Lençóis

Foto de Margusta

Chamas-me de saudade...

Ancorado na praia, dia, após dia, olhas o mar. Chamas-me de saudade. Na ânsia de me teres por perto, procuras-me no olhar de cada gaivota, que, mergulha no azul salgado. E, movido pelo desejo que te invade, tentas encontrar as formas do meu corpo nas ondas de espuma feitas... Dizes querer abraçar o mar...

Materializas o teu grande sonho e eu estou lá. Caminhas comigo de mãos dadas. Conversamos, rimos, abraçamos-nos...Falamos de sonhos. Dos sonhos que estão acorrentados no casco de um velho barco, o " Ilusão". Sabemos que um dia tudo se irá esvair e, o " Ilusão" naufragar.
Puxas-me para dentro de água. O meu vestido branco, aquele que tanto gostas, fica colado ao meu corpo... Tentas moldar as tuas mãos nos seus contornos...Mas...Sou apenas uma gaivota que mergulha nas águas do teu doce olhar, para logo desaparecer num verde salgado...

Ficas sentado na praia a olhar as ondas. Cai a noite. O mar adormece em belos lençóis de prata e tu no meu abraço de lua...aquele que sempre te espera e que dizes ser o único em que consegues repousar.
Sonhas...Sonhas...e sonhas que os meus cabelos tocam ao de leve o teu rosto. Mas já é manhã...São apenas os raios do sol que desponta. Junto a ti na areia apenas uma pena branca...o meu sinal...
Incrédulo olhas o horizonte, e ... chamas-me de saudade...
...Dia, após dia, ficas ancorado na praia ... continuas a olhar o mar...

@Margusta
in " Contos do A-Mar"
Outubro de 2007

Foto de Fatima Merigue de Mendonça

NOITE DE AMOR

Nada era proibido na nossa noite de amor!
Sabia que te amaria como homem, animal e menino!
Te amei como fêmea que busca prazer e dá prazer.
Teu corpo tinha sabor de pecado, teu líquido sabor de mel
Escorria por todo meu corpo e eu senti delicioso sabor de amor!

Teus beijos me enlouqueciam, teus abraços me levavam a loucura
Senti teu sexo me pedindo, chamando por mim... Eu fui!
Meus seios enríjecidos ansiava por tua boca quente.
Tua língua me levava a loucura, sentia o tremer do teu corpo
te amava, te amava...

Nossos corpos dançavam em cadência única.
Frenéticamente te levei aos céus e fui ao céu...Vi anjos!!!
Minhas pernas navegavam entre tuas pernas
Juntas formavam um único caminho, um único encontro.
Luzes brilhavam...Estrelas no céu do nosso amor.
Suspiros...Lamentos...

Mãos que procuravam, línguas se encontrando, se enroscando.
Buscando únicamente o clímax do nosso amor.
A noite passava e cada minuto representava muito mais que amor,
Representava corpos, corações...

Busquei então teu leitoe dele fiz meu porto seguro para te amar.
Dele fiz morada.Te levei aos céus.

Fiz de você meu Homem, minha Criança, meu Menino.
Fiz de tua noite a única noite de prazer, desejos, e esperanças.
Te coloquei em meus braços, te dei morada.
Beijei teus lábios e dos teus beijos fiz meu alimento.

Do teu corpo fiz meu mundo, meu oceano, nele naveguei.
Loucamente...
Busquei segredos nunca desvendados antes.
Cada curva representou um toque, um gemido teu.
Ouvi teus gritos, abafei tua voz com meus beijos.
Pedindo ...implorando......
Finalmente entre lençóis brancos, adormecemos...sonhando.

Fátima Merigue de Mendonça

Foto de vulcão

NÓS

Um ano
Um ótimo começo
perdida num meio sem fim
tornei-me submissa de um sentimento
torturante por alguém que já não existe
mas, que deu vazão a um grande AMOR
fui aos poucos descobrindo o sabor
da felicidade
onde meus lábios
tocam seus doces lábios
embusca da descoberta perfeita das nossas peles
e no que elas vierão a sentir unidas em suor
em caricias, num entrelaçado de lençóis
na força de um enlouquecedor tesão
corpos despidos
e cobertos de desejos
viajo delirante no que se tornou perfeito
NÓS!

