Gratidão

Foto de Marilene Anacleto

Toda Mãe é Como Maria Santíssima

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Em meio a tantas vocações, somente uma foi a escolhida:
Seguir Maria Santíssima e dizer o “sim” a uma,
A duas, a algumas vidas.

Não se importou com o corpo e suas transformações,
Do amado, possíveis rejeições, custos com médicos
E meses de desconforto.

Leite materno, magia eterna, sem importar a hora,
Tempo, saúde ou miséria. Depois, a alquimia continua,
Emocionada e benévola.

Com verdes, caldos e chás; com grãos, saladas e cozidos,
E massas para sustentar os sonhos, os sentimentos,
E os corpos doloridos.

À minha, imensa gratidão, e a tua, e à mãe dos meus amigos.
E a tantas, uma especial oração porque os seus bebês queridos,
Levados por bandidos,

Hoje são farrapos humanos e não vivem o grande sonho
Plantado em seus corações. São flagelos, são famintos,
E, alguns, até frios assassinos.

Cada mãe, amiga especial, chora pelo bebê das amigas,
Cuja graça, pela Luz Divina, aceitam em suas barrigas,
Para trazer mais alegria à vida.

Grinaldas de Ave-Marias enviadas a Jesus e aos Anjos
E à Amada Mãe Santíssima que viu sua Criança ser levada.
Sofreu tudo o que há no mundo
E pela fé foi consolada.

Que as mães de hoje, sofridas, tenham a força e a fé
Da Amada Mãe Santíssima. Pois, ser mãe é para sempre ser:
Do doutor, do padre, do professor,
Ou daquele que não veio a Ser.
Marilene Anacleto

Foto de Fadlo

M Ã E

M Ã E

Ah, quanto já se escreveu e, quanto já se fez em homenagem ao anjo tutelar que nos trouxe à vida neste planeta. Que nos abrigou em seu ventre durante nosso período de formação e, que desde o alvorecer de nossos dias, até o findar de sua própria existência, nos tem a conta de infantes queridos ao seu coração abnegado, não medindo esforços ao nosso bem, nos conduzindo com amor através de alegrias, sempre ocultando seus sofrimentos, rindo nos nossos risos e chorando nos nossos prantos. Sempre orando por seus filhos ao Senhor da Vida, sempre perdoando nossos erros e nossas faltas e, sempre a nos chamar carinhosamente ao abrigo de suas asas protetoras.
Mãe, tu és esse anjo abnegado, por cuja missão sublime nos encontramos aqui e, a quem num preito de gratidão, genuflexos a teus pés, osculamos respeitosamente tuas mãos queridas e tua face, encanecida pelo passar dos anos, a retratar contudo, a vitória conquistada no desempenho da missão maternal, a ti carinhosamente confiada pelo Senhor da Vida.
Mãe, és digna de admiração e louvor, e em ti homenageamos todas as mulheres do mundo, neste dia a ti dedicado, embora teus, sejam todos os dias de todos os anos.
Todos os dias sois mãe, pois todos os dias nascem os teus filhos, quer nas mansardas suntuosas onde a vida flui no luxo e na opulência, quer nos barracos eivados da mais abjeta miséria. E sempre mãe, não te importa a condição social, pois és mãe, e a ti importa apenas o bem estar de teus rebentos, a quem outorgas todos os teus sacrifícios e teu amor incondicional.

Admiro-te mãe pequena, quando nos primeiros albores de tua vida, albergavas carinhosamente em teu pequenino seio aquela boneca de pano, inconsciente de que neste gesto eras sutilmente preparada para o glorioso porvir de tua existência, quando um dia, apertarás em teus braços o fruto de tuas entranhas, cujos vagidos serão música para teus ouvido, cujo riso lenitivo para tuas dores, e a quem orgulhosamente chamarás: meu filho.

Admiro-te, oh mãe, quando em festiva alegria, percebes que o primeiro balbucio de teu filho é a palavra mãe, muito embora, colocando-se em segundo plano, ensinava-o a dizer papai.

Admiro-te, oh mãe, nos momentos de abnegação quando a doença rondava teu pequenino filho, e insone te quedavas a cabeceira de seu berço em cuidadoso desvelo, a cuidar de seu restabelecimento, sem que de ti se ouvisse a mínima queixa.

