Independência

Foto de Graciele Gessner

Livremente Prisioneiro. (Graciele_Gessner)

Onde está a liberdade
Em que o respeito prevalecia?
A juventude eliminou qualquer afeição,
Habitamos vidas fora do contexto da educação.
Cadê a tal obediência? Só vejo independência.

Os juvenis perderam a total sintonia;
Desconjurando a real harmonia.
Corrompeu-se a paz e a alegria.

A liberdade deixou de ter o senso da responsabilidade.
Ganhou-se espaço para a hipocrisia e a intolerância.
Cadê a verdadeira condição de felicidade?

E vamos vivendo... Tentando. Sobrevivendo.
Acreditando nas futuras possibilidades.
Tendo a esperança em que tudo mude,
E o homem que se chama de livre
Tome apreço por suas atitudes.

01.05.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Edevânio

SETE DE SETEMBRO

Por Edevânio Francisconi Arceno

Dia Sete de Setembro de 1822, dia da Independência do Brasil, dia em que às margens do rio Ipiranga, D. Pedro I deu o famoso grito “Independência ou morte!”. No Brasil o dia Sete de Setembro foi transformado em feriado nacional e é celebrado com desfiles por todo o território. O desfile de sete de setembro era obrigatório na época que o Edevânio estudava. A população prestigiava em peso, margeando toda a Avenida Celso Ramos, da Delegacia à Prefeitura, para ver o desfile, que tradicionalmente era aberto pela Banda do 62º Batalhão de Joinville.

Os desfiles implicitamente externavam qual classe social os alunos pertenciam. Vamos começar pelo ápice da pirâmide para que você entenda melhor. Na parte superior estavam os alunos com maior poder aquisitivo/econômico, ou seja, eram aqueles alunos convidados para desfilarem fantasiados de: D. Pedro I, D. Pedro II, Princesa Leopoldina, Princesa Isabel, Tiradentes, José Bonifácio, Rui Barbosa, enfim toda a nobreza imperial e os heróis da república. Logo abaixo estava os da classe média que geralmente abriam os pelotões como balizas, porta-bandeiras e não podemos esquecer da fanfarra. Neste grupo os alunos menos favorecidos não eram totalmente excluídos, mas só podiam participar se fossem patrocinados por alguém. O desfile ganhava volume e beleza, quando era completado pela classe dos alunos menos favorecidos , que era a grande maioria. Naquela época, os alunos não ganhavam uniformes e tinham que comprar. Os uniformes novos tinham que ser azul e branco e o calçado era a famosa conga, que também tinha nas cores, azul e branco. Mas havia também uma classe menos favorecida ainda, que geralmente não podia comprar o tal uniforme, então eram fantasiados de índios para participarem do desfile, e neste seleto grupo estavam presentes nossos heróis destemidos, Edevânio e Elízio, isto mesmo, o Edevânio e o seu primo Ida, aquele que deu no pé, no primeiro ano lembram?

Mas como tudo tem um fim, os dias do Edevânio desfilar de Índio terminaram, não que ele tenha vergonha da sua classe social ou de usar as roupas de índio que sua mãe fazia, ainda que aquela sainha rodeada de penas o deixasse muito constrangido. Acontece que ele foi promovido e agora ele fazia parte de um outro grupo, onde ele iria desfilar pelo time infantil do CTG, um clube muito conhecido em Garuva nas décadas de 70 e 80. Estava todo orgulhoso, levantou bem cedo, pois mal conseguiu dormir, se arrumou sem que sua mãe se preocupasse e foi ao clube. Chegando lá ganhou uma camisa, um shorts, meias e pela primeira vez na vida calçou um par de chuteiras, e aguardava ansioso para sair dali, formar o pelotão e desfilar.

O ex-indiozinho já estava na fila e tudo estava pronto para o desfile, quando derrepente seu sonho começou a se tornar um pesadelo. Quando todos já estavam vestidos e prontos para começar a desfilar, uniu-se ao grupo o filho do prefeito, e ele também queria desfilar de jogador, porém não tinha mais uniforme. Atendendo a um pedido superior o responsável pelo grupo foi olhando no rostinho de cada criança do grupo e por ironia do destino seu olhar parou no nosso ex-indiozinho, que teve que tirar o uniforme e entregar ao primeiro menino do município.

