Enviado por Joaninhavoa em Dom, 29/06/2008 - 03:47
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É pela noite dentro que o sentir se faz refulgente
Desantam-se os nós dos duros tormentos
E ouço tua voz quente e ardente presente
Com mãos de amor desenhas em delírios
A nascente da fonte d`águas de sangue
O ritual da música no sonho sonhado
Disciplina cativa que tu me tens dado
D`viver a teu lado o dia que chegue
Lira cordial elixir sons dos amantes
Emite fragmentos completos repletos
Expressão sublime de energia
Espiritual! Paixão, profunda expressão
Para lá do infinito, para lá do sensual
Um Beethoven, num apogeu de génio
D`espírito musical…
JoaninhaVoa, In “O Meu Amor”
(29 de Junho de 2008)
Vejo – te como uma Musa.
Uma mulher deslumbrante.
Com cabelos castanhos bem cuidados,
Cheirosos e mui brilhantes.
Com um olhar profundo, meigo e singelo,
Mas, penetrante.
Olhar que percorre nossa alma e se aprofunda,
Retirando lá do fundas lembranças adormecidas.
Lembranças profundas.
Como a música expressada de uma voz maravilhosa,
Como de uma flauta que encanta.
Do som que se emana e se espraia
Ao longe, nos vales e nos montes
Das Minas Gerais.
Ou no eco da harpa que vibra na alma.
Tilinta lá no profundo inconsciente
E aflora nos olhos, nas lágrimas
No sorriso do velho,
Do homem,
Do jovem e
Do menino.
De ti MULHER.
NOIVA DE SAPATINHOS DE CRISTAL
Poetas vocês chegaram à hora esperada
Por diversos caminhos, simuladamente,
Chegaram ao pé da montanha encantada
Todos felizes e com sorrisos radiantes
Vejam atrás desse morro passaram boiadas
Vieram de trem, a pé, mas estão contentes,
Pois de alguma forma encontram a entrada
Agora irão galgar os degraus e crentes
Estão de que chegaram ao fim da jornada,
Algo que almejamos e aí quem o desmente
Embora saibamos que é fruto d’uma sonhada
Noite de devaneios e encantos da mente
Consciente que vê no imaginário a amada
Noiva de sapatinhos de cristal somente...
Vejo – te como uma Musa.
Uma mulher deslumbrante.
Com cabelos castanhos bem cuidados,
Cheirosos e mui brilhantes.
Com um olhar profundo, meigo e singelo,
Mas, penetrante.
Olhar que percorre nossa alma e se aprofunda,
Retirando lá do fundas lembranças adormecidas.
Lembranças profundas.
Como a música expressada de uma voz maravilhosa,
Como de uma flauta que encanta.
Do som que se emana e se espraia
Ao longe, nos vales e nos montes
Das Minas Gerais.
Ou no eco da harpa que vibra na alma.
Tilinta lá no profundo inconsciente
E aflora nos olhos, nas lágrimas
No sorriso do velho,
Do homem,
Do jovem e
Do menino.
De ti MULHER.
NOIVA DE SAPATINHOS DE CRISTAL
Poetas vocês chegaram à hora esperada
Por diversos caminhos, simuladamente,
Chegaram ao pé da montanha encantada
Todos felizes e com sorrisos radiantes
Vejam atrás desse morro passaram boiadas
Vieram de trem, a pé, mas estão contentes,
Pois de alguma forma encontram a entrada
Agora irão galgar os degraus e crentes
Estão de que chegaram ao fim da jornada,
Algo que almejamos e aí quem o desmente
Embora saibamos que é fruto d’uma sonhada
Noite de devaneios e encantos da mente
Consciente que vê no imaginário a amada
Noiva de sapatinhos de cristal somente...
Enviado por Joaninhavoa em Ter, 24/06/2008 - 22:47
Eu sei que meu perfil será de noivo!
Lá a caminho do altar com mil reflexos
E prestes a interpretar o cavaleiro do amor
As gentes extasiadas, subjugadas em alvoroços
Aplaudem em leque desmedido aprazador
A par e passo consciente da demanda
Vejo sonhos, e esqueço o mundo vão
E vejo-te minh`a linda sinhá já rainha
D`borracho mais belo cá do Sertão
E a lira toca cordial o mágico acorde
Primeiros compassos iniciam-se os laços
E os passos do Star e da Fer simbolizam
O primeiro acto puro em forma de acordes
Ao leme o padre elixir das leis da harmonia
Telas pendentes e velas infladas pl`os ventos
Presentes!
