Ira

Foto de Lou Poulit

A JANELA

A janela é um arremedo, estreita demais para o universo que me assedia. As rendas da cortina balançam, como fossem marionetes da minha lascívia, refém de outro nível de consciência. Tenho medo... Morro de medo dessas intimidades com outros níveis de consciência. E como em qualquer mulher fêmea o medo excita, busco refrigério no corpo que ao meu lado afunda. O lençol desalinhado é de cor areia (e mais parece movediça), onde afundam de cansaço as marcas dos meus dentes, na carne cujos arrepios me cansaram, nos músculos que não me arrepiam agora mais que essa janela e a sua brisa. Os cheiros que eu buscava estão lá fora. O gosto que eu queria na garganta, os puxões nos meus cabelos, o rasgo comprido até a alma, o roçar dos pelos nas costas, os dedos cravados nos peitos... Ah!... Tudo está lá fora. E eu aqui, encolhida, refém de mim mesma.

Essa janela não merece viver... Antes fosse arrebatada de mim, molestada, possuída. Não por todas as estrelas mas sim por todos os escuros, não por gritos de piedade mas por todos os sussurros velhacos, que condenam o meu caminho enrugado, conduzida que fui, como novilha ao abatedouro do tempo. Onde todas as mulheres vêem a sua película de outra forma, e reviram gavetas e rasgam fotografias, como se o passado pudesse ser tocado como foram elas. Até que a sua ira se erguesse das areias, do fundo do poço. Até que fizesse tremerem o céu e a terra, e o seu corpo de fêmea, e as suas vísceras profanadas, empurradas aos trancos e safanões para a beira do penhasco. E só então, ao escorrer de uma gota de leite, e do gozo caudaloso que se precipita, se precipitasse no vazio do próprio espelho...

Há de abrir suas asas imensas ante o desconhecido. Há de sobrevoar todas as antigas estruturas, como em uma visão apocalíptica. E há de alinhar-se ao horizonte antes intangível, e de lá saltar para o sempre. Porque agora sabe que a mulher e o abismo são uma coisa só, e não tem ela porque temê-lo, nem ao seu predador. E que... Por que não comê-lo?! E que não precisa da ira para isso... Aliás, o medo e a ira são duas faces de uma mesma moeda. Chamam-na Juventude, ou Hebe, filha legítima de Zeus e Hera na mitologia grega. Com ela paga-se por toda a sabedoria acumulada no caminho da vida...

Uma mulher, uma legítima mulher de carne e espírito, não lamenta a perda da juventude. Mas não lamenta porque não a perdeu, em vez disso a transfigurou. E descerra em si própria a sua janela, e sem querer fugir para fora grita a todos os astros: Pois que venham! As minhas veias vos esperam...

Mas eles não virão facilmente. Talvez só depois que perderem o medo.

Foto de jessebarbosadeoliveira27

O SELVAGEM LIRISMO

(TRIBUTO A HILDA HILST)

Caminhando o caminho do diverso,
Ela nos mostra a lírica contida
No ferino, íntegro e libertino verso.

E ao galopar
Cômoda e colossalmente
Sobre o lombo do Pégaso da mente,
A mestra da feérica palavra lasciva e corrosiva,
Munida do antídoto contra a hipocrisia,
Transmuda sáfaras e necrópoles da consciência
Em edens monumentais do pensamento
Cuja paixão é navegar no oceano da contínua luminescência,
Mesmo sendo bombardeada pelo inexorável sol da inveja,
Da ira mais intensa!

Ventania, Rebeldia, Anarquia, Anti-hipocrisia, Amor de carne, Fantasia:
São tantas as alamedas em que ela,
Indomada, desfila;
É tanta a energia que as suas mágicas palavras irradiam;
É tamanha a técnica que domina;
É tão imensurável a certeza de sua cintilante onipresença ladina e arredia
Que, embora seu corpo repouse
Na cidade da augusta dimensão desconhecida,
A verdadeira, alada, carnosa, líquida, alcoólica Poesia
Sua pessoa, sempre e com muita alegria,
Imortaliza!

