Humildade

Foto de Rosinéri

MEU VOO

Quando escrevo, Deixo a alma flutuar,
A energia do universo me contaminar...
Aí me atrevo!
Mergulho em meditações,
Derrubo as resistências às emoções ...
Encontro o amor, A dor e a humildade.
A alegria de saborear a liberdade,
Sem nenhum pudor.
Ser livre é a fonte e o viço ...
Nada de regra, preconceito ou compromisso!
Nada assumo,
Somente a minha humanidade.
Livre para voar nas asas da criatividade ...
Este é o rumo!
Não sou amante, pai ou profeta,
Apenas uma mulher comum transvertida de poeta!

Foto de Rosinéri

SIMPLES

A vida em palavras simples
Não tão simples como a vida
Nem é simples procurar
Simples palavras para uma vida

Tão simples como o amor
Feroz como o sentimento
sem a moléstia de sofrer na dor
humildade no arrependimento

Conhecer a simplicidade
no próprio sentido bom
não interessa a idade
de sentir tão sentido dom

Na forma de um ser
No carinho de dar
Liberta-te ao amanhecer
Um simples gesto para mudar

Foto de Sonia Delsin

CASINHA BRANCA DE JANELAS AZUIS

CASINHA BRANCA DE JANELAS AZUIS

A casinha era de uma humildade.
Ficava na periferia da cidade.
Lá parecia que o sol tinha outra claridade.
Morava a felicidade.

Era tão branquinha.
De janelas e portas azuis.
Como os olhos da dona dela.
Todos diziam: É uma casinha tão bela.

Os anos foram passando.
E a família se mudou.
Para lá nunca mais voltou.
A casinha um outro ar tomou.

De abandono é o ar dela agora.
Não tem mais o jardim de outrora.
Nem o riso de uma mulher que carregava nos braços um lindo filhinho.
E dava a mão ao maiorzinho.

Uma trepadeira de flores cor-de-rosa chamava muita atenção.
Era tão bem cuidada.
E tão perfumada.

O gramado sempre aparado e uma árvore grande do lado.
A cerca tão bem feitinha dava um ar ainda mais bucólico naquela humilde casinha.

Fotografias antigas guardam sorrisos e gestos.
Guardam as janelas e as portas azuis.
Guardam também o jardim.
Isto é o bastante para mim.

Foto de sidcleyjr

Escritas

Antes dos pássaros cruzarem o céu
Rupturas das sombras prolongarão o esplendor
E inspiração à compreensão do sacerdote afeição
Palavras felizes com o tempo e a D’alva,
Sentado numa sombreara lendo Mendes
Acompanhando Algumas Metamorfoses.
Lembranças das margens do caos mortas em papel cetim
O bocejo tranqüiliza alma
Folhas maduras acompanham a leitura do poeta
Longe sobre o vento que alisa a cabeleira da musa
E a causa anseios em leves sopros a essência do elemental
Lábaro do prazer e mentor das criaturas riscadas de glóbulos vermelhos
Suaves palores enroscado
A noite mostra a liberdade.
Palmas à persistência do mágico
Ao caráter póstumo em cada lágrima
Honrando o criador
Sempre estrelando o céu estrelado
Humildade nas raízes e nas fotos do passado.
Nobres aplausos dos companheiros de viagens
Espiando a construção fertilizante
O sol acolhe pelo nome
Mãos calorosas desvendam pouco a pouco maturidade
Dês de muitos irônicos pelo ressentimento
Ou pela calma de dedos firmes ao crucial caminho da vitória.

'Macro/Sidcley Jr.

Agradecimentos "

A Murilo Mendes(4º bicho de ceda da poesia moderna)

Foto de Teresa Cordioli

ENCONTRO FATAL...

Vida
Vida, são os dias
que correm
em direção à morte!

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ENCONTRO FATAL
Deley
Baseado no poetrix VIDA de Teresa Cordioli
- . - . - . - . - . - . -
Vida, são os dias
que correm
em direção à morte!
- . - . - . - . - . - . -
Morte

Naquele inevitável encontro,
A vida com toda humildade,
Pediu uma oportunidade à morte;
A morte? Obvio, ignorou,
Não disse absolutamente nada,
Com uma impassibilidade desmedida,
Simplesmente abraçou a vida,
A vida? Coitada!!!
O que fez foi entregar-se calada,
A esse enlace consorte;
Como o sangue entrega-se ao corte,
Como a agulha entrega-se ao ponto,
Como o frágil entrega-se ao forte.

....terminaria ali esse encontro?

