Grama

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

POR VOCÊ...

Por você...
Eu faria qualquer loucura,
viajaria em grandes aventuras,
te levaria junto ao céu,
minha abelha meu mel.

Por você...
Eu navegaria, num barco
sem remo, para chegar ao
ao máximo estremo,
te mostrar o quanto te quero.

Por você...
Eu fugiria na calada da noite,
não levaria nada comigo
junto contigo ,
conquisto tudo de novo.

Por você...
Atravessaria a nado o atlântico,
mergulharia fundo nos oceanos,
daria a volta ao mundo
pra te mostrar como te amo.

Por você...
Te daria todas as flores do mundo,
faria o maior jardim do mundo,
ousaria,na grama escrever seu nome,
para ser visto do céu.

Por você...
Eu gritaria sem medo de rejeição,
mostrar para as pessoas,
que você faz parte do meu coração,
seria grande minha teimosia,
para saudar você em minha poesia.
Faço de ti meu tema,
para expor nesse poema.

Por você...eu faria tudo de novo.
"Faço tudo por você"

Anna 01/05/08

Foto de LordRocha®

Lembranças...

Busco nas lembranças um alento para minha alma;
Alma turbada pelos dias que se passa com sua ausência;
Lembro-me de um dia de sol, com uma suave brisa.

Um lindo dia, horas perfeitas, inesquecíveis, incomparáveis;
A natureza parecia nos embalar em seus braços;
O rio em conjunto com o ar conspirava ao nosso favor.

Os pássaros pareciam a maior e mais linda das orquestras;
A grama era como um ninho nos acolhendo, nos embalando;
Seu cheiro me embriagava, com o perfume natural do amor.

Seu corpo transmitia ao meu, um calor que me dominava;
Sua voz soava como o som do mar, suave e majestosa;
Conversávamos sobre tudo e tudo estava perfeito.

Tudo nos fazia sorrir, sorriamos de corpo e alma;
Lembro-me do seu sorriso lindo, espontâneo, sincero, único;
Lembranças... Doces e Inesquecíveis Lembranças.

Sinto que vivo delas, são como a seiva, como o orvalho;
Como a luz; a água, o ar, fonte da minha existência;
Sem elas sou livro sem história, história sem início, meio e fim.

“Você meu amor.”
História da minha vida, vida para minha história.
“Meu eterno amor.”

Foto de Gideon

Ter você e nada mais

A urgência de estar com você
Um beijo molhado que tem de logo secar
Um abraço apertado que não pode deixar dor
Um olhar profundo que pouco depois se vai
Uma esperança de ficar que logo se esvai.

A urgência de estar com você
Continuar com você...ter você
Logo se desfaz a esperança frente a realidade
Do seu lar, sua vida, sua sina, talvez,

Hoje já quero ter você sempre
Não um encontro fortuito
Que força uma irresponsabilidade
Que roça, somente roça, meu coração.

Quero acordar com você
Ver você cabelos ao léu.
Olhos pegajosos da noite,
Bochechas marcadas com linhas do sono.

Quero acordar com você
Uma preguiça da noite bem transada.
Dos beijos estalados misturados aos gemidos
Do prazer de ter nós dois.

Quero correr para o banheiro, fazer barba
Você em pé na porta a espreguiçar-se, me observando.
Depois fazendo um café prá nós dois...
Que já embaraçados nos braços mistura creme de barbear
A alegria de nos termos.

Quero correr pro banho pela manhã
Você trazer a toalha e me apressar pro trabalho
Me puxar para a cama pro último amasso
Catar pedaços de linhas presos ao meu corpo.

Quero correr atrasado pro trabalho
Te acenar o último cumprimento e gritar, já na esquina,
Que te amo... te quero sempre.

Vale sonhar, devanear.
Vale quando quase se tem
O que não se tem bem pertinho de si,
Parece que para sentir o gosto de ter você sempre...
Para mim.

Sei que acho que não sei esperar você.
Sei que sei e quero te amar...
Quero contar para os meus próximos o quanto
Vale ser meio louco quando se tem a quem amar.

