Juventude

Foto de onil

RECORDANDO UM AMIGO

RECORDANDO UM AMIGO
(CARLOS GIGA)

NÃO SABEMOS NOSSO DESTINO
NEM O SONHAMOS SEQUER
SEGUIMOS O NOSSO CAMINHO
ATÉ QUE DEUS ASSIM QUIZER

LEMBRO-TE HOJE MEU AMIGO
TEU NOME CARLOS GIGA
PASSASTE JUVENTUDE COMIGO
MORAVAS EM CABRA-FIGA

DE BAILES FOSTE COMPANHEIRO
DE VARGE MONDAR EM REDOR
A DEUS VAIS CHEGAR PRIMEIRO
FICA-ME A SAUDADE E A DOR

2009 TRINTA DE DEZEMBRO
ETERNO ADEUS TE DISSEMOS
NESTE POEMA EU TE LEMBRO
NÃO SEI SE NOS ENCONTRAREMOS

QUE DEUS TE VÁ ACOMPANHAR
NA TUA VIAGEM DERRADEIRA
COMO AMIGO VOU-TE LEMBRAR
POR AMIZADE VERDADEIRA

UM DIA NOS CÉUS INFINDOS
ENCONTRAR-TE SOU CAPAZ
HOJE ESTÁS COM ANJOS LINDOS
AMIGO “GIGA” DESCANSA EM PAZ

30/12/09
ONIL

Foto de Lou Poulit

A JANELA

A janela é um arremedo, estreita demais para o universo que me assedia. As rendas da cortina balançam, como fossem marionetes da minha lascívia, refém de outro nível de consciência. Tenho medo... Morro de medo dessas intimidades com outros níveis de consciência. E como em qualquer mulher fêmea o medo excita, busco refrigério no corpo que ao meu lado afunda. O lençol desalinhado é de cor areia (e mais parece movediça), onde afundam de cansaço as marcas dos meus dentes, na carne cujos arrepios me cansaram, nos músculos que não me arrepiam agora mais que essa janela e a sua brisa. Os cheiros que eu buscava estão lá fora. O gosto que eu queria na garganta, os puxões nos meus cabelos, o rasgo comprido até a alma, o roçar dos pelos nas costas, os dedos cravados nos peitos... Ah!... Tudo está lá fora. E eu aqui, encolhida, refém de mim mesma.

Essa janela não merece viver... Antes fosse arrebatada de mim, molestada, possuída. Não por todas as estrelas mas sim por todos os escuros, não por gritos de piedade mas por todos os sussurros velhacos, que condenam o meu caminho enrugado, conduzida que fui, como novilha ao abatedouro do tempo. Onde todas as mulheres vêem a sua película de outra forma, e reviram gavetas e rasgam fotografias, como se o passado pudesse ser tocado como foram elas. Até que a sua ira se erguesse das areias, do fundo do poço. Até que fizesse tremerem o céu e a terra, e o seu corpo de fêmea, e as suas vísceras profanadas, empurradas aos trancos e safanões para a beira do penhasco. E só então, ao escorrer de uma gota de leite, e do gozo caudaloso que se precipita, se precipitasse no vazio do próprio espelho...

Há de abrir suas asas imensas ante o desconhecido. Há de sobrevoar todas as antigas estruturas, como em uma visão apocalíptica. E há de alinhar-se ao horizonte antes intangível, e de lá saltar para o sempre. Porque agora sabe que a mulher e o abismo são uma coisa só, e não tem ela porque temê-lo, nem ao seu predador. E que... Por que não comê-lo?! E que não precisa da ira para isso... Aliás, o medo e a ira são duas faces de uma mesma moeda. Chamam-na Juventude, ou Hebe, filha legítima de Zeus e Hera na mitologia grega. Com ela paga-se por toda a sabedoria acumulada no caminho da vida...

Uma mulher, uma legítima mulher de carne e espírito, não lamenta a perda da juventude. Mas não lamenta porque não a perdeu, em vez disso a transfigurou. E descerra em si própria a sua janela, e sem querer fugir para fora grita a todos os astros: Pois que venham! As minhas veias vos esperam...

Mas eles não virão facilmente. Talvez só depois que perderem o medo.

