Idade

Foto de EDU O ESPIÃO.

CONVERSANDO COM DEUS =INSPIRADO NA MENINA ELOÁ

Meu pai, Senhor Deus. ESTOU REVOLTADO ,Onde vamos parar?
Que fatalidade a história da menina Eloá.
Não estamos vendo melhoras, pai.
Só estamos vendo a violência crescendo,
Pessoas matam por pouco pai.
Pessoas se vendem, pessoas brigam por
Migalha. Quando não é por dinheiro e por
Loucura descontrole. Pai precisamos de tua
Luz o mundo a cada dia que passa só esta na escuridão
É pai que mata filho, ou vice versa.
Namoros descontrolados, se um não quer dois não brigam.
O caso da Eloá foi chocante pai.
Ela tinha a certeza que passaria tudo bem, pediu paciência a todos
E no fim o triste e trágico fim desta jovem que não conhecia nada da vida pai.
Pai meu Senhor Deus, eu te pergunto. Onde é que vamos parar pai?
Esse mundo esta sombrio demais, cadê o amor?
Parece que o amor faz parte do passado, porque as pessoas dispensam o amor?
O que esta acontecendo com esse mundo pai?
É pai que joga filha da janela, namorado que se vinga matando namorada.
Policias abusam da autoridade, policias sem treinamento sai matando....
Onde vamos parar pai????
Sei que o homem também tem uma boa porcentagem de culpa,
Mas podia os homens seguir os teus caminhos o tempo em que se perde
Criando conflitos, dando vazão ao impulso descontrolado macabro.
Pai finalizo pedindo que cuide de nós, do nosso mundo.
De paz ao coração dos pais da família da menina Eloá.
E nos de sabedoria para viver nesse mundo cão!
Não é bom comparar o mundo ao cão, o cão é um grande amigo.
E o mundo pai esta virando nosso arqui inimigo.
Obrigado meu pai meu Senhor pela conversa em oração.
Mas não permita que mais famílias venham passar por essa dor.
Faça pai que as pessoas voltem a acreditar no amor, saber de tua existência quem sabe assim diminui a violência.

====OBSERVAÇÃO: DESCULPEM AMIGOS. É UM DESABAFO, NINGUÉM MAIS ATURA ISSO==EU TENHO UMA IRMÃ NA IDADE DA ELOÁ, NEM CONSIGO IMAGINAR PERDER MINHA IRMÃ ASSIM TRAGICAMENTE==
====SENTI AS DORES DA FAMILIA DA ELOÁ, SEM DEMAGOGIA==
====PRECISAMOS ORAR POR ESTE MUNDO O ÚNICO JEITO DE CONSERTA-LO===CADA UM FAZENDO SUA PARTE JÁ É GRANDE A NOSSA CONQUISTA====

====Edu.com espião.

Foto de Tazim

E se não for amor?

Desde tempos bíblicos se conhece o quanto é enganoso o coração.
Mas, teimamos em não refletir a respeito do assunto.
Milhênios se passam, as vítimas dos enganos do coração se multiplicam e por alguma razão, no dia seguinte retomamos a vida como se nada tivesse acontecido, como se tal fato não possa vir a acontecer conosco (se é que jão nao o ocorreu). Penso que deveria ser ensinado em todas as escolas, os pais aos seus filhos na mais tenra idade, que a palavra amor é sagrada. A sua pronuncia deveria ser proibida por pessoas menores de 33 anos, talvez nesta idade, teriamos discernimento entre o que é tesão, paixão, amor. Não consigo parar de pensar no caso Eloá!

Foto de killas

AMIGO DA LOUCURA

Sou um amigo da loucura,
Pois só assim eu sei viver,
É a vida que há mais pura,
E assim vou ser até morrer.

Só sei viver sem pensar,
Só quero mesmo é viver,
Não tenho nada a ganhar,
Por pensar até poder morrer.

Quem será que inventou o pensamento,
Pessoa a quem não devia acabar o sofrer,
O mundo nesse triste e melancólico momento,
Começou aos poucos a morrer e morrer.

Quando a idade está a passar,
E a nossa inteligência a chegar,
O mundo deixa para sempre ficar,
Uma amargura que nos vai matar.

No mundo só vemos o que está mal,
Sem dele conseguirmos desfrutar,
Esse é o ultimo e derradeiro sinal,
Que a nossa modesta vida vai mudar.

