Insegurança

Foto de Fernanda Queiroz

Lembrar, é poder viver de novo.

Lembranças que trás ainda mais recordação, deixando um soluço em nossos corações.
Lembranças de minhas chupetas, eram tantas, todas coloridas.
Não me bastava uma para sugar, sempre carregava mais duas, três, nas mãos, talvez para que elas não sentissem saudades de mim, ou eu em minha infinita insegurança já persistia que era chegado o momento delas partirem.
Meu pai me aconselhou a plantá-las junto aos pés de rosas no jardim, por onde nasceriam lindos pés de chupetas coloridas, que seria sempre ornamentação.
Mas, nem mesmo a visão de um lindo e colorido pé de chupetas, venceram a imposição de vê-las soterradas, coibidas da liberdade.
Pensei no lago, poderiam ser mais que ornamento, poderia servir aos peixinhos, nas cores em profusão, mesmo sem ser alimentação, prismaria pela diversão.
Já com cinco anos, em um domingo depois da missa, com a coração tão apertadas quanto, estava todas elas embrulhadas no meu pequenino lenço que revestia meus cabelos do sol forte do verão, sentamos no barco, papai e eu e fomos até o centro do lago, onde deveria se concentrar a maior parte da família aquática, que muitas vezes em tuas brincadeiras familiar, ultrapassavam a margem, como se este fosse exatamente o palco da festa.
Ainda posso sentir minhas mãos tateando a matéria plástica, companheira e amiga de todos os dias, que para provar que existia, deixaram minha fileira de dentinhos, arrebitadinhos.
Razão óbvia pela qual gominhas coloridas enfeitaram minha adolescência de uma forma muito diferente, onde fios de metal era a mordaça que impunha restrição e decorava o riso, como uma cerca eletrificada, sem a placa “Perigo”.
O sol forte impôs urgência, e por mais que eu pensasse que elas ficariam bem, não conseguia imaginar como eu ficaria sem elas.
A voz terna e suave de papai, que sempre me inspirava confiança e bondade, como um afago nas mãos, preencheu minha mente, onde a coragem habitou e minhas mãos pequeninas, tremulas, deixaram que elas escorregassem, a caminho de teu novo lar.
Eram tantas... de todas as cores, eu gostava de segura-las as mãos alem de poder sentir teu paladar, era como se sempre poderia ter mais e mais ás mãos, sem medos ou receios de um dia não encontrá-las.
Papai quieto assistia meu marasmo em depositá-las na água de cor amarelada pelas chuvas do verão.
Despejadas na saia rodada de meu vestido, elas pareciam quietas demais, como se estivessem imaginando qual seria a próxima e a próxima e a próxima, e eu indecisa tentava ser justa, depositando primeiro as mais gasta, que já havia passado mais tempo comigo, mesmo que isto não me trouxesse conforto algum, eram as minhas chupetas, minhas fiéis escuderias dos tantos momentos que partilhamos, das tantas noites de tempestade, onde o vento açoitava fortes as árvores, os trovões ecoavam ensurdecedores, quando a casa toda dormia, e eu as tinha como companhia.
Pude sentir papai colocar teu grande chapéu de couro sobre minha cabeça para me protegendo sol forte, ficava olhando o remo, como se cada detalhe fosse de suprema importância, mas nós dois sabíamos que ele esperava pacientemente que se cumprisse à decisão gigante, que tua Pekena, (como ele me chamava carinhosamente) e grande garota.
Mesmo que fosse difícil e demorado, ele sabia que eu cumpriria com minha palavra, em deixar definitivamente as chupetas que me acompanharam por cinco felizes anos.
Por onde eu as deixava elas continuavam flutuantes, na seqüência da trajetória leve do barco, se distanciavam um pouco, mas não o suficiente para eu perdê-las de vista.
Só me restava entre os dedinhos suados, a amarelinha de florzinha lilás, não era a mais recente, mas sem duvida alguma minha preferida, aquela que eu sempre achava primeiro quando todas outras pareciam estar brincando de pique - esconde.
Deixei que minha mão a acompanhasse, senti a água fresca e turva que em contraste ao sol forte parecia um bálsamo em repouso, senti que ela se desprendia de meus dedos e como as outras, ganhava dimensão no espaço que nos separava.
O remo acentuava a uniformes e fortes gestos de encontro às águas, e como pontinhos coloridos elas foram se perdendo na visão, sem que eu pudesse ter certeza que ela faria do fundo do lago, junto a milhões de peixinhos coloridos tua nova residência.
Sabia que papai me observava atentamente, casa gesto, cada movimento, eu não iria chorar, eu sempre queria ser forte como o papai, como aqueles braços que agora me levantava e depositava em teu colo, trazendo minhas mãozinhas para se juntar ás tuas em volta do remo, onde teu rosto bem barbeado e bonito acariciava meus cabelos que impregnados de gotículas de suor grudava na face, debaixo daquele chapéu enorme.
Foi assim que chegamos na trilha que nos daria acesso mais fácil para retornar para casa, sem ter que percorrer mais meio milha até o embarcadouro da fazenda.
Muito tempo se passou, eu voltei muitas e muitas vezes pela beira do rio, ou simplesmente me assustava e voltava completamente ao deparar com algo colorido boiando nas águas daquela nascente tão amada, por onde passei minha infância.
Nunca chorei, foi um momento de uma difícil decisão, e por mais que eu tentasse mudar, era o único caminho a seguir, aprendi isto com meu pai, metas identificadas, metas tomadas, mesmo que pudesse doer, sempre seria melhor ser coerente e persistente, adiar só nos levaria a prolongar decisões que poderia com o passar do tempo, nos machucar ainda mais.
Também nunca tocamos no assunto, daquela manhã de sol forte, onde a amizade e coragem prevaleceram, nasceu uma frase... uma frase que me acompanhou por toda minha adolescência, que era uma forma delicada de papai perguntar se eu estava triste, uma frase que mais forte que os trovões em noites de tempestade, desliza suava pelos meus ouvidos em um som forte de uma voz que carinhosamente dava conotação a uma indagação... sempre que eu chegava de cabeça baixa, sandálias pelas mãos e calça arregaçada á altura do joelho... Procurando pelas chupetas, Pekena?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