Foto de jessebarbosadeoliveira27

A POEM TO BOB DYLAN

Versos líricos que ecoam a animosa flora do protesto
Versos filosóficos que transformam em indômito oceano
O brutal mental deserto.

Versos que acordam o vulcão da sábia rebeldia
Versos que --- ao esbofetear a fronte da hipocrisia ---
Fissuram os pilares da tirania
Versos que libertam a lívida juventude cativa.

Versos que amam o livre amor
Versos que anseiam a psicodelia residida na flor
Versos que o mor poeta do folk
Em nós viçosamente poleniza
Depois de magistralmente OS compor
Com a ajuda da sua gaita
Ou do possante violão da revoltosa melodia.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27

Foto de Paulo Gondim

Sonhos

SONHOS
Paulo gondim
26/02/2010

Será que ainda tenho direito a sonhos?
É possível. E você faz parte deles
Chegou de surpresa, parou o tempo
Fez gentilezas, abriu um sorriso
E me mostrou o paraíso

Ah, como e bom ter você!
Eu me lembro bem.
Quantas angústias, decepções
Lágrimas perdidas, tantas emoções
E a menina indefesa, insegura
Na sua doce amargura
Corria para mim
Simples criatura
Pura e doce como flor de jasmim

E na minha indiferença, fingia
Apenas fingia que nada via
Embora me custasse a vida
Morria por dentro em vê-la tão triste
Sem saber o que fazer, apenas ouvia

Hoje, reaparece alegre, feliz, realizada
A vida lhe foi amiga, sente-se amada
Olha para mim e abre os braços
Sinto seu perfume em seus abraços
Esquecemos dos anos, sem nenhuma virtude
E revivemos, juntos, nossa juventude!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"MONÓLOGO DO VELHO MOTOQUEIRO" " DE CARA PRO VENTO"

“MONÓLOGO DO VELHO MOTOQUEIRO”
“DE CARA PRO VENTO”

Cento e cinqüenta no velocímetro...
Tenho pressa...
Minha idade é meu termômetro...
Atropela-me!!!

Quase sessenta na certidão...
Ainda dá tempo...
Vou correr da solidão...
Vou acelerar meus sentimentos!!!

Vou atrás do meu eu...
Vou encontrar comigo...
Vou de encontro ao que é meu...
Não tenho medo do perigo!!!

O vento bate mais forte...
Já é hora de abastecer...
Estou rumando pro meu norte...
Quero meu limite conhecer!!!

Cento e cinqüenta no velocímetro...
Que maravilha...
A velocidade é meu delírio...
Estou de volta na trilha!!!

Vou conhecer o jovem...
Que há muito deixei de ser...
Estou reunindo coragem...
Para a morte entender!!!

Que esta reluzente companheira...
Me leve através do caminho...
Um caminho que me de a certeza...
De encontrar meu destino!!!

Cento e cinqüenta no velocímetro...
Estou chegando...
Já reconheço eu menino...
Estou chorando!!!

Chorando de alegria...
Ou talvez de saudade...
A vida me deu uma anistia...
Para entender o que é idade!!!

Dento e cinqüenta por hora...
É pouco...
Não tenho mais medo do agora...
Estou louco!!!

Estou indo atrás da juventude...
Que teima em escorregar por entre os dedos...
Vou viver na plenitude...
Sou o carrasco dos meus medos!!!

Vou enrolar o cabo...
Vou engolir asfalto...
Vou ver a vida de fato...
Vou viver lá no alto!!!

Cento e cinqüenta no velocímetro...
Já é hora de acelerar mais...
O caminho esta tão lindo...
Desistir, jamais!!!