Foto de Vivian Flores

Destino

Hoje estou solitária
Amanhã talvez amada
Mas sempre inconformada
Com meu próprio jeito de amar...
Viver
Sorrir
Estou amando...
Estou idolatrando
Mas como?
Como vou saber se estou me enganando...
Se estou sonhando
Ou se estou vivendo uma linda realidade...
Com tom de verdade
E sinceridade
...Estou confusa
Realmente confusa
Choro e riu...
Morro e sobrevivo
Amo e não sei se sou amada
Tendo me conformar com esta hipótese
Que pode não ser só uma hipótese
E sim o começo de um grande sofrimento
Me lamento
Por nesse momento
Não estar conseguindo definir realmente o meu sentimento
Há horas em que riu...
Há horas em que choro
Horas em que sei que sou amada
Mas horas em que já não sei mais se ser amada ainda é possível
Ninguém tem culpa
Porque a culpa é minha
Porque errei?
Será que foi para aprender?
Porque se foi por isso...
Eu aprendi
Mas não sei se fui perdoada
Será que fui?
Será que mereço?
Ou mereço um castigo?
Que castigo?
Será que é o que estou recebendo?
Acho que sim...
Esse castigo é cruel
Porque sofro de amor
De dúvidas
Estou num mar de dúvidas
Que não consigo entender
Mas acho que meu amor não me castigaria
...Realmente não me castigaria
Mas sim o destino...
Que é bom
E ao mesmo tempo cruel
Que é de alegrias
E ao mesmo tempo lamentações
Mas um dia esse castigo passa
E se tornará uma lição em minha vida
Uma lição que não posso esquecer jamais
Para não errar denovo
E magoar quem eu realmente amo
E sem me colocar denovo
...Nas mãos do cruel DESTINO...

*OBS: Este poema foi feito há 7 anos atrás...quando eu tinha apenas 15 anos de idade*

Foto de Rosinéri

DEIXA-ME TENTAR

Deixa-me tentar
quero ver o mundo
quero voltar a sonhar,
não voltar a cair
num esgoto profundo,
nem ser um resíduo
de traficante imundo,
não quero voltar a ser
as trevas de um mar
de esperança sem fundo,
Deixa-me tentar,
quero ver a luz do dia,
com o sol a brilhar
tranqüilo e em alegria,
não me abandonar
mas não me ilumines
sob o signo da piedade
Deixa-me tentar,
faço parte da sociedade
Quero-me libertar
do pecado da modernidade,
pecado que destrói e mata
e não escolhe a idade...

Foto de Rosinéri

SIMPLES

A vida em palavras simples
Não tão simples como a vida
Nem é simples procurar
Simples palavras para uma vida

Tão simples como o amor
Feroz como o sentimento
sem a moléstia de sofrer na dor
humildade no arrependimento

Conhecer a simplicidade
no próprio sentido bom
não interessa a idade
de sentir tão sentido dom

Na forma de um ser
No carinho de dar
Liberta-te ao amanhecer
Um simples gesto para mudar

Foto de killas

VIAGEM À INFÂNCIA

Sinto um grande sino tocar,
Vejo-me outra vez pequeno,
Sinto o tempo a recuar,
Sem um único lamento.

Não quero com isto dizer,
Que queira apagar o que vivi,
Mas algo se vai perder,
Ao longo do caminho que escolhi.

Ouço eternos elogios ao saber,
Como se fosse algo espectacular,
Ninguém nota que se está a perder,
Para nunca mais se encontrar.

Não há melhor fase na vida,
Que antes da idade escolar,
Não há idade mais querida,
Mas não demora a passar.

Vejo a luz eterna da saudade,
De o tempo não conseguir parar,
Não ter sempre aquela idade,
É a felicidade me negar.

Volto outra vez atrás na idade,
Para de novo me recordar,
Qual era a grande realidade,
Para eu sempre feliz andar.

Por um chocolate amuar,
Como quem perdeu o mundo,
Perder quase o eterno respirar,
Naquele sempre eterno segundo.

Volto e torno a voltar,
Para por momentos ser feliz,
Não há como sempre recordar,
Esses momentos de aprendiz.

Ainda somos capazes,
De a felicidade encontrar,
Sonho que de nós rapazes,
A adultos nos vai levar.

