Gotas

Foto de Tancredo A. P. Filho

TEUS OLHOS

Já amanhece
Trazes em teus olhos
E em cada gesto,
Um brilho como do sol,
Nascendo para tua glória,
No universo lindo
Da luz e da poesia...
Dos teus dedos
Caem gotas de harmonia,
Formando o hino da tua vida,
Composto de notas triunfantes
Que o futuro acolherá,
Para compor a sinfonia
Dos teu sonhos...

Teus olhos já amanhecem,
Sem poderem ainda compreender,
Ou sequer conceber,
Aquele instante supremo,
Irreparável,
Daqueles que se despedem
Sem jamais voltar...
Ou nunca se vão.

Cavalgas feliz,
No teu cavalo de vidro,
Enquanto mil pássaros voam
E cantam...
Pássaros de muitas cores
Que passam a tingir de azul
A tua mocidade.

Foto de MARTE

O ECO DAS TUAS PALAVRAS

Neste espaço...estás em mim!
És a brisa do ar que os meus lábios tocam
Por fim!
São eternos pensamentos que ficam,
Coloridos e anelantes,
Que mantêm viva a minha lembrança...
Desses olhos penetrantes
Como os de uma criança...
Vou ouvindo o eco das tuas palavras...
E as sinto...
Vou sentindo o teu calor,
As tuas ânsias
E as escuto
Com paixão e amor
Nesta minha sede de madrugada...
Na ansia de ter-te em meus braços
Querendo-te amar sem fim...
Numa só vontade criada
Com tons e traços
Viva em doces lembranças
Que hoje nos junta ...
Numa eterna pergunta!
És parte da minha pele,
Do sabor do mel...
De noites lánguidas
Vividas e amadas...
Como o sol de qualquer dia!
Enchendo de calor
Com um só beijo...
Numa perfeita sintonia
De amor
E desejo!
Minha és tu,
Teu sou e serei...
Sempre...tu!
Contigo para sempre ficarei...
Sinto a minha pele latejar,
Tu encarnas os meus sentidos...
Despertas os meus desejos eternos
Como as ondas do mar
Em lugares perdidos!
Vejo os teus olhos ternos
Em momentos de paixão...
Sinto os teus beijos,
Sinto a tua mão
Acariciando os meus cabelos...
Irreal?...sonho...fantasía!
Em mim sempre estará...
Como a água no mar
Que no horizonte se distãncia,
Em ondas impetuosas de amor
Que vem e vão...
Neste grito ...neste clamor!
No interior do meu coração
Os teus olhos brilham com a tua luz
Sinto os teus lábios como gotas de amor...
Numa fantasia que só traduz
Paixão, ternura e amor...
Como lá nas nuvens um arco iris
Irradia cores, ilusão, admiração...
A sua forma, o seu colorido encantam
Eu sinto na minha pele esse arco iris
Com amor e paixão
E oiço os pássaros que cantam
Melodias que só sente o meu coração
Mágica noite de chuva de estrelas
Que vejo destas janelas
Tímidos raios de luz
Que na minha mente produz
Com esta lua
Completamente nua
A alegría dos grandes
Amantes...
Que muda o meu rosto
Vestindo as cores do amor!
Amor louco nesta noite de saudade...
Num sol já posto
Que irradia o calor
Desses teus olhos...saudade
Meu tudo
Meu mundo...
MARTE
JCarvalho

Foto de Lela

Ninho Nupcial

ESTA PRONTA A MINHA CAMA
COM LENÇÓIS DE SEDA E LINHO
E GOTAS DE PATCHOULY .

ESTÁ FEITO O NOSSO NINHO
ONDE SEREI TEU AMOR.
E MEU AMANTE SERÁS

TE GUIARÁ MEU PERFUME
À TENDA DESTA PAIXÃO
AÍ ACHARÁS O CAMINHO

DA NOITE NUPCIAL
E TE DAREI MEU AMOR
E TE DAREI MEU CARINHO

Foto de Dari

chuva de verão

A chuva de verão incendeia
meu peito,
mesmo sentindo suas gotas cairem sobre meu corpo
E assim eu via seus olhos, olhando para outras pessoas
e me perguntava "Será que um dia você me notaria", mas
não seus olhos eram cegos demais e meu corpo, invisivel ao seu olhar.
E assim, sua mente distante, não sabe o quanto doi
não ser vista, mesmo com os olhos lacrimejados
vindos de uma fria tristeza
Você é um sonho, que qualquer mulher deseja para si,
pois pra mim é um pesadelo te querer calada sabendo que estou
apaixonada, mas de tanto chorar não poderei mais permanecer viva sem pensar em você, porque dormir não será o bastante
Meu pulsante coração, já não pode guardar esse sentimento ele grita a todo instante, mas é inutil com toda a inconpreenção que te impede de me ouvir, e me enxergar