Admiro-te, oh mãe, quando te desvelas a ensinar à teus filhos as primeiras letras, e te alegras como se fosse tua primeira vitória, o som da voz de teu filho a identificar as letras do alfabeto.

Admiro-te, oh mãe, quando ao despontar da estrela vespertina, e tangerem os sinos das igrejas, anunciando a hora do angelus, momento de melancolia e reflexão, em que carinhosamente juntas as mãozinhas de teu filho, e com ele oras a Ave Maria.

Admiro-te, oh mãe na tua sabedoria e humildade, quando em todos os momentos da vida de teus filhos, buscas orienta-los à uma vida correta e digna, nunca os abandonando mesmo quando, ao resvalar pelos escabrosos caminhos da marginalidade, tornam-se detentos nas penitenciárias, em cujas portas, muitas vezes te encontramos em prantos, a velar, sempre temerosa de que algo pior possa acontecer ao filho prisioneiro.

Admiro-te, oh mãe, quando não tendo frutos de tua própria carne, acalentas ao seio os filhos do abandono, dando-lhes carinho e proteção, como se de ti tivessem nascido.

Admiro-te, oh mãe, quando de coração partido, eras mãe em Esparta, e enviavas teus filhos à guerra em defesa da pátria, mesmo sabendo que não mais os tornaria a ver; ou quando em Cartago, cortavas os próprios cabelos à confeccionar arcos, para defender teus filhos do assédio da soldadesca romana.

Mas, onde mais te admiro, oh mãe, foi quando, Maria de Nazaré, conduziste teu divino filho ao sacrifício do calvário. Entre lágrimas e tendo o coração partido pelo sofrimento, aceitaste a missão de ser a mãe da humanidade, e te tornaste exemplo para todas as gerações, da mãe, cujo amor transcendeu os acanhados limites do egoismo humano, perdoando aos algozes do próprio filho, e se tornando na terra, operosa serva de Deus, a difundir os princípios básicos da nascente doutrina cristã.

A todas as mães, nosso preito de gratidão, e nossas felicitações por este dia tão seu.

Fadlo Dualibi Neto.

Foto de Carmen Lúcia

Que seja sempre assim...

Que seja sempre assim...
Manhãs que se recolhem ao cair da tarde,
noites que despontam a anunciar
que o dia já termina pro amanhã recomeçar...
Acordes interrompidos, a pausa que prepara
um novo som que virá...

É o movimento ondulante, constante, incessante,
renovando a Vida!
Levando-me, enlevando-me, conduzindo-me.
Que seja sempre assim...
Basta um começo...leve arremesso...
Após o primeiro passo, outros surgirão,
após a tempestade, novos tempos virão,
depois da chuva o frescor
levando embora o dissabor.

Tudo leva para o depois...
Como se o agora fosse uma passagem constante
que me leva a seguir confiante,
conduzida por um cordão invisível
a desvendar o indizível, o imperceptível...
A curiosidade me move, me remove, me comove.

Eu vou.Impossível não ir.Todo dia partir...
E me entregar...e em partes, me doar...
Devolver o que já sou.
Vivo pra desvendar...
Manhãs recolhidas, tardes caídas,
noites a anunciar
que o dia se foi...para o amanhã chegar...

Dobrar esquinas, descobrir o que há de mais,
esparramar partes de mim...não olhar para trás...
Estar sujeita a reformas...Há muito o que reformar!
Sentir a presença divina, fazer um poema
de amor, gratidão, emoção...Rimas triviais!
Externar o que está dentro de mim...
Poetas são todos iguais!
Que seja sempre assim...

_Carmen Lúcia_

Foto de Marilene Anacleto

Estão Matando Nossas Crianças

Estão matando nossas crianças
Com drogas, com armas,
Com a TV, a internet,
E valores desviados
Do caminho do bem.

Estão matando nossas crianças
Com jogos de adultos
Com roupas de adultos
Com pensamento de adultos.

Crianças não mais correm,
Na Páscoa, atrás do coelho,
Sequer saboreiam nas árvores,
Os frutos colhidos com desvelo,
Nem demonstram gratidão,
Ao ganhar um novo brinquedo.

Não correm atrás de borboletas,
Não brincam de bem-me-quer,
E já não sabem o que é ser criança
Por ter demais, ou por não ter.

