Heróis

Foto de Allan Sobral

Pai, afaste de mim este cálice

Os últimos acontecimentos, e os atos de repressão que tem ocorrido, nos mais diversos pontos do nosso país, faz com que se levante das cinzas o monstro que sempre combateu o espírito jovem revolucionário brasileiro, pois é como se os tempos do cativeiro, da autocracia brasileira, a ditadura militar, mostrasse aos poucos suas garras, sufocando qualquer ar de liberdade que conquistaram nossos heróis. Como se o velho tempo do “cálice de vinho tinto e sangue” ressurgisse, ou ao menos se faça em memória.
Já há muito tempo que nossa sociedade se estagnou, por uma falsa estabilidade econômica e moral, acorrentando-se a um laço servil regido por uma minoria, como diria Marx, a burguesia; minoria esta que se manteve no trono por possuir supostamente o controle das riquezas universais, podendo assim obrigar grande parte de nossa população a submeter-se a suas vontades, e trocar suas vidas pela miserável parte de seu capital, suficiente apenas para manter-se em vida.
Com o avanço tecnológico, esta mesma parcela controladora da sociedade, expandiu seus ideais escravistas a um horizonte antes impenetrável, chegaram ao ponto maximo de domínio, controlar pensamentos, com o poder de formar opinião e distorcer a realidade, poder fornecido pela mais poderosa ferramenta de coerção, a mídia. Atributos que caberiam a população, ou a cada ser em sua particularidade, hoje são supostamente digeridos pela partícula dominante, e vomitada sobre nós, classe trabalhadora, operaria e estudante. Ditam os pensamentos padrões, roupas padrões, empregos padrões, atitudes padrões, e tacham esta padronização como normalidade, traçando um perímetro, onde qualquer que se opor ou se afastar de tal ideal é tido como louco, ou rebelde, baderneiro, ou até mesmo como maconheiro (como foi o caso recente dos estudantes da USP).
Simplesmente somos tachados como estúpidos, pois a tal “ditadura militar” apenas mudou de nome, agora a conhecemos como Republica Federativa do Brasil, o DOPS agora não tem mais grades e não tortura fisicamente quem se opõe as regras, agora ele manipula a sociedade para que se volte contra os que a querem libertar, os militares já não andam mais fardados de verde ou cinza, agora obrigam a população a vestir um terno ou um uniforme operário, assinar um contrato de trabalho, e lutar o quanto puder, em busca de sua carta de alforria, ou como preferem, sua suposta aposentadoria. Fazendo que a sociedade acredite que a liberdade é um favor, e que a sua remuneração mensal, é justamente recompensada a medida de seu esforço. Como os adultos fazem com crianças, para que não os chateei, dão passatempos, para que não desviem sua atenção, nos é imposto a distração, como a novela o futebol e outros supérfluos, para não chatearmos quem se beneficia com tal estabilidade.
Basicamente, a ditadura não acabou da mesma forma que não acabaram os revolucionários, pois não deixaremos de lutar em busca de nossa liberdade, pois o sistemas sempre deixa brechas (nós), que podem se tornar rachaduras, que ruminarão as muralhas da imposição fascista, e porá em ruínas as ideologias ditatoriais, pois só lutando poremos fim nas corrente que nos prendem para termos paz, pois como disse Malcom X “...Não se pode separar paz de liberdade porque ninguém consegue estar em paz a menos que tenha sua liberdade”.

Allan Sobral

Foto de Marilene Anacleto

Crianças e Anjos

O que estamos fazendo com as nossas crianças?
Damos-lhes falsos heróis, tiramos-lhe as esperanças.

Não há mais canção de ninar, nem mais histórias de fadas,
Nem os beijos da manhã e oração ao Anjo da Guarda.

A oração já proibida em quase todas as escolas
Faz esquecer um Deus que vive em nossas almas.

Mas, os pais inteligentes e os professores amorosos
Encontram a grande fórmula de trazer a paz de volta

Meditação, relaxamento, no início e no final da aula,
Antes de dormir e acordar, uma oração, uma pausa.

Melhora o relacionamento, a autoestima levanta
Adquire a concentração, é feliz, mais uma criança.

Agradecimento à vida, oração ao Anjo da Guarda,
Depois, as crianças repetem, de mãos dadas:
“Eu sou o amor, eu sou amável, eu sou amada”.

De mãos dadas com os Anjos mais esse minuto de afeto,
A criança se sente segura e nos ama de braços abertos.

Foto de KAUE DUARTE

Irmão de rua...(inspirado em experiencia real)

Vaguei...
Por onde vagam heróis
Por dentre as doutrinas hierárquicas
Meus pensamentos sempre voando
Engajados em estrelas tremulas de luz
Propus-me a estar
Nos átrios da sorte
Jogado em ladrilhos esfumaçados
O tempo deteriorando minhas vertigens
Minhas marcas cada vez mais profundas
Estrive sempre no mesmo local
Me esquivando dos olhares sem cor
Fui aquele que sou e sempre serei
Alto ou baixo, invisivel a multidão
Escuto mais minhas entranhas me chamar
Que pessoas ao meu lado pisar
Nos sonhos calados dizia
Em minha verdade falando sozinho
Minha lucidez ja não existe
Pois a solidão me tirou pouco a pouco
Viver na pobresa da carne
Com espirito alado em amor
Sem máguas, entendo onde estou
Mais uma vez implorando
De mãos coladas suas migalhas
Para amanhã ainda estar aqui.

Foto de Rute Mesquita

Força suprema

Para mim, um acto heroíco é ter medo, É ouvir a voz do bem e do mal e ter capacidade de decidir. Ser herói, é ser humano, é desde que aceitamos esta vida, é principalmente nunca desistir. Ser herói é ultrapassar os obstáculos, vencê-los! Não basta contorná-los...
No Mundo não existem outros heróis senão os seres vivos. Ser herói é a capacidade destes desde o seu aparecimento, ao seu crescimento e à sua evolução. Ser herói é nunca saber tudo mas, sim um pouco de tudo, é descobrir, é ser aventureiro!
Até os heróis são ingenuos, ingenuos, pelo facto de, por vezes cairem propositadamente. Mas, é a nossa ingenuidade que nos leva mais além e nos faz fortes!
E é após esta introdução que vos apresento o meu herói, neste caso heroína:
O nome dela é Ana Raquel Dos Santos Silva, tem 17anos e é uma menina que nunca foi menina, nasceu para ser mulher!
Sofreu muito, nadou em mágoas mas, respirou sempre alegrias. Nadou contra a corrente... andou contra o vento... olhou para o sol... mas, a vida é mesmo assim, nem sempre tudo está a nosso favor mas também nem todos têm a força/vontade/coragem de se levantarem e olharem em frente!
Ela ensinou-me a olhar cada obstáculo com um sorriso na cara, ela guiou-me, ela apoiou-me, ela é a mão que me levanta, o sol que me ilumina.
Para mim, ela é uma heroína, tem uma força suprema! Um grande amor à vida!
E é assim que a nossa amizade triunfa, pela valorização e pela noção de que juntas podemos ter o mundo a nosso peito, lembrando-lhe, que nenhum caminho é longo quando um amigo nos acompanha.

Foto de Edigar Da Cruz

Não Desistir é a Sabedoria da vida

Não Desistir é a Sabedoria da vida

. Não desistir jamais,..Jamais usar o termo nunca
Ou desistir no primeiro desafio se confronta a vida,..
É possível sempre recomeçar,...
Mesmo por teimosia ou loucura....
Somos como os Heróis !!!do continente da vida
CHAMADO VIDA...a nossa CLARO
¨¨EU VOU¨¨
DO CONTEXTO NO TERMO !!! EU POSSO “””
NA BUSCA DO EU CONQUISTO...QUE SONHO E QUE SONHAMOS E DESEJAMOS
Tudo que eu quero sonho! Desejo não e somente para mim... Mais também para cada um que está, ao meu lado,...o distante de mim..sonhos e conquistar fato concreto..pois quando desejamos assim nos amamos mais A NOS MESMO !..Temos pontos extras com deus!...
Desistir e para os fracos..
Sou sim como um bom soldado sobrevivente,
Vamos sim a lutar diária da vida..vencer sempre..
E lutar bravamente...
A batalha da vida constante da vida !,,,
Não começa quando termina o DOMINGO...
E SIM QUANDO SE DESCOBRI A VIDA..
E vai ao encontro do sempre do melhor para ela..
Para o eu todos temos chances de ter vitorias...
Mais que graça teria se tudo viera fácil, seria logo abandonado o bom e peitar uma boa dificuldade,..
Centra as idéias e peitar de frente sempre,..
E chegar ao pódio com o termo..
EU VENCI SOU O MELHOR

Ed.Cruz

Foto de Joel Fonseca Reis

Ao Estudante

Ontem fui veleiro de muitos sonhos
E brincadeiras de tanto querer:
Profissões e super-heróis de mundos.
O querer mudou. Mais, quero aprender.

Vislumbro minha capa e trovo ensejos.
Colorida pelos entes dos cursos
Que são artistas por pintarem percursos
E inspiradores para os meus despejos.

O espelho da alma veste-se de pranto
Nostálgico, o tempo que foi, passou.
E os momentos? Aqueles que deixou
Presentes memórias que não acrescento.

Fito agora o fado que desconheço
Enquanto amontoo meus livros na estante.
Desafios e metas terão começo
De um futuro apetecido e brilhante.

Joel Fonseca Reis (14.Junho.2011)

Foto de Melquizedeque

Olho da rua

Na espreita de um velório
Quando quis envenenar-me
Recuei por ver perigo
Em coleiras me guardastes

Da fogueira as bruxas fogem
Na madrugada em noites quentes
Um prevalente suor frio
Que enferrujam as correntes

Sangue nos olhos dos heróis
Reencarnados nas serpentes
Ascendem tochas de discórdia
Por seus medos contundentes

Corriqueiro navegante
No rio de gente enlouquecida
Da meretriz me torno amante
Sem ter água nem comida

Condenado sem ter provas
No julgamento misterioso
Encarcerado por instintos
Fui privado do meu gozo

Descalço e nu, na rua estou
Um pedinte humilhado
Desumano e desdentado
Pela angústia sou tragado

Tu condenas o meu não saber
Pensas ser mais do que eu
Mas nasci sem ser bebê
E agora bebo o que não é meu.

(Melquizedeque de M. Alemão, 15 de junto de 2011)

Foto de Dirceu Marcelino

VIDEO POEMA: DIA DO FERROVIÁRIO - Homenagem ao meu saudoso pai e ao Sr. Alexandre Pedroso

DIA NACIONAL DO FERROVIÁRIO

O que hoje devemos comemorar?
Sim! O dia nacional do ferroviário.
Quem são esses homens a lembrar?
São heróis não simplesmente operários!

Homens que fazem o longo trem rodar:
Como os “truqueiros”, bravos legionários
Dum memorável exército a cantar.
Apita o comboio expedicionário!

Como o soldado que por nos amar
Tirou em outras terras o hinário
E pôs-se com o coração a cantar.

Como o “maquinista” missionário,
Que aqui permaneceu a manobrar
Dia a dia o longo trem comunitário.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

O Supremo Sacrifício

Há pessoas que acreditam em um Deus bom, misericordioso, que completa o sentido de todas as coisas. Essas pessoas, de índole limpa, carregam o centro da humanidade até o meio para a sobrevivência. Essas pessoas subvertem a ordem de comando violento, levando ao mundo paz e fazendo com que impérios inteiros se convertam à sombra do desejo máximo de felicidade. Essas pessoas, cristãs ou não, trazem consigo quase sempre a mácula do sofrimento. Essas pessoas sentem medo, mas não se acovardam. São os verdadeiros heróis dessa vida.

Mas o mundo nunca pára no seu girar inconseqüente! Guerras devastam as plantações, os estupros consentidos geram povos estéreis, e todas as velhas cartas de conciliação são queimadas por abandonos de aldeias em labaredas! O amor falha, sim, para dar lugar aos sentimentos menos nobres. O egoísmo sussurra até aos ouvidos mais precavidos. O sopro da morte venta próximo dos templos mais santos das artes barrocas.

O amor é injusto. Fraqueja diante do menor dos golpes. Esconde-se, na grama com os pequenos mamíferos. Perde-se, como um cego recém-baleado. Ainda assim, é a única chance, a única gota d'água que tem como transbordar um oceano de lamúrias, o único caminho para a vereda da verdade, um Sol tranqüilo, de calma e resignação.

O amor é lindo! É belo, e nos faz respirar! Mas não se engane; o amor tem um custo, tão grande quanto seu tamanho. Amar é cair e se ferir! Amar é se desfigurar, diante do ácido da realidade crua. Amar não está totalmente descrito, seja na Bíblia ou nas marcas olímpicas. Amar é cair em desgraça, é lutar, por uma causa perdida. Amar é transpirar, e permanecer vivo apesar de todas as suas conseqüências.

Amor é como um vulcão:
De longe parece dormindo
Um sono em silêncio infindo

Parece, diminuindo
Um âmago refletindo
A Terra perto de uma explosão

Amor, que se ressentindo
Se engrandece evoluindo
Se espalha em progressão

Amor é quebrar a cara!
É morrer em imperfeição;
É na escuridão ter clara
Certeza da imprecisão

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Lamúria - Parte 3

Ah, paz no mundo que nunca chega...

Escrevo, como já perceberam, não com inspiração, mas sim com angústia. Vejo o tempo que passa por entre os dedos, que se esvai como água fervente, que some como algo que já perdi.

Doze famílias perderam suas crianças, ou melhor, douze. Douze famílias choram uma saudade que não terá fim, que é a falta do futuro, outrora ainda esperançoso, aqui abreviado na tragédias que todas as favelas enfrentam. Mata-se muito fácil nesse mundo. Você pode aguentar por anos a busca de brandas paragens, e ver seu esforço todo reduzido à uma esquina, uma bala, um motivo bem banal. Os monstros, como alguns tentam nos fazer engolir, para esconder os próprios erros, os monstros não existem: o que existe é a frustração do homem em não ser o Deus que almeja, em não ter o destaque que os bem-sucedidos acham que fará importância depois do orgasmo com o rosto alheio, o que existe é a perda de instantes preciosos com a falta de carinho, que levanta nações e heróis, por batalhas enganosas.

O que existe, na verdade, é o que resiste.

Ah, paz no mundo que não chega nunca!

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