Foto de Lucíola

Reencontro

Era uma linda manhã de verão. O sol iluminava a paisagem, enquanto Celina caminhava lentamente pelas ruas da cidade em busca do seu destino.
A vida lhe reservara sempre grandes surpresas, pois Celina acostumara-se a esperar o oposto do que queria. Isto facilitava nas decepções e propiciava alegrias inesperadas. Resolveu então pensar que aquele era um dia comum, com pessoas comuns ao seu redor e que seus passos comumente lentos a levariam tão somente na direção do mar.
Chegou, finalmente. Seu destino estava ali traçado naquele calçadão. Em seu peito, a ânsia da incerteza atravessada no coração feito faca afiada que corta a carne ainda viva. Não podia mais recuar. Não tinha forças. Restava apenas esperar até que tudo terminasse. Queria apenas encontrar uma última chance de poder falar o que realmente sentia.
Pensou então em buscar as palavras que usaria para dizer tudo o que desejava tanto. Mas as palavras sumiram instantaneamente de sua cabeça. Como num passe de mágica, tudo ficou branco, por um momento, tudo parou.
Celina, então, simplesmente ouviu:
- Oi, bom dia!
Foi difícil acreditar naquela voz ao seu ouvido. Desejou por um momento o fracasso de uma longa espera sem esperança. Seria então esta uma grande surpresa, ou uma decepção? Não sabia explicar.
Seu coração bateu tão forte que teve medo que todos pudessem ouvir. Não conseguia se mover. Não sabia como. Como conseguiu chegar então até ali? Precisava criar coragem. E após uma longa pausa, enfim, respondeu:
- Bom dia.
Seus olhos de repente alcançaram a plenitude nos olhos dele. Naquele momento, as palavras já não eram mais necessárias. Tudo estava tão profundamente explicado que o mundo parou um instante para ver aquelas almas se tocarem silenciosamente, imaterialmente, irracionalmente, num momento pleno de amor.
- Pensei que você não viesse. - Disse ela com a voz trêmula, rompendo o grande silêncio e trazendo o mundo ao seu devido lugar.
- Eu disse que vinha. – Respondeu ele com certa impaciência.
Era estranho imaginar que aquele ser tão próximo, tão conhecido seu, de certa forma, em algum momento, denunciava-se tão estranho. Mas se o peso dos anos tinha a força de mudar tudo de lugar, como então poderia explicar aquela sensação de estar revivendo um passado tão distante? A circunstância permitia mesmo sensações ambíguas. O momento era tenso. O sentimento, intenso. O tempo seguramente não pudera remover ou mudar o amor contidamente existente nas almas daquelas duas pessoas.
Como nos tempos idos, os olhos dos dois falavam mais do que as palavras. Não se importaram sequer em identificar as marcas do tempo em seus rostos. Parecia que nada havia mudado - nada. Até mesmo as dúvidas e receios eram os mesmos de antes. Apenas a ansiedade dera lugar à serenidade daqueles que verdadeiramente se amam para além dos tempos e da própria existência terrestre.
- Eu não acredito que estamos aqui, agora. – Disse Celina, com um largo sorriso no rosto e um brilho nos olhos inconfundível.
- Por quê? – Perguntou ele, mesmo sentindo no peito a mesma emoção de quem racionalmente não consegue mensurar a plenitude de um momento tão raro, onde o sentimento é quem comanda cada palavra, cada gesto, cada pensamento.
- Porque imaginei que a nossa história havia terminado, mesmo que ainda inacabada, assim como uma criança que morre em tenra idade, de qualquer mal súbito, ou por qualquer fatalidade. Então, dessa criança, restam apenas as doces recordações e a lembrança do seu sofrimento, de sua dor e de seu triste fim.