Vai, Ursa Maior
Vai, Tempestade
Vai, poderosa Melodia
Vai, inesperado e epifânico Graal
Vai, vocabular colossal Estrela ígnea
Vai, POESIA, seja eterna e simplesmente HILDA!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Foto de Helvis Oliveira

A MINHA VERDADEIRA FACE DO DEMONIO!!!

Somos Seres que vagam pelas sombras
anjos negros atormentados pelo seu próprio destino
tidos por muitos como insanos,
como pessoas que buscam um meio para serem notados
Pouco sabem eles que é atraves de nos que é manifesta a ira angelical.
Somos,sim,desprezados,mas tambem guerreiros que com sua espada
escrevem sua propria trajetoria e assim demonstram
que por tras da escuridão e da morbidez de nossas almas
esconde-se um valente coração..."

Metade de mim quer voar,
a outra metade não sabe que possui
asas...

uilian, Se eu avançar, me siga
Se eu morrer, me vingue
Se eu recuar, por favo me mate

Lutar sempre,
vencer se possível,
desistir nunca

Abraços irmão!!!!!

Menssagem do orkut que mandei pra um amigo!!!!!

Foto de marylife

IRA...

Comanda arrojadas experimentações escritas plasmara ilações filosóficas
Talvez seja da mais elevada importância na sua caminhada envolta da sua consciência
Não há jeito de preencher a diferença para atingir igualdade a uma terrível iniqüidade
em nossa estrutura emocional e sentimental depois desse monologo frustrante
a de calarmos como a um balão que houvesse perdido todo o seu gás se labutasse com eficiente empenho quem sabe assim poderia vencer para se chegar lá tem que malhar o ferro enquanto ainda esta quente senti nas estranha entrar invasões de mentiras vi o vulto diante das perturbações de suas tentações numerosas te induzirem a trapacear em nome de seu mundo de ilusório tornando-se amargo os seu dia sente um prazer em afogar quem esta do seu lado em humilhações quando se sentes que seu orgulho foi ferido nas sua ira na sua total segurança aos mais escuro labirintos do mar arrancando-lhes a alma. Usa as vezes palavras carinhosas mas a de convir que a sonâmbulos nos verbos fala de maneira brilhante embora dormindo.
Marylife

Foto de marylife

SUA AURÉOLA NEGRA!

Sua auréola negra da cor da sua pele em falsos brilhos
Ao cair da noite passa a ter cores volúveis.
Do seu lábio lindas frases ensaiadas que contamine
Sua crescente irritação que sentia não lhe deu tréguas
Um único aparecimento de um objeto a amostras
Maneiras tão flagrante a diferença de nossos temperamentos.

Quem nos assistia pensavam que éramos a propaganda viva
Do amor comum pensando que fossemos feito um para o outro
Os dias foram passando e você cada vez mais longe da minha vida
Estive a ruminar sobre nossos problemas espectro do amor
Depois de ter experimentado tantos candidatos optara por você
O único por quem poderia sentir afeições seria o meu alicerce.

O ponto culminante da minha paixão o mais capacitado
Para oferecer (como marido), o que ainda me faltava
Eu o amava ou julgava amar, mas era provável que posto
Das relações com outras mulheres eram artificiais e instáveis
Não sendo capaz de gostar mais de mim do que das anteriores
Sempre me ajoelhei durante sua transição de pobreza
A opulência para você não passava de insignificante centelha erótica

Sua auréola negra me ofereceu uma luz tão intensa
Esse clarão me ajudou no exame de minha consciência
A revelação de si em meio à claridade impiedosa
Nenhuma ilusão podia dissimular a sua verdade
A verdade sobre você desmascarara pela primeira vez
Sua incapacidade de dar amor e a mais terrível verdade
Seu desmascaramento me repudiou como defeituosa e deformada

Seu objetivo na vida não era valido ao me atingir
Não encontraria nada que pudesse sustentá-lo até o fim
Ao contrario de mim fui capaz de enfrentar suas verdades
Porem não tomei nenhuma providencia exigidas
Se uma mulher não tem licença para ignorar certas verdades
Viver certas mentiras onde ira encontrar essa paz de espírito
Fechar-se no silencio levar a sua vida como se nunca tivesse vivido
Com essa escória miserável do amor.
marylife

