. No entanto, as palavras de Jesus nos trazem a pureza cristalina de sua mensagem, e afirmam que assim como amo a mim, amo as outras pessoas.
Amar o próximo como a si mesmo. Como interpretar estas palavras sem retirar-lhes seu sentido original? Existe um fato incontestável: todo ser humano necessita de afeto e reconhecimento.
É algo que faz parte de nossa natureza. Apreciamos nos sentir valorizados, gostamos que as pessoas notem nossa presença e se lembrem de nós, que respeitem nossas opiniões e sentimentos.
Quando esta natureza é desrespeitada, surgem dificuldades que deságuam nos consultórios de psicologia, nas igrejas, nos centros espíritas e nos hospitais. Ou seja, as pessoas adoecem por falta de amor, porque pensamentos negativos e falta de bons sentimentos em relação a si mesmas enfraquecem a organização perispiritual, podendo trazer danos graves à saúde, dependendo da intensidade e do quanto perduram.
Também é um fato que pessoas que se sentem desamadas não se amam. Não se dão valor, mas esperam que alguém as valorize. Não se ouvem nem se entendem.
Às vezes, nem se perdoam. Mas esperam tais atitudes das outras pessoas.
Elas não têm consciência do que fazem. Aprenderam que amar era se esquecer, se abandonar, renunciar a si para viver em função do outro, todo este discurso pseudo-religioso! E quando incorporam este discurso, exercitam um sentimento que deveria trazer alegria e contentamento – este sentimento que chamam de “amor ao próximo”, mas tornam-se pessoas amargas, descrentes do ser humano e da chance de bons relacionamentos, experimentando a frustração de não receberem consideração, afeto, valorização, respeito.
Experimentam a raiva e o ressentimento, a solidão e a inveja, sentimentos considerados tão pouco cristãos que ainda as fazem sentir-se horrivelmente culpadas. Porém é importante frisar que esta raiva é natural.
Não é uma emoção desprezível, mas somente uma reação primária de um ser em grande carência emocional, a dor íntima de não se sentir merecedor do afeto e da consideração dos outros.
Mas o fato é que, apesar de se sentirem ou agirem como vítimas, tornaram-se pessoas que precisam usar os outros pra se sentirem bem consigo mesmas, de gente que as agradeça pelo que fazem, que as elogie quando realizam um bom trabalho, ou então sentem-se como lixo.
Contudo, por que alguém deveria me levar em consideração, se eu não me considero? Por que alguém deveria me agradecer, se não me agradeço? Perceber meu valor e importância, se não percebo?
Pois é, enquanto eu não gosto de mim, tudo o que faço é exigir das pessoas ou, então, oferecer-lhes algo para receber compensações. E Jesus sabia que funcionava deste jeito, por isso ele fala da condição de amar a si próprio para amar o próximo incondicionalmente.
Assimilar esta idéia conduz à reformulação de uma série de conceitos.
O conceito de como viver os ensinamentos do Cristo. Se antes achava que podia ser cristã me sentindo um ninguém, hoje entendo que não posso sê-lo sem sentir-me um alguém único e muito importante.
O conceito de caridade. Se antes achava que podia apenas doar aos outros, hoje descubro que preciso dar a mim segundo minhas necessidades, para não ficar exigindo dos outros.
O conceito de renúncia. Não posso renunciar ao que sou, e o que sinto e penso não podem ser postos de lado sem sofrimento.
Para muitas pessoas, estes conceitos são tão novos que pode ser difícil colocar em prática. Uma sugestão é para que comecemos a fazer por nós mesmos tudo àquilo que os que amam costumam fazer pelo ser amado:

- Dizer palavras afetuosas;
- Levar pra passear;
- Enxergar as qualidades;
- Não ficar condenando, nem criticando;
- Cuidar da saúde;
- Oferecer presentes e pequenos agrados;
- Dar carinho;
- Não se destruir através de práticas não saudáveis;
- Não negligenciar suas necessidades emocionais, de desenvolvimento intelectual, de realização profissional, de repouso, de paz íntima etc.
Édson Rodrigues Simões Diefenback
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