VIDA (réplica)
Teresa Cordioli

No abraço mais forte,
A vida tão frágil
Entrega-se à morte...e Sorri!
Mostrando aos vivos
Que a vida é passageira
Que a morte é a ponte certeira
Entre o físico e o metafísico (universo)
A vida quase sem forças
Pergunta à morte
- qual o seu nome?
Ela responde e nada esconde:
- Separação é o meu nome...
A vida ainda indignada...
Pergunta à morte o que ela veio fazer...
A morte responde:
- Vim te trazer uma coisa nova...
Chamada recomeço...
Paradoxo? __ Não?
A vida sem medo,
Continua a caminhada a cantar...
A morte indignada
De não vê-la chorar, pergunta por quê?
A vida sorrindo reponde baixinho:
- Estou acompanhada...agora vou viver!
Tudo o que fiz, foi só sofrer!
A morte insiste:
- Quem está com você?
A vida lhe diz: - A Esperança...
Essa você não a vê...
Só a vida é que a tem como companheira...
Aqui ou no além...
Sei que, só a vida tem...
Esperança de nova vida viver...

esse econtro termina aqui?

visitem: http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=14853
esse menino escreve muito.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" HUMILDADE E FÉ ( A QUEDA DO REI)

****
***
**
*
Pensou que era rei,
Fazia de sua casa
Um castelo.
Tratava a todos
As farpas e correntes,
Nunca ninguém o viu contente.
Aos servos dava-lhe migalhas.
Muitas vezes, sem condição de consumo.
Achava-se o todo poderoso.
A ele próprio idolatrava.
Confiava somente nas forças
De seus próprios braços.
Totalmente incrédulo.
Mas ele desconhece.
Que sem fé nada permanece
O corpo envelhece, a alma escurece.
As pessoas dele se esquecem.
E os braços enfraquecem.
Fixou seu castelo
Em bancos de areia.
Não confiou nas rochas.
Acreditava que a areia
Enfeitaria sua casa
Mas não confiou
Na segurança das rochas.
Vindo as tempestades,
Seu castelo desmoronou.
A areia não segurou,
Seus servos o abandonaram.
Sua força ao braço nada pode fazer.
Pois com tempo, e a idade veio enfraquecer.
Deparou-se com o desafio.
Ao qual nunca quis aceitar.
Que sem fé e humildade nada iria conquistar.
E não adianta ser rei, se a fé não souber usar.

*-* Anna A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Sonia Delsin

OS GRANDES SE FAZEM PEQUENOS

OS GRANDES SE FAZEM PEQUENOS

Ser o primeiro na fila a qualquer custo?
O primeiro.
Chegar primeiro.
Catar tudo.
Contudo.
Os grandes se fazem pequenos.
Humildes.
Quando mais se conhece, menos se quer aparecer.
Pra que? Será que as pessoas custam tanto a entender o sentido do viver?
Vamos com calma.
Devagar ao pote.
Quem nunca comeu melado quando come se lambuza.
Quem tem pressa come cru.
O que falta ao ser humano é serenidade.
É parar e tentar entender.
É ter humildade.