Edevânio teve que voltar para casa, e uma vez que não iria mais desfilar de jogador, e também não tinha comprado uniforme, adivinhem o que estava esperando por ele? A sua fantasia de índio. Quando chegou em casa começou a chorar, chorou pela perda de um sonho, por sua decepção e humilhação . Sua mãe ao vê-lo naquela situação chorou junto, e abraçados sua mãe dizia que aquilo iria passar e que tudo isso tinha acontecido porque o pelotão de indiozinhos não podia desfilar sem ele. Ela então o arrumou colocou sua sainha de penas, seu cocar, seu arco e flechas e disse: Filho, você é o indiozinho mais lindo do mundo!

Edevânio foi à escola, explicou o que tinha ocorrido à professora e juntou-se a sua tribo, que o recebeu de braços abertos. O seu primo Ida, que ficava a sua frente na formação do desfile, não entendeu por que o Edevânio não desfilou de jogador e também nunca perguntou.

Na Segunda-feira seguinte ao desfile, o prefeito ficou sabendo do acontecido e querendo compensar, levou-lhe de presente uma bola de futebol nº. 5 novinha! Ele aceitou, porque criança não tem orgulho, e se não tem como pode feri-lo! Mas sem dúvida, a maior compensação daquele dia, foi à lição que Edevânio aprendeu com sua mãe, que lhe ensinou: “Não importa o que fazem ou que deixem de fazer, o que dão ou que tirem de você. O importante é que aqueles te amam sempre farão mais e darão coisas melhores ainda do que você merece!”.

Mais Informações: http://historianovicente.blog.terra.com.br/perfil/

Foto de Edevânio

UM NOVO MUNDO NO CAMINHO DAS ÍNDIAS

Edevânio Francisconi Arceno

AUPEX-UNIASSELVI

Estamos impressionados com os avanços tecnológicos, então indagamos onde o Homem vai parar? Acreditamos que a pergunta razoável seria: Onde o Homem quer parar? Dizemos isso porque cada dia mais limites são superados e quem afirmar categoricamente que a morte é o limite para o Homem, corre o risco mais tarde ser reconhecido como o Idiota que limitou a Humanidade. Entenderemos melhor estas afirmações se voltarmos no tempo para analisar as atitudes e estratégias adotadas pelo Homem diante das adversidades.

A convivência em grupo nasceu da necessidade de proteção, em virtude dos predadores. Através desta relação em sociedade, compreenderam que a união não só poderia deixá-los mais fortes tanto para defender-se como para atacar, tornando-se assim também predadores. Quando o Homem conseguiu impor sua superioridade diante das demais espécies, sentiu necessidade da disputa entre si, para descobrir quem é mais sábio ou forte. Desde então a força e o intelecto vem ditando regras entre a humanidade, no intuito de descobrir quem é o mais poderoso. Com o advento da escrita, todas as estratégias adotadas pelo intelecto e as proezas realizadas através da força, foram sendo registradas, propiciando ao Homem, aquilo que conceituamos progresso.

O Homem se organizou em Estado, após viver anos como sociedade tribal, ainda que existam sociedades tribais semelhantes, o Homem evoluiu, e quando a extensão territorial tentou-lhe impor limites, ele se lançou ao mar. Não demorou muito para perceber que o mar era uma grande oportunidade de ampliar seus poderes, com terras e povos a serem conquistados.

Deste modo os Fenícios, iniciaram aquilo que seria denominado de “Comércio Marítimo”. Segundo a Ilíada de Homero, as rotas comerciais do mediterrâneo foi o verdadeiro motivo de Agamenon ter unido toda a Grécia para lutar contra Tróia do rei Príamo, e não a desonra de Menelau, em virtude da paixão “avassaladora” de Paris e Helena. Por que tanto interesse de Agamenon e tantos outros, em monopolizar as navegações? A resposta parece obvia! Poder, isto mesmo, quem dominasse os mares e as rotas comerciais teriam mais poder sobre os demais. A soberania grega não levaria muito tempo, pois como todo império que se levanta, um dia cai, e assim tem sido durante toda a História.

No período medieval, outros povos dominariam o mediterrâneo, mas nenhum foi tão importante quanto às cidades italianas de Veneza e Gênova, que se transformaram nos centros comerciais mais ricos da Europa. Serviam de ponte entre os consumidores ocidentais e os produtores do oriente. Em virtude dos impostos aduaneiros, as mercadorias eram acrescidas de muitos juros. Depois da tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos, sérias restrições foram impostas ao comércio no mediterrâneo, o que fez encarecer ainda mais as mercadorias. Para uma Europa Feudal, em fase de transição, a situação ficou calamitosa, em virtude da escassez do ouro e demais metais preciosos, o que dificultou ainda mais o comércio. A única alternativa era tentar uma rota comercial alternativa. Mas quem poderia aventurar-se em busca de uma nova rota em meio ao caos urbano, escassez de moedas, êxodo rural e uma eterna queda de braço entre nobres e burgueses?

