Ingratidão

Foto de Edinei

Essencias de Amor

Essencias de Amor

Amor e sentimento vibrante
vive no coração dos amantes
os tornando ofegantes
nos momentos deslumbrantes
em que esse amor e constante

momentos em que se sente
estar fora do mundo
por estarmos lá no fundo
da fonte onde emana o amor

amor e dor latente
do amor se forma a semente
de um novo ser vivente
que pelo amor vai viver

esse ser nasce e descobre
que nesse mundo tão pobre
a essência de amar e viver

só o temos na pessoa amada
E após despedida alarmada
tua vida com ela se vai
a solidão entra e cai
dentro do seu coração

no mundo uma multidão
sentem essa cruel solidão
pela grande ingratidão
causada pelo amor

este amor que causa temor
amor que traz a beleza
faz o homem chamar de princesa
mulher sem tal patamar
faz areia beijar o mar
o mundo parar de girar

e para esse mundo de dor
sabemos que a causa da vida
deve ser mantida
na busca da essências perdida
do que chamamos de AMOR

Foto de Andrea Lucia

Alegria do Coração...(Andrea Lucia)

Alegria do Coração...(Andrea Lucia)

Tiraram a alegria do meu coração
Onde havia cor, virou escuridão
Não há mais vida, nem paixão.
A emoção foi toda recolhida
foi expulsa, ficou contida.
No lugar do vermelho ardente,
há uma cor pálida,
uma alma inválida,
dona de um coração carente.

Tiraram a felicidade do meu coração
Onde havia festa, virou solidão
Não há mais folia, nem diversão.
A harmonia foi destruída,
foi destroçada, ficou sentida.
No lugar da pulsação ardente,
há uma calmaria
uma alma vazia
dona de uma dor pungente.

Tiraram o brilho do meu coração
Onde havia ardor, virou frustração
Não há mais melodia, nem canção.
A alegoria foi desmascarada,
foi partida, ficou desmantelada.
No lugar da música ardente,
há um silêncio atroz
uma alma sem voz
dona de uma cantoria impotente.

Tiraram a beleza do meu coração
Onde havia pudor, virou perdição
Não há mais respeito, nem emoção.
O encanto foi quebrado,
foi perdido, ficou ameaçado.
No lugar da paixão ardente,
há somente melancolia
uma alma em agonia
dona de uma tristeza comovente.

Tiraram a alegria do meu coração
Onde havia amor, virou ingratidão
Não há mais sentimento, nem perdão.
A sensibilidade foi banida,
foi-se embora, ficou ferida.
No lugar do vermelho ardente,
há uma cor pálida,
uma alma inválida,
dona de um coração demente!

Foto de vthgga

Soneto para o anjo que mora na lua.

Da minha vida só resta ti ó clara lua
O meu amor hoje comigo não se importa
E eu fico a te observar aqui da rua
Sem minha amada não és tão bela, és lua morta.

Você reflete uma luz que não é sua
Traz uma lembrança que meu peito agora corta
Ainda se apresenta assim toda cheia, lua nua
Se mostra tão bela e aos poucos me provoca.

Do canto a lua só me resta rouquidão
E a noite estará para sempre tão nublada
A mesma lua me mostrou ingratidão

Quando para outros era sempre encantada
Ela sabia que eu só tinha solidão
Quando perdi para sempre minha amada.

Foto de Stacarca

Poeta Maldito

Vida! Vida, que a ti tanto repugno
Morte! Oh morte que a vos tanto ansiava
Enfermiças palavras eu regurgito
Em versos dolentes da era medonha passada?
Pobres ricos com fatuidade que tanto estraga.
A tristeza que impera, Dum momento? Ah eu minto...
A alegria dissipada, há esperança? Ah eu acredito...
Opacos sentimentos à amostra, é amor que exala!

Na vespertina eu escrevo a ingratidão
No cair da noite choro por um Mundo sepulcro
Quão grande é meu amor senhora. Ó podridão!
Púrpura de sangue do indulgente. Ó imundo!
Amo-te cada vez mais, minha amada musa
Não importa a elegia, nem mesmo o pasmar
Escrevo com a alma, com a realidade dura
Escrevo com o coração, por te amar.