Foto de Miqueias Costa

Pesadelo nem sonho apenas a realidade

Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade

Estava em um quarto, o qual não era o meu. Um quarto privado de calor com uma pequena janela e uma porta em madeira. Tudo parecia branco... Verossímil aos sentidos de minha visão, pois a alvura da própria luz me impedia de ver o que realmente queria ver. Tão era sua brancura que, em muitos momentos, me confundia se estava deitado ou em pé. A cama e a decoração padrão, me levavam a lembrar algum lugar, o qual naquele momento se tornava novidade aos meus olhos. A luz, não sei de onde vinha, apenas a concebia e perceptivelmente ela me dizia... “Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade”. Ouvia, num entender confuso, quase mudo, calado, um sofrer sem dor, sem lágrima, um sentimento novo... Tudo se tornava novo sem nem saber o porquê de tudo.
Aos poucos a porta se abriu... Vultos passaram por ela sem que fossem identificados por meus olhos. É como se não enxergasse mais. Mas como? Não me lembrara de ter perdido a visão. Uma dor estranha, nunca sentida antes, tomou conta de meu corpo, o qual eu não sentia. Momentos em pé, sentado ou deitado... Confusão é a forma exata para se definir esse momento.
O que acontecia? E os vultos? Ah! Os vultos foram tomando forma, o frio do quarto desaparecia, e o branco generalizado foi tomando cores fortes, mas o que eu via me assustava, pois continuava sem nada entender.
Que cena estranha, que momento mais obscuro... Minha mente lutava contra si mesma para buscar o entendimento. Um entender, o qual estava longe de meus conhecimentos. Uma aula nova, com uma lição de vida única. Uma lição onde poucos entendem e muitos não terão a oportunidade de tê-la. Comecei a ter uma certa nostalgia, uma nostalgia regressivamente rápida, como se assistisse minha vida inteira num único milésimo de segundo...
E de repente... Pá! Um, estralo! É como se tivesse acordado, mas continuasse no mesmo lugar. Agora não via mais os vultos e sim pessoas. Onde era branco percebia as cores, e sentia que estava deitado em uma cama de hospital.
Depois de outro susto identifiquei as pessoas. Uma, suponho ser o médico e a outra minha noiva. Ela estava linda! Mas eu não conseguia falar-lhe. Eles conversavam e eu não escutava. Queria gritar – e até gritei por várias vezes – mas eles não me ouviam. Chorava, mais as lágrimas não caiam. Queria levantar mais não existiam os movimentos...
Loucura? Confusão? Lembrei o que ela – a luz – dissera momentos atrás... “Pesadelo nem sonho, apenas a realidade”.
Refleti... Tudo parecia passar tão rápido e ao mesmo tempo uma eternidade se passava aos meus olhos. Coração batia, podia ouvi-lo. Mas havia algo de errado, e era comigo, podia sentir, mas não conseguia desvendar...
O corpo não obedecia, a mente borbulhava como água em um bule preste a explodir. Quando os meus olhos avistaram lágrimas a cair do rosto de minha querida noiva. O médico nos deixou a sós, sem nada entender, ela se aproximou e começou a falar comigo. Raiva era o sentimento... Pois não conseguia ouvi-la. Não entendia... Chorava sem lágrimas e sem o entender ela continuara a falar comigo e isso me deprimia.
Talvez sabia, mas não queria acreditar. Talvez soubera, mas não queria me entregar. Talvez, fosse só talvez... Mas não era! Suas lágrimas caiam sem parar, quando carinhosamente passou sua tenra mão em meu rosto vagarosamente, quando percebi que na sala não havia nada mais além da cama, onde supostamente estava...
Acordei... Acordei no sentido simbólico e figurado da palavra em si, pois percebi nesse exato momento que não estava mais ali. Estava partindo... Caminhando para uma outra vida. Uma vida desconhecida, mas esperada por todos nós. Um mistério ronda a morte. Assim como infinitos contos perseguem a vida, a morte chega para todos, mas cada uma com seu significado.
Por que morrer nesse momento de fraqueza, sem nem ao menos lembrar o motivo de estar ali? Por quê? A vida é boa conosco e na maioria das vezes nem percebemos, só pensamos em reclamar, e muitos de nós ainda deseja o mal para o próximo, como se isso construísse um ser melhor do que o outro. Para querer ser o melhor basta simplesmente com toda a sinceridade, força, perseverança e fé, ter a humildade, compaixão e a simplicidade nas atitudes mais duras que a vida colocar em seu caminho. Prejudicar um semelhante é machucar seus infinitos sentimentos sem perceber, porque tudo se mistura como as substâncias percorrendo por nossas veias.