Este era o Cenário em quase toda a Europa, com exceção de um pequeno país banhado pelo oceano atlântico, que recentemente havia conquistado sua independência e a consolidando com a histórica “Revolução de Avis”, que conduziu ao trono de Portugal D. João I. Este governante conseguiu unir os interesses dos Burgueses e a maioria dos nobres, com total apoio do povo. Isto fez de Portugal, o primeiro Estado nacional da Europa, dando-lhe estabilidade política e econômica necessária para dar inicio a Expansão Marítima, em busca de uma rota alternativa rumo às Índias.

O pioneirismo em navegar em mares nunca d’antes navegados, era antes de tudo uma prova de coragem e do espírito aventureiro deste povo.Pois a navegação em águas desconhecidas eram povoadas de crenças e lendas medievais sobre fabulosos monstros marinhos.Além disto, haviam registros escritos pelo navegador italiano Marco Pólo, com histórias e personagens pra lá de fantásticos. D. Henrique, o terceiro filho de D. João I, fundou a “Escola de Sagres”, onde reuniu a experiência marítima italiana, a ciência herdada dos árabes ao espírito aventureiro do povo português. A primeira investida Lusitana foi à conquista de Ceuta, cidade do norte da África, que era uma importante rota comercial, que mais tarde perdeu seu valor, em virtude da mudança de rota por parte das caravanas árabes.

Depois de Ceuta, foi a vez da Ilha da madeira, em seguida o arquipélago de Açores, e a cada expedição, mais informações eram mapeadas. Após várias tentativas, o navegador Gil Eanes ultrapassa o Cabo Bojador, um obstáculo à pretensão portuguesa de chegar às Índias. Junto com a gloriosa vitória pelo seu feito, Gil Eanes desembarca em Portugal com a embarcação cheia de negros, para serem vendidos como escravos, tornando-se uma mercadoria muito lucrativa.

Bartolomeu Dias traz para Portugal, a travessia do Cabo da Tormenta, que para o Rei, nada mais é que a Boa Esperança, de que a Índia está próxima. Instituindo Feitorias e demarcando o litoral africano para a glória de Portugal, Vasco da Gama chega com sua expedição a Calicute. Apesar de não ter êxito no contato diplomático com o Rajá (Governante) daquela cidade Indiana, Vasco da Gama oficializa a abertura de uma rota alternativa às Especiarias. Veja a narração de um trecho do poema “Os Lusíadas”, de Camões ao avistar Calicute:

Já a manhã clara dava nos outeiros
Por onde o Ganges murmurando soa,
Quando da celsa gávea os marinheiros
Enxergavam terra alta, pela proa.
Já fora de tormentas e dos primeiros
Mares, o temor vão do peito voa.
Disse alegre o piloto melindano:
-Terra é de Calicute, se não me engano;
(RODRIGUE, apud Camões. p.103)

Nos relatos registrados no diário de bordo, Vasco da Gama faz menção de que ao afastar-se da costa africana em direção ao leste, percebeu a presença de aves, o que dava indícios da existência de terra não distante dali. (SOUZA; SAYÃO, apud Bueno, p.26)

No dia 08 de março de 1500, a maior e mais poderosa frota de Portugal, comandada pelo jovem fidalgo Pedro Álvares Cabral, composta por mais de 1.500 homens distribuídos nas dez naus e três caravelas, saiu em direção à Índia. Cabral afastou-se em direção leste da rota demarcada por Vasco da Gama. A mudança de itinerário causa polêmica até hoje, afinal, esta mudança foi proposital ou casual? Se foi prevista ou não, se houve tempestade ou não, estas respostas ficaram para sempre no campo das especulações, até que o Homem crie uma “Máquina do Tempo”e retorne até 22 de abril de 1500, dia que Cabral avista a Ilha de Vera Cruz, o nosso Brasil! Dez dias depois, ele retoma sua rota para a Índia, onde fez acordos comerciais muito lucrativos para Portugal e o Mundo.

Logo o pioneirismo português, faria seguidores. Os Espanhóis chegaram a América, sob o comando de Cristóvão Colombo, pois assim como Vasco da Gama, procurava um caminho alternativo para as Índias. Em seguida foram os Ingleses, Franceses, Flamengos e Holandeses. Ao dominar águas estranhas surgiram novas terras, que também foram dominadas, muitos mitos foram colocados abaixo e um novo mundo se formou.