Foto de Fatima Merigue de Mendonça

NOITE DE AMOR

NOITE DE AMOR

Nada era proibido na nossa noite de amor
Eu sabia que te amaria como homem, animal e menino!
Te amei como fêmea que busca prazer e dá prazer.
Teu corpo tinha sabor de pecado, teu líquido sabor de mel
Escorria por todo meu corpo, eu sentia delicioso sabor de amor

Teus beijos me enlouqueciam, teus abraços me levavam a loucura
Senti teu sexo me pedindo,chamando por mim... eu fui
Meus seios enrijecidos ansiava por tua boca quente
Tua língua me levava a loucura, eu sentia o tremer do teu corpo
Te amava, te amava....

Nossos corpos dançavam em cadência única.
Freneticamente te levei ao céu e fui ao céu...Vi anjos!!!
Minhas pernas navegavam entre tuas pernas
Juntas formavam um único caminho, um único encontro.

Luzes brilhavam, estrelas no céu do nosso amor.
Suspiros...Lamentos...Mãos que procuravam,
línguas se encontrando, se enroscando...
Buscando únicamente o clímax do amor.

A noite passava e cada minuto representava muito mais que amor,
Representava corpos, coração.
Busquei então teu leito e dele fiz meu porto seguro para te amar.
Dele fiz morada.
Te levei aos céus.
Fiz de você meu Homem, minha Criança, meu Menino.

Fiz de tua noite a única noite de prazer, de desejos, de esperanças...
Te coloquei em meus braços, te dei morada...
Beijei teus lábios e dos teus beijos fiz meu alimento.

Do teu corpo fiz meu mundo, meu oceano,
Nele naveguei loucamente...
Busquei segredos nunca desvendados antes.
Cada curva representou um toque, um gemido seu.
Ouvi teus gritos, abafei tua voz com meus beijos.
Pedindo ...implorando......
Finalmente entre lençóis brancos
adormecemos...sonhando!

Fátima Merigue de Mendonça

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Amor Horizontal

O amor horizontal deixa as entranhas em brasa
Tira a lucidez e traz à tona a insensatez
Revira os olhos...cenas embriagantes
Sangra o momento.
Petrifica a razão, encena outra linguagem
Insana, profana, devassa
Encontro de desejos alucinados
Na horizontal é combustível da luxuria
Colisão de corpos num mar sem ondas
Gemidos sobrenaturais
Cascata jorrando prazer. Cálice transbordante
O amor horizontal deixa vestígios
Perpetua marcas em lençóis
Respiração desordenada
Aula de anatomia. Desvenda geografia!
O amor na horizontal desvenda mistérios
Cala bocas, invade pensamentos
Conjuga prazeres,invade intimidade
Anestesia a mente.
Ato consumado!

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Lençóis...pra que ? Due Rozeli Mesquita & Edson dos Santos

Pra que serve lençóis
se jogados ao chão
deixa meu corpo em flerte
num frenesi desajeitado
(Rozeli Mesquita)

e se entro no teu quarto
No ritmo da descompostura
desforro tua cama
para desnudar teu prazer
(Edson dos Santos)

O silencio incomoda
arranca meus gemidos
crava-me os dentes
te deixo entrar em mim
(Rozeli Mesquita)

eu fico todo saliente
e arrebento meus botões
contigo na cama
desconhecemos lençóis
(Edson dos Santos)

Eles, brancos de algodão
na entrega dos nossos corpos
ficam rubros, envergonhados
invejosos ... ficam molhados
(Rozeli Mesquita)

e pela força desse tesão
eu faço qualquer loucura
amoleço teu desejo
quando a coisa fica dura
(Edson dos Santos)

Desvenda-me
Mudo rotas, mudo caminhos
nos lençóis cravo as unhas
Corpos em desalinho
(Rozeli Mesquita)

em ti derramo esse gozo
pelo prazer de contigo gozar
e nesse momento de gloria
eu me perco nesse teu balançar
(Edson dos Santos)

Nos alvos lençóis
Teu cheiro permanece
Denunciam com o gozo
Detalhes do nosso amor
(Rozeli Mesquita)

os lençóis jogados ao chão
enquanto a gente se amassa
e eu penetrando teu corpo
numa sanha profana e devassa
(Edson dos Santos)

Perfeição de prazer
Na pele macia
E as manchas nos lençóis
nosso amor denuncia
(Rozeli Mesquita)

Lençóis...pra que ?

