Jovens

Foto de Marilene Anacleto

Sem Pressa

Como eu, ele também abandonou
O medo de que o corpo envelhecesse.
Nossa voz é ainda mais serena,
Nossos olhos ainda são os mesmos.

Para que tanta pressa?
Cada dia, atitudes mais calmas.
Sentimos ainda o frescor
Das nossas jovens almas.

Foto de Enzo 7231

N440; PARÂMETROS (PROSA, DESCRIÇÃO)

Não sei estar apaixonado segundo parâmetros condicionantes, tais como 'passado', 'tempo', 'lugar' ou 'sociedade'.

Não sei o que é amar mais ou menos que numa relação anterior. Amo simplesmente. Se é contigo que estou, é porque tens tudo o que preciso para acreditar que serás a última mulher que amarei. Posso estar errado...mas sou humano, certo?

Tempo...o que é o tempo quando estamos apaixonados? Quem somos nós para julgar um sentimento criado pelo coração, com algo que criamos com o cérebro, para mera orientação? Se isto que sentimos nos desorienta por completo, faz-nos esquecer que passamos noites inteiras a falar, a namorar, a fazer amor e...não demos pelo tempo passar. Tempo não é necessário. Falemos então do lugar. Lugar é parecido com o tempo...tambem não é necessário para o sentimento, apenas para o fisico estar. Porque quando te beijo apaixonadamente, não guardo recordações do que se passa à minha volta...a chuva ou o Sol, as pessoas, os carros, uma guerra...é-me indiferente. Só me interessa um lugar, que é o teu coração, e para lá chegar, tenho de estar atento ao caminho, ditado pelos teus lábios, os únicos guias que me sabem lá levar.

A sociedade...despreza quem tem comportamentos ridículos, loucos, inapropriados, mas...desde quando amar e estar apaixonado tem regras? Porque dizem que parecemos jovens doidos, arrisco mesmo a dizer crianças, a fazer as coisas mais descabidas para mostras apenas, à pessoa amada todo o nosso sentimento?

Amo assim: livre e loucamente. Sem regras. Sem espaço nem tempo. E quanto mais me corresponderes, mais vontade terei de te amar, segundo os parâmetros condicionantes do único que oiço, este, coração que me obriga a que seja aqui, a ti, tudo, agora e para sempre.

By:Enzo 7231

09/10/2011

22:14

Foto de Paulo Master

O Mal Irremediável

Nascer, crescer, morrer. Um ciclo necessário para o bem da humanidade, não apenas um mal irremediável, mas uma realidade sublime, uma dádiva. A função da morte é primariamente permitir a evolução.
Eu vejo a luz! Expressão que ironicamente deixa de existir a partir do momento em que nos deparamos com ela. Após a morte é possível ver a “luz”? No momento em que a luz se tornar visível passará a ser impossível afirmar sua existência. Pacientes terminais que vivem experiência quase morte tem a convicção afirmativa que estiveram lá. A fé não apenas nos leva a creditar a morte, nos faz também acreditar que estamos vivos e podemos seguir adiante.
Na mitologia nórdica, as valquírias eram deidades menores, servas do deus Odin, belas jovens mulheres que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros iriam morrer.
No campo real essa hipótese deixa de ser uma opção viável, pois é difícil aceitar uma perda. Como seguir em frente sozinho? Um sentimento corrosivo, destrutivo e desleal entra em cena nos tomando as forças, forçando-nos a digerir o triunfo da morte. A definição da morte extrapola o senso comum, um termo pejorativo que exprime um sentimento desagradável e mordaz.
Poderíamos aceitar a concepção da morte como a volta do filho pródigo, aquele que voltou para o seu verdadeiro lar, os braços do pai. A morte como uma entidade sensível é um conceito que existe em muitas sociedades desde o início da história. Uma linha tênue. Os que continuam a viver seguem em um mundo de equilíbrio precário, frágil paz de espírito, uma simples lembrança pode destruir toda sua harmonia. As lembranças são imagens diáfanas de contornos além do surreal, mas que carregam uma figura caracterizada pelo uso de uma referência evanescente. Sucumbir à difícil transição é um ato doloroso. A teoria da “extinção absoluta” personifica a morte, tornando-a real e absolutamente possível embora duramente aceitável.
O escritor sábio do livro de Eclesiastes disse que o dia da morte é melhor do que o dia em que se nasce. (Eclesiastes 7:1).
O sentimento condescendente é complacente a dor de outrem cria uma ligação profunda entre os seres humanos. Afirmações de profundo pesar; pêsames que exprime ou inspira tristeza sombria; fúnebre. Contudo, já nascemos obstinados ao fatídico fim, estigmatizados ao necro acontecimento. A morte, aceitando-a ou não, faz parte do ciclo da vida. O nascimento é o precursor da morte.