Há muitas terras ainda a serem conquistadas, afinal a nossa Via Láctea, é apenas uma entre muitas, há ainda vários planetas a serem explorados e também novos povos ou seres a serem encontrados. Analisando o retrospecto do Homem, você dúvida que isto acontecerá?

REFERÊNCIAS

RODRIGUE, Joelza Ester. A História em Documento. 6ª Série. São Paulo. Ftd, 2006.

SOUZA, Evandro André; SAYÃO Thiago Juliano. História do Brasil Colonial. Indaial: ASSELVI, 2007.

Foto de pttuii

Interior I

Um crime poderá estar prestes a acontecer. Em princípio, não será uma coisa mediática. As coisas acontecerão porque, simplesmente, o epílogo terá de ser esse. O autor não deve ainda fazer prognósticos sobre o modus operandi do alegado homicídio, porque na prática ainda não estão reunidas as condições para descrever uma situação que constitui sempre o último recurso da demonstração da animalidade humana.

A sala onde se adivinha semelhante desfecho é esparsa. Pintada de um branco reflector, com uma génese criadora de epilepsia, não terá mais que 10 metros quadrados. Trata-se de uma repartição de atendimento público, situada numa localidade do interior do país.

São três e 15 da tarde, e lá fora venta como se esperava de um dia de início de ano. Chuva adivinha-se, mas por enquanto está contida por entre o negrume das nuvens agrupadas em posição ofensiva.
Uma senhora, dos seus 40 e poucos anos, impõe a si própria um regime de calma auto-inflingida. Poderá ter a ver com a fila de cidadãos que se acotovelam no parco e sufocante espaço.

Mas não é de descartar que a senhora esteja a braços com uma situação de violência psicológica de índole doméstica, já que segundo as pesquisas prévias a esta dissertação, a localidade em causa ocupa um lugar de destaque nas queixas policiais apresentadas por mulheres de meia idade.
Faltam menos de 48 horas para terminar o prazo burocrático de entrega dos impressos de cobrança do imposto sobre o rendimento do trabalho, e a ansiedade colectiva forma uma nuvem espessa, difícil de contentar, e ainda mais complicada de controlar. A uma supremacia de idosos, respondem dois jovens, aparentando uma vida com duas dezenas de anos.
O ar taciturno e irritado que demonstram, revela que estarão ali para fazer o 'português' recado a uma pessoa de família. Uma jovem contenta-se a tilintar o piercing que pende de duas narinas aquilinas, e com uns laivos judaicos. Uma gabardine preta, tão densamente negra que contrasta com o politicamente correcto ambiente, oculta um corpo que se auto-esconde de olhares reprovadores. A jovem mulher terá tentado fazer uma demonstração recente de independência perante os progenitores, uma vez que tem o cabelo quase rapado. Os olhares de reprovação que a cercam num ataque quase 'Juliocesariano', aparentemente não a incomodam. (continua)

Foto de MarvinCesvaz

Conselhos de um Anonimo

Sempre que dormir e acordar;

Imagine o Paraíso
Unicornios branquinhos, brincando,
Voando e galopando pela Aurora Boreal
Pingando pegadas na areia do deserto, no gelo ártico,
Aparecendo através das ondas, na maré alta do mar

Imagine estrelas cadentes se divertindo no céu
Dilúvio de Cometas, Chuvas de Prata;
E os vaga-lumes enamorados entre as florestas,
Debaixo do banho de um luar

Imagine os anjos fazendo festa,
Quando o Natal se aproxima
Ou os cupidos alegrando o dia dos namorados

Lembre daquele sorriso de criança
Ao receber aquele presente que tanto esperava
Lembre do dia da independência da mulher
Tanto merecido e d’outros, de “outroras”,
ou mesmo os que ainda estão por vir! (os imagine)

Sonhe com as cores de todos estes dias e momentos perfeitos
A bagunça que deve ser lá “em cima”, repleto de emoções
E pense como deve ser o gosto de uma nuvem (quem nunca pensou?)

Deite no gramado de um jardim repleto de flores-doces,
Conte as estrelas,
Se divirta com as formas que Deus faz entre o azul do céu
Só para você...

E não se esqueça de agradecer
Pois ele fez tudo isso somente por você!