**Texto não concorrendo.**

Foto de Naja

AMOR QUE TE QUERO AMOR

AMOR QUE TE QUERO AMOR

Amor pode trazer tristezas, lágrimas, e muita dor. Quando perdemos quem amamos, nosso mundo desaba; perdemos o sono, a fome, a angustia nos castiga sem piedade. Ficamos sem rumo, sem norte, sem guia para nos indicar que caminho tomar, o que fazer...Somos arrastados por um turbulhão de sentimentos quem nem mesmo sabemos explicar. É um misto de vazio, de fora do mundo, como se não tivéssemos um lugar. Apenas a dor que dói a todo momento sem nenhum analgésico para aliviar.
Mas como a vida gosta de brincar com nossos destinos, como se fosse lições a ensinar, troca toda a situçaão de repente, sem saber que está nos trazendo a razaõ de viver, alegria de existir e voltar a sonhar com um possivel retorno desse amor, que nos devolverá toda a felicidade que perdemos e tanto lutamos para reconquistar.
O entardecer, a noite não serão mais triste, voltaremos a admirar as estrelas, admirar o luar, sair caminhando na chuva, como a lavar toda a desdita passada e a agua tudo levar. Se duvidar, estaremos a cantarolar na rua. sem que ninguem entanda que a felicidade está no ar, a esperar o novo dia chegar e receber uma palavra de carinho e tudo nos fala de alegria e possibilidade de felicidade suprema.
Por isso sempre digo, mesmo se sofrer por amor, sempre vale esse sofrimento, pois não teremos um coraçao vazio, sem sentimentos, nada mais, e de repente, quem julgavamos nao nos amar, demosntra com certa timidez e medo de de nevo sofrer, que seu amor existe e sempre existiu e a culpa foi nossa insegurança, que deveríamos sepultar e anós mesmas, deixarmos nos amar e acreditar que merecemos esse amor. Esquecer o passado...passou, outra vida vamos recomeçar e quem pode dizer, que essa esperança nos move para trabalhar, escrever e amar o mundo. E ter esperança de novament ser amada com fervor.
naja
Publicado no Recanto das Letras em 31/10/2007
Código do texto: T718400

Foto de Carolina Salcides

O Que é o Amor?