Foto de Marilene Anacleto

Margaridas Descalças

Com passos de cisnes
Invadem a noite
As jovens meninas

Corpo à mostra,
Sorriso indiferente.
Pouco importa.

O corpo dormente
Com álcool, com droga,
Com amor ausente.

As almas sangrentas,
A morrer por dentro,
Procuram homens
De alma doente.

Desviam seus amores,
Esquecem a família,
Desencantam-se da vida.

Procuram as margaridas
Por prazer, por agonia,
Por uma falsa alegria.

Foto de Rute Mesquita

Um Mundo de impressões

A cada instante uma impressão é captada por estes meus seis sentidos que me desordenam constantemente… quanto mais me tento entender, menos me compreendo, mais me encontro fraca no meu entender. Pensamentos que me escoam desorganizados, sem rumo, chocando entre si, confundem-me a realidade com a ilusão. Olhares tristes que me saem, estando eu feliz. Lábios meus, estes meus lábios que me secam na hora de querer citar uma palavra amiga. Lágrimas que me escorrem a alma, desnudando-a, contra a minha vontade, sangram-me do que não tenho motivos para sentir.

Neste rebuliço, resta-me aquela impressão segura que ilumina os meus passos… Confio-lhe a minha vida, o meu Eu, esta flor de raiz sensível, que sou. De pétalas jovens transbordante de um pólen que banha todos os dias aquele corpo que possui também os seus sentidos, amo e sou amada.

E mais uma impressão me suscita, a impressão que neste preciso momento turbilhões de sentires se fazem misturar nestas palavras de que tanto nos esforçamos para de nós sermos entendedores, sabendo desde o inicio que palavras jamais equivalerão a todo e qualquer sentir, seja ele até o mais pequeno, ou até mesmo a dita impressão.

A vida é feita de impressões, até mesmo esta palavra de quatro letras que citei.

Foto de Manuel Conde

A força dos pensamentos

Éh...
lembranças!!!
de certo que cada passo à vida, sorriem-nos as saudades
cá me vou... com um olhar inédito, veemente e sofredouro, cá me vou
vou ao abandono da ignorância,
vou a procura da insubestimaria
...mas cá me vou!

Eles disseram-me; é proibido olhar para traz,
como não olhar a traz se os olhares que la ficaram são o meu mundo?
o que seria de mim sem o vosso sorriso...?

Oh gente da Chikuanga...
...gente da moanba de bata-doce,
...gente da sakafolha de buzange mista com libutxi/kitaba
como vos poderei esquecer minha gente?

Cá me vou, como dissestes, não olhar para traz!
mas como não olhar para traz se lá estais oh amigos meu...
certamente que um dia voltarei por vós,
mas se me pedistes em não olhar para traz, lamento, porque quando chegar,
havemos de rever os velhos tempos...

Oh juventude Cabindense,
jovens lindos e belos, a amizade dum ciclo fraternal sem fim

Amo-vos jovens de Cabinda livre!!!!!!

Foto de Marilene Anacleto

Campos: Amor em Harmonia

A vista se perde pelos campos.
E a chuva traz à natureza mais encanto.

Flores e perfumes, suave canto
Em louvor ao Deus da Vida,
E ao homem que, no entanto,
Vive a esmo, sem peso e sem medida.