Imagine a neve tocando a ponta do seu nariz,
E como deve ser onde começa ou onde termina um arco-iris

Lembre-se do Gosto do Champanhe
Espumante em sua boca,
E aquele gosto do primeiro beijo
Ou do ultimo beijo de amor

Não se esqueça do velho aroma
Daquela comidinha caseira da vovó
Ou do pão de queijo da mamãe
De todo sacrifício que seu pai sempre fez pra proteger você
E mesmo quando errado, errou tentando te proteger

Não justifique nenhum erro,
Nem deixe que justifiquem-no
Mas aprenda compreende-lo
De acordo com seus motivos
E jamais deixe de perdoa-los
Não porque amanha pode ser você
Quem poderia cometer algum deslize mesmo que pequeno
Porem, porque, errar é humano
E todos merecem uma segunda chance

Repare nos olhos de alguém que é perdoado,
No sorriso de alguém que você aceitou suas desculpas
E no olhar daqueles que te amam

Aqueles que te amam
Sempre serão seus melhores amigos acima de tudo!
Alguns irão interpretar este amor à sua maneira,
mesmo porque nem todo mundo tem o mesmo jeito de amar...

Outros te amarão tanto que, sentirão inveja
Ou confundirão amor com ódio
E uns, poderão ate te trair por desconhecer o amor que sentem
Entretanto, perdoe-os também
Pois com certeza reconhecerão o amor que sentem
E terão certeza desse amor quando você sorrir verdadeiramente pra eles
E então, a certeza do porque que, te amam tanto

Viva a vida como se fosse o ultimo segundo
Ou o ultimo dia dela
Sem pensar que possa ser;
Se divirta e não deixe de sonhar com filhos;
Nem com aquela casinha branca, de cercadinho
E janelinhas brancas no alto do morro...

Lembre-se que seus pais se tornam tanto criança quanto você já foi
Que quanto mais você cresce, mais criança eles se tornam
E não negues nunca um colo adulto,
Daquele que sempre esteve a seu dispor
Ou um ombro amigo aos curumins tão belos e lindos
Que seus pais um dia serão
E mesmo assim, você nunca deixara de ser
Aquela pequinês deles...

Pense na sua família no mínimo três vezes ao dia,
Assim que acordar
Durante a tarde e antes de dormir;
Pois ela certamente é sua força e seu ponto fraco!

Não se preocupe muito com o tempo
Porque ele é impiedoso
Mas vez ou outra se faz justo e virtuoso
Assim, saiba ser paciente e ver entre as linhas tortas e seus obstáculos;
Pois haverá um dia em que o tempo estará ao seu lado

Seja sempre perseverante,
Porque não será sempre que a correnteza estará a seu favor
Por isso esteja preparado sempre para uma tempestade em alto mar
E peque firme na mão que um dia poderá ser estendida a voce
Nunca sabe-se, se,
Salvara a sua vida; sem interesse a parte.

E não poupe salvar ninguém
Tenha o prazer de ser herói por um só dia (pelo menos)
E se preciso, seja covarde por um segundo
Só não deixe o medo dominar você

Brigue e batalhe por amor
Busque seu espaço e as vezes responda quem for preciso
Não com falta de educação,
Mas para mostrar que você esta em seu direito
E que todos vivem suas vidas
Que também tem sua vez e que se não deixarem,
Você jamais estará pronto[a]
Para esta selva que lhe aguarda fora da janela de seu quarto!

Que seja uma vez ao mês
Mas que não exite em acordar e tirar o dia pra sair dando abraços
E presenteando com bom dia
A todos os estranhos que você encontrar na rua

Pense que nunca existe o momento certo,
E que nunca é a hora certa, porque realmente não há
Não viva só em função ou corra atrás de quem não te quer;
Sempre é providenciado quem você merece;
Corra riscos e não deixe que um dia se torne “tarde demais”

Quando envelhecer,
Que você tenha treinado o dom da conversa
Que seja ou criativo, ou simpático, agradável,
E ainda mais carinhoso e paciente
Sabe porque?
Porque em sua velhice, talvez quem estiver ao seu lado
Irá mais precisar de suas mais lindas e belas palavras e do seu dialogo,
Que qualquer outra coisa...
Então não as poupe!

Não se prenda também a mídia,
Ou, padrões principalmente de beleza
Ela, não é eterna;
Ninguém será sempre jovem ou terá os padrões fisicos,
Impostos e vazios

Faça muitos churrascos em sua juventude
Muita bagunça (mas pondere)
Não falte as reuniões de família
Pois um dia poderão lhe fazer muita falta

E não economize tempo para promover os almoços
Todos os domingos que puder,
Com o maior numero de queridos e amigos possíveis!