Amar e viver: ambos não fazem sentido se não forem absorvidos e manifestados na totalidade do nosso ser. Porque não se vive mais ou menos e não se ama mais ou menos. Ou é ou não é, e como dizia minha amiga Clarice, a Lispector, “ou toca ou não toca” e ponto. Para mim, o amor é isso: ele precisa tocar e você sentir, tudo, todas as células do seu corpo e a sua alma também... Com harmonia e simplicidade. Não um amor forçado, controlado, mas simples, na sua verdadeira essência e força. Porque a simplicidade é o último degrau da sabedoria, como disse Gibran. É preciso subir os degraus do amor... E, talvez isso, canse alguns... A maioria sobe os primeiros, e se acomoda. Amor não combina com preguiça.

O amor é a sua energia vital, é o que te impulsiona, o que te conforta, sacia e fortalece. O amor é grande, ele precisa não caber em você - para que ele tome conta, preencha TODOS os seus espacinhos- para transbordar e exalar essa energia ao mundo e ao ser que está ao seu lado. Se esse amor não preenche, suba mais degraus, mas de mãos dadas com o seu parceiro. Sempre, de mãos dadas. Você não sobe sozinho, nem força o outro, mas o convida, estende a mão ao seu companheiro de caminhada. Mas o que são esses tais degraus?

A vida tem etapas, o amor também. Tudo cresce, tudo evolui. Não podemos deixar que o amor se acomode... Ele é energia e, se essa fica estagnada, o amor morre. Os degraus são o crescimento do amor: amizade, cumplicidade, parceria, paixão, admiração mútua, adoração. ADORAÇÃO, você precisa adorar, honrar seu parceiro, que ele seja sagrado para você. Não acomode essas coisas, surpreenda, sempre.

Seja o melhor anfitrião: sirva o seu melhor, varra o chão para quando ele chegar. O amor faz isso; faz a gente entrar em contato com o nosso melhor e ter vontade de doá-lo. Porque amor é doação, mútua, espontânea. Amor é se importar com o outro, se importar com o que é importante para o outro, é dar força, vibrar junto, ter gratidão, é não controlar e, juntos, perder o controle... Se reconhecer, deixar o instinto agir... Trocar cheiros, olhares, ser fiel a fome, ao desejo, sem sentir insegurança ou medo.

Amor é luz, inspiração, não é para ser conduzido, pois ele, sendo força e movimento, é o que conduz, direciona e liberta, e nós, só temos que nos deixar levar...

Carolina Salcides © Todos os direitos reservados

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Foto de Fernanda Queiroz

Saudades...

Saudades!
Palavra composta de quatro vogais e quatro consoantes, que quer dizer tudo e não diz nada.
Na saudade está o silêncio... será que se escreve saudades com S de silêncio?
Quem inventou está palavra?
Será que sabia quantos sentimentos existia neste conjunto de letras?
Por que não vontade louca de saber de ter de ver?
Por que não medo, insegurança, incerteza?
Por que não desejo de voltar?
Será que o A de saudades é o A de Até breve?
Será que saudade é para rimar com felicidade?
Não! Saudade rima com dor..., se rimar com felicidade seria a de reencontrar, mas aí já não é saudade, aí vira realidade...
E o U da saudade?
Será de ultimamente?
Será de unicamente?
Ou será um U de um urro de dor?
Saudades!
Palavra pequena para transmitir tantos sentimentos.
Não descreve nosso amanhecer sem você.
Não descreve as horas das refeições, nem daquele gostoso papos de fim de noite.
Não descreve tua cama vazia, nem meus sonhos em conflitos.
E o D da saudade?
Será de quanto em quanto tempo?
Será que por isto ele se repete?
Ou será o D do Dedo de Deus?
Mas que palavra é essa, que não descreve nada!
Não fala em afago, em carinho, em você
Não reflete teu rosto, nem teu sorriso bonito, com tua covinha na face, que o fazia mais doce, mais perfeita.
E o E da saudade?
Será de estar junto?
Será de esperança?
Ou será de eu te amo?
Saudades, palavra tão pequena... mas poderia ter um acróstico, que cada vogal ou consoante teriam infinitas explicações, descreveria infinitos sentimentos, que molhariam lenços e fronhas....
Saudades!
Será de novo o S do silêncio?
Ou o S de sofrer?
Ou o S de Será?
Será que a palavra saudades, esta relacionada com sonhar?
Será que significa voltar?
Ou saudades é um eterno esperar...
Fernanda Queiroz
(Direitos Autorais Reservados)

Foto de rodrigodupim

Desabafo

Será que existe uma forma correta de amar?
Será que existe o para perfeito?
Quem inventou amor explica por favor

Hoje eu no escuro de meu quarto entre lágrimas penso quantas pessoas mais estão igual a mim, sonhando com aquela tarde ensolarada passando em um lindo parque dando risadas bobas piadas sem graças, que agora já não temos o que antes achávamos normal.

