Jardim

Foto de iDinho

Carta à Beatriz


A ti, ''mini'' de mim te chamo Beatriz.
Pois de marco fazes-te agora meta de novos sonhos,
E sendo bela, tua alma pura brotar faz a alegria de outrora,
Em vida magra e abalada pela dor de uma perda tardia,
Novamente animar-se.

Entre muitos especiais, da paixão que infelizmente desfalece enfim,
Faz-te peça chave na palavra que neste momento busco
Sentido, puro, límpido e forte para não chorar.
Para o teu caminho sossegada andar, estrelas haverão de brilhar.
Não tenhas medo do quê duvidar!

Paz!
Nasce perfumada, no jardim de minha vida,
Em um futuro que brilhante será com a graça do pai.
Mimos tua bela amada madrinha haverá de dar,
Na noite em que de teu primeiro sono provarás.

Diferenças e tendências tu encontrarás nesta vida, oh amada.
Cores, flores e amores.
Guerras, lutas e rumores.
Escondidas atrás das portas que abrirás,
Um jogo de felicidades e desilusões erguer-se-á diante de ti.

É tua juventude que chega.
Vendo-te como menina que deixas de ser para sonhos realizar,
Escrevo para ti meu primeiro tema de amor.
E o que antes para mim era difícil,
Agora como mãe o sentido simples das pequenas coisas por fim passo a adorar.

Amo-te minha filha,
Mônica.

-----

À Mônica e sua bem-vinda filha Beatriz.

Com amor e carinho,
Adriana e Dinho.

Foto de joão jacinto

Verdejante jardim

No meu verdejante jardim,
descuidadamente abandonado,
crescem em desordem entrelaçados,
arbustos de urze, alfazema e alecrim.
Gladíolos e jarros esmagados,
sob a grandeza de patas de veado,
envolvidos com rebentos de jasmim.
Ervas daninas viçosas de orvalho,
manto de azedas, amarelo limão,
desenho sombreado de um carvalho,
projectado, em movimento lento, no chão.
Buchos não aparados cercam a hortelã,
trinco a maçã caída da fortalecida macieira,
debaixo dela, durmo em silêncio, a tarde inteira,
eternizando o sono quebrado, pelo romper da manhã.

Acácias, orquídeas, manjericão,
por borboletas constantemente beijadas,
sardineiras em vermelho misturadas,
com rosas virgens, ainda em botão,
desfolhadas por barulhento escarevelho,
que procura sobreviver à sua solidão.
Cardos de tristeza envelhecidos,
trevos de quatro folhas perdidos,
entre rastejantes craveiro e chorão.

De pétalas abertas, sorridentes,
brilhando a céu aberto, em cor garrida,
desnudada, aprumada, de corpo inteiro,
ornamentada de beleza de margarida.

Folhas rasgaram-me o caule e abraçaram-me,
impregnando-me a alma de doce cheiro,
preso à terra pela raíz da sua raça,
senti-me estame e em graça,
pelo sabor do seu atractivo e sensual gineceu.
Fecundamo-nos mutuamente,
para parir o fruto da sabedoria consciente,
que dentro do nosso ventre em união cresceu.

Senti a cor do verde, o azul do céu,
o odor da terra e dos medos,
senti a vida, medi o tempo, olhei para o fim,
perdido no caminho que estava traçado dentro de mim.
Dancei aos ventos, bebi da chuva, tremi de frio,
sofri de amor, sangrei de dor, guardei segredos...

No meu jardim pouco cuidado, de natura bravia,
germinaram poucas, mas fecundas margaridas.
Nunca murcharam.

Tenho dentro de mim várias vidas.

O buquê das minhas vidas
é composto por tinta e quatro margaridas.

Foto de joão jacinto

Borboleta do céu

Sou jacinto,
esquecido,
sem tempo,
perdido,
num descampado
sem jardim
fecundo de verde,
sob a protecção
da sábia e espinhosa acácia.

Uma borboleta vinda do céu,
mesclada em tons de amor,
se encantou de mim.

Morro de saudade,
depois de em cacho florir
e renasço de esperança,
na espera do doce beijo,
no encontro
com o meu existir.

Já não temerei Zéphyro.

