Incerteza

Foto de Rosinéri

FOGO DE GELO

Jeito de anjo,corpo de mulher
Mãos rebeldes de paixão,olhares de ilusão,que
M’alma anseia e quer.
Amo-te sempre...em qualquer lugar despido de gente.
Nesta hora esqueço tudo,mesmo um suspiro mudo no
Corpo em que me dás a indiferença.
Perco no silêncio pensando, com muita incerteza.
Enquanto seu seio afago, beijo e mordo.
Numa noite escura e quente.
Mas você de mim está ausente,longe,e nesse amor
indiferente somente eu me embriago.
Pena que seja tudo em vão,esse amor que eu mesmo
fiz eu paguei, apenas querendo ser feliz.
Você jamais saberás como e quanto te quis,te quero
Mas confesso que te amei........QUE TE AMO

Foto de Fernanda Queiroz

Saudades...

Saudades!
Palavra composta de quatro vogais e quatro consoantes, que quer dizer tudo e não diz nada.
Na saudade está o silêncio... será que se escreve saudades com S de silêncio?
Quem inventou está palavra?
Será que sabia quantos sentimentos existia neste conjunto de letras?
Por que não vontade louca de saber de ter de ver?
Por que não medo, insegurança, incerteza?
Por que não desejo de voltar?
Será que o A de saudades é o A de Até breve?
Será que saudade é para rimar com felicidade?
Não! Saudade rima com dor..., se rimar com felicidade seria a de reencontrar, mas aí já não é saudade, aí vira realidade...
E o U da saudade?
Será de ultimamente?
Será de unicamente?
Ou será um U de um urro de dor?
Saudades!
Palavra pequena para transmitir tantos sentimentos.
Não descreve nosso amanhecer sem você.
Não descreve as horas das refeições, nem daquele gostoso papos de fim de noite.
Não descreve tua cama vazia, nem meus sonhos em conflitos.
E o D da saudade?
Será de quanto em quanto tempo?
Será que por isto ele se repete?
Ou será o D do Dedo de Deus?
Mas que palavra é essa, que não descreve nada!
Não fala em afago, em carinho, em você
Não reflete teu rosto, nem teu sorriso bonito, com tua covinha na face, que o fazia mais doce, mais perfeita.
E o E da saudade?
Será de estar junto?
Será de esperança?
Ou será de eu te amo?
Saudades, palavra tão pequena... mas poderia ter um acróstico, que cada vogal ou consoante teriam infinitas explicações, descreveria infinitos sentimentos, que molhariam lenços e fronhas....
Saudades!
Será de novo o S do silêncio?
Ou o S de sofrer?
Ou o S de Será?
Será que a palavra saudades, esta relacionada com sonhar?
Será que significa voltar?
Ou saudades é um eterno esperar...
Fernanda Queiroz
(Direitos Autorais Reservados)

Foto de Marta Peres

Porto Inseguro

Como um raio você chegou.
Vi você.
Fez-me feliz.
Senti-me a mais ditosa
a mais completa
de todas as mulheres
mas, de repente
tudo mudou, quebrou
como se quebra um vidro.
Você, Porto Seguro
você mudou,partiu
sem rumo
foi se desvanecendo
em brumas de indiferença
de indefinição e incerteza
deixou-me na solidão...
Marta Peres

Foto de Marta Peres

Escolha Torta

Nada tenho além de você
Queria ter a certeza
mas vivo na incerteza
de ter você!

Estou sofrendo pela renúncia
acho as vezes que é loucura
mas preciso de alguém que valorize
o que sou, não o que posso ter...

Que me veja como ser humano
como pessoa completa, que abusa
dos bons sentimentos
repleta de desejos.

Não brinque com meus sentimentos
são puros,com eles cresço,
não queira que eu mude
mas que seja sempre a mesma!

Se não pode oferecer o que preciso
solto as amarras, deixo-o partir
seguir o caminho torto que
por si, escolheu!
Marta Peres

Foto de Hisalena

Quem nunca teve...?