Precisamos rezar, cuidar, amar
O amor que acode, o amor que acolhe.
Mostrar o caminho de Deus,
Ensinar o caminho do belo e do bem,
Porque o mal não descansa, não dorme.

Quem receberá nossa herança,
De valores, de conquistas, de alegria?
Quem recolherá nossas almas,
Guardadas em papiros de poesia?

Marilene Anacleto
07/04/2011

Foto de Marilene Anacleto

Momentos de Deidade

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Boiar sob andorinhas,
Fazer do corpo uma barquinha
Sem poder e sem vontade.

Deixar-me levar pelas ondas,
Sentir-me areia e água,
Momentos de deidade.

Respirar a areia fresca
Sem mesmo sentir a cabeça
Mas sentir felicidade.

Sentires que irão comigo,
Gratidão ao amado-amigo
Levadas à eternidade.

Marilene Anacleto
24/01/01
Publicado em: http://rotadaalma.spaces.live.com/
Publicado no site http://www.itajaionline.com.br/colunas/marilene/marilene.htm, em 30/10/02 e 22/06/05

Foto de MilEumaNoites

Amor ou gratidão

Por mais que queira, já não posso parar
Por mais que pudesse, já não quero desistir
Mas toda vez que percebo te amar
Me vem o medo de te ver partir

Tua memória, em mim, viverá eternamente
Sem você não poderia mais sorrir
pois quando estava deturpada minha mente
Você me mostrou o caminho a seguir

Como saber agora se o que sinto
É amor ou gratidão?
Já descobri, mas ás vezes minto
Para o meu coração

Para ele não desconfiar
Que parará de bater
Quando eu parar de te amar

Foto de raqueleste

Carta de aniversário de casamento para o meu amado...

Por essa carta quero expressar todo o meu amor e minha gratidão.
Por essas palavras, vogais consoantes e silabas quero te falar do meu coração.
Que um dia se apaixonou pelo seu olhar, sua compreensão...

No dia que te conheci, não tinha como saber que seria somente eu e você.
Que seriamos um só, um todo, um casal, amigos, e namorados...

O tempo passou, e tudo foi acontecendo no seu ritmo.

Não compreendi de inicio, na verdade a vida nós surpreende...
Quando menos se espera as coisas acontecem...

Percebemos que tudo tem duplos significados, e que um simples olhar pode nós fazer se apaixonar ou se odiar, e que as palavras tem que ser pensadas e depois faladas. E que o silencio fala mais que mil palavras...

Percebemos que um carinho, não é só excitação, que às vezes abraçar, sentar junto conversar tomar um café ou até mesmo ler um livro juntos é algo muito prazeroso...

Descobrimos um mapa só nosso, do corpo, sentidos e da alma...

Que segredos são compartilhados, e desejos e fantasias são realizados...
Que quem ama vive em um mundo de faz de conta...
Mais também em uma realidade bonita, feita de dedicação ensinamentos e fé...

Percebemos que a beleza não está só por fora
E o que é mais bonito de tudo é o amor...
E mesmo sendo tão bonito, tão admirando entre as pessoas do mundo todo.
Não o encontramos em passarelas, ou se vangloriando...
Ao contrario ele fica guardado dentro do coração de cada pessoa.
Como o meu está guardado aqui dentro somente se mostrando para você

Aprendemos que uma flor deixa a casa mais bonita...
E que um bombom fica mais gostoso quando desfrutado entre um beijo e outro...
E também que quando amamos viramos crianças de novo...
Mais a cima de tudo, percebemos que dar e melhor que receber...

Receba então essas linhas simples mais cheia de amor e carinho que tenho em meu coração, como uma pequena amostra da minha admiração...
Te amo....

Foto de raziasantos

Uma carta para Deus.