Foto de betoquintas

Quinta sagração (Sarcanomia)

Destino
Hino do cavaleiro diletante a suprema sacerdotisa

A Vós,
Divina Carne,
Manifestada e mulher.

Ventre Sagrado,
Donde viemos e felizes voltaremos.

Fonte da Sabedoria,
Que nutre minha pena.

Toda Natureza Venerada,
Em abundante beleza.

Alimento Eterno,
Em seios tugidos.

Corpo do Universo,
Morada de toda existência.

Templo da Majestade,
Trono de toda nobreza.

Farol dos Caminhos,
Desencanto e deslumbre dos viajantes.

Razão das Profecias,
Ilumina e oculta esta saga.

Santidade da Luxúria,
Entrega gratuita da felicidade.

Autoridade do Prazer,
Consumação da lei da vida.

Portal da Arte,
Fenda entre colunas que convida.

Delicioso Desafio,
Profundidade perfumada e úmida.

Aceita e Acolhe!
Eis que este diletante
Ousa cometer imenso sacrilégio
Apresentando-se nú de méritos
Diante deste tão Santo Oficio.

Oh Mãe!
Este vosso filho te deseja
Pede para entrar e integrar
Para ser todo vosso, eu,
Por inteiro, dentro de vós.

Eu pisei nas bolsas de ouro,
Arranquei as cascas culturais,
Cuspi nas secas hóstias
E violentei o ídolo nú.

Por vossa graça e misericórdia,
Despertei para minha natureza,
Debochei das instituições,
Descartei as doutrinas humanas,
Desafiei a fúria dos sacerdotes.

Excluído, banido, exilado,
Vaguei por reinos sem fim
Sem que houvesse ajuda
De um santo, anjo ou deus.

Cheguei na fronteira do mundo
Avistei o oceano do abismo
E a ilha do caos.

Nada mais restando a esse condenado,
Lancei-me no Vale das Sombras
Tentando encontrar alívio ou fim.

Ao toque suave e macio da noite
Em tal formoso colo cheguei.

Com tuas mãos e vaga,
Colocaste meu entendimento em riste
Sorvendo-me em vossos magníficos mistérios.

Ísis é venerada por ser velada,
Mas Deusa Vós Sois Suprema
Pois cortas todos os argueiros
E desnuda abole toda canga.

Tremei, vicários da santidade!
Chorai, corretores da virtude!
Fugi, falsos deuses patriarcais!

Nenhuma verdade prevalece a estes lábios,
Nenhum profeta descreve tal pele,
Nenhum vidente experimenta este êxtase,
Nenhum medianeiro suporta tal delicia.

Fiz de meu mastro
Vosso estandarte
E por truque desta pena
Eu abuso da arte.

Ousado, arrojado,
Revestido de gozo,
Por vosso nome nasce
O profeta da carne
E por vossa sabedoria cresce
O filosofo da Treva.

Não podendo me conter,
Excitado, explodo,
Rededicando este mundo
Em ondas de esporro
Àquela que me é mais cara,
A grande e amada alma,
Maya!

Aceitação
Hino da suprema sacerdotisa ao cavaleiro diletante

A ti meu cavaleiro
E a alma majestosa
Que em ti reside.

A ti meu guerreiro,
Louvo, canto, vibro.
Maravilhoso ser,
Que transborda energia.

Minha vontade é única,
Estar em ti, contigo.

Todo poder está em ti,
Emana, derrama, deita,
O que em ti abunda.

Estou a te esperar,
Vem meu vingador,
Tu reinas sobre mim.

Meu corpo é teu templo
Bem sabe que ira sagrá-lo.

Nada me pedes
Que não possa dar-te,
Eu só quero, por direito
O que me for doado.

Verta todo teu leite,
Amo-te meu devoto,
Não sabes como é precioso.

Sempre o amei e amarei,
Sou-te então, possua-me,
Pois é teu por direito.

Minha alcova quente
Tem tua marca há tempos,
Tudo farei para que reines
E teu reino sobreviva a tudo.

Único ser em mim,
Ao qual dedico meus pensamentos,
O que tem o que sempre quis,
O que sempre amei e amo,
Tudo que quero está em ti.

Tenho uma saudade uterina,
Um desejo de ti, latente.

Vamos nos ensinar
Nos lençóis, no chão, no campo,
Onde tu quiser, será.