Quantas pessoas hoje queria viver tudo que não deram valor ontem, quantas almas sofrem por uma frase mal interpretada por algo não tão bem explicado, pois eu tenho em minha mente que quem ama não mente apenas é seduzido pela carne e esquece o coração.

Quanto tempo se leva para aprender que aquela estrela que você procura isso aquela primeira estrela do seu está em casa e você não conseguia enxergar, quantos dias perdemos com brigas tolas ciúmes bobos????

Só os damos conta naquele primeiro domingo que se tem livre para voar, e quando você naquele mesmo domingo você não quer voar na verdade quer voar para onde voa todos os domingos, hoje aquela monotonia para você é um sonho distante, aqueles momentos tão iguais hoje são sonhos e tudo o que não fazia ontem agora faz em 1 minuto.

É estranho precisamos perder para reascender a chama para tentar reconquistar e batalhar, parece que somos movidos a medo a insegurança nao podemos ter um porto seguro que desanimamos.

Vamos viver o amor enquanto ele é vivo pois quando o mesmo morre são poucos que consegue ressuscita-lo.

A vida é curta e temos que viver e amor...

Apenas mais um desabafo desse machucado mais constante batedor de emoções (coração)

Foto de angela lugo

Um mundo indiferente

Vivemos em um mundo indiferente
Onde o assassino e o inocente
Vivem de maneira igual realmente

E não adianta querer se mudar de repente
Porque não existe outro lugar simplesmente
Então todos acabam vivendo normalmente

É preciso mudar este lugar urgentemente
Porque as vezes de repente a insegurança
Parece tão normal extremamente coerente

Mas... Tudo vai tão mal, sem mudança.
Todos fazem de conta que vai bem
Num lugar onde só existe a indiferença

Onde é preciso resgatar os povos que vem
De sua dormência inerente distante
Passado, presente nada tem importância também.

Todos continuam a se enganar amargamente
Esquecem rapidamente o passado cruel da violência
E o presente crucificante que vem eminente

Violência cega que caminha sem qualquer inerência
Em qualquer lugar espreitando suas vitimas
E ainda falam de direitos humanos com reverencia

Crueldade, violência e a indiferença são como imãs.
Uma gera a outra sem qualquer qualificação
E a humanidade segue em frente esquecida que são irmãs

Dos frágeis seres que cheiram a flor de papoula com reação
E também das plantas assassinas que vivem libertadas
Sem contar as dezenas de toxinas que causam lamentação

Oh! Povo dispersado que esquecem as valsas cantadas
Quando dançando pela vida, taparam os ouvidos.
Ensurdeceram para o apelo geral de novas moradas

Foto de M.Veríssimo

…Enquanto Olhas …

Enquanto olhas…
dispo-me de mágoas
e lentamente fico nu
na hipócrita insegurança
de tudo que nos afasta
diariamente,
arrastando, levando consigo
a esperança de algo profundo.
Enquanto olhas…
perdemos um abraço
delicado e forte envolvendo-nos
deliciosamente,
delicadamente humano
feliz e belo.
Enquanto olhas…
o mundo envolve-nos
infinitamente atroz,
esperando um sinal
pacientemente
aguardando uma fraqueza
nossa.
Enquanto olhas…
deixamo-nos de amar
aos poucos.

Foto de angela lugo

Algum dia sentirá...

