Inovação

Foto de A Kika

A decepção de hoje é a benção de amanhã.

E a cada ferida uma cicatriz, um aprendizado.

Em 2003 eu não imaginava o que iria acontecer nas minhas férias de dezembro.
Fui para Nova Módica, cidade do meu pai, proxima a governador valadares interior de Minas.
Minha Tia Edna estava recebendo várias pessoas em sua casa pois séria o aniversario de 90 anos de sua sogra.
O esposo da minha tia era o tio por parte de mãe, do protagonista da minha historia de amor.
A avó do Lucas iria fazer aniversario de 90 anos dia 20 de dezembro, mesmo dia que o meu aniversario de 13 anos. E havia um onibus de Mato Grosso com muita gente para essa festa. Dentre elas, o Lucas. Pra quê? Ele era magrinho, loiro, do cabelo liso, bom de bola e adorava fazer bagunça. Ainda criança, me encante por ele. Eu que sempre tinha sido muito aventureira me encontrei naquele menino maluquinho.
Todas as primas dele que chegaram no onibus eram apaixonadas por ele. Mas, aquele menino me fascinava, me deixava sem graça, sem ar... Conhecia meu olhar, sabia as minhas vontades.. e foi ali, brincando de pique bola que eu me apaixonei. Não sabia, não entendia o que eu estava sentindo. Do que importava também? Foi a primeira vez que tive coragem de enfrentar alguém do sexo oposto. Ele foi por quem eu senti vontade de dar meu primeiro beijo. Mas muito novos ainda, nós só acompanhavamos nossos pais e, o meu, não podia saber o que eu tava sentindo. Ele sempre fôra muito durão.
Tentei me encontrar com Lucas o máximo de vezes que consegui. Minhas férias acabaram e me lembro: foi a primeira vez que encostei a cabeça no vidro do carro e chorei por não querer deixar algum lugar. Assim como acontece nos filmes eu passei semanas tristes, lembrando do meu amor e ligando acobrar para casa dele só para ouvir aquela vozinha.
O tempo não foi o bastante para que eu me esquecesse dele. Mas sabendo da distancia, dos problemas, da minha idade , eu simplismente coloquei aquilo tudo de lado e continuei minha vida.
Até que um dia Lucas me adicionou na inovação da epoca: MSN. Que delícia. Com 16 anos relembrando meu primeiro amor e... juntamente com ele que havia me contado que eu tambem tinha sido especial para ele. Confesso que eu não sentia nada mais por aém de um carinho muito grande.
Em Janeiro de 2008, já com 17 anos ele se declarou. Disse que nunca tinha gostado de alguém como ele tinha gostado de mim. Eu, aproveitei para contar para ele que ele tinha sido o meu principe encantado. E ele foi mesmo. Daqueles num cavalo branco, lindo, que busca a princesa no castelo dela e ensina ela a viver a vida como uma mulher forte. Mesmo que sem saber, Lucas tinha sido tudo aquilo para mim. Superar um amor nos ensina a ser forte. E apaixonar nos ensina que existe amor mais forte que o amor dos pais. A verdade é que não consigo enumerar os bens que um amor de verdade nos trás e nem muito menos as dores.. e a cada ferida uma cicatriz, um aprendizado.
Depois de muito custo finalmente nós nos reencontramos. Quatro anos depois. E lá estava ele. Me olhando. Eu permaneci dentro do carro e não conseguir falar nada além de um oi eu acho.. Seria mesmo ele ali? E nós iamos mesmo passar as ferias juntos em Nova Modica? haha. As coisas estavam se encaixando ou estavam completamente fora do lugar.
Nessas férias depois de sentimos vontade de ficar perto nós demos nosso primeiro beijo. No dia 19/01/2008. Encostados em um cavalo finalmente veio aquele beijo que por tanto haviamos esperado. O meu encaixe perfeito. Tudo era tão dificil. Gostar tanto de alguém que nunca iria poder estar com você. Depois desse dia eu tive meus melhores dias... Cada sorriso, cada brincadeira nossa.. cada instante feliz que contam por muitos e muitos dias! Só de lembrar os momentos me da vontade de chorar!
Hoje meu amor com Lucas ainda existe. Mais ele pede um tempinho para se eternizar. Ele quer que nós dois saibamos que ele existe, que ele tá ali quietinho esperando a hora certa. Eu demorei muito para ouvir o que ele tinha a dizer mais finalmente eu consegui. Eu tinha medo que esse tempo que ele estava pedindo significasse o fim, eu tinha medo...
Eu queria contar para todo mundo o quanto eu sou feliz. Por tudo que eu vivi. E por esse amor que eu tenho na minha vida, pelo tanto que ele foi importante para mim e porque eu confio no Lucas e no que existe e existiu entre nós dois. Posso afirmar que ele é o menino mais importante que já exitiu no meu coração e falar que aconteça o que for, nosso amor nunca vai morrer.

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"DESAGUAR"!

Alvaro Sertano!
Menção honrosa IV concurso
Raimundo Correa de poesias.

DESAGUAR.!

Já se lembra com saudade
todos esses anos;
não se cansa a liberdade!
e o fruto da beleza
renovando seus encantos,
de primor a natureza.
Confortando a tristeza
prá inovação de planos,
como herança de riqueza
ao ouro e a força bruta
e os limites da paixão.
A orla do caminho,
um leito a desaguar.
Nos azes do coringa, o jogo prá vencer
da vida, seu galope; a cota do destino
morte, azar ou sorte.
Sob a luz do sol, do céu!...
Brado a liberdade, devasto amanhecer
aureola cercanias, no brilho dos cristais
solene a percorrer,
quatro cantos da da saudade
lirizando velhos sonhos
num preposto singular.
A ermo no caminho,
anseio desse povo, que é desejo popular.!

Alvaro Sertano
do livro poetas brasileiros 1985

Foto de pttuii

Penteada desfeita

A suavidade de uma escova a lutar com uma mecha de cabelos selvagens, equivale à leveza da pena de um criador. As duas situações equiparam-se no que ao conflito diz respeito. É como estar em cima de uma fina folha de zinco, e ter um lago cheio de crocodilos famintos por baixo. O risco é total, e anima na procura pelo resultado final. Domar melenas exige arte, perícia. À força de um punho, tem que se aliar a paciência, e o jeito de entender. Saber aguardar pelo imprevisível, e nunca desanimar face aos ‘tropeções’. A força de um ecrã de computador, a lutar com dez dedos de um criador, equipara-se em tudo a este duelo. Permaneço expectante de cada vez que luto com uma superfície branca. Sou eu, a minha vontade de sonhar, e o desejo de ultrapassar fronteiras, contra o poder do dado adquirido. A força do branco a empurrar milhões de células cinzentas para um limbo encurralante. É uma batalha que perco inúmeras vezes. A força do inevitável ganha sempre quando o espírito da inovação se apodera de 10 dedos bamboleantes e dançarinos. Começa aqui a principal diferença entre os dois processos. Ser mecânico, é diferente de ser espontâneo. Agir por obrigação, é oposto a deixar fluir o espírito da criação. Ponto final, parágrafo.

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