Em seu coração, Celina temia ouvir duas palavras: sinto muito. Estas palavras quando ditas em certas ocasiões produziam conseqüências quase que letais para quem as ouvia. Ouvira uma só vez em sua vida, o suficiente para lhe trazer noites intermináveis de angústia, pelo peso de um amor fracassado.
O momento de êxtase agora dera lugar a uma inquietação, daquelas que trazem ardor à alma e a insatisfação antecipada de quem imagina agora tudo perdido, sem conserto mesmo.
- Você disse que me esperaria... E eu acreditei. Você não só não me esperou, mas também me esqueceu. Seu amor por mim foi tão sincero e tão verdadeiro como um feriado que cai no domingo. – Respondeu ele, visivelmente perturbado. Naquele momento, por um instante, arrependeu-se de estar ali entregando tudo o que de mais profundo carregara durante todos aqueles anos. Arrependeu-se. Aborrecido, achava-se um tolo. Não suportaria aquela situação por mais tempo.
Celina sentiu o mundo sobre suas costas, temia profundamente aquela reação. Desejava que tudo fosse mais fácil. Mas a inocência dos velhos tempos de juventude havia perecido. Agora não havia mais tempo. Tudo deveria ser esclarecido. Tudo. Não poderia hesitar nem um só minuto. Precisava sinceramente falar para ser compreendida e desejava mais do que tudo que ele soubesse que o seu amor, um feriado num dia de domingo, foi, era e sempre seria um domingo sem fim.
Então, ela retrucou:
- O domingo, o sétimo dia ou o primeiro dia da semana, é o dia do descanso. A semana vai passando e ele lá, inerte, parado. Ou ele espera por você ou você espera por ele. Feriado ou não feriado, de uma forma ou de outra, inevitavelmente ele está lá. Seja você feliz ou triste. Durante um passeio, ou uma viagem, numa festa ou no sofá da sua sala, é domingo. Eu sei, você sabe, todos sabem. É domingo. Às vezes temos sono, às vezes não. Às vezes queremos que a segunda-feira venha nos salvar, ou que o domingo seja o único dia da semana, se estamos cansados. Mas se eu estiver feliz é porque você não só está em mim, mas eu também estou com você verdadeiramente. É por isso que eu quero que você saiba, independentemente de tudo e de todos, eu te amo. E nada nesse mundo poderá mudar essa triste realidade que me corrói a alma e me faz viver sempre esperando a realização desse amor, que eu sei, não tem mais futuro, apenas passado. Não pense em como tudo aconteceu, pois não há racionalidade para as coisas do amor. Eu apenas amo e nem sei como. Eu amo tão simplesmente que até parece complicado. Meu amor por você está além de onde se pode ir. Vive e revive a cada dia que se passa, com maior intensidade. Eu sei disso porque quando encontro você é tudo tão inexplicavelmente mágico! O tempo parece não ter passado. O dia não parece dia, as pessoas parecem não estarem lá, a vida parece ganhar outra dimensão. A partir daqui, eu sei, tudo vai mudar. A magia será enfim explicada e então perderá o encantamento. Mas o amor, esse sentimento que carrego dentro de mim e que só eu sei o quanto é puro e verdadeiro, esse não mudará. Eu sim, não serei mais a mesma. Imagino que deixarei de sonhar com você, meu grande e eterno amor. Mas saiba, eu te amo, te amo, sinceramente...
Depois dessas palavras, não havia mais o que ser dito. Todas as dúvidas não podiam ali ser esclarecidas. O amor e sua verdadeira face envolveram de tal sorte aquele homem e aquela mulher, que eles, do magnetismo do momento, não puderam mais fugir. Arrebatadoramente, abraçaram-se, em corpo e alma. Beijaram-se e, na mais completa plenitude, enfim, compreenderam que não há explicação para o amor. Ama-se e fim.