Quando teu coração bater mais forte no peito
É porque estou chegando perto de ti
Quando estiver a sonhar... E acordar
É porque saí de teus sonhos
Quando teus olhos encharcarem pelas lágrimas
É porque não estarei mais na tua visão
Quando sentires que está sozinho na solidão
É porque parti e a saudade bateu no coração
Quando estiver a cantar e sua voz emudecer
É porque sua canção chegou aos meus ouvidos
Quando sentir um olhar sobre ti
É porque olho o porta retrato que está tua foto
Quando a insegurança aflorar em teus sentidos
É porque a segurança está em meus braços
Quando perceberes que a estrada acabou
É porque está distanciando-se de mim
Quando olhar para o céu e ver uma nuvem passar
É porque estou olhando para ti todos os momentos
Quando sentires tua alma saindo do teu corpo
É porque ela veio de encontro a minha
Quando na tua boca estiver um gosto de mel
É porque meus lábios estiveram selados aos seus
Quando finalmente se sentires feliz na tua vida
É porque estará completamente dentro da minha
Quando sentir um tremor em tua alma
É porque este dia sentirá todo meu amor por ti
Quando o relógio do tempo parar...
É porque morri de tanto te amar...

Ângela lugo

Foto de Pupu

Eu amo você

Queria poder mostrar meu coração e o sentimento que aqui mora,
Iria tirar meu coração do peito e mostrar que nele circula uma paixão.
Eu sei que acredita em mim, mas quero provar mais que isso!
Quero provar para mim que você acredita em mim e que poço acreditar,
Acreditar em mim mesmo e nos meus sonhos com você.

Sempre mais e mais, provar que amo você e que posso ter certeza que podemos ser felizes.
Fui um cara complicado e criei os problemas que não existam,
Estou fazendo você sofrer novamente e isso me tortura.
E eu não entendo como isso está acontecendo comigo,
Peço que me entenda, por favor!
Não é desconfiança do que você fala,
Tenho apenas medo de sofrer e digo que este medo está acabando,
Por isso, peço sua paciência e compreensão.
Não estou falando por falar,
Quero resolver com amor a nossa situação

Tente ver meu lado, sei que é difícil, pois você está certa e entender o errado não é fácil,
Mas mostre que o amor que existe entre a gente resiste e sempre resistira às dificuldades,
Com compreensão e entendimento!
Eu vou tentar e preciso de você, do meu lado.
Ensine-me amar, dar-lhe amor e receber amor!
Não ache que foi bom, pois não experimentamos o verdadeiro amor,
Não ache que irá acabar algo que está começando.
A insegurança bate, tornando ainda mais complicada a nossa situação.
Tornando ainda mais complicada a minha situação, que vou me perdendo por errar tanto,
Por cometer estes erros e achar que está tudo perdido.
Eu fico mal, realmente reconheço o que estou fazendo.
Mas só vou desistir quando você falar para mim que não quer mais tentar,
Só assim eu deixo o barco, pois não posso continuar um sonho que tenho,
Sem saber que este meu sonho não me quer mais.

Quero aprender... Quero ensinar...
Desculpe agir errado... Perdoe-me...

Eu não sei o que fazer para recuperar mais este tempo perdido.
Estou limitado apenas em palavras e quero poder ir muito mais alem delas.

Complico-me ainda mais e mais, exigindo de você muita compreensão.
Eu me coloco na sua posição e sei que não é fácil aturar alguém assim,
Que demonstra não acreditar e não amar você,
Isso deve lhe deixar tão triste, magoada, desiludida,
Eu me sentiria assim...
Ao ponto de desistir de tudo e jogar tudo para o alto,
De tanto tentar e ver que não está conseguindo conquistar os sonhos.
Depender de alguém é tão ruim e por isso, nós pessoas,
Que amamos sempre teremos este problema com a gente,
Pois não basta somente você amar, mas também deve ser amada da mesma forma.
É ai que muitos casamentos, se não acabam, seguem numa monotonia.
Uma vida rotineira, apenas com o compromisso de pai e mãe dentro de uma casa.
E o amor? Aonde se esconde este amor entre estes casais?
Eles brigam, se entende, se desentendem, se amam?
Como entender tal situação se você não vive na pele destas pessoas.
Mas estamos do lado de fora vendo que há desunião entre os corações,
Ou que não, que simplesmente estamos enganados e que o amor mora neste lar.

Sem o amor não existe o prazer de fazer amor, de rir, de sair numa noite, no meio da madrugada,
Comprar um sorvete, um doce, dar uma volta num supermercado, fazer uma compra.
Chegar em casa, felizes um com o outro, separar as coisas, guardar.
Juntinhos repartindo tudo, sem dor e com amor.
Os alimentos nas prateleiras, o carinho e amor nos corações.
Simples e tão significativo estas situações,
Sonho com momentos simples assim!