Quero ver você no luar, fazendo sombra na grama
Que logo nos terá agarrados, espremidos, esmagados,
Prá amar debaixo das estrelas
Como a sua fantasia te faz lembrar.

Quero você hoje, agora e sempre...
Seu amor assustado com um turbilhão
De paixões que parece se aproximar...
Com beijos saudosos que nunca acabam...

Foto de Melissa.Mateo

Doce vergonha, suave loucura...

Doce vergonha, suave loucura...
Como a brisa em meus cabelos, é seu sorriso...
Como o vento em meu rosto, seu olhar...
Como o tempo que voa, sua voz...
Como a neve branca na grama verde, suas verdades....

Doce vergonha, suave loucura...

Este frio que não passa, nessa manha tão desmaiada,
Será que tudo isso é verdade...

Talvez leve um milhão de anos para saber...
Doce vergonha, suave loucura...

E as horas se tornam perenes, e os medos talvez vão se
Tornar realidade...
Doce vergonha, suave loucura...

Cair de cabeça em um abismo de desatentos,
Com um só objetivo, encontrar o inimaginável...
Doce vergonha, suave loucura...

Em apenas um desenho me mostra sua vida,
Mas tão desatento meu amigo, esqueça tudo que já sabe,
E me deixe mostrar-lhe novamente a vida...

Doce vergonha, suave loucura...
Doce vergonha, suave loucura...

Foto de Poeta Desastrado

já fiz

Eu já ri até a barriga doer,
Já nadei até perder o fôlego,
Já dormi nu,
Já tive uma borboleta pousada na minha mão...
Já fiz cocegas na minha irmã só pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com velas,
Já fiz bola de chiclete e sujei todo o rosto
Já conversei com o espelho,
Já quis ser astronauta, medico, mágico, caçador e professor.
Já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado,
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei seca por telefone,
Já quis ser uma ave e voar bem alto para longe...
Já tomei banho de chuva,
Já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro para ela que não me quis
Já confundi sentimentos,
Já peguei atalhoss errado e continuo andando pelo desconhecido...
Já raspei o fundo da panela de arroz...
Já me cortei a fazer a barba apressado,
Já chorei por dentro ouvindo música no autocarro... (tanta vez!!!)
Já tentei esquecer algumas pessoas,
mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. (como eu concordo!)
Já tentei pegar estrelas,
Já caí da escada de cu..
Já conheci a morte de perto e agora anseio por viver cada dia...
Já fiz juras eternas, (que acabam por durar pouco tempo...)
Já escrevi no muro da escola, nas carteiras, no chão... (é mau exemplo mas já...)
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre e voltei no outro instante...
Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas...
Já corri pra não deixar alguém chorando,
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só...
E isso sempre acontece...
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me atirei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, (n foi wisky...)
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar...
Já senti medo do escuro,
Já tremi de nervoso,
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade... ( a culpa é daqueles cabronnes dos homens!!!!)
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,
JÁ CHOREI AO VER AMIGOS PARTINDO...
Já descobri que a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção,
guardados num baú, chamado coração...
E agora um formulário me interroga,
me encosta na parede e grita:
'- Qual sua experiência?'
Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
' Experiência... experiência..' Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência?
Não???
Talvez eles ainda não saibam colher sonhos...

(autor desconhecido)

Foto de Sonia Delsin

NÃO QUERO CAMA GELADA

NÃO QUERO CAMA GELADA

Eu pedi uma casa lá no alto da colina.
Para minha menina.
A que mora no meu interior.
A menina do amor.
Ela vai crescer junto com a grama.
Pedi que fizessem uma cama.
Larga. Bem larga...
Pedi uma janela bem ampla.
Para o sol entrar.
E o vento.
Adoro cortinas em movimento.
Pedi uma varanda e pedi também que umas trepadeiras plantassem.
Que muito regassem.
Porque quando eu lá chegar quero descansar.
Deitada na rede quero as flores delas admirar.
A casa ainda mora no meu sonhar.
Pedi aos criadores das coisas que criem esta casa para mim.
Do lado já pedi um jardim.
E pedi algo ainda mais importante.
Pedi que o meu amado chegue quando eu estiver instalada.
Não quero cama gelada.