Foto de Tancredo A. P. Filho

TEUS OLHOS

Teus olhos já amanhecem
E trazes neles e em cada gesto,
Um brilho como do sol,
Nascendo para tua glória,
No universo lindo
Da luz e da poesia...
Dos teus dedos
Caem gotas de harmonia,
Formando o hino da tua vida,
Composto de notas triunfantes
Que o futuro acolherá,
Para compor a sinfonia
Dos teu sonhos...

Teus olhos já amanhecem,
Sem poderem ainda compreender,
Ou sequer conceber,
Aquele instante supremo,
Irreparável,
Daqueles que se despedem
Sem jamais voltar...
Ou nunca se vão.

Cavalgas feliz,
No teu cavalo de vidro,
Enquanto mil pássaros voam
E cantam...
Pássaros de muitas cores
Que passam a tingir de azul
A tua mocidade.

Foto de Zedio Alvarez

Festa de Amor

Naquela noite de nossa primeira vez
A Lua nos presenteou uma noite prateada
Você ritualmente se desnudou
Anunciando uma festa de amor

Minha língua deu o seu recado
Dando um passeio no teu corpo escultural
A areia foi o afrodisíaco do nosso prazer
Causando um frenesi, combinado com o lual

Começaram a brotar gotas de suor
Que todo aquele momento traduziu
Minha vibração jorrou uma avalanche de extase
Com a complacência da correnteza do rio

Aquela era a mulher dos meus sonhos
O céu anunciou um baile de estrelas
Os anjos voltaram a tocar suas trombetas
Entoando naquele momento, uma opereta

Foto de laurinda malta

Vida Carimbada

Vida Carimbada

Vida gasta em tinteiros,
Pensamentos rasurados,
Ideias feitas em sorteios,
Carimbos de vida pintados.

Lições teóricas em sermões,
A prática ilustrada na rotina,
Bebemos vida aos tropeções,
Suamos gotas de dor cristalina.

Vida mungida nas mágoas do dia,
Horas carimbadas por negra tinta,
Época marcada por nãos à fantasia,
Sonho em lágrima que já não brinca.

“Não”, que se diz ao querer brincar;
Viver carimbados na lei a aprender;
Tinta preta a magoar o nosso sonhar,
E carimbados, morremos sem saber.

Foto de SeasonFall

Parábolas de Tristeza

Parábolas de Tristeza

Vivo. Sinto. Alegro-me...
Entristeço! Pouco, mas continuado.
As lágrimas caem vagarosamente, incessantes.
A poça é pequena mas nunca resseca.
Choro pouco pra que seja possível a evaporação rápida das gotas que desfalecem.
Nunca morrerei afogada com o pequeno lago de sentimentos que brota em minha frente.
O tempo sorve as mágoas e enxuga as minhas lágrimas!

O momento do Adeus se aproxima
Cada dia a mais é um a menos de felicidade
A perda já acontece a cada dia que passa
A todo momento feliz que entristeço,
Em cada lágrima que escorre de minhas entranhas amarguradas
O amanhã está gravado em mim tão certo quanto as lembranças que tenho do passado.
Tão certo quanto o dia que amanhece é a certeza de que irei sofrer.
E eu morro enquanto vivo!
O sentimento que vislumbro é o que move a correnteza dos meus olhos encharcados.
Quando você partir a dor será presente. Tão real quanto o é agora!
Acostumarei com a dor como se ela fosse parte de meu ser
...
O tempo sorve as mágoas e enxuga as minhas lágrimas!