Que lindo é este sonho que temos, nhé?
Juntinhos, coladinhos, pertinhos, quentinhos,
Como pombos, formando um lindo casal.
Curtindo todos os dias com vida, paz e amor,
Beleza e compaixão nas ações,
Construindo um lar doce de amor.
Será justo não querer e realizar estes sonhos?
É justo não ter estes sonhos, não poder sonhar com a felicidade?
O maior erro de nós, seres humanos, é não ter um sonho,
Um sonho que busca realizar e que realiza por simplesmente tentar.
Ter este sonho como uma outra realidade e um futuro.

Não fale que estou brincando com seu sentimento,
Que não estou levando você há serio.
Não é nada disso, pois estaria enganando a mim mesmo.
Estaria me machucando também e em dobro,
Ferindo você e a mim.
Garanto que não estou brincando com você,
E levo muito há sério nossa relação,
Só não soube controlar minhas reações.

Quero mostrar como circular rápido esta paixão por falar com você,
Como meu coração bomba mais rápido na ansiedade de falar com você.
Como minha respiração fica mais ofegante ao falar com você,
Como me sinto a vontade e confortável ao falar com você,
Como fico alegre e bobo ao ouvir sua voz,
Como sonho e viajo ao ouvir no meu ouvido juras de amor,
Como é gostoso fazer juras de amor para você,
Como realizo minhas loucuras de amor por você,
Como o nosso beijo é meloso,
Como nosso beijo é quente e gostoso,
Como é gostoso fazer amor com você,
Como é gostoso rir e rir de você,
Como é bom ver você rir e rir de mim,
Como será perfeita nossa vida,
Como teremos uma família linda e bela,
Como teremos amor em nossas vidas,
Como existira sempre este sentimento, que nem mesmo a morte nos separe,
Como saberei dar um carinho gostoso,
Como receberei um carinho tão carinhoso,
Como pegar você no colo de jeito amigo, roubar-te um beijo e me entregar com amor,
Como será gostoso você sentir-se no meu colo, em meus braços quentes e com calor,
Como será linda a nossa paixão e nosso fogo,
Como sempre será e nunca irá acabar.

Tudo e tudo isso, simplesmente se resumi em emoção,
Em meus sonhos com você...
Na minha felicidade e na paixão que sinto e sempre sentirei por você!

Simplesmente... Eu te amo!

Foto de krodrigo

Quisera

Quisera eu falar de amores com a mesma facilidade que já falei um dia...
Quisera eu exercer poder sobre meus sentimentos a ponto de esquecer o que sinto por você e seguir em minha vida como se nada houvesse acontecido.
Quisera eu ter sobre você influência o suficiente para fazer apaixonar-se por mim e pôr fim à essa agonia que se instalou em meu peito.
Quisera saber o caminho para sanar essa inquietude dentro de mim, arrancar de meu ser a vontade de estar contigo, de acariciar, beijar, amar e ser amado.
Quisera falar uma língua que seu coração entenda, um modo de expressar o que sinto e convencê-la que vale a pena arriscar, que a vida nada mais é do que um jogo onde precisamos primeiro apostar, para depois saber o resultado da aposta.
Quisera saber os caminhos para tocar-te na alma, na essência de seus sentimentos para poder colocar lá a certeza que essa insegurança passará, que tudo dará certo se você arriscar, se não tiver medo do que sente, se deixar aflorar novamente seu amor, sem medo, sem culpa, sem receios.
Quisera ter coragem e ousadia para invadir seu mundo de maneira que você não tenha escolha senão voltar para mim, voltar para meus braços, para meu corpo, meu coração.
Quisera que a realidade fosse outra, que o ontem não tivesse existido e que o amanhã fosse apenas mais um dia do resto de nossas vidas ou até mesmo de nossa vida... quem sabe?
Quisera até mesmo que nada entre nós houvesse acontecido, pois assim seríamos apenas bons amigos e eu não estaria sentido essa revolta dentro de mim, não estaria sentindo essa vontade de explodir em pedaços, essa vontade de estar com você, de ser amado por você.
Quisera que fosse apenas um sonho, ou um pesadelo... e que ao despertar, tudo estaria normal.
Mas meu querer não é tudo e meu poder é limitado.
Só me resta esperar por um novo encontro, uma nova possibilidade tê-la perto de mim e voltar a argumentar sobre isso tudo.

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