Foto de jessebarbosadeoliveira27

TOADA DO REMANSO NA TEMPESTADE

I

A marola do tempo
Faz suas vítimas.

A marola do tempo
Naufraga a fome dos idealistas.

A marola do tempo
Cancera a esperança.

A marola do tempo
Dirime a soma.

A marola do tempo
Desdenha a partilha e a janta.

A marola do tempo
Entorpece a vontade que se agiganta.

II

A marola do tempo
É um fermento de fel recrudescendo.

A marola do tempo
Edifica cemitérios do desejo.

A marola do tempo
Logra a juventude.

A marola do tempo
Carcome o lume.

A marola do tempo
Cavalga pelas órbitas e platôs da mente.

A marola do tempo
Veste de humildade e de fé o ego das sábias gentes.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

http://www.myspace.com/nirvanapoetico
• http://twitter.com/jessebarbosa27

Foto de Paulo Zamora

Vida preciosa (www.pensamentodeamor.zip.net)

Vida preciosa
A preciosidade da vida somente é vista quando nos encontramos com ela. Quanto tempo faz que você não admira algo na criação? Descobrimos o amor quando nos permitimos mudar de comportamento. Há uma grande possibilidade de vivermos com qualidade. Você se permite ver a vida com os olhos do coração? Você já conseguiu se ver no espelho da alma?
Nossas ações pecaminosas podem ser vencidas, primeiro você precisa reconhecer a necessidade de mudar, de questionar os assuntos mais importantes e saber que; o prazer de viver está na complexidade do seu ser, esperando você permitir compreender um simples motivo talvez, saber viver é encarar a seriedade da existência.
A emoção é a parte mais sensível de uma pessoa, então por favor, tome cuidado para não machucar sua emoção; todas as dores possuem curas, e você pode aprender lições com os erros do ontem, mas uma decisão tomada significa vida renovada, e além do mais o tempo nunca voltará; por isso não faz sentido achar que amanhã será como ontem ou mesmo hoje, tudo muda, todos mudam...
Pode-se ter a certeza de que chega um dia de importantes decisões em sua vida, quanto aos planos e sonhos, é quando se consegue ver a estrada, esta formada por um destino escrito por você mesmo; com seus comportamentos. Quer levar uma vida diferente? Então, a faça ser diferente. Ao tomar uma decisão hoje não se esqueça amanhã de tal. Existe a fraqueza, assim como existe a certeza de que podemos vencer o mau.
Ame com um amor capaz de perdoar, ame acreditando que as pessoas sonham e se modificam; ame pensando em ajudar sempre com um verdadeiro afeto; ame sem medidas, até mesmo diante de lágrimas que se perdem...
A vida é preciosa, muito preciosa. Não minta quando falar dos sentimentos, eles retratam você. Não se engane confundindo amizade, nem todos os atos revelam uma paixão, tem todo comportamento nasce de um desejo ardente da carne.
Defenda o que é correto aos olhos de Deus, ame, sonhe, transmita virtudes e lute contra os defeitos da imperfeição. Os conceitos mudam com o passar do tempo. A juventude nunca esteve contida na pele, mas é algo tão perfeito na mente que não se permite ver rugas; você escolhe entre ser jovem ou idoso.
Qual é a sua maior esperança? Não desista, os obstáculos tendem a nos cansar e pensar que nada mais vale a pena, que não há mais tempo, quando se precisa unicamente de coragem para continuar se enriquecendo na maturidade. Quem não ama não consegue ver a realidade da vida. Quem não sonha não tem alegria no sorriso. Me diga, você alguma vez já sentiu a preciosidade da vida fluindo no seu ser?
Não se feche, não feche os outros, saiba que nem tudo aquilo que você acredita é verdade, nem tudo aquilo que duvida tem que ser como você quer; há contradições, não tem como negar; mas uma coisa é verdade, quanto mais tempo você passar dando asas para a negatividade mais complicará sua vida. Você é um ser feito de amor, vislumbre mesmo sem perceber, defenda a vida, acredite no seu potencial de mudanças, mesmo que sejam radicais; se é para seu bem, isso é uma escada...
A tristeza é um sentimento muito pequeno comparado com as branduras do amor, a vida é feita de escolhas, se hoje está como você não quer, infelizmente foi você quem escolheu, e se amanhã espera ser um dia melhor, com certeza dependerá das suas escolhas no hoje. Compreende aonde quero chegar com esse assunto? Mudar é preciso, e você precisa; sonhar é meta, e deve-se ser cumprida. Você é uma vida preciosa, como deseja levar sua vida? Responda ao coração e encontre dentro da emoção armas capazes de lhe fazerem um campeão.
(Escrito por Paulo Zamora em 28 de janeiro de 2010)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Angela Fersi

Tenacidade.

Estou tentada a falar de "Tenacidade".

Deve ser o clima que já toma conta em virtude
de um 2010 que nos promete.

Sempre aparecem obstáculos em nossa caminhada ou até mesmo as
dúvidas que nos consomem nos levando a esmorecer e as vezes,
a querer jogar a toalha desistindo de algum objetivo.
Mesmo que nos digam: Não, não desista, lute, você não vai interromper
algo que possa lhe fazer bem...
Daí vem aquela vozinha no fundo da alma, onde diz:
"Eu não aguento mais, nem sei se quero mais seguir em frente."
Só que esquecemos de reconhecer que nossa grandeza está em nossa
persistência, a de seguir em frente quando tudo parece perdido.
Todos temos esta força dentro de nós, só que às vezes, nos mostramos
meio que preguiçosos em encontra-la em nosso interior, o que nos motivaria
sempre seguir de cabeça erguida diante de qualquer dificuldade.
Levantar-se depois de uma paulada da vida e seguir adiante persistindo nos objetivos é para poucos e traz luz à nossa vida. Os vitoriosos são aqueles que lutam
e superam suas dificuldades, e convenhamos, a vida seria muito sem graça... não ter por "o quê"
ou por "quem" lutar, e lógico, não esquecendo jamais de não deixar qualquer obra inacabada,
porquê têm aquelas pessoas que tentam e desistem no meio da caminhada.
Muitos já me chamaram de "A Mulher Guerreira", porque eu sempre insistia naquilo
que eu acreditava, mas tem horas que precisamos parar, olhar à nossa volta, refletir
sobre os resultados e pôr tudo na balança, quando é dada a hora de mudar o foco, não de desistir, mas dar uma desacelerada e mudar a direção onde nos levará ao mesmo fim.
O caminho nem sempre é fácil, mas com determinação podemos obter bons resultados.
Isto, pelo meu pouco entendimento, é que chamamos de "Tenacidade".
É seguir em frente, acreditar, insistir, persistir e o que é maravilhoso... CONSEGUIR CHEGAR LÁ.