Acabara de entender as lágrimas a cair do rosto lindo de minha noiva. Rosto com sorriso tão simples e cativante, tão sincero, que quando brava, nervosa comigo, mesmo assim, seu sorriso era magnífico. Beleza natural, olhar sensacional. Sensualidade de mulher, olhar de criança. Bonança era admirável nos momentos infrenes.
E agora o que me dói não é a morte. Não é a minha partida desse mundo, para o desconhecido. É ver a pessoa que amo chorando e não poder dizer a ela a grandeza de meu amor. Tantos momentos juntos que teríamos, talvez esperei demais... Retornei! Enfim reminiscências de minha vida, talvez Ele permitiu-me tê-la. Lembrara agora que no início de nosso namoro, fiz uma promessa a ela, a qual nunca cumpri... Esse sentimento nesse momento torna-se dor. Uma dor que será minha alegria, minha despedida... Meu adeus à minha amada.
Uma certa vez, num parque, num banco de cimento, muito verde, eu segurei a mão dela e fiz com o meu dedo indicador um desenho imaginário de um coração. Como se tivesse desenhado no centro de sua mão fiz o coração e disse: “Sempre que eu fizer esse coração imaginário, saiba que é a prova de meu amor eterno por você”. Prometi sempre fazer esse desenho, mas depois daquele dia, sem saber o motivo, nunca mais o fiz. Errei? Coisa de momento? Besteira? Quem vai saber? O que sei é que me arrependo muito de não ter feito. De não ter dito a ela o quanto eu a amava. O quanto gostava dos seus beijos. O quanto a sua companhia era importante. E os seus abraços que confortavam o meu corpo, eu como um louco, um desentendido, talvez vendido pelo tempo acabei deixando passar vários e vários momentos sem nada dizer.
Num esforço inacreditável levantei vagarosamente minhas mãos. Ela assustada chorava. Eu tremia sem sentir o tremor. Como no banco de cimento, onde tudo começou, ali terminava o nosso amor. Fiz o coração imaginário em sua mão, ela gritava, eu não ouvia. Ela me pedia, mas não entendia. Num segundo eterno aquela minha atitude foi à última de minha vida. Meus olhos fecharam para o mundo... Eu a via, só que agora não mais em meu corpo... A parti desse momento pude ouvi-la gritando, chamando o médico, dizendo que eu havia partido.
Triste é olhar para você mesmo... Olhava para mim naquela cama fria de hospital. Observava a pessoa que tanto amei derramar lágrimas desesperadamente sobre meu corpo agora também gelado como o quarto. É triste, mas como tudo na vida tem o seu lado bom, agradeci a Deus pela última chance de dizer a ela o quanto eu a amei. E pude sentir que o meu recado foi dado. Tenho a certeza que ela lembrou... Pois quando desenhei o coração em sua mão, o meu parou e o dela disparou. Uma sincronia súbita que lacrou uma vida num só momento. Momento esse repleto de angústia e dor, o qual pôde ser transformando num segundo de alegria. Lembranças de um doce e belo amor, às vezes não tão valorizado no tempo em que deveria ser valorizado... Sempre! É o meu último dizer...
Não importa de qual tipo de amor possamos falar. Desde que possamos lembrar sempre do amor, de qual tipo for, lembrar e dizer é e sempre será importante. Então antes de se arrepender, antes de perder a última oportunidade... Diga! Não tenha medo, diga: “Eu te amo”. Diga, pois talvez não tenha a oportunidade que tive... Agradeço por ter tido, mas doeu demais e vou carregar essa dor para toda a eternidade, sem ao menos conseguir entender o motivo da vida ser assim, da vida nos ensinar certas coisas da forma mais dura que há... Com a dor da perda.

Foto de Teresa Cordioli

SONETO DO CORAÇÃO

SONETO DO CORAÇÃO
Teresa Cordioli

*
SONETO DO CORAÇÃO
Teresa Cordioli

Ninguém jamais tocou assim meu coração
Foi alem do amor... tocou, salvou
Mãos abençoadas que me abrandaram a dor...
Devolvendo-me a vida... Ah...que marcas deixou!

Quantos Doutor! Quantos corações já tocou?
De Maria, de João, de Horácio, de Antonio, de Luciano
De Luis, de Valter, de Norton, de Ricardo, de Ana
De Teresa... Ah, quanta grandeza Doutor....!

Vossa humildade, se traduz na simplicidade
Dr. José Pedro da Silva, é seu nome, meu cirurgião
Dr. Américo Tangari Junior, meu clínico cardiologista

Que vossas mãos continuem a ser as que buscam saída...
de encontro à vida...sem vis sem intenções...
Apenas as de curar nobres ou pobres corações...

escrito em 2003...

-.-.-.-.-.-.-.-.-.--.-.-.-.-.-..--.-.-.-.
Todos os dias ao abrir os olhos agradeço a Deus pela vossas vidas doutores...
AMO vocêssss....

Foto de Wilson Madrid

BRILHANTISMO

*
* ACRÓSTICO
*
*

BRILHANTISMO

B rilham os diamantes
R efletindo o brilho do sol,
I luminam a noite a lua e as estrelas
L uzindo feito um farol de luz azul prateada...
H abilidosos vagalumes brilham no verde da mata cerrada...
A té no fundo do mar brilham peixes prateados e dourados...
N a natureza toda nada deixa de ter o brilho da sabedoria do Criador...
T ransmitem luz o sorriso de um recém nascido e os olhos dos enamorados...
I mã de brilho, de luz, de calor e de beleza é toda obra feita com amor...
S implicidade e humildade brilham mais que a prata e o ouro...
M uito brilho é ilusório, falso, artificial, enganador e fugaz...
O verdadeiro brilho sempre vem do amor e da paz...

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