Quem nunca teve um grande amor?
Um amor daqueles que nos faz tirar os pés do chão, ganhar asas e flutuar no espaço como uma nuvem?
Um amor daqueles que nos faz andar com um sorriso idiota na cara faça chuva ou faça sol?
Um amor daqueles que nos tira o sono de noite e nos enche a alma de dia?
Um amor daqueles que nos faz pensar no presente e sonhar com o futuro?
Um amor daqueles em que os olhos se iluminam, o coração dispara e o sorriso se abre?
Um amor daqueles com que sonhamos a vida inteira?
Por certo já todos tivemos um amor assim...o que talvez nem todos tenhamos tido é a sorte de ter sido correspondidos... ou talvez tenhamos sido e nunca tenhamos sabido...
Se nunca fomos correspondidos... é triste, mas a ilusão doce fica a vida toda, presa a nós como uma terna recordação...
Mas se fomos correspondidos e nunca soubemos senão quando já era demasiado tarde...aí fica a tristeza, a mágoa, a revolta, a decepção e a eterna pergunta "Mas porquê que nunca soube?".
Como é que alguém pode ter coragem de amar assim tão intensamente e nunca dizer nada? Como é que alguem pode correr o risco de perder o amor e a amizade simplesmente porque é mais cómodo calar o coração?
Como é que alguém pode amar e fingir que não ama?
Como é que alguém tem a coragem de deixar passar um verdadeiro amor ao lado apenas porque é mais simples e menos trabalhoso?
Não sei...
Mas sei que quando se acorda e se percebe que aquilo que julgámos ter como certo se afasta em busca de um porto de abrigo mais seguro, aí tentamos resgatar tudo... e inevitavelmente falhamos.
Não seria mais fácil seguir o coração?
Não seria mais fácil chorar por se ter arriscado e não ter conseguido do que chorar a vida toda uma incerteza?
Não seria mais honesto acreditarmos em nós e no que sentimos?
Seja como for, acredito que quando se ama, quando realmente se ama, devemos dar a conhecer tal facto ao alvo dos nossos afectos. Se formos correspondidos...ouro sobre azul! Se não formos é porque essa pessoa não nos merece nem merece um sentimento tão nobre.
Afinal já dizia o provérbio... vale mais sofrer por amor do que por nunca ter tido coragem de amar

Foto de Marta Peres

Escolha Torta

Nada tenho além de você
Queria ter a certeza
mas vivo na incerteza
de ter você!

Estou sofrendo pela renúncia
acho as vezes que é loucura
mas preciso de alguém que valorize
o que sou, não o que posso ter...

Que me veja como ser humano
como pessoa completa, que abusa
dos bons sentimentos
repleta de desejos.

Não brinque com meus sentimentos
são puros,com eles cresço,
não queira que eu mude
mas que seja sempre a mesma!

Se não pode oferecer o que preciso
solto as amarras, deixo-o partir
seguir o caminho torto que
por si, escolheu!
Marta Peres

Foto de Tarcisus

O MEDO

O medo é inerente à vida,
É o desafio dos prudentes,
A arte de navegar em mares desconhecidos
É a porta que a felicidade fez questão de deixar aberta

Todos temos medo, o medo é a incerteza
O medo prevalece na vida de muitos
Fortalece a vida de outros, seu efeito é distinto
Como um vinho tinto que embriaga a uns, e faz bem a outros

Medo do fogo, medo da água
Medo do tudo, medo do nada
Medo da morte, medo da sorte
Mas o maior de todos os medos é o de amar

Amar é opcional, mas é necessário
Amar é a verdade eterna de poucos
É o elo entre o amante e a felicidade ou a frustração
Deus nos deu o livre-arbítrio de escolher ou abdicar
O risco do erro ou do acerto só é sensível ao coração.