Foto de Felipe Ricardo

Conto sobre o Tempo

Lá estava ele era dia 19 se não me engano de março deste ano que se passou, estava feliz, pois tinha conseguido uma paixão, mas de repente o tempo para e ele não é mais ele então ela surge criatura escura como seus cabelos e sua forma de agi o chamava atenção e eis que então ele segura no braço dela e diz:
― Sei que não me conheces, mas um dia te direi “eu te amo” de maneira sincera, te farei poesias, te chamarei de Ondina, te farei um livro e deixarei você escapa de minhas palavras graças ao meu silencio, tentarei reconquistá-la, mas meus atos não deixaram, pois alem de você existira outra em meu coração, mas te amarei, passarei horas e horas com você apenas para te fazer sorri quando tu vieste de teu trabalho, cansada, te perguntarei como foi o seu dia e você perguntara como foi o meu só para que no fim de cada resposta nós simplesmente cuidássemos de nos mesmo com nossos carinhos, mas poucos serão os seus, pois sempre me dirá que não me amas como eu te amo e sempre te responderei que não me importas como você me ama, pois apenas quero lhe fazer feliz, mas sempre mentirei sobre isso, lhe entregarei uma rosa, você ira adorá-la e me dirá que jamais alguém tinha lhe dado coisa igual e rira da mesma forma quando para ti trouxer uma pequena garrafa de licor, presente que fiz questão de trazer de um festival que irei em breve, sofrerei quando te vires caindo nos encantos de outro ou quando teus amigos te machucarem falando nisso será por uma amizade perdida que te conhecerei, mas em nosso tempo perdida para você ela não será mais, me apaixonarei novamente por você quando cortares o cabelo de forma diferente, mas não se preocupe eles sempre serão longos, e novamente ficarei enamorado por você quando tu os tingirem do vermelho mais escarlate que me possa fascina, te contarei minhas historias de um tempo do qual não gosto de lembra, te contarei meu mais sombrio segredo, ficaras com raiva e não me perdoara com em algumas vezes, conselho quando me vires no Dragão não demore, pois se não tu ira perde tua inscrição do vestibular de estilismo que tu almeja tanto em fazer, mas você não ira escuta e demorara comigo lá e depois disso sempre irei te pedir perdão por te fazer demora e por fim criarei uma forma de poesia só tua, mas te perderei sem jamais saber o verdadeiro sabor de tua menina ― Disse ele olhando fixamente para os olhos dela como se apenas ela importasse naquele momento ―
― E quem é você garoto? ― Perguntou ela o olhando fixamente ―
― “Teu poeta” ― Assim ele a respondeu e em silencio ficou ―
Depois disso ela sai vai para a sua aula de violão e ele volta a ser que era naquela época. Ninguém se lembra do que aconteceu nem ela, ela, nem sequer os anjos que lá estavam, pois aquele que voltou para dar este recado está dormindo agora, pois ele quis que assim fosse.

Felipe Ricardo S. da Silva
09/01/2010

Foto de Anookas

Poemas de amor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Amar
é uma coisa que nao se pode desejar
mas sim alcançar.

Linda é a luz
Lindo é o luar
mas o mais lindo é o teu olhar.

Conheci-te naquela pousada
reparei logo na tua chegada
e de manha ja estava apaixonada.

Nos teus braços quero estar
quero andar pelas ondas do mar sem me afogar
so me quero afogar se voce me deixar.

Hoje vi um beija-flor desencantado
mas apaixonado.

Com muito carinho
meu rosto tocou no seu
eu desmaiei nao sei o que me deu.

Eu tenho um desejo
mas o que que em ti vejo.

Voce me deixa sem ar
quando estou com voce começo a transpirar
e depois nao consigo falar.

Eu sei altura certa para te olhar
altura certa para te tocar
sei quando te abraçar
sei quando estas a suster o ar
sei quando me queres beijar.

Olho para ti para dentro
porque olhar para ti fixamente nao é o meu talento

Tu partiste e deixaste ca a saudade
e esta é e será sempre a verdade.

O amor é um misterio
eu estou a falar a serio.
O amor nao se pode revelar
se isso acontecer tudo ira acabar.