Tenha pelo menos um dia de ação de graças em sua vida
Corra pelo campo e preste atenção sempre a sua volta
Porque infelizmente, vivemos perdendo amigos
Paixões e grandes amores
Simplesmente por ignorância e estupidez
Em momentos de cegueira,
Mesmo quando batem a nossa porta e faltam pouco gritar

Durma mas não bóie,
Viaje mas volte
Deixe as coisas fluírem
Mas jamais fique de mãos abanando

Não poupe afeto,
Não poupe cuidados,
Não poupe beijos nem abraços

Seja educado e humilde que seja uma horinha só
E se não gostar (o que duvido) não precise nunca mais;
Só não deixe de ser, ao menos,
E conhecer estes sentimentos por um milésimo sequer!

E quanto aos sentimentos, viva todos possíveis
Conheça todos os possíveis, todas as emoções
E seja sempre livre
Seja sempre mais você!
Pra quem quer, não existe o impossível! (grave isso em sua memória)

Garanto que mesmo a grama do vizinho sendo mais verde
Se você for mais você,
A sua grama será a mais verde pro seu vizinho

Mate aula, e não ignore os professores;
E na saída do colégio faça uma horinha...
Acredite: tudo isso te trará saudades

Não tenha preconceitos,
Não seja racista;
Toque todas as cores de pele
E sinta que não são nem um pouco diferente da sua
E que você pode se surpreender

Leia todos os livros
Ouça todos os ritmos
Dance, canse e descanse

Ame incondicionalmente
E quando chegar a hora de morrer,
Morra amando, de preferência; e sendo amado
Procure se arrepender de menos coisas possíveis (e fazer por onde)
E se possível não se arrependa
Ou talvez não deixe de se arrepender!

Não magoe ninguém,
Mas se magoar ou se cometer erros
Peça desculpas...
A este apreço, não tem preço nem valor

Nunca compre alguém com notas de dinheiro
Nem com notas falsas
Mas pode comprar com notas musicais!

Gaste energias, trabalhe, seja serio e responsável
Mas também seja extrovertido e goze a vida...
Cometer alguns erros, nada graves, não é nenhum pecado;
E pecado vez ou outra, redimíveis, não é nenhum crime...

Uma vez um grande homem da ciência humana disse:
“Você é aquilo que você pensa”.
Precisa-se dizer algo mais?
Enfim:
Viva, viva e VIVA!!!
Não tem melhor receita nessa vida, do que simplesmente, viver.

É simples assim!

(Conselhos de um Anônimo - Marcus Vinicius Cestari Vaz)

"ps: ignorem por fvr alguns como erros de acentuações, etc... se faz tarde e infelizmente preciso me retirar sem saber quando retornarei. Obrigado!"

Foto de Rosinéri

BATALHA DA LIBERDADE

De um mundo onde tudo me pareceu cor de rosa
Hoje me encontro lutando contra a hipocrisia das pessoas
Dos amigos que sempre tive hoje me restam
Poucos dos que eu posso realmente confiar
O mundo mudou e eu me perdi no tempo
O acordar para uma nova era me foi ruim
Cheios de mágoas, cicatrizes profundas
Que me marcaram para sempre
O tempo é paciente, é professor da vida
Minhas mudanças foram bruscas
Magoando muitos e para outros me vangloriando
Meu grito de independência ecoou no espaço
Me libertei da escravidão do passado
Hoje não me deixo influenciar por pessoas como em
Tempos passados
Me valorizo e acredito que só lutando é que
Conseguimos o que realmente queremos
Queira-me como sou
Porque desta forma é que eu sou feliz
Lute comigo ou deixe-me enfrentar só
Mas consciente nesta grande batalha que é a vida

Foto de Cássio GS ®

Quando sorrir

Ao chorar todos sorriam amei sempre Vi mudado o meu destino Por um olhar e um chamado Continuei um menino nos braços de Deus...
Minha mãe dizia filho continue sempre no caminho q o teu coração te guiar a vida é uma batalha vence é adquiri um grande coração pra conquista o dia e vencer a solidão...

Faca do abismo uma nova ordem o começo de uma nova regra de rebelados por solução de uma ordem democrática faça da força o brasão pra rever o passando do inicio de uma nova nação grite pela independência de povos livres de hierarquias faça da guerra um jardim de bons sensos...
Lembre-se não deixe á guerra começar...
O caminho da vitória e mais simples existe dor...
Mais também existe Paz neste coração!!!

Foto de Dirceu Marcelino

TRÊS MÃES - Poesia de saudade de minha Mãe e recordação do 7 de setembro de 1967

*
* Este singelo poema setissilabo elaborei-o em 7 de setembro de 1967 e o transcrevo aqui por não estar inserido em meu blogue, como homenagem a esta data da Independência e pela saudade que sinto de minha Mãe neste momento.