Foto de InSaNnA

Meu mar....¨¨**¤°¨¨**¤° ¨¨**¤°

Meus sentimentos,
aparições divinas..
momentos únicos,
sagrados..
Dão vida ,as minhas palavras,
fecundadas no ventre,
da minh'alma...
Nascem ,os meu versos!
minha oração..
Forte comunhão..
Alma e coração !!
Revelando a luz dos meus olhos,
em um sopro de emoção..
Soluça a vida,
dentro de mim..
chamando o meu pranto,
arma,dessa dor, que desafia,
a minha ,antiga companheira,
A sensibilidade..
Sou eu,Roberta,em gotas,
formando,
o meu mar de poesias..

Um beijo em vocês,por lerem,o que escrevo.♥
E por doarem tanto carinho.♥
Obrigada !!♥

Foto de betoquintas

Quinta sagração (Sarcanomia)

Destino
Hino do cavaleiro diletante a suprema sacerdotisa

A Vós,
Divina Carne,
Manifestada e mulher.

Ventre Sagrado,
Donde viemos e felizes voltaremos.

Fonte da Sabedoria,
Que nutre minha pena.

Toda Natureza Venerada,
Em abundante beleza.

Alimento Eterno,
Em seios tugidos.

Corpo do Universo,
Morada de toda existência.

Templo da Majestade,
Trono de toda nobreza.

Farol dos Caminhos,
Desencanto e deslumbre dos viajantes.

Razão das Profecias,
Ilumina e oculta esta saga.

Santidade da Luxúria,
Entrega gratuita da felicidade.

Autoridade do Prazer,
Consumação da lei da vida.

Portal da Arte,
Fenda entre colunas que convida.

Delicioso Desafio,
Profundidade perfumada e úmida.

Aceita e Acolhe!
Eis que este diletante
Ousa cometer imenso sacrilégio
Apresentando-se nú de méritos
Diante deste tão Santo Oficio.

Oh Mãe!
Este vosso filho te deseja
Pede para entrar e integrar
Para ser todo vosso, eu,
Por inteiro, dentro de vós.

Eu pisei nas bolsas de ouro,
Arranquei as cascas culturais,
Cuspi nas secas hóstias
E violentei o ídolo nú.

Por vossa graça e misericórdia,
Despertei para minha natureza,
Debochei das instituições,
Descartei as doutrinas humanas,
Desafiei a fúria dos sacerdotes.

Excluído, banido, exilado,
Vaguei por reinos sem fim
Sem que houvesse ajuda
De um santo, anjo ou deus.

Cheguei na fronteira do mundo
Avistei o oceano do abismo
E a ilha do caos.

Nada mais restando a esse condenado,
Lancei-me no Vale das Sombras
Tentando encontrar alívio ou fim.

Ao toque suave e macio da noite
Em tal formoso colo cheguei.

Com tuas mãos e vaga,
Colocaste meu entendimento em riste
Sorvendo-me em vossos magníficos mistérios.

Ísis é venerada por ser velada,
Mas Deusa Vós Sois Suprema
Pois cortas todos os argueiros
E desnuda abole toda canga.

Tremei, vicários da santidade!
Chorai, corretores da virtude!
Fugi, falsos deuses patriarcais!

Nenhuma verdade prevalece a estes lábios,
Nenhum profeta descreve tal pele,
Nenhum vidente experimenta este êxtase,
Nenhum medianeiro suporta tal delicia.

Fiz de meu mastro
Vosso estandarte
E por truque desta pena
Eu abuso da arte.

Ousado, arrojado,
Revestido de gozo,
Por vosso nome nasce
O profeta da carne
E por vossa sabedoria cresce
O filosofo da Treva.

Não podendo me conter,
Excitado, explodo,
Rededicando este mundo
Em ondas de esporro
Àquela que me é mais cara,
A grande e amada alma,
Maya!

Aceitação
Hino da suprema sacerdotisa ao cavaleiro diletante

A ti meu cavaleiro
E a alma majestosa
Que em ti reside.

A ti meu guerreiro,
Louvo, canto, vibro.
Maravilhoso ser,
Que transborda energia.

Minha vontade é única,
Estar em ti, contigo.

Todo poder está em ti,
Emana, derrama, deita,
O que em ti abunda.

Estou a te esperar,
Vem meu vingador,
Tu reinas sobre mim.