Foto de Osmar Fernandes

O medo

O medo

“O medo é o maior inimigo do homem. Ele está por trás do fracasso, da doença e das relações humanas desagradáveis. Milhões de pessoas têm medo do passado, do futuro, da velhice, da loucura e da morte. O medo é um pensamento em sua mente, e você tem medo dos seus próprios pensamentos.
Se você tem medo do fracasso, dedique sua atenção ao sucesso. Se você tem medo de um acidente, pense na orientação e na proteção de Deus. Se você tem medo da morte, pense na vida eterna. Deus é vida e esta é a sua vida agora. (“Dr. Joseph Murphy).”
Jesus, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui e velai comigo. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto,orando e dizendo: Meu pai , se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. E, indo a segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu beber, faça-se a Tua vontade. E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados. E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai. (Mt. 26:37 à 46).
Jesus, o Salvador do mundo, também sentiu o medo, o medo da morte. Todo mundo sente ou já sentiu algum tipo de medo na vida. Existe o medo normal e o medo anormal:
O medo normal é bom, traz perfeição e responsabilidade. Quem já não sentiu medo de falar em público? Quem já não sentiu medo de viajar de avião? Quem já não sentiu medo de andar de elevador? Quem já não sentiu medo de dirigir? Logo, o medo normal fortalece e deixa a pessoa mais atenta e criativa... e naturalmente a transforma em vencedora.
Por outro lado, o medo anormal é fatal. A síndrome do medo obsessivo vem de traumas da infância, complexo de inferioridade,frustração, estresse, insegurança e outras causas. O medo que apavora enlouquece ou mata. Quando alguém chega neste estágio do medo, precisa urgentemente, de ajuda médica, de preferência, um especialista no assunto.
O medo também é um estado mental, tanto negativo, quanto positivo, e vai predominar aquele no qual a pessoa acreditar, obviamente. Mas, é bom ficar atento, tomar cuidado, porque nem tudo o que a gente vê, é o que realmente pensou que viu...
“E, à quarta vigília da noite, dirigiu-se para eles, andando por cima do mar. E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo. Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais. E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: HOMEM DE POUCA FÉ, por que duvidaste? E , quando subiram para o barco, acalmou o vento. Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.” (Mt. l4:25 à 33).
Um neto disse à sua avó:
- Vó, eu te amo! Mas, quando você morrer, não vou ter coragem de me despedir da senhora no velório. Tenho medo de velório, de gente morta, de caixão! Dá-me arrepios só de falar nessas coisas horrendas. Tenho mais medo de velório e gente morta que o diabo da cruz!
A vovó, Mainha, lhe respondeu, dizendo:
- Leitinho, não precisa ter medo de morto, morto não pode fazer mal a ninguém. Eu te amo muito, jamais lhe fiz mal algum em vida, e prometo-lhe por tudo o que há de mais sagrado entre o céu e a terra, que, em hipótese alguma lhe farei mal, estando eu morta. Vou lhe confidenciar uma passagem da minha vida: Eu também, na sua idade, entre doze e treze anos, tinha muito medo de defunto, não suportava nem ouvir falar de morte. Mas, num belo dia, sua bisavó me ensinou uma simpatia para que eu perdesse este terror. Isso já faz alguns anos, e como ela me mandou fazer, fiz, e nunca mais senti o pavor de velório, de gente morta, enterro, etc. Portanto, vou lhe ensinar também, e se você cumprir à risca, nunca mais sentirá este medo pavoroso. Você vai fazer o seguinte: Ao falecer um grande amigo, ou um parente de primeiro grau, vá ao velório, aproxime-se do caixão e beije a planta do pé direito do morto, por três vezes consecutivas, sem receio, e mentalmente, ore a oração do pai-nosso. Não comente isso com ninguém, nem mesmo com a mãe; e jamais sentirá medo de defunto outra vez.
Algum tempo depois, sua vovozinha veio a falecer, e o menino, lembrando-se da simpatia que ela lhe havia ensinado, a fez, à risca, conforme o dito de sua vó. O medo sumiu... Foi enterrado junto com ela. Nunca mais teve aversão ou pavor de gente morta fosse quem fosse: um amigo, um parente ou simplesmente um estranho. Alguns anos mais tarde, Leitinho tornou-se o proprietário da funerária mais requintada e mais importante de sua cidade e região, tornando-se rico e respeitado em toda a Comarca. Todo dia dois de novembro, dia de finado, a capricho, leva para sua vovozinha uma coroa de flores. E diante de seu túmulo lhe agradece dizendo:
- Vovó eu te amo muito, se não fosse o ensinamento e a simpatia que você me ensinou, não sei o que seria de mim e de seus bisnetos. Fique com Deus eternamente... Até um dia.