O pavoroso sempre volta, não importa o dia
A realidade é sempre a mesma, vida esmaecida
Sua face nunca esqueço, ó traços perfeitos
Seu sorriso áureo, ó lindo, sempre "momentos"
Porque te odeio tanto? Meu Mundo horrendo
Porque te amo ainda mais? Minha divindade clara
Veja, mais um que sucumbiu na existência, Num morrendo?
Deturpa uma noite que o óbvio já dizia, brada!

Ó leitor ignaro, não leia o desgosto
Viva de amor, não do sobreposto
Um poema composto por palavras desgraçadas
Escrito por um poeta triste, que almeja o nada
Acreditas em mim, por favor... Quando digo a verdade
Eu te amo! Mesmo com essa podre gentil realidade
Versos medonhos que machuca a olhos nus
Dum poeta que sangra a cada dia, e exala o próprio pus

O poeta escreve a esperança
O poeta compõe sentimento
O poeta grita o ódio
O poeta maldito te ama!

Foto de Zedio Alvarez

A Solidão nunca morou comigo

Seria como uma apunhalada da minha emoção
Se um algum dia não tiver direito ao amanhecer
Se o por do sol resolver se esconder
Mesmo assim não falarei mal da solidão

Minha alma está em processo de corrosão
Mesmo que fique eternamente louco
Farei da casa da minha vida um hospício,
Mas jamais terei mágoas da solidão

Nunca hastearei a bandeira da ingratidão
Hoje ainda me sinto uma criança
Levo tristeza, saudade e esperança
Mas nunca brincarei com a solidão

Nasci numa manhã de setembro
Quando lembro me causa emoção
Com meu berço coberto de rosas
Por isso nunca gostei de solidão

Quando você não mais aparecer
A verdade falará pelo teu coração
Não vou acompanhar a tua saudade
Nem tampouco acreditar na solidão

A esperança consola o coração
O homem sem virtude é um fraco
A virtude transcende a adversidade
Mas jamais brindarei a solidão

Foto de poeta anonimo

Eu e Você

Te dei meu amor
Em troca recebi dor
Te dei meu coração
Em troca recebi solidão

Te dei minha felicidade
Em troca recebi crueldade
Te dei meu carinho
Em troca fiquei sozinho

Te dei minha paixão
Em troca recebi ingratidão
Te dei meu prazer
Em troca recebi o morrer

O morrer gelado
De alguem que não
Se deixou ser amado

Foto de Carlos eduardo S. Rocha

Vida modernizada

A vida hoje é tão bela
Admirando o rico luxo
Flutuamos orgulhosos
A espera dos tormentos

Quando o dia adormecido
Entre os ramos suspira
Ali, voando a morte a vida
Sem verdade, sem amor e sem fé

Nos convida a suspirar
A ingrata ingratidão, vem
Sem pressa, vem serena
Rigorosa a maltratar

A vida hoje é tão bela
Admirando o rico luxo
Flutuamos orgulhosos
A espera dos tormentos

Corre o tempo a declamar
Cai o silêncio, o futuro
De que serve o lamento
Se a vida, não se vive só

Pobre , pobre que vive
Que adormecido ouvi
As mentirinhas do mundo
Cede aos míseros destinos

A vida hoje é tão bela
Admirando o rico luxo
Flutuamos orgulhosos
A espera dos tormentos

Insetos de censura
Guerra, morte e violência
Há inveja, a tristeza
Pelas coisas do outro

Centralizado vive
O cientista a provar o luxo
Com palavras e palavras
Admira o novo mundo

A vida hoje é tão bela
Admirando o rico luxo
Flutuamos orgulhosos
A espera dos tormentos

Anjos olham e reprovam
As palavras escondidas
Todo peso divino
Cai agora sobre o homem

Não sou pastor e nem serei
Tenho vôo limitado
Serei morto no parto
Pelos mesmos que copiei

A vida hoje é tão bela
Admirando o rico luxo
Flutuamos orgulhosos
A espera dos tormentos

Foto de Carlos eduardo S. Rocha

Amor em pedaços

A alma incomodada fica no ócio
A lembrança da ingratidão
Peco por ser mortal
Por assim amar demasiado

Este retrato me incomoda
Porque não vai se embora?
Porque tanto me faz sofrer?
sou eu culpado por lembrar?