Foto de Civana

Free

Vontade de abrir os braços,
fechar os olhos,
respirar fundo,
sentir a brisa,
os pingos da chuva,
o cheiro da terra molhada,
a grama nos dedos dos pés.
Poder dançar assim,
olhos fechados,
rosto molhado,
sem hora,
ao vento,
livre...

Vontade de gritar "te amo",
de sentir seu abraço forte,
mãos firmes que protegem,
olhos iluminados que guiam,
voz doce que acalma.
Vontade de sentir você,
minha doce liberdade!

(Civana)

Foto de Sirlei Passolongo

Entre Tantas Coisas

Entre tantas coisas

Já chorei de rir
Já ri depois de muito chorar
Já brinquei falando da morte
Já zombei da própria sorte
Já andei descalço na areia
Já brinquei rolando na grama
Já adormeci desejando não acordar
Já gritei de alegria por ver alguém chegar
Já gritei de tristeza por ver alguém partir
Já amei quem não me amou
Já fui amada por quem não amei
Já sorri e sofri por amor
Já tentei te esquecer buscando outro alguém
Já busquei outro alguém desejando te encontrar.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Carmen Lúcia

Irresistível...

O pranto teima em rolar...
Mas vejo a rosa se abrir, sorrindo,
Pedindo-me pra não chorar,
Então deixo a tristeza passar
E devagarinho ela vai se indo...

Não quero ver o amanhecer...
Mas a luz do sol magnetiza meu olhar
Que se perde na beleza que reluz
Que se ilumina com o novo alvorecer
Um novo dia que me faz renascer.

Recuso-me a admirar as estrelas...
Mas impossível evitar, deixar de vê-las,
A bailar na imensidão...Etérea coreografia,
Luzes que se confundem, celestiais sinfonias,
A me enviarem amor por telepatia.

Fecho os olhos e ando por aí...
Sinto meus pés acariciados pela grama,
E um caminho salpicado de flores
Faz meus olhos se abrirem
Diante de um festival de cores!

Ainda assim tento resistir...
E me fecho como concha solitária...
Por uma fresta, olho o céu e um clarão
Reflete o azul de seu olhar, em meu olhar...
De súbito, abraço a esperança e volto a sonhar.

Foto de Carmen Lúcia

Retrato da Vida

Num canto da sala balançava a cadeira.Por cima dos óculos ela só observava.Não dava palpites.
A rotina diária...Muita algazarra, correria. Todos apressados, em tropeços, passavam por ela.
Nem sequer percebiam que ela percebia.Olhava a todos e a tudo.Sem que ninguém a visse.
Os dedos já cansados esboçavam um bordado.Pareciam mecanizados, de tão acostumados a esses traçados.Chegavam à perfeição.
Seu rosto, sem expressão, semblante enrugado, eram marcas que ficaram, que o tempo lhe deixara.
Um tempo ausente que corria lá fora.Agora mais veloz, levando embora a vida, que ela via caminhar, além da janela, afastando-se cada vez mais.
Vieram-lhe as lembranças.Ricas lembranças.Criança correndo pelo campo, sem tempo, sem marcas, só esperança.Só risos.Sonhos.Fantasias.
Então cerra os olhos.Começa a imaginar.Ouve uma música suave.Esboça um doce sorriso e se pega a rodar, a girar, por entre flores, pés descalços na grama úmida...com o vento acariciando seu rostinho de criança feliz.De repente a criança põe-se a correr...para um lugar belíssimo, indescritível, inimaginável...
A cadeira já não balança.Permanece imóvel no canto da sala.
Caído ao chão, um bordado perfeito e já terminado.
Repousa de lado aquele rosto sem expressão, marcado agora pela morte.
A lida prossegue lá fora. E lá dentro, a rotina de sempre.É a vida!
Ninguém percebe a partida.

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