Foto de o amor me pegou de jeito A.D te amoooooooooooooo...

amarilis

O que vem a ser a amizade
Que vínculo lindo é este
Sentimento tão bom e de paz
Só pode ter o dedo de Deus

Brotado pela solidão
O irmão procura o irmão
Juntos de mãos dadas
Colorem a vida em vários tons

Tenho uma amiga chamada Amarílis
O nome nem importa
E sim suas atitudes lindas
A delicadeza com que as soltam

Desliza em encantamentos
São escritos coloridos por dentro
Trazendo vida a quem os lê
A vida lhe correspondendo

Toca piano...é bailarina
Imagino até as notas dançando
Dizem que amam a Amarilis
E para ela tem um plano

Um dia serão fadas
Irão levar a Amarílis
Para o mundo que ela criou
O mundo encantado de suas poesias

Lá é tudo colorido
Tem rios límpidos correndo vida
As crianças, jovens, adultos e velhos
Não possuem idade
Só conhecem alegrias, risos e cantigas.

Foto de pttuii

Eles comem tudo, e não deixam nada

Quase no final de 2008, quem pega nas rédeas da quadriga portuguesa está na casa dos 50 anos. Apeteceu-me dissertar sobre quem já chegou à meia idade, e tem hoje de acordar todos os dias com preocupações de governação. No final dos anos 60, quando o mundo se decidia entre dar a vitória à ideologia do amor, ou abraçar o ‘american way’ conservador de Dickie Nixon, os ‘putos’ que hoje andam de BMW comprados por atacado, eram simples pirralhos. A televisão dava-lhes o ‘Franjinhas’, e o futebol resumia-se a versões infladas do Benfica-Sporting. Nas escolas, as figuras do senhor professor doutor, e do senhor almirante líder da república, abençoavam os meninos, olhando de alto para salas amplas mas cinzentas. Chegou Abril, e os meninos despiram a pele dos filhos de Salazar, e vestiram o destino de reconstruir uma nação. Descolonizar, desenvolver, e democratizar, foram desígnios abraçados, acarinhados. Mas,....a ditadura do mas sempre a mandar na genética Lusa. O Outono de 1975 chegou, e outros ventos começaram a moldar o presente dos nossos actuais preparadores do futuro. Com a adolescência vieram as febres europeias. Na Suécia cantava a dupla Agneta e Frida, que o mundo aprendeu a conhecer como ABBA, e em Portugal o senhor das bochechas mandava os jovens pensar em grande. A gaveta, o tal interminável compartimento para onde foi deitado o socialismo do Barreirinhas e do General Maluco, começou a fechar-se, e outra abriu-se em seu lugar. Agora interessava apanhar o pelotão da frente. A CEE do eixo Paris, Londres e Bona, ganhou laivos de ‘role-model’ no país de Camões. A idade adulta dos governantes do século XXI chegou com uma troca alucinante de ‘Jotas’. Nada de vermelho, tudo de rosa, e cada vez mais de laranja. Nas rádios já arranhava o novo rock português, e o José Cid não nos deixou ficar mal na Eurovisão. Portugal ganhou até um mártir. Em Camarate, o primeiro-ministro que prometeu mudar Portugal perecia, num mar de chamas, e com ele foram a enterrar as esperanças de que o rectângulo que um dia foi de Viriato, poderia no futuro vir a ser um laboratório de ensaio de práticas liberais. Virou-se ao centro. O homem das bochechas voltou, e abriu caminho para o paraíso. Um simples algarvio, que um dia resolveu ir à Figueira da Foz testar o carro novo, saiu de lá líder do partido do futuro. Os últimos 15 anos do século XX, em Portugal, foram de arranque imparável. Ninguém nos segurava. E já ninguém conseguia segurar os ‘trintões’. Vieram os primeiros lugares de responsabilidade, as primeiras concessões aos amigos, os primeiros condomínios fechados comprados a pronto pagamento. Os anos passam, os vícios entranham-se, e hoje os meninos rabinos do ‘flower power’ dominam tudo.

Finalmente, 40 anos depois, a canção do Zeca assenta que nem uma luva àrealidade ‘tuga’.
“Eles comem tudo, eles comem tudo, e não deixam nada”.

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