JoaninhaVoa, In “Soneto De Homenagem
Aos Noivos, Fer e Star”,
(24 de Junho de 2008)
Enviado por Joaninhavoa em Seg, 23/06/2008 - 23:57
Têve festança nu arraiá
E ocê nun mi xamô...
I porquê nun mi xamô?
Coraçãun bate bate pum pum pum...
Ó meu Santu du Paú Ôcu
Ovê minha préci qui eu tantu prézu...
Têve festança nu arraiá
I ocê nun mi xamô...
I pruquê nun mi xamô?
Coraçãun bate bate pum pum pum...
Ó meu Santu du Paú Ôcu
Diga tu à lua qui veim i u traga
Quéru vê eli pum pum pum ...
Quéru vê eli i istá cum eli...
Têve festança nu arraiá
I ocê nun mi xamô...
I pruquê nun mi xamô?
Pra mórdi nun ficá forgada
I inté inervorada di amôr pur eli
I inté ispertá us bejus neli pra mórdi
provocá u tar di furmiguidus...
pum pum pum...
Têve festança nu arraiá
I ocê nun mi xamô...
I pruquê nun mi xamô?...
JoaninhaVoa, In "Festança Nu Arraiá I Ocê Nun Mi Xamô!"
24 de Junho de 2008
1ª - POESIA: Ó MINAS GERAIS, Homenagem de PAULO GODIM
a todos Mineiros, representados pela pessoa de FREDERICO SÁVIO.
Ó, MINAS GERAIS!
Paulo Gondim
02/12/2007
As montanhas sinuosas
Cortam o horizonte,
Num Belo Horizonte
De cores naturais
De águas cristalinas
Dos olhos das meninas
Das Minas Gerais
Terra de ouro, de esmeraldas
Terra das riquezas
De encantos, de belezas
De sua antiga história
De gente tão hospitaleira
Essa gente bem brasileira
De rica e fina memória
Minas de mil poetas
De revolucionários
De casarões centenários
“Quem te vê não te esquece jamais”
Quem te visita se apaixona
Que nasce aqui não te abandona
E Canta: “Ó, minas gerais!”
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2ª - Poesia: SONETO CAIPIRA
SONETO CAIPIRA: “Subi de balão, mas já to de vorta...Cumadé”
"Bum dia Cumadé, Descurpe num si sonhi u drumi com ocê”
Arre num lembro si é verdade ou mentirá, se li ou não li,
Tenho di perde essa mania di sunhá cum vosmecê...
Escuti baruio di inspigarda e u canto do tiro li, tiro- li...
Sabi eu já pedi Cumadé artorização de vosmecê
Prá por sua poesia nu vídeo do casório qui tá pronto aí
Nu meu "Studio de Produções Carpiras do Interior" ocê
Num prode imagina é iguar, mas muito iguar essa aí
Até torquei na hora "H" sai de fininho e fique perto de ti,
Corloque nu meu lugá um Padri arxiliar e vosmecê
Há de irmaginá o tar du Padri arxiliar fez tim por ti
Mas cuase que mataram o Homem, segui u coseio di ocê
Fiquei cum meu netinho disfarçado e pertinho di ti
Fazendo de cunta qui era marido de vosmecê...
VIVA SÃO JOÃO”
Homenagem a todos poetas e poetisa carpiras, especialmente,
às Cumadés CECI POETA, CARMEM LÚCIA e prá noiva né,
FERNANDA QUEIRÓZ.
Enviado por Joaninhavoa em Dom, 22/06/2008 - 12:16
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Reconheço! Essa disputa d`insónia atrofiante
Gira alto em baixa roda mortificante o Xeque mate
Oh Homens de todas as cores, vê tu negro aprendiz
O Rei dos quadrados do Xadrez, é Juíz
Joga com raios de sol, incendeia
teias d`amores
Vem disputar o jogo da vida sem fantasias
Não deixes a vida por um êxatase de maresias
Vãs equações, destemidos os sonhadores
E quando a guitarra toca os sons misturam-se
Fazendo chorar sonhos e verdades
Vaza e limpa o que vai n`alma
imaginária
Ora Princesa! Ora Imperatriz
Eu já não sei que rosa sou
Por mero ardor! Quero que me Xeques, Amor
JoaninhaVoa
(06 de Junho de 2008)
*(desaparecido do blogue, voltei a postar em 22 de Junho de 2008)
Resposta/comentário, ao poema
"XEQUE MATE NO JOGO DO AMOR - Simulação da arte do amor e jogo do xadrez", de Dirceu Marcelino