Meu corpo é teu templo
Bem sabe que ira sagrá-lo.

Nada me pedes
Que não possa dar-te,
Eu só quero, por direito
O que me for doado.

Verta todo teu leite,
Amo-te meu devoto,
Não sabes como é precioso.

Sempre o amei e amarei,
Sou-te então, possua-me,
Pois é teu por direito.

Minha alcova quente
Tem tua marca há tempos,
Tudo farei para que reines
E teu reino sobreviva a tudo.

Único ser em mim,
Ao qual dedico meus pensamentos,
O que tem o que sempre quis,
O que sempre amei e amo,
Tudo que quero está em ti.

Tenho uma saudade uterina,
Um desejo de ti, latente.

Vamos nos ensinar
Nos lençóis, no chão, no campo,
Onde tu quiser, será.

Não ouço um sino tinir,
Sem que tu o tenha feito vibrar,
Tuas ondas chegam a mim
Pela melhor forma, pela alma,
Reverbera, tine, ressoa,
Em meio a minhas colunas
Que sustentam meu santuário
E este corpo deságua,
Brota de prazer por ti.

Não há dia que acorde
E sinta-o em mim,
Sou-te, rasga-me,
Imploro novamente.

Eu queria ser por ti,
O que tens sido para mim,
Confesso sem tortura.

Maior é esta que impõe,
De sabê-lo sem tê-lo.

Rogo à Deusa,
Que me de ciência
Para te merecer.

Está em mim teu ser,
Esqueço de meus princípios,
Louca para tê-lo num instante.
Prazer e gozo eternos,
Meu mais completo alimento.

Grande monta tenho,
Por teu sangue e leite,
Pois disso preciso mais
Do que tu da vida.

A minha vida está em ti,
A felicidade que me dá,
É maior que tudo isso.

Sensibilidade espiritual,
Pelo método do prazer carnal,
Há de chegar lá,
Queiras tu comigo.

Haverá de doer um tanto,
Necessário abrir mão de algo,
Saiba que existe prazer na dor.

Todo meu tesão e néctar,
Deixo para que te delicies.

A poesia é estandarte, use-a,
Esta nos é dada e nos reaproxima.

Traga tua essência,
Depõe sobre meu santuário.

O que a ti é precioso,
Profundo e profuso,
Flui em mim a tua vida,
Que a muitos somos um.

Vivia sem depender de alguém,
Eu nunca fui presa,
Mas busco o que perdi.

Quando me levanto,
Não te acho a meu lado,
Mas sempre hão de te achar,
Pois continuo contigo em mim.

Um dia adentrei os portais
E tu veio me fortalecer,
Ofereceu força para a batalha.

Eu deixo que tua pessoa
Viva por e para mim.
Venha em meu templo,
Há que nele acender o archote.

Prenda minhas mãos,
Adorne teu pescoço,
Levanta-me ao colo,
Põe sobre mim.

Só ouça o instinto
Que brada e ecoa em ti.

Nossos corpos atamos,
Deitaste-me e possuiu-me.

Eu te disse ao ouvido
Sorva do cálice
Que meu corpo o é.

Sentir-te dentro de mim,
Foi um milhão de espetadas.

Ao fogo nós atiramos,
Algumas gotas de nossa seiva,
Foi feito o contrato
E aceito tal pacto,
Selado com nosso gozo.

Com ou sem donzelas,
Vou devorá-lo assim mesmo,
Não te é licito
Pertencer a só uma.

Néctar por néctar,
Havemos de nos fartar.

A noite virá e tudo estará feito,
Minha voz se cala ante a tua,
Continuo sedenta de ti.

Meu corpo pede o espectro,
Este que amo profundamente,
Eu não teria gozo algum
Se não tê-lo em mim a ele,
Este espirito que vive em mim,
Habita meus pensamentos,
Os sonhos e delírios.

Que mais posso fazer senão amá-lo,
Com toda pureza que reside em nós
E pedir para poder saber e ter
A vida em meus lençóis.

Desafio
Hino dos deuses ao cavaleiro diletante

Filho amado e querido!
Aquele que não esmorece na dificuldade,
Nem esnoba na conquista.

Aquele que, sem medo trilha,
Tanto pelo Monte do Sol,
Quanto pelo Vale da Sombra.