Eu te conheci
e meu amor se entregou a ti
e foi assim que eu vivi.

Vou te dar espaço
a minha sorte e que o tempo passa a compasso
pensa ate saberes
e e se queres.

Nao me faças sofrer mais
olha que do meu coraçao sais
nao preciso de um amor nao correspondido
eu ca ja tenho outro amigo.

Espero que estejas a gostar
como eu estou a beijar
e espero que o guardes para sempre
na tua mente.

Ate sempre
poderia ter sido diferente
espero que tenhas boa sorte
mas fica a saber que te irei amar ate a morte.

2Minutos para te beijar
1 Minuto para olhar
50 segundos para te abraçar
e a eternidade para te amar.

Eu conheço sua fraqueza
encharcada de tristeza
retratada como alteza
mas rodeada de beleza
eu sou sua fortaleza.
Nao posso fazer nada voce é a minha natureza
a minha pura proeza.

Foto de Felipe Ricardo

Amoreto IV - Obscuridade -

Ah! como pode eu, criatura vulgar e trivial
Brincar nos olhos desta Ondina que assim
Destroi-me na singela e sublime escuridão
Vivente na mais sordida ilusão de uma noite
De Lua Cheia e nuvens pinseladas pelos antigos
Ventos que assim com eles modelo esta minha

"Desvairada insanidade que corrompe e lacera
Mi'alma e assim vejo meu corpo dividido em dois
E logo me pergunto onde esta meu coração?"

Eis que de ti vejo nasscer a ira mortal daquelas
Que sentem e assim brincam com nos, pois agora
Vejo-me preso aos caprichos de ti Ondina, menina
Esta que me destroi e reconstroi a cada louco olhar
Que assim me faz cai, morre, brincar, viver nesta

"Desvairada insanidade que corrompe e lacera
Mi'alma e assim vejo meu corpo dividido em dois
E logo me pergunto onde esta meu coração?"

Agora não sei mais onde estou... Não sei...
Mas em mim nasçe uma primordial inspiração de
Apenas mais uma vez de brincar de ser Deus e desta
Minha singular e dupla essencia tira tu desta condição
Mortal... Ah!... Menina me destrua novamente e de mim
Só fique com o que gosta, pois o resto é obscuro de mais.

Foto de Felipe Ricardo

Amoreto II - O Olhar da Medusa -

Ah! Por ques agora estou aqui?
depois deum dia de lutas venho
Aqui deforma tão humilde para
Encontra minha derradeira morte
Que nascida é, de tuas pupilas
Cara mulher que esta essancia tanto ama

"Pois então agora me transforme em
Pedra, para que sempre seja teu
Protetor e guardião que agora morre."

Mas saibas, mulher que não desejo isto
Não desejo mais os teus antigos olhores
E sim o sublime prazer de tua boca
Verdadeira morada de teu veneno que
Assim me mata e me deixa assim aqui

"Pois então agora me transforme em
Pedra, para que sempre seja teu
Protetor e guardião que agora morre."

No sordido prazer desta tua certa e
Decidida confusão incerta que assim
Modela minha ira e tristeza tão triviais
Que em meros caprichos teus faço-me ser
Caltelozo e paciente, pois agora lhe digo
"A menina se tornou agora mulher, minha Medusa"

Foto de Poeta Amor Bandido

Ilusão de Óptica 2

Ilusão de Óptica 2

De manhã levantei e vi que você não estava lá,
Percebi que ainda dava tempo de tela aos meus braços,
Então resolvi uma atitude toma,
Comecei a anda para vê se te encontrava,
Até que uma hora te achei, bem longe!
Mais quando eu dava um passo,
Você dava dois ou três a mais,
Quando eu andava rápido você corria,
Quando eu corri você voou,
A parti daí percebi que era apenas uma ilusão,
Pensei que eu estava delirando, mais não estava!
A parti daí me dei conta que tinha perdido você,
Que não tinha mais jeito de te você de novo,
Que realmente você foi para sempre,
E nunca mais ira volta para mim.
então as minha ultimas palavras,
É que você seja feliz onde esteja.
Adeus!!
Data: 01/08/08 às 03:53 Am
Anicel Arimatea de Mattos
Poeta Amor Bandido

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