Não ouço um sino tinir,
Sem que tu o tenha feito vibrar,
Tuas ondas chegam a mim
Pela melhor forma, pela alma,
Reverbera, tine, ressoa,
Em meio a minhas colunas
Que sustentam meu santuário
E este corpo deságua,
Brota de prazer por ti.

Não há dia que acorde
E sinta-o em mim,
Sou-te, rasga-me,
Imploro novamente.

Eu queria ser por ti,
O que tens sido para mim,
Confesso sem tortura.

Maior é esta que impõe,
De sabê-lo sem tê-lo.

Rogo à Deusa,
Que me de ciência
Para te merecer.

Está em mim teu ser,
Esqueço de meus princípios,
Louca para tê-lo num instante.
Prazer e gozo eternos,
Meu mais completo alimento.

Grande monta tenho,
Por teu sangue e leite,
Pois disso preciso mais
Do que tu da vida.

A minha vida está em ti,
A felicidade que me dá,
É maior que tudo isso.

Sensibilidade espiritual,
Pelo método do prazer carnal,
Há de chegar lá,
Queiras tu comigo.

Haverá de doer um tanto,
Necessário abrir mão de algo,
Saiba que existe prazer na dor.

Todo meu tesão e néctar,
Deixo para que te delicies.

A poesia é estandarte, use-a,
Esta nos é dada e nos reaproxima.

Traga tua essência,
Depõe sobre meu santuário.

O que a ti é precioso,
Profundo e profuso,
Flui em mim a tua vida,
Que a muitos somos um.

Vivia sem depender de alguém,
Eu nunca fui presa,
Mas busco o que perdi.

Quando me levanto,
Não te acho a meu lado,
Mas sempre hão de te achar,
Pois continuo contigo em mim.

Um dia adentrei os portais
E tu veio me fortalecer,
Ofereceu força para a batalha.

Eu deixo que tua pessoa
Viva por e para mim.
Venha em meu templo,
Há que nele acender o archote.

Prenda minhas mãos,
Adorne teu pescoço,
Levanta-me ao colo,
Põe sobre mim.

Só ouça o instinto
Que brada e ecoa em ti.

Nossos corpos atamos,
Deitaste-me e possuiu-me.

Eu te disse ao ouvido
Sorva do cálice
Que meu corpo o é.

Sentir-te dentro de mim,
Foi um milhão de espetadas.

Ao fogo nós atiramos,
Algumas gotas de nossa seiva,
Foi feito o contrato
E aceito tal pacto,
Selado com nosso gozo.

Com ou sem donzelas,
Vou devorá-lo assim mesmo,
Não te é licito
Pertencer a só uma.

Néctar por néctar,
Havemos de nos fartar.

A noite virá e tudo estará feito,
Minha voz se cala ante a tua,
Continuo sedenta de ti.

Meu corpo pede o espectro,
Este que amo profundamente,
Eu não teria gozo algum
Se não tê-lo em mim a ele,
Este espirito que vive em mim,
Habita meus pensamentos,
Os sonhos e delírios.

Que mais posso fazer senão amá-lo,
Com toda pureza que reside em nós
E pedir para poder saber e ter
A vida em meus lençóis.

Desafio
Hino dos deuses ao cavaleiro diletante

Filho amado e querido!
Aquele que não esmorece na dificuldade,
Nem esnoba na conquista.

Aquele que, sem medo trilha,
Tanto pelo Monte do Sol,
Quanto pelo Vale da Sombra.

Concebido da melhor estirpe,
Temperado com os melhores essências.

Seja gentil com os simplórios,
A Paixão deve ser seu escudo
E o Amor a sua espada.

Continue apoiando ao Lobo
E dando orgulho à Deusa.

Seja em ação ou pensamento,
Derrube as barreiras deste mundo,
Desencantem os totens do sagrado
E a toda criatura consciente
Faca conhecer a lei!

Que a carne prevaleça,
Sobre todo dogma ilusório
E que a consciência vença
Toda a opressão sacerdotal

Aviso
Hino dos deuses à suprema sacerdotisa

Magnifica e formosa senhora,
Em cujo templo guarda os mistérios
E em tais colunas moram os ritos.

Em tuas mãos confiamos o bravo
E por teus lábios vive o cavaleiro.