FELIZ 2010 A TODOS OS MEUS AMIGOS.
QUE ESTE SEJA UM ANO INOVADOR, RENOVADOR.
UM ANO DE ESPERANÇA DE UM MUNDO MELHOR,
UM MUNDO SEM TANTA VIOLÊNCIA.
SEM TANTOS JOVENS SE PERDENDO DA SUA JUVENTUDE.
SEM TANTAS PROMESSAS QUEBRADAS.
SEM TANTO DESAMOR
UM ANO DE ESPÍRITO DE UNIÃO.

Todos sabemos que temos duas faces: a que mostramos ao mundo exterior e a face que só nós
conhecemos, a face que nos mostramos no nosso mundo particular, rs.

As vezes eu sou assim mesmo. Sinto uma vontade extrema de colocar prá fora.
Aí vem a pergunta:
Qual será esta a face que vocês estão vendo agora?
A minha própria face, minha em particular...
Ou a face que todos vêem e conhecem...?
Rs.

Foto de Kira

AINDA HÁ TEMPO PARA SER FELIZ?

AINDA HÁ TEMPO PARA SER FELIZ...?

Tormento...
As lágrimas correm soltas no seu rosto e misturam-se com a água do chuveiro.
Ela pode chorar; ali, os soluços abafados pelo barulho da água que caí e escorre pelo seu corpo, não são percebidos e quando sai do banho, ninguém nem sequer nota que chorou; se percebe, dissimula...
Um casamento de vinte e cinco anos...
Maristela recorda-se de quantas vêzes tentou sair deste casamento; sempre impedida por chantagens emocionais. Mais tarde vieram os filhos, o que dificultou mais esta atitude, embora ela tenha tentado pelo menos duas vêzes a separação depois dos filhos; a chantagem e a cobrança agora eram pior.
Viveu sua vida, criou os filhos, agora adolescentes, tentou reestruturar seu casamento... sem sucesso.
O tempo passou, a juventude ficou em algum lugar no passado.
Ela ainda quer ser feliz... Não quer magoar, não quer ser indelicada, mas não suporta a idéia de ter que sair do banho, pois alguém a espera afoito para tocar-lhe o corpo. Toque que machuca, toque que entristece...
Ela já conversou várias vêzes, expôs-se mas ele não quer entender... Isso a deixa mal.
Maristela...
Poderia ser Angela, Maria, Fátima... quantas mulheres não vivem esta realidade?
E não é por serem fracas, ou não terem coragem, muitas vêzes alguém pode dizer:” é só dar um basta!”
Não é tão simples!
A mulher digna, que quer manter sua dignidade, no mínimo muitas vêzes sem um emprego em que possa sustentar-se, quer ao menos ter como se “autosustentar”... pois no trajeto de sua vida, muitas vêzes deixou sua vida profissional para cuidar dos filhos...
Maristela é um destes casos.
Mulher bonita e atraente, teve a benção do Pai Tempo e da Mãe Natureza, não aparenta a idade, tem rosto e menina, corpo de adolescente...não quer sair para depender de outro ser que possa vir a ser seu novo “algoz”...
Quer ser livre, não para vadiar, mas para respirar livre, dormir tranquila... e se a vida a abençoar com um amor verdadeiro, poder desta vez ser feliz.
Maristela volta a sua realidade... antes de sair, faz uma prece, para que tenha forças para continuar e pede a Deus uma oportunidade na sua vida.

Kira, Penha Gonçales

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