Foto de sidcleyjr

À meia noite

À meia noite estive ao lado do desejo
Lábios molhados,
Mãos levadas aos traços
E a lua lá do alto clareando a escuridão.
Lençóis vendando essências do passado,
Talvez escritas nunca descrevesse
Nem mesmo o mar que ali presente
Brindou com o reflexo das ondas,
E a canção sideral saciou meus ouvidos
Saudades da Malu
Férias de verão
Da voz direcionada
Da pura noção que não querer nada
Além de teus abraços que calava o desespero nas madrugadas.

'Macro

Foto de pttuii

Reformados

não somos tão poucos assim
que nem nos reste discernimento,
sôfrega batelada de nada é o que é,
depreendo que nos reste o
arrastamento pelos bicos
das mesas de esplanada,
a mirar tetas,
a mirar cus,
seremos poucos
quando fecharem as
ruas do sofrimento neoplásico,
meninos de ranho fácil
ganharão nesse dia,
as esquinas melancólicas
serão balizas dos vossos berlindes,
lençóis brancos amarelecidos,
sim, irá de assoar nesses trapos
pois as velhas desleixadas merecem,
até lá,
seremos cada vez menos,
os senhores de clemência
misturada com fortuna,
as almas centrípetas que se
portam pior que gatos em lutas jónicas...
com os próprios rabos,
em suma,
os controlos remotos de fugida,
(epitáfio de punheteiros, na minha linguagem)
para o fim ficam os sonhos,
nunca feliz soma de nadas,
é como os chamo,
odeio-os.....

Foto de Lu Lena

DANÇA DA PAIXÃO

*
*
*

Teus olhos lânguidos dizem-me: - Bom dia!
Como uma gata espreguiço-me manhosa...
No quarto vestígios da paixão consumida...

Lençóis em desalinho da noite amorosa...
Suores e fragrâncias misturados no ar...
Entre pernas e braços o fogo e ardência...

Sincronismo de movimentos num só arfar...
Jubilo de corpo e alma em transcendência
No teu olhar, vejo luz, quietude e magia...

Numa simetria úmida o desejo pronuncia...
Num fogo que devasta o prazer eminente
Nos beijos tórridos atrevidos e linguais...

Amassos gemidos meus sussurros e ais...
Teu toque descompassa o meu coração.
Batimentos cardíacos aceleram novamente...

Na volúpia de corpos em brasa incandescente
Entregamo-nos alucinados e com sofreguidão.
Tesos e vibrantes começamos a dança da paixão.

Lu Lena

Foto de Joaninhavoa

QUEM SOIS

*
QUEM SÓIS
*
e os anjos e diabos...
*

Por fim, parece que consigo conciliar
o sono
Sonho contigo. Estávamos na cama
entre os lençóis
Centenas de anjos e diabos, multiplicados
em conto
Lutavam à nossa volta com almofadas
gritando quem sóis

Penas esvoaçavam no ar e caíam como
flocos de neve
No chão suavemente como quem pede
paz
Visualizei um corpo com rosto de mulher
e seios de sede
Impeliram-me para ti e fazíamos amor
de forma audaz

Enquanto as cópias dos anjos e diabos
Soltavam guinchos
E riam à nossa volta formando um círculo
Semi-cerrado
Lutando e golpeando até cairem cada vez
mais flocos neve

Suave e quente sedosa e densa era a neve
branca e pura
De repente sinto uma humidade vinda de dentro
Para fora
Da atmosfera a densidade provocou sensações
arranhou e entranhou

nos lençóis brancos... a mancha seminal!...

Joaninhavoa,
(helenafarias)
27 de Setembro de 2008

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