A sua pele macia venceu os mártires,
O seu cabelo desbaratou os profetas,
E seus pés calcam os dogmas.

Manifestação carnal e majestosa,
Vigie pela sanidade deste mundo
E conduza os andarilhos pela arte.

O teu Jardim das Delicias
Esteja sempre aberto e pronto
Para nutrir e honrar
Aos diletantes da lei.

Fonte abundante e eterna,
Sacie a sede dos buscadores
E satisfaça a fome dos brutos.

Propicie sempre, plenamente,
Àqueles que buscam em um fantasma,
O que somente se encontra na carne.

Cubra esta obra com seu suor
E a consagre com seu prazer.

Ousadia
Hino do cavaleiro diletante aos deuses

Errante, passei por léguas,
Sem conhecer o calor de um lar,
Nem o conforto de uma família.

Nunca me dobrei a deus algum,
Mas algo há na Deusa
Contra o que não resisto.

Para conquistar a fortuna,
Eu sai de minha choça
Rumo à grandiosidade.

Em muitas vilas fui recebido
Ora herói, ora louco,
Ora santo, ora danado.

Ao descansar a arma
Dentro do santuário sagrado,
Pela sacerdotisa pude ver
A linha de edições anteriores
E a seqüência da descendência.

Diante da responsabilidade atual,
Eu desenganei as esperanças,
Pois cada qual teve sua chance
E quebrei os modelos
Pois cada qual terá sua oportunidade.

No período que me cabe,
A meta está na Deusa.

Se servir a sua causa,
Ou satisfizer sua dama,
Em me contentarei disso
E carregarei esta memória
Por onde quer que eu vá.

Petição
Hino da suprema sacerdotisa aos deuses

A todos os ancestrais humanos
E a todos os geradores divinos,
Pelo toque da magia em meu corpo,
Eu clamo e invoco, proteção!

Logo o Sol completa a jornada,
Cedo a Primavera acaba
E rápido o Inverno avança.

Pelo brilho deste luar,
Reflexo do desejo perpetuado,
Lâmpada acesa pela lei,
Acolhe e guarde a humanidade.

Por onde quer que vá meu predileto,
O sempre faca retornar a mim.

Nós dançamos em vossa memória,
Nós celebramos vosso festim,
A terra foi semeada e regada,
A semente brotou e cresceu,
O fruto surgiu e madurou,
Nós observamos o ciclo
E foi feita a sega e a colheita.

Quando as sombras da ignorância
Novamente cobrir e enevoar a terra,
Resguardem no ventre da Grande Mãe
Meu cavaleiro e eu.

Despedida

Acenemos para Apolo,
Que em seu carro passou,
Percorreu por toda a terra
E às colunas do horizonte,
O Rei Sol próximo se encontra.

Os que podem andar se vão,
Enquanto uns e outros se ajudam.

O sono a muitos pesa,
Mas não apaga o sorriso,
Escancarado e prazeroso.

Ali, esfolada e feliz, a colombina.
Acolá, embriagado de prazer, o pierrô.
Aqui, intoxicado de amor, o arlequim.

Os carnavalescos se esparramam
E o bumbo da fanfarra furou
De tanto dar no couro.

O Inverno e seu acoite vem,
Rimos diante da carranca hipócrita.

Ainda que se vergue a alma humana
Sob a ditadura da virtude,
Guardaremos em nós o visgo
E por mais que dure a intolerância,
Haveremos de sempre celebrar aos deuses.

Foto de Emerson Mattos

Jardim Paraíso

Autor: Emerson
Data: 21/02/06

Meu coração é uma flor
Plantada entre duas pedras
Duas pedras de calçada
Exposta às variações do tempo

O sol bate e eu sofro
A chuva me vem refrescar
A solidão me faz companhia
Vejo as pessoas passar

O terreno é pobre
De certo não me sustem
Constante é meu sonho
Por ser importante

Ás vezes alguém pára
Pára e só me contempla
Minha esperança renasce
Mas logo se vai na sua partida

Vejo a felicidade
Num jardim florido
Que está tão perto e tão distante
Que está logo, ali, adiante

Eu estou plantado
Necessito de ajuda
Alguém que me leve
Me leve ao paraíso
Me leve ao jardim

Sei que o dia chegará
O dia em que eu vou olhar
Somente observar a distância
Essas duas pedras que me cercam
Estando eu no jardim florido
Não sofrerei mais