Mulher que me cedeu sua beleza
Que em um momento se fez insana
E que meu ser agora não se conforma
Por perda-lá para sempre

Que ilusão esta que crie
Faz de você um grande amor
E minha alma se torna fria
Por saber que é um sonho apenas

Varias noites caminhei nas sombras
A garrafa de vinho minha nova companheira
Bebi e agonizei palavras de amor
Poemas revoltados declamei

O tempo passa, sera o melhor remédio?
Será que a vida é esquecer o beijo dado?
Rompendo com seu ser e o dela
E dormir com quem não se ama?

Que mentira será esta?
Somos todos perfeitos neste caos
E disser bem tranquilo
que tudo acaba como um simples vestigio

Carlos Eduardo Siqueira Rocha

Foto de Joao Fernando

Só deixaria de ser poeta...

Quando toda essa paixão em mim contida esvair pela tua indiferença.
Quando finalmente olhar teu rosto e nada ver,
Além de uma face fria e implacável.
Quando passares por mim e ignorar até a minha sombra
(Que um dia te protegeu do sol).

Só deixaria de ser poeta...

Quando não tiver mais a força pra aclamar a sua atenção.
Quando perceber em seus passos a tua declarada pressa pra se afastar...
Quando perceber em seus olhos que não é eu que eles enxergam.
Quando finalmente a dor em meu peito não tiver mais cura.
Quando perceber que lá você estava e mandou dizer que havia saído.

Só deixaria de ser poeta...

Quando no frio do meu leito eu perceber que nunca vou ter o seu calor.
Que tudo o que um dia podia acontecer, jamais sairá dos meus sonhos.
Que tudo que me dissestes foram palavras tolas, jogadas ao vento.
Palavras temperadas na mentira e na maldade.
E que o tempo que investi em você faliu e, me deixou miserável.

Só deixaria de ser poeta...

Se tudo que é fel em sua alma escarnasse pelas minhas entranhas.
Adentrá-se em meu peito e lá fizesse estragos.
Se de tua boca ouvisse só fiadas palavras de desprezo e de ingratidão.
Se tudo que era vida... Agora, tornar-se-ia morte!

Ah! Como lamento!...

Deixaria de ser poeta pra ser miserável!
Viveria na rua da solidão e dela seria pedinte de afeto.

Ou então seria poeta para sempre!

Amarrar-me-ia por vez, nas palavras que confortam as almas tristes.
Faria da poesia minha vida e vice-versa.
Procuraria novamente o amor, mas, dessa vez seria mais cauteloso.
Teria a ferida que um dia há de cicatrizar-se e, dela apenas recordações irão ficar.

Sim, seria poeta até morrer... É a minha sina!

Foto de Emerson Mattos

Pesadelo Real

Autor: Emerson
Data: 21/04/06

Caio no profundo obscuro
Em que vejo findar o final
Lá tudo parece igual
Mas vejo que nada é normal

Há seca nos mares de mãos
Que, possivelmente, acalentariam-me
Tem somente do desprezo a escuridão
Que o isolamento a esperança causa medo

Vejo que não estou só, apesar da solidão
Os sentimentos me acompanharam
Desprezo e vergonha, minha ingratidão
Os seus olhos me miram, olhos de assombração

O que será que eu fiz, pra penar assim?
Será que a minha bondade me trouxe maldade?
Ou minha maldade me veio esta tarde?
Será o suplício das minhas ações?

Eu penarei pelos meus dias?
Ou vou perceber que é somente um sonho?
O assombro de um pesadelo real
Que me faz sofrer os calafrios na pele

Se é um sonho
Uma brincadeira de mau gosto
Da minha imaginação
Quero acordar e não voltar a dormir
Pra não correr o risco de sonhar

Mas se não é sonho
Quero mesmo assim acordar
Desse pesadelo real
Que a vida me prega
Como numa peça sem graça

De qualquer forma
Eu quero despertar!
Abrir os olhos da consciência inconsciente!
Nesse momento, nesse instante

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