Uma carta para Deus!
Eu estou aqui nesse momento iniciando a minha jornada.
Esse amor que é o ar puro que eu respiro todas as manhãs.
Senhor Deus hoje de manhã ao abrir a janela do meu quarto
Fui surpreendida, com uma mãe que aos prantos arrastava seu filho de mais ou menos uns
Doze anos pelos braços, a criança estava visivelmente drogada:
A pobre mãe desconsolada senta-se na calçada em frente ao meu portão
Com muito custo ele consegue fazer que o filho se sentasse,ao seu lado:
Á mãe com voz doce conversa com o filho sua voz embaraça belos soluços de seu choro...
___ Meu filho você sabe o quanto eu te amo, sabe as lutas que passamos para te criar,
Somos pobres, mas nunca eu e teu pai deixamos faltar-te nada.
Aceita ir para o centro de recuperação pelo amor de Deus!
Enquanto á mãe falava o menino permaneceu calado.
Eu na minha janela me senti tão incapaz, olhei para o céu nublado coberto por nuvens cinza, e imaginei se a chuva, o sol, as arvores, é o milagre da natureza nos também somos então senhor resolvi escrever esta carta.
Nós nos emocionamos com todos os fenômenos da natureza, á chuva, os trovões,
Os primeiros raios de sol, as cores do arco Iris.
Por que o homes se emociona tanto com a beleza da natureza, e se esquecem
Das nossas crianças e adolescestes que se perdem neste mundo vil...
Onde esta o amor?
Este amor tão pregado, tão falado. Que amor é este que não se vive?
Enquanto no silencio e na intimidade dos meus pensamentos.
Emociono-me com os anjos de rua que mesmo recebendo os primeiros raios de sol
Perambulam na escuridão.
Serão estes os homens de amanhã?
O que nos reservas a dureza dos corações humanos...
Sei que esperamos demais para fazer o tem que ser feito.
Lamentamos que á vida e curta e agimos como se tivéssemos
Um estoque inesgotável de tempo...
Mas sabemos chegara o dia que a vida ira nos deixar, para um futuro incerto
Entregar-nos.
E essas crianças e adolescentes que hoje o mundo despreza.
Delas o que será?
Anjos de rua entre á miséria, drogas, perversidade de uma sociedade?
Ou destino?
Haveria em teu templo algo escrito e pré- julgado que desse miserável
Inocentes, serão as mascotes das cidades...
Senhor Deus esperamos demais nos bastidores quando a vida tem um papel para apresentar nos palcos.
Esperamos demais para dizer a palavra certa.
Palavra de amor, gratidão, perdão e paz...
Ou melhor, esperamos de mais para colocarmos em pratica todas
Estas palavras ditam com a boca e longe do coração.
Neste abismo oculto, nos entregamos às falsas promessas, deixamos
Enganar-nos, e acreditamos que como o sol contínuo a brilhar:
A vida de todos pode alcançar.
Mas nós nos esquecemos de para o mundo esse amor declarar.
Não apenas com palavras, mas com gestos e atitudes.
Por isso Deus está aqui para lhe pedir que mude nossas vidas.
Que possamos viver o seu tempo e amarmos de verdade aqueles que necessitam de amor.
Um sorriso amigo, um abraço, um prato de comida quente, e muito amor:
Seja quem for.
Abençoe senhor os anjos das ruas, não deixem que eles terminem seu tempo
Em uma pedra fria de um necrotério, ou por trás das grades do inferno.
OLHA meu Deus por esses anjos da rua.
Muda nosso coração, tira as pedras, da insensibilidade, e nos faz amarmos de verdade.
Perdoa senhor as nossas fraquezas, e nosso egoísmo, nosso desamor.
E dê-o meu PAI um mundo diferente, devolva o Deus as nossas crianças sua inocência,
Perdida neste tempo de guerra onde se predomina a dor e á maldade.
Guerras do nosso interior, sem propósitos por falta de amor.

Foto de Marilene Anacleto

Desvendar Mistérios - 6

POR QUE NÃO LEVAMOS O CORPO QUANDO MORREMOS?

No mundo para o qual se vai
Não se precisa de nada,
Basta lançar-se na Luz Clara.

Sente-se um pouco estranho
Por se saber que é tudo
Mas não se tem mais tamanho.

Já não há corpo ou forma,
Ouvidos, olhos ou voz.
Com tudo pulsa e nada forma.

Pode-se ser semente ou broto,
Cristal ou pedra de chão,
Ou árvore a louvar o Todo.

Na amada Terra, o denso se desfaz.
O espírito, a Alma e os demais
Retornam à Clara Luz e Sua Paz.

O Amor paira, de vidas várias,
Os mágicos encontros se enlaçam
Num Amor completo se torna.

O corpo, com gratidão e esmero
Da Alma, que o acompanhou,
Volta ao pó, ao pó de estrelas.