Tua mão, vou esperar
O dia vai chegar
Tu me vais plantar
E no teu jardim
Vais me amar

Foto de Emerson Mattos

Saudade de Você

Autor: Emerson
Data: 17/03/06

Enquanto vagava, pensava em você
Passei por um rio, ouvi tua voz
Ruído, cascata, um canto bonito
Parei pra ouvir o entoar lírico

Voltei pra minha jornada
Senti um perfume gostoso
Que visitava minhas narinas
E presenteava com o teu aroma
Um aroma de irresistível atração
Num jardim de encanto, repleto de flores

Rosas, belas rosas perfumadas
Diversas cores num único perfume
Perfume de menina, perfume de mulher
E a cada passo que eu dava
O teu perfume me acompanhava
E eu assim delirava você

De repente ouvi o teu nome
A brisa te sussurrava pra mim
Brisa suave, muito agradável
Acariciava-me e lembrava você
Brisa que encanta e canta
O canto de uma sereia
O canto do meu amor

Então eu parei, recostei
A sombra de uma árvore
Sonhei com você
Não quero acordar
Só vou despertar
Se for pra te amar

Logo senti um toque no ombro
Um toque bem leve, suave
Do galho da árvore
Que me vem despertar
Despertar pro amor
Despertar pra você

Contemplo o cenário perfeito
O belo canto do rio,
O aroma perfumado do jardim,
A suave brisa sussurrante
E o despertar saudoso
De um dia poder te encontrar
E assim, voltar a te amar

Foto de Zedio Alvarez

Jardineiro dos teus versos

As flores nunca deveriam morrer.
Elas nos acompanham durante toda a nossa vida,
Até a nossa eterna partida.

O vicejar de uma flor é o anúncio de um amor
Acho que está faltando, mais jardineiros.
Para delas cuidarem. Elas amam a gente...
Mas muitos as tratam, indiferentes

Quero ver o teu jardim
Quero ser o teu jardineiro
Para que a cada rima regue
Teu poema por inteiro

Foto de angela lugo

Jardim do Amor

Você foi o néctar
O perfume, a beleza...
Da flor

Onde a abelha pousou
E com muito carinho
Dela tirou o alimento

Trouxe-o para mim
Num vôo de tarde
Onde me encontrou

Trouxe-me não só
O perfume da flor
Mas também o teu sabor

Oh! Abelhinha voa...
Voa sempre em...
Meu jardim do amor

Traz-me sempre
O perfume da flor
E o sabor do meu amor

O meu jardim é vasto
E serás sempre bem vinda
No meu jardim do amor
...

Foto de pardal

confiança

Nada é mais gostoso,
Do que o gosto do amor
Sua pele morena
Atiça-me

No universo dos seus olhos,
Encontrei a paz
No calor do teu corpo,
Encontrei abrigo

Minha vida era um deserto,
Você me arenou
No meu jardim da solidão
Tu me plantas-te a amor

Com o desabrochar da noite
Lembro-me
Do seu belo cabelo negro,
Contando as estrelas
Pego-me pensando em você

Queria eu murmurar,
Juras de amor no seu ouvido
Desvendar seus mistérios mais longínquos,
E entrar no seu coração,
Pela porta da frente

Mesmo não tendo isso,
Estou feliz
Em ver,
Com poucas palavras
Faço-te rir
Quando estás triste
A mim pede ajuda
Mesmo não tento que eu quero
Te agradeço por tudo
Agradeço a confiar em mim

Foto de Francisca Lucas

:. Almejos de Vida .:

Nossos desejos almejados
A vida, o amor e a eternidade
Correr feliz pelos campos
Transpirar e sorrir
Com saúde e felicidade!

Poder parar o tempo
Conservar o corpo
E ser sempre jovem
Para poder usufruir a vida.

Ter amigos, amar intensamente
Fazer do amor uma semente
E plantá-la sempre no coração,
Pra nunca morrer de solidão.

Porque na vida, o que conta são:
"Os amigos e as flores..."

Fazer do coração um lindo jardim,
E cultivar amizades como se cultiva flores,
Cada flor com um perfume diferente,
Uma cor e um valor equivalente ao amor!...

Páginas

Subscrever Jardim

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma