Gravidade

Foto de Moisés Oliveira

Decepção

Assim como o sempre esperado, lograste decepcionar.
Apelido carinhoso antes regalado, hoje é esbulho da mente ao pensar.

Proposta aquela uma vez proferida, já não a quero com tão frio ar.
De um coração que bombeia sangue, fizeste um poço de água polar.

Oportunidades estas, já não mas as tenho. Tal lindo presente dou em singular.
Se as tivesse qual a diferença? Te fascina o ato de desperdiçar.

Os olhos teus que me encantavam a alma, extraíram o brilho de te ver sorrir.
Se já não busco afirmação vazia, abra os braços e me deixe ir.

Diversas vezes por arbítrio o tentei. Contra a gravidade te busquei o céu,
Se hoje parto não é por cansaço, só não me encanta o sabor de fel.

Foto de Rosamares da Maia

Está Tudo Bem

Está tudo bem

Permitam-me ficar só no meu canto,
Deixem-me chorar todo o meu pranto.
Preciso do espaço para gastar toda a dor.

Talvez ninguém entenda este amor.
Não importa!

Não necessito de compreensão, só quero respeito.
Somente necessito de espaço e solidão.
Palavras de conforto não me confortam. Não agora.
Acentuam apenas o que se parte em meu peito.

Qualquer ato de solidariedade é sem efeito.
Deixem-me ficar só, na presença de mim mesma,
Olhando no meu espelho.

Preciso encontrar o eixo, meu centro de gravidade.
Deixem-me valorizar cada lágrima salgada,
Destilar a magoa e o veneno,
Beber o vinho desperdiçado do meu amor.

Depois, quando o tempo passar,
Quando a dor finalmente for passado,
Fraqueza latente, mas, da vida presente ausente,
Experimentarei gritar teu nome aos quatro cantos.
Ao vento, como um lamento contido e maduro.

Depois, quando a distancia esfriar meu coração,
Espalharei os teus retratos pelo chão da sala,
E friamente remontarei as cenas em cada cenário,

Racionalmente enlouquecida representarei,
Como sempre desempenharei o meu papel.

Direi simplesmente que está tudo bem.

Rosamares da Maia – 11/02/2014

Foto de Rosamares da Maia

Está tudo bem

Permitam-me ficar só no meu canto,

Deixem-me chorar todo o meu pranto.

Preciso do espaço para gastar toda a dor.

Talvez ninguém entenda este amor.

Não importa!

Não necessito de compreensão, só quero respeito.

Somente necessito de espaço e solidão.

Palavras de conforto não me confortam. Não agora.

Acentuam apenas o que se parte em meu peito.

Qualquer ato de solidariedade é sem efeito.

Deixem-me ficar só, na presença de mim mesma,

Olhando no meu espelho.

Preciso encontrar o eixo, meu centro de gravidade.

Deixem-me valorizar cada lágrima salgada,

Destilar a magoa e o veneno,

Beber o vinho desperdiçado do meu amor.

Depois, quando o tempo passar,

Quando a dor finalmente for passada,

Fraqueza latente, mas, na vida presente ausente,

Experimentarei gritar teu nome aos quatro cantos.

Ao vento, como um lamento contido e maduro.

Depois, quando a distancia esfriar meu coração,

Espalharei os teus retratos pelo chão da sala,

E friamente remontarei as cenas de cada cenário,

Racionalmente enlouquecida representarei,

Como sempre desempenharei o meu papel.

Direi simplesmente que está tudo bem.

Rosamares da Maia

Foto de Edilson.RL

Que vida é esta?

Que vida é esta que não rege um universo?

Em que as estrelas brilham mesmo em tempestades
E sem qualquer ponto de equilíbrio,
Pois, o equilíbrio está na gravidade
Que não conseguimos igualar.
As estrelas fixam-se
E o vago do universo fica por ali
Talvez rodeando as estrelas,
Talvez se rodeando por si mesmas
Talvez...

Mas o universo não rodeia entre as estrelas,
Pois, elas são as que deveriam rodeá-los.
Ou estarem num conjunto
Para todos brilharmos continuamente.
Mas como tornar este brilho brilhoso
Se a maior parte do universo só pensa?
Doe a fome, a miséria, a corrupção,
As idéias pequeninas, os orgulhos grandiosos.

Em campos floridos, céus coloridos
Explosões seguidas de vuvuzelas
Ouros, Pratas e Bronzes.

E o vago do universo fica por ali,
Enraizando-se no inferior.
Com seus buracos negros entre os defeitos
Enquanto estrelas pairam pela eternidade.
Vamos enxergá-las!
Arremessar cordas ao alto!
Vamos capturar as estrelas
E mostrar a elas nossos poços
Embebecidos com lama.
Mostrar o nosso brilho!
Queremos constelações sem os devidos desvios!
Erga-se aquele que quer um novo universo...
Uma nova vida...

Foto de Edilson.RL

Paciência

Nascemos de uma gravidade,
E isso faz parte das ordens
Que nem sabemos como são ordenadas.