Concebido da melhor estirpe,
Temperado com os melhores essências.

Seja gentil com os simplórios,
A Paixão deve ser seu escudo
E o Amor a sua espada.

Continue apoiando ao Lobo
E dando orgulho à Deusa.

Seja em ação ou pensamento,
Derrube as barreiras deste mundo,
Desencantem os totens do sagrado
E a toda criatura consciente
Faca conhecer a lei!

Que a carne prevaleça,
Sobre todo dogma ilusório
E que a consciência vença
Toda a opressão sacerdotal

Aviso
Hino dos deuses à suprema sacerdotisa

Magnifica e formosa senhora,
Em cujo templo guarda os mistérios
E em tais colunas moram os ritos.

Em tuas mãos confiamos o bravo
E por teus lábios vive o cavaleiro.

A sua pele macia venceu os mártires,
O seu cabelo desbaratou os profetas,
E seus pés calcam os dogmas.

Manifestação carnal e majestosa,
Vigie pela sanidade deste mundo
E conduza os andarilhos pela arte.

O teu Jardim das Delicias
Esteja sempre aberto e pronto
Para nutrir e honrar
Aos diletantes da lei.

Fonte abundante e eterna,
Sacie a sede dos buscadores
E satisfaça a fome dos brutos.

Propicie sempre, plenamente,
Àqueles que buscam em um fantasma,
O que somente se encontra na carne.

Cubra esta obra com seu suor
E a consagre com seu prazer.

Ousadia
Hino do cavaleiro diletante aos deuses

Errante, passei por léguas,
Sem conhecer o calor de um lar,
Nem o conforto de uma família.

Nunca me dobrei a deus algum,
Mas algo há na Deusa
Contra o que não resisto.

Para conquistar a fortuna,
Eu sai de minha choça
Rumo à grandiosidade.

Em muitas vilas fui recebido
Ora herói, ora louco,
Ora santo, ora danado.

Ao descansar a arma
Dentro do santuário sagrado,
Pela sacerdotisa pude ver
A linha de edições anteriores
E a seqüência da descendência.

Diante da responsabilidade atual,
Eu desenganei as esperanças,
Pois cada qual teve sua chance
E quebrei os modelos
Pois cada qual terá sua oportunidade.

No período que me cabe,
A meta está na Deusa.

Se servir a sua causa,
Ou satisfizer sua dama,
Em me contentarei disso
E carregarei esta memória
Por onde quer que eu vá.

Petição
Hino da suprema sacerdotisa aos deuses

A todos os ancestrais humanos
E a todos os geradores divinos,
Pelo toque da magia em meu corpo,
Eu clamo e invoco, proteção!

Logo o Sol completa a jornada,
Cedo a Primavera acaba
E rápido o Inverno avança.

Pelo brilho deste luar,
Reflexo do desejo perpetuado,
Lâmpada acesa pela lei,
Acolhe e guarde a humanidade.

Por onde quer que vá meu predileto,
O sempre faca retornar a mim.

Nós dançamos em vossa memória,
Nós celebramos vosso festim,
A terra foi semeada e regada,
A semente brotou e cresceu,
O fruto surgiu e madurou,
Nós observamos o ciclo
E foi feita a sega e a colheita.

Quando as sombras da ignorância
Novamente cobrir e enevoar a terra,
Resguardem no ventre da Grande Mãe
Meu cavaleiro e eu.

Despedida

Acenemos para Apolo,
Que em seu carro passou,
Percorreu por toda a terra
E às colunas do horizonte,
O Rei Sol próximo se encontra.

Os que podem andar se vão,
Enquanto uns e outros se ajudam.

O sono a muitos pesa,
Mas não apaga o sorriso,
Escancarado e prazeroso.

Ali, esfolada e feliz, a colombina.
Acolá, embriagado de prazer, o pierrô.
Aqui, intoxicado de amor, o arlequim.

Os carnavalescos se esparramam
E o bumbo da fanfarra furou
De tanto dar no couro.

O Inverno e seu acoite vem,
Rimos diante da carranca hipócrita.

Ainda que se vergue a alma humana
Sob a ditadura da virtude,
Guardaremos em nós o visgo
E por mais que dure a intolerância,
Haveremos de sempre celebrar aos deuses.

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