Foto de pipineves24

Meu reflexo do seu sentir

Ao sair, busco por você
Mas não encontro
Meus olhos procuram os seus
Mas não te vejo
Na minha angústia fica evidente a extinção de minha esperança
De possuir você e ter seus olhos só para mim

Ao te ver, mascaro minha tristeza,
Inibo o sangue das feridas que você causou em mim
Não sei até quando irei agüentar carregar este fardo
Se um dia ele cair, e eu voltar a sangrar
Você verá o verdadeiro Eu em que me encontro
O que sentirá? O que irá fazer?

(Nada!)
Eu, juntamente com meu coração, chorarei
Nossa dor da incerteza será, agora, maior com esta realidade
Tentarei te esquecer, mas sei que não vou conseguir
Você se chama “solidão”, e sempre estará comigo

(...)
Se você voltar,
Que não seja pela minha ruína,
Volte pelo amor que se perdeu
Mas que reencontraremos logo, ao viver
Então, você não será mais “solidão”
Será um anjo
Sempre me acompanhe, por favor...

Foto de Chibi

Angústia...

No mais desesperado instante
Sob a loucura dos pensamentos
Escrever é um remédio, é revoltante
Mas... assim surgirá a solução dos sofrimentos?

Em um ato de repulsa e solidão
Fantasmas do passado resolvem aparecer
O que estes me arrancarão?
O que devo eu fazer?

Escrever representa uma fuga
Dores vividas por mim que emergem em linhas
Pensamentos, lembranças de uma luta...
Palavras que não me pertencem, mas que são minhas

Perguntas inundam a mente, confundem a cabeça
O desespero da incerteza é iminente
Achar a resposta… qualquer que seja
Mas no silêncio tortuoso o choro… de repente…

Foto de Homem Martinho

Amor, o que é?

O amor:

é curioso como uma única palava consegue agregar em seu redor tanta dúvida, tanta curiosidade, tanta incerteza, tanta alegria, tanta tristeza, tanta angustia, tanto drama.
Mas o mais curioso ainda é que após tantos estudos, tantas análises, tantas opiniões, ainda ninguém tenha conseguido definir de uma forma convincente o que é afinal o amor, uns defendem que é um conjunto de sentimentos, outros preferem dizer que são puras emoções temporais, outros ainda remetem-nos para um simples estado de alma.
Claro que não tenho a pretensão de levar a melhor a psicologos, sociologos, filosofos e todos os outros estudiosos das várias componentes humanas e por isso mesmo também não tenho a menor pretensão de procurar uma definição para o amor.
O meu objectivo é analisar, somente isso, alguns comportamentos gerados pelo amor, ou pela falta dele.
Quando descobrimos o amor, pela primeira vez, caimos na tentação de querer viver a vida como se nos tornássemos num só, como se toda a nossa vida passada se eclipsasse por milagre e nascessemos nesse momento, é a pior das tentações, deixar de ter vida própria, ficar dependente da vontade, do desejo, do gosto do outro, mas pior que isso é querermos impor ao outro um olhar para a vida, uma postura perane a mesma e uma forma de a viver que se enquadre naquilo que desejamos impor a nós mesmos.
Acabamos por descobir que tal não é possivel, dois seres serão sempre dois seres diferentes, mesmo que tenam ideais simétricos, mesmo que apreciem a beleza das coisas de modos identicos, serão sempre dois seres.
Depois, quando somos confrontados com a desilusão prometemos a nós próprios não voltar a cometer os mesmos erros, mas o que é certo é que assim que nos enamoamos novamente, a primeira tentação é revisitar os mesmos lugares, admirar as mesmas belezas, frequentar os mesmos bares, isto é, fazer uma remarche de tudo o que deixámos será que deixámos? para trás.
Voltamos a cair, voltamos a levantar-nos, voltamos prometer e voltamos a repetir tudo novamente.
tal como os alcatruzes de uma nora também o amor está umas vezes em cima, outras vezes em baixo e. curiosamente, enquanto está em baixo vai recarregando baterias e quando se eleva vai derramando lágrimas de felicidade tal como os ditos alcatruzes que quando jorram a água faze a felicidade das gentes.

Francisco Ferreira D'Homem Martinho
2007/07/017

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