Sabemos que é grave
Pois a gravidade é tanta
Que não nos permite flutuar,
Nem voar, nem caminhar
Do modo que queríamos.

A Gravidez...
Que sabemos que é grave
Pois a gravidade é assim.
Nos prende pelas raízes
E não sabemos apagá-las.

Mas se apaga,
Pois a gravidade se apaga
Quando sangramos e gritamos.
Naquelas raízes que fizeram-na

Resta paciência como dizia Einstein...
E vamos poder flutuar,
Voar e Caminhar
Do modo que queríamos
Sem a gravidade, grave.

Mesmo sem podermos gravar
A gravidade da gravidade,
Ainda assim grave,
Pois a paciência é assim.

Foto de Edilson.RL

Paciência

Nascemos de uma gravidade,
E isso faz parte das ordens
Que nem sabemos como é ordenado.

Sabemos que é grave
Pois a gravidade é tanta
Que não nos permite flutuar,
Nem voar, nem caminhar
Do modo que queríamos.

A Gravidez...
Que sabemos que é grave
Pois a gravidade é assim.
Nos prende pelas raízes
E não sabemos apagá-las.

Mas se apaga,
Pois a gravidade se apaga
Quando sangramos e gritamos.
Naquelas raízes que fizeram-na

Resta paciência como dizia Einstein...
E vamos poder flutuar,
Voar e Caminhar
Do modo que queríamos
Sem a gravidade, grave.

Mesmo sem podermos gravar
A gravidade da gravidade,
Ainda assim grave,
Pois a paciência é assim.

Meu Blog: http://edilson-ladopoetico.blogspot.com/

Foto de Eddy Firmino

Vencer é possível

Basta querer
Ou simplesmente acreditar
Retroceder e vencer
Não simplesmente sonhar
Derrubar as barreiras
Ultrapassar os limites
Tentar outra maneira
Mesmo que possa sangrar
Desafiar a gravidade
Voar...voar
Levantar e cabeça e dizer
“Eu quero!”
“Eu posso!”
E a vitória virá.

Foto de powtpotter

Finalmente..

Hoje vi em teus olhos,
Lacrimosos e cheios de preocupaçao,
O que realmente sente,
O que tem no coraçao.

Esperei tanto pra ouvir,
Voce dizer que me ama,
Que o amor que sente é puro,
E sempre estará acesa a chama.

Tive tanto,tanto medo,
De nao ser correspondido,
E passava noites em claro,
Chorando sozinho,escondido.

Hoje vi o que queria,
Vi em teus olhos,a verdade,
Vi que realmente me ama,
Ama com vontade.

Nao se preocupe amor,
Nada pode nos atrapalhar,
Nao importa a gravidade do problema,
Ao teu lado sempre vou estar.

Alexander nazario
25/09

De um eterno apaixonado.

Foto de Carmen Lúcia

Por esse mundo redondo

Por esse mundo redondo
sob o orvalho das manhãs
e o esplendor do sol se pondo,
em ostracismo me escondo
vendo a noite acordar estrelas...
Ando e chego ao mesmo ponto
de onde parti atrás de encantos.

Por essa roda viva,
revivo...mas nada me agiganta.
Voo leve... e cada vez mais,
ainda que voando sobre fractais,
o tempo se abre e fecha
enquanto se quebram os cristais,
crivando em meu peito uma flecha.

Por esse mundo que gira
minha cabeça pra baixo pira
esperando do amor, os pedaços,
guiados pela força da gravidade
que atraiam o amor inteiro
em prol da humanidade.

Por esse moinho rodando
jogo-me entre suas duas mós
remoendo o que prende minha voz,
pra que meu eu se transforme em nós,
múltiplos andarilhos errantes
afugentando o fantasma algoz
em busca do que satisfaz,
do que não se desfaz,
do que mais apraz.
Da paz.

_Carmen Lúcia_

Foto de Nailde Barreto

"Os acordes daquele anoitecer"

Contidos em nosso próprio conjunto,
Envolvidos pela anestésica sensação do silencio,
Rasgávamos o vento, sedento!

E, nossas pupilas acompanhavam com emoção
A euforia dos acordes que bailavam para nós,
Êxtase interrompido pela gravidade da imaginação.

E, entre o grito agudo e grave,
Entre o medo e a ansiedade;
Ilhas do amor, instante de saudade...

Os ruídos embaralhados, desritimados,
Insistiam em tirar-me a calma
Não pensei em mais nada, trapalhada!

Tudo ficou para trás, naquela noite escura,
Largados entre o silêncio do som dos faróis,
Vinho de boemia, premeditada loucura.

Contidos no grito agudo e grave, lentos como caracóis,
Marcados pela insônia, fechada!
Envolvidos, apenas, pelo frio entre os lençóis.

Então, o vento começou a nos “rasgar”,
Não havia o que fazer além de lamentar,
Aceitar o destino, e viver para a história contar.

Escrito em 20/07/11.

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