Marilene Anacleto

Foto de raziasantos

Poderia ser diferente...

Poderia ser diferente.
No dia 13 de outubro de dois mil dez, por volta das dez horas da manhã.
Recebi um telefonema, era minha filha me avisando que o irmão de minha cunhada tinha sido assassinado.
Noticias como estas nunca são agradáveis, principalmente quando se trata de alguém próximo a nós.
A separação sempre e dolorosa, mesmo quando já esperada.
Então ao receber esta triste e trágica noticia sentei-me e fiquei meditando.
Eu o conheci quando meu irmão se casou com a irmã dele.
Nando era um jovem alto, moreno corpo bem malhado, um homem sedutor, educado, e muito prestativo.
Nesta época meu irmão era recém casado e foi quando ficou gravemente doente, ele tinha câncer no estomago, ainda muito jovem, mas...
Não se escolhe o nosso destino.
Foi neste período difícil que passamos que passei a conhecer Nando melhor.
Ele estava estudando enfermagem e se dedicou meu irmão com muito amor,
Nos últimos dias de vida de meu irmão a ajuda de Nando foi crucial, ele o levava para o banho trocava suas roupas, revezava com a família no hospital.
Nando era um ser de luz uma pessoa com alma caridosa.
Infelizmente se autodestruía era usuário de drogas, no inicio, maconha...
Considerada droga leve...
Meu irmão partiu, mas a gratidão pela força e ajuda em geral que Nando nos prestou jamais será esquecida.
Só que uma amizade não se constrói por gratidão.
Em cada, gesto, cada, ato, uma verdadeira amizade se constrói com pequenas
Partícula de amor ate que se transforme em amigo.
E era assim que eu o via como amigo.
Com o passar do tempo ele foi se afundando cada dia mais nas drogas.
Era casado tinha duas filhinhas lindas, mais tarde teve um filho.
O qual hoje tem três aninhos.
A família cansada de lutar desistiu dele, eu por vez poderia ter feito algo, mas
Não sei por que não fiz.
Ou talvez tenha tentado, não sei eu sempre conversei muito com ele tentei encaminhá-lo á uma clinica, mas não dependia de mim e sim dele.
Assim ele se perdeu de vez, abandonado, pela família, vendeu tudo que tinha pra comprar craque, vivia como um zumbi rondando a cidade, sem expectativas, de um novo amanhecer.
Ali sentada comecei a me perguntar o que poderia ter feito por ele.
O que deixei de fazer, como seria se ao invés de tentar tivesse obrigado ele
A ir para uma clinica:
Perguntei-me ate onde a família é responsável, como conseguir ajuda?
Não encontrei resposta, mas tenho certeza que podemos acreditar na recuperação desse pobre coitado, engolido pelas drogas, adotados por
Por traficantes que corroem a sociedade.
Eu acredito que o apoio da família é fundamental, pois meu filho era um usuário, e hoje esta limpo, veio pela dor, mas esta livre.
Infelizmente Nando não teve a mesma sorte, cavou e encontrou sua morte.
À noite fui para o velório, e encontrei toda família reunida, também os amigos da família dele também, eles choravam a perda do menino que fora criado juntos deles, eram vizinhos, que viram crescer.
Tudo estava normal como todos os velórios choro, olhares curiosos, flores que chegam amigos dando os pêsames velas...
O silencio da morte foi quebrado quando, uma das irmãs dele começou a montar uma mesa com lanches para os amigos que iriam virar a noite no velório.
Eu olhava o rosto dele no caixão estava tão sereno que nem parecia ter morrido de forma tão brutal.
Esta imagem ficou gravada em minha mente, agora ele encontrou paz.
Quando sua irmã terminou de montar a mesa, com as guloseimas, as crianças que circulavam pra, lá e pra cá inocentes sem saber do que se tratava.
Foram as primeiras a se servirem...
Mas o que mais tocou a todos foi o filho dele com dois anos e meio, ele correu pegou nas mãos da tia e pergunto dando pulinho de felicidade:
É agora que vamos cantar parabéns titia?
No silencio da morte á dor mais forte dos pobres anjinhos inocentes, seguem
Em seus caminhos incertos do dia do amanhã...
Que em teu último suspiro Deus possa ter tido misericórdia de ti.

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