Mas a Natureza... vence poluição,
Vence maus tratos e a ninguém despreza
E brota ainda mais radiante e colorida.
Como o amor que, em vez de chorar, reza.

A Natureza é como os Mestres:
Há milênios tentam colocar nas cabeças
De toda humanidade, a luz, a vida.
Brota repetidamente a alegria.

Campos verde e branco.
E... quantos tons de verde!
Um se sobrepõe ao outro
Num inimaginável tapete..

Em mechas amareladas, queimadas,
Mechas mais jovens, esbranquiçadas,
Outras mais distantes, azuladas,
Algumas idosas, amarronzadas.
E a vastidão nunca acaba...

Feita de amor...
Absorve só o bem que há no outro
Em conversas que revelam puro ouro
Dois corações emaranhados em um só
A vivenciar e celebrar o seu tesouro: o Amor.

Árvores em flor reverenciam,
Esbanjam luz, e cor, e poesia.
O espetáculo arranca um sentimento
De enamorados, de mãos dadas, extasiados,
Em gratidão, amor puríssimo, harmonia.

Foto de luzimar xavier

O QUE REPRESENTA AMAR PARA MIM?

A respeito do amor, sei que existem vários tipos de definições.
Numas, alguns exaltam o amor. Já noutras, tentam banalizar o amor
De tal maneira que jamais concordaria porque amar àquela que
Representa tudo pra mim me obriga, automaticamente, não aceitar
Essas definições que banalizam o amor. Os jovens
Atualmente costumam encarar com muita irresponsabilidade

Algo tão sublime que é o amor, pelo menos
Pra mim, da seguinte maneira: “Não importam as brigas pois o
Amor é movido pelo sexo e tudo se resolve na cama” ou “o sucesso do amor
Realmente está na liberdade sem limites
E na ausência do compromisso; esse sucesso está no ficar”.
Como eu aceitaria esse negócio de “ficar” que tanto atrai
Inúmeras pessoas, justamente porque, pelo fato de “ficar”, não lhes
Dão tanta preocupação assim? Ora, segundo vários tipos de depoimentos
A respeito do amor, eu, que realmente amo àquela que escolhi para

Mim, acredito que são essas as palavras que se encaixam perfeitamente
Ao meu modo de pensar: “Submeter-se aos compromissos da
Relação é o primeiro mandamento para se construir um amor”. Amor, para mim, é compromisso.
Quer coisa melhor do que isso quando se ama verdadeiramente
Uma pessoa? Por isso que, a respeito do amor, dizem que
Ele “é o princípio da ação que modifica o caráter,
Submete as inimizades, eleva e enobrece as afeições”.

QUER ALGO QUE ENOBREÇA TANTO AS MINHAS AFEIÇÕES COMO O AMOR QUE SINTO POR AQUELA QUE AMO?

Elixis - 26/10/09

Foto de Felipe Ricardo

Um Suitl Soneto Para a Menina Que Sonhava

Em silencio te digo
Mas digo bem baixinho
Para a menina que
Atira estrelas lá de cima

Não desça... Melhor desça
Menina desça e venha aqui
Contemplar aquelas jovens
E brilhantes estrelas que tu

Teimava em atirar, mas por que?
Venha aqui e se deleite com
O sublime e sutil brilho que

Elas nos dão neste sábado
Agora desça e venha a praia
E em sua casa dormi e sonhar [...]

Foto de Fernando Vieira

Eco sinistro

Eco sinistro
(Fernando Vieira)

Um UH LÁ LÁ bem sinistro
Pra muitos hipnotizarem
Será isso canção ou feitiço
Ou mensagens subliminares?

Isso é legal pra você?
Aplaudir essa louca varrida?
Tai! Não consigo entender
Como pode ser tão vazia

Ela faz dançar, envolver
Ou será que faz enlouquecer?
Quando canta tamanho absurdo
Poesias que não quero ler

Isso não legal para mim
O que os jovens estão escutando?
Muitas vezes sem mesmo entender
O que a música está passando...

Lamentável e ponto.

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