Horizonte

Foto de Dirceu Marcelino

ALVORECER

O ALVORECER

Como é lindo o alvorecer brasileiro.
Se nos posicionarmos de frente para o norte.
Se estivermos em mar aberto vimos todos os dias lá no horizonte, à direita, ele surgir altaneiro e nos proporcionar mais um dia iluminado.
Com ele surge a “chama da esperança”.
Os passáros marítimos agradecem tua presença como se vê pela revoada das gaivotas, pelos “mergulhões” que voam em sua direção e em seguida adentraram nas águas do criador e saem com o peixe o alimento ali deixado para eles e para todos pela força criadora de nossas vidas.
Se estivermos nos planaltos vimos os reflexos de seus raios no azul do céu do longínquo horizonte ou dourando as beiradas das nuvens brancas que emolduram seu renascer.
As poucos vemos as folhas das árvores ainda orvalhadas se revigorarem e como as pequeninas flores se direcionaram para o lado de onde surges.
Ouvimos a sinfonia do cantos dos pássaros e ao mesmo tempo o início de seus ciclos de vida como o pequenino beija flor que emitindo intermitentes assovios paira no ar daquelas pequeninas flores silvestres voltadas para a mesma luz que vem do horizonte e a beija tirando-lhe o néctar da vida.
Voa e inúmeras vezes repete aqueles beijos que o sustentam mas ao mesmo tempo repete o mistério da vida pois leva na pequenez de seu bico inúmeros grãos de pólen que fecundarão outras flores.
Tais atos se repetem por todo o vasto rincão brasileiro, entre os vales, entre os montes e mesmo em locais mui habitados como os que em que vivemos ouvimos ao acordar o mesmo canto dos passáros.
O farfalhar das asas das pombas e seu turturejar.
Com certeza, do alto do apartamento em que vives em uma grande cidade, ouves além do arrulhar das pombas e do farfalhar de suas asas, ao longe, uma espécie de voz que te diz:
_”Bem te vi”, “Bem te vi, “Bem te vi”...
Alguém poderia pensar não é uma vóz. É um canto. Outros poderiam dizer: É um estrídulo. E, outros: “É mais que um canto é a voz dos anjos”.
São vozes, são cantos, sinfonias da vida.
São sinais de como é bom viver.
E assim que o reconheço ó SOL de nosso alvorecer.
Agradeço a energia que nos transmite. Ao Teu Criador, a força que nos fez nascer.
O seja, a ti nosso Deus, nosso Deus criador dos céus e da terra...
Te Agradeço... por mais um dia...

Foto de Carmen Lúcia

Poeta

Te revestiste dos sonhos que deixei de sonhar,
Alçaste os mais lindos vôos que não pude voar,
E cruzaste o horizonte, deixando-me a imaginar
Que o imaginário é possível, passível de se alcançar...

Te embrenhaste nas brumas de teu oceano,
Me deixaste vazia, a repensar nossos planos,
De contigo voar, as fronteiras quebrar
E juntar nossos sonhos num único sonhar!

E subiste bem mais alto do que eu,
Nem ouviste meu apelo, que no ar se perdeu,
Não houve repercussão, nem sequer compaixão,
Ou mesmo a paixão que em teu peito morreu.

Tornei-me simples gaivota,
Que rodeia o mar, cumprindo sua missão...
Me vês lá de cima e nem sequer notas
Alcançar-te a minha fascinação...
Em teu mundo de ostentação, contemplação,
Não foges à regra, nem és exceção!

Foto de Cecília Santos

O CÉU E O MAR

O CEÚ E O MAR
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#
#
Quantas vezes me pego olhando o céu.
Num diálogo silencioso, converso com a
lua e com as estrelas.
Elas me entendem, e me ouvem.
Não me recriminam, não riem das
minhas lágrimas que caem.
À elas posso contar tudo, meus desejos,
meus segredos, minhas saudades.
Se sorrio, meu sorriso se ilumina com o
brilho que delas emanam.
Se meu pranto teimar e pela minha
face deslizar.
O céu manda uma brisa leve e suave
pras minhas lágrimas secarem.
O mar também é meu aliado.
Quantas vezes meus olhos se perdem
no horizonte acompanhando o mar.
Quantas vezes desenho seu nome e
frases de amor na areia branca da praia.
Que as ondas se encarregam de
levá-las até você.
Quantas vezes já falei com a lua, com
as estrelas e com o mar.
Quantas vezes já vi uma estrela na terra cair.
Quantas vezes já vi a onda espumante lavar a areia.
Foram inúmeras às vezes que sozinha,
conversei com o céu e com o mar.
E inúmeras foram às vezes, que não me
senti sozinha.
Pois o céu e o mar se juntaram me
fazendo companhia.

Direitos reservados*
Cecília-SP/12/2007*

Foto de Carmen Lúcia

A janela

Vejo por ela
O mundo a passar...
Guardo comigo os encantos,
Desencantos eu deixo levar.
Janela é a flor amarela,
Bem-te-vi a falar com ela...
Borboleta a derramar
Belezas em volta dela,
Pleiteando com o beija-flor
O perfume exalado por ela.
Lá longe, pertinho do horizonte,
Um arco de sete cores...
É só pular a janela...
Deslumbrar-se com as nuances...
Janela é sol, alvorecer, arrebol,
É brisa que vem das manhãs,
O prata que traz o luar,
Estrelas que vêm me escutar...
É a imensidão do mar.
Se faltar inspiração
Arranco dela a tramela
Escancaro-a e deixo
Que toda a luz, através dela
Clareie-me a alma e o coração!

Foto de Paulo Gondim

Ó, Minas Gerais!

Ó, MINAS GERAIS!
Paulo Gondim
02/12/2007

As montanhas sinuosas
Cortam o horizonte,
Num Belo Horizonte
De cores naturais
De águas cristalinas
Dos olhos das meninas
Das Minas Gerais

Terra de ouro, de esmeraldas
Terra das riquezas
De encantos, de belezas
De sua antiga história
De gente tão hospitaleira
Essa gente bem brasileira
De rica e fina memória

Minas de mil poetas
De revolucionários
De casarões centenários
“Quem te vê não te esquece jamais”
Quem te visita se apaixona
Que nasce aqui não te abandona
E Canta: “Ó, minas gerais!”

***********************************
Dedicado ao Poeta Mineiro, Frederico Salvo

Foto de Gilbertojúnior

LEMBRANÇAS...

Quando as lagrimas nublam todo o horizonte,
E a dor fustiga o meu peito ardente,
Mil Amores se banha, sempre, noutra fonte...
Relembro palavra que se encontra em minha fronte...
Foi só um sonho, um sonho displicente.

Quis eu ser, pra ti, obra moderada...
Procurar a vida, essa imensidão...
Vi voar pra longe, minh’alma alucinada,
Agarrar-me a sombra da pessoa amada,
Encontrar refugio na minha solidão...

Foi o mais belo, do mais belo encontro,
A rosa mais bela do meu lindo jardim...
Formou-se, plena, em nosso desencontro,
Palavras de amor que ao mundo conto
Escritas com lágrimas no meu folhetim...

Foto de CarmenCecilia

VIDEOPOEMA SE EU PUDESSE

SE EU PUDESSE!

Se eu pudesse falar...Tudo que vivemos...
Essa história que escrevemos...
Mostrar tudo que nos atrevemos
E contar todos os momentos!

Toda a ventura...Aventura!
Essa maravilhosa loucura!
Ai se eu pudesse!
Voltar no tempo e ser seu templo...
Você que a todo tempo contemplo...

Ai meu Deus ...Dizer daquele amor!
Que me tirou o ar...Arriscar...E em ti aterrisar.
E atravessar o mar pra te encontrar
E ali você estar pra me buscar...

Nem o céu mais iluminado e estrelado
Nem a lua testemunha desse enredo
Ficaria a guardar segredo
Desse sentimento alado...Alucinado!

E vem essa noite de inverno
Trouxe-me de volta esse amor terno...Eterno!
Aquele vinho tinto...Só instinto...
Das saudades que agora sinto...

E do frio....Que em teus braços foi calor!
Vivenciou nossos corpos como cobertor...
E a lareira em labaredas...
Desenhando nosso ardor...Sem pudor...

Tive que atravessar um continente
Para ficar ciente do amor que és semente
E agora se reflete no meu semblante
Tu que me descubriu como amante...

E que me delineou a ficar contigo incontinenti
Olho insistentemente para o horizonte
Contando os minutos da sua chegada
Pois pra mim não importa mais nada...

CARMEN CECILIA

Foto de Raiblue

Seu corpo, meu destino

Anelos
Pensamentos se conectam
Num grito
Num gesto
Confidências
Segredos
Encontro marcado
No meio da noite
Janelas fechadas
Estrelas no teto
Diálogo não verbal
Os olhos ,o canal
Sensações, movimentos
Dos corpos em desalinho
No chão
Na cama
Tudo é chama
Que nos consome
Fome que não cessa
Amor que tem pressa
Sexos latejantes
Encharcados
Delirantes
Gozo que explode
No céu da boca
Mar e firmamento
E o sentimento nascendo
Infinito horizonte
Sem nenhuma
Linha dividindo...
Apenas as curvas do seu corpo
Meu destino...

(Raiblue)

Foto de Carmen Lúcia

Além do infinito

Quero alcançar os sonhos,
Ultrapassar limites,
Ir ao fim do mundo
Num mergulhar profundo...
E, se o inatingível me permite,
Cruzar a linha do horizonte,
Atravessar a ponte
Que une o infinito
Aonde o sol se esconde...
Quero vestir toda a magia,
Fazer estripulia
Abusar da fantasia...
E num vôo inusitado
Ver versos espelhados
Na luz que traz o dia...
Quero, durante o anoitecer,
Em nuvem azul-marinho
Poemas em dourado, tecer...
E soprá-los de mansinho
Feito poeira cósmica
Ver o céu resplandecer...
Quero ser a própria poesia
E toda a alegoria
Que validam o viver
Depois dos versos derramados
E entusiasmos explorados,
Quero renascer!

Foto de Joaninhavoa

Marés, teu nome

Quando houvera traçado aquela linha
utilizando um ângulo determinado
entre o horizonte e um corpo predestinado
Localizei o que pretendia num segundo
Num mar de ir e voltar de um só mundo!..

Como a maré em períodos de Lua cheia
És viva!.. Como ousar pensar contrário
às matemáticas e geometrias precisas como o vigário
Em tempo de preces ao mais alto sacramento
Em súplicas pelo estofo da maré por um momento!..

Sinto em meu corpo perturbação
O seres ora Maré cheia outras morta
Como chicotes contra a muralha que é a porta
Abertura angular da vertical, transversal o horizonte posicionado
Distância onde navega meu olhar fraccionado!..

Marés, teu nome gravita altracção
O fluxo e refluxo embarcação
Gravito em ti. És a minha relação Universal
Vem grangear em mim o sal salgado
As lágrimas ao binómio multiplicado
Eu e Tu -, um amor tão facetado!..

Joaninhavoa, em
26 de Novembro de 207

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