Que os raios o partam paixão
e que o fogo eterno da mandíbula do dragão
transforme-o em cinzas, caindo lentamente das nuvens!
Você nunca jogou do meu lado paixão!
sempre preferiu o coração!
este órgão tosco que pulsa frenéticamente,
este órgão egoísta, louco, demente,
este órgão rival a minha vontade.
Pois então, desejo a você paixão todo o azar,
o mesmo azar que tenho ao me apaixonar!
Por favor entenda, eu odeio perder o controle!
que a foice dos obscuros dissipe o seu ego paixão,
e me torne livre, solitário e alienado,
um ranzinza comum,
que é tolo e carente, mas finge ter toda razão!
Te odeio paixão!
Odeio você e a todos os seus seguimentos,
essa frescura de pensamentos, juras e sofrimentos,
melancolias e poesias
esta frescura de sentimentos!
E quero distância de você paixão
tanto quanto o rico quer do pobre
e o padre da perversão!
Te odeio paixão