Ó Virgem Imaculada!
Mãe de nossa redenção
Em ti está simbolizada
A fonte do amor cristão.

Ó pátria idolatrada!
É real mãe da nação.
Pois, a bandeira hasteada
Une-nos como irmãos.

A ti minha Mãe querida,
Que me deu inspiração,
Força do sangue e da vida,

Apresento gratidão.
Pela graça recebida
De nascer neste torrão.

Foto de EDU O ESPIÃO.

MULHER HOMENAGEM AS POETISAS DO SITE.

A Mulher

Estrela que brilha que ilumina, mulher menina
Que nos domina, seu clarear e dos Deuses
Abençoada por natureza por ter o dom da beleza.
Nos enlouquece e meche com nossas mentes, indecentes.
Dão vida, dão o calor, dão o orvalho do dia.
Dão animo aos nossos instintos, famintos e secretos do ser homem.
São misteriosas fogosas, encantadas, atrevidas, elegantes, finas dama e meretriz
Algumas pelo seu amor viram atriz, para mostrar a exuberância que as contém.
Mulher é feito caixinha de surpresa, sempre temos uma novidade uma surpresa
Mulher é como uma flor, sempre bem delicadas, formosas, encantadoras, sedutoras.
Algumas escondem seu verdadeiro perfil, para sua própria proteção, outras se mostram
Como um livro aberto, nada discreto sem receio de aparecer.
Mulher tem o dom da vida, de mostrar o quanto sua beleza desliza nos olhos de um
Galanteador
Mulher ainda tem o que de mais doce a vida pode dar, a grandeza de ser mulher
E colocar outras vidas neste planeta chamado terra.
Mulheres têm muitas qualidades, algumas altas vaidades, outras se encantam com a
Normalidade. Mas na verdade são todas mulheres de bom coração.
Não existe mulher mal amada e sim homem que não tem o timbre de conquistá-la.
Existe a mulher mal cantada o que é pior.
Não existe mulher feia, a beleza esta atrás do olhar de cada um.
O que é roxo pra mim, pode ser branco pra você assim é a beleza vista no olhar de cada um
Mulher e homens vivem estranhos conflitos, mas no fundo um depende do outro.
Não adianta por que flecha trocada não dói. Por mais que queria viver na solidão.
O coração agradece uma ocupação.
Mulher, é a coisa mais linda que Deus criou, gosta de respeito, carinho.
Esta conquistando seu espaço dentre nós.
Há amigos meus que assustam com essa independência da mulher, eu já acho
O máximo, gosto de mulheres firmes, com os pés no chão, na lua nua vestida atrevida,sonhadora religiosa,timidas.
Batalhadora ,que é pai mãe, é amante, e amiga cúmplice,aliada, sociável.
Mulher sempre terá o seu posto de rainha. Mesmo infiltrando em espaços masculinos
O seu posto de rainha será sempre seu.
Salve a mulher, é escultura, mas bem feita na fase da terra.
Eu amo as mulheres começando por Dona Maria do socorro,
Senhora minha mãe, é a mulher mas mulher que já vi em minha vida.
não desclassificando, as minhas amigas poetisas, que são raios de sol ao amanhecer.

e,espião. edu.com inspirado nas poetisas do site, espero que gostem.

Foto de Rose Felliciano

POR QUE LER POESIAS DO SÉCULO XIX?

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Tenho recebido vários recados solicitando ajuda para um trabalho referente à pergunta: Por que ler Poesias do século XIX? Diante de tantos e-mails, preferi responder coletivamente.

É apenas uma pequena contribuição do que foi o movimento literário no século XIX. Aconselho que leiam mais as obras dos autores citados nesse artigo para que entendam mais a respeito da importância que teve esse século para a Literatura Brasileira.

Ressalto que é importante ler Poesias, independente do século ou momento, mas como a pergunta é sobre o século XIX, vamos lá...

Peço desculpas se esqueci de mencionar algum autor ou escritor que você considere importante ou algum fato relevante também.

Toda a colaboração a esse artigo é válida e será bem vinda e gratificante para os leitores.

Importante aos interessados, que não copiem esse artigo em sua íntegra e sim, que esse sirva apenas de uma pequena fonte para o restante de sua pesquisa.

A referência utilizada está no final deste e isso é muito importante. O livro que me baseei para as informações aqui descritas é de uma riqueza enorme para a literatura e foi utilizado aqui apenas um pequeno resumo.

Com carinho,

Rose Felliciano.

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É importante ler as poesias do século XIX, pois marca o período do verdadeiro nascimento da nossa literatura. Nele, enriqueceu-se admiravelmente a poesia, criaram-se o romance e o teatro nacionais e formou-se o circuito autor-obra-público, tão necessário ao estímulo da vida literária.

Com a vinda da família Real portuguesa para o Brasil, em 1808, dos atos de D. João VI que tiveram ressonâncias culturais significativas destacam-se: a abertura dos portos às nações amigas; a criação de bibliotecas e escolas superiores; a permissão para o funcionamento de tipografias (de onde surgiu o jornalismo, importante agente cultural do século XIX). Os Poemas do século XIX são vistos como "um ato de brasilidade" pois abandonaram aos poucos o tom lusitano em favor da fala brasileira, ressaltando o nacionalismo.

Contemporânea ao movimento da Independência de 1822, a literatura nesse período expressa sua ligação com a política e com o Romantismo, os sentimentos começam a tomar o lugar da razão como instrumento de análise do mundo, e a vida passa a ser encarada de um ângulo bem pessoal, em que sobressai um intenso desejo de liberdade. Essa ânsia de libertação que nasce no interior do poeta, em determinado momento alcança também o nível social, com o artista romântico colocando-se como porta-voz dos oprimidos e usando seu talento para protestar contra as tiranias e injustiças sociais, ao mesmo tempo que valoriza a pátria e os elementos que a representam. É o ardente nacionalismo e no Brasil gera o Indianismo, uma forma de exaltação do indígena, encarado como representante heróico da terra brasileira.

É um momento também Social onde a poesia deixa de ser apenas um lamento sentimental murmurado em voz baixa para ser também um grito de protesto político ou reivindicação social. A campanha pela libertação dos escravos ganha as ruas, e o poeta, mais do que nunca, procura ser o porta-voz de seu povo, e o seu canto, a luz da liberdade e o protesto contra as injustiças, como declara enfaticamente Castro Alves, um dos autores mais importante desse período.

Na segunda metade do século XIX surgem três tendências literárias: o Realismo, na prosa, e o Parnasianismo e o Simbolismo, na Poesia. O Realismo, que teve início na França, surge no Brasil principalmente em virtude da agitação cultural na década de 1870 sobretudo nas academias de Recife, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, que constituíam centros de pensamentos e de ação por seus contatos freqüentes com as grandes cidades européias. Com o desenvolvimento dessas cidades brasileiras surge uma significativa população urbana, marcada por desigualdades econômicas que provocam o aparecimento de uma pequena massa proletária.

O Realismo, em oposição ao idealismo romântico, propõe uma representação mais objetiva e fiel da vida humana. Enquanto o Romantismo exalta os valores burgueses, o Realismo os analisa com impiedosa visão crítica, denunciando a hipocrisia e a corrupção da classe burguesa.

O Simbolismo vem a recuperar a musicalidade da expressão poética, uma vez que o Parnasianismo destaca a valorização excessiva do cuidado formal, o Simbolismo procura não ignorar as formas, mas apresentá-las “musical e doce”, “emocional e ardente”, como se o próprio coração fosse diluído nas estrofes.

Machado de Assis é considerado o melhor escritor brasileiro do século XIX e um dos mais importantes de nossa literatura. Foi também o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, a qual ajudara a fundar em 1897. A análise do comportamento humano foi a preocupação constante de Machado de Assis, que procurava ir além das aparências, revelando ao leitor os motivos secretos das ações humana.

Todo esse ambiente sociocultural do século XIX, influencia de maneira decisiva e muito importante para o florescimento da arte dramática, e, nesse sentindo, não se pode falar de teatro brasileiro antes do século XIX.

Movimentos literários do Século XIX

ROMANTISMO

REALISMO

PARNASIANISMO

SIMBOLISMO

Principais Poetas do ROMANTISMO: Castro Alves, Gonçalves Dias, José de Alencar, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Franklin Távora, Joaquim Manoel de Macedo, Junqueira Freire, Martins Pena, Sousândre, Taunay.

Principais Poetas do REALISMO: Machado de Assis, Adolfo Caminha, Aloísio Azevedo, Domingos Olímpio, França Júnior, Manoel de Oliveira Paiva, Raul Pompéia.

Principais Poetas do PARNASIANISMO: Alberto de Oliveira, Olavo Bilac, Raimundo Correia, Vicente de Carvalho.

Principais Poetas do SIMBOLISMO: Alphonsus de Guimarães, Augusto dos Anjos, Cruz e Souza.

Fonte de Pesquisa: Estudos da Literatura Brasileira – Douglas Tufano- 4ª Edição.

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