Lírio

Foto de Osmar Fernandes

Nunca vou te esquecer

Nunca vou esquecer esta noite
Enquanto viver.
Nunca vou esquecer teu rosto,
Teus lábios... Teu corpo.
Por toda minha vida sobreviverá
Tua imagem bela dentro de mim.
Amar-te-ei infinitamente como um louco,
Como um lobo no cio da noite amante.
Nosso amor é tesão de desejo ardente.
É fantasia do destino estonteante.
É paixão predestinada no lírio do momento,
É coração e vida no delírio do sentimento.
Eu nunca vou esquecer este prazer de amor.
Este orgasmo que grita numa delícia de dor.
Eu nunca vou esquecer este desejo sem fim,
Enquanto viver este amor dentro de mim.

Foto de Osmar Fernandes

Não deixe nosso amor morrer assim

Não deixe nosso amor morrer assim.
Ferido, machucado de paixão.
Não deixe nosso sonho chorar o fim.
É coração que dói, é dor de solidão.

Não deixe nosso grito de esperança
Se perder em vão.
Amamo-nos tanto, e tanto... E sabemos disso.
Não jogue nosso afeto no lixo!

Estou perdendo a calma, o juízo.
Não agüento mais viver nesse martírio.
Vamos destruir esse feitiço.
Vamos pôr o nosso amor no lírio?

Amor! Por amor, estou morrendo...
Volte e acabe logo com o meu sofrimento.
Desse amor eu vivo, sem você eu morro, Enfim.
Amor! Não deixe nosso amor morrer assim.

Foto de Cecília Santos

LÍRIO DO CAMPO

LÍRIO DO CAMPO
#
#
#
Queria entender
seu silêncio.
Mas ele é indecifrável.
É como uma folha
de papel em branco.
Níveo como o lírio do campo.
Queria entender
o que houve.
Mas não encontro respostas.
Ocultas dentro
do peito.
É um sentimento Inviolável.
Queria ler em
seus olhos.
O que esconde na alma.
Mas o véu que cobre
seu rosto.
Não deixa ele ser transparente.
Queria entender
seu silêncio.
Que magoa, apunhala e machuca.
Deixando em meu
coração.
Ferida exposta, sem cura.

Direitos reservados*
Cecília-SP/10/2007*

Foto de Cecília Santos

JARDIM DAS ILUSÕES

JARDIM DAS ILUSÕES
*
*
*
No meu jardim,
semeei flores.
Mas só nasceram
saudades.
Colhi amores
imperfeitos.
O lírio branco,
não me ofereceu a paz.
Nos espinhos
da rosa púrpura,
meu coração se feriu.
O perfume do jasmim,
já se exalou.
O colibri já não vem,
beijar a flor.
No jardim das
minhas ilusões.
Sou viajante
solitária e triste.
Só tenho por
companheiro,
meu coração
despedaçado.
Procuro tudo, e não
encontro nada.
Procuro flores, e só
encontro os espinhos.
Procuro você, mas
só encontro a saudade!

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2007*

Foto de Nana ´De Má

Um grito.

Cante uma vontade, grite um desejo.
Peça ao infortúnio um pouco de sossego,
Grita para todo o tamanho do desespero
Que é amar sem provar,
Sentir sem tocar,
Falar sem ouvir.

Mas olhes os dias e todo esse tempo,
São horas, são dias, semanas e meses,
Algo está acontecendo,
Bom ou ruim?
Será que mereço?
Ai de mim que sofre assim.

Peço e canto a todas as manhãs,
Sempre sopro ao vento um desejo,
E a voz do lírio continua a entoar.
Pensas,
Sempre vou escutar.
Em meus mais lindos sonhos você vai estar.

Hei de gritar-te sempre pra vires a mim.
Em nossas conversas com cheiro de lírios, se fundem promessas, e cantos em desalinho,
Nem ligo muito só sinto, deixo correr, mas planejo bem os detalhes de nosso sonho,
Quero gritar, quero chorar, mas não quero e nem ouso me entregar, nego-me sempre.
Sou forte, sei o caminho, tenho a direção, e muito mais,
Por isso canto a vontade e grito o desejo.

Ai de mim que já não tenho mais sossego,
Penso em ti dia e noite, noite e dia,
E nesses devaneios planos são feitos,
Para um futuro lindo, cheio de aconchego,
Quero provar, quero sentir, quero tocar todo o seu ser.
E um dia poder gritar, e agradecer as graças por te ter assim, tão estrela pra mim.

Foto de yurirbraz

Pobre poeta louco

Pobre poeta louco

Yuri Rodrigues

Cálice maldito da minha alma

Que se enche com o vinho da morte

Embriaga-me e me faz louco

Um pobre poeta apaixonado

Que se deixa levar pelas coisas do coração.

Sentado em um canto de trevas

Escrevo meus versos malditos

Coloco no papel toda a minha insanidade.

Até mesmo a linda donzela

Que se perdeu no escuro do meu coração

Já se foi por medo da demência

Medo de um poeta apaixonado

Medo de um poeta amaldiçoado.

O cálice está vazio,

Aquele vinho que me embriaga

Torna-me um pouco mais sensato

Deixo então os prazeres da poesia

E me envolvo nos prazeres da bebida.

O mesmo amor que me consumiu

E me tornou este poeta louco

Enterra-me em um buraco à luz da lua.

Ainda sou poeta, mas poeta defunto,

Apodrecendo pelo amor que não tive

Enterrado sozinho com a minha loucura.

Ao lado do túmulo, um lírio

Que se deixa encher de orvalho

Enquanto minha boca se enche de vermes.

Um pobre poeta louco,

Que morreu na esperança de ser amado.

Foto de Carmen Lúcia

Desfile das Flores

Num reino encantado de olores e cores,
Onde a fantasia sugere poesia,
Desfilam faceiras, abertas aos amores,
As flores mais belas do “Rancho das Flores”.

Vem a margarida, tão cheia de vida,
Com saia de pétalas, girando, atrevida,
E a orquídea esnobe, altiva e rica,
Lembrando a nobreza da corte esquecida.

Agora...suspiros...rubores...pudores...
Maria-sem-vergonha, de ardores, fulgores,
Tão discriminada, até ultrajada...
Porque dá à toa...Que triste! Coitada!

Logo em seguida, o lírio do campo,
Com sua pureza, vestido de branco,
Recompõem-se as flores num clima de paz,
Recobram os valores, a moral se refaz!

A um certo perfume...silêncio total...
É a dama-da-noite, beleza fatal...
Atrás dela o jasmim, que saiu do jardim
Para a dama aplaudir...e sonhar...e sorrir...

E no ar, de repente, um calor eloqüente,
Faz as flores tremerem, suores intermitentes
Exalam fragrâncias,ao vê-lo à distância...
É o amor-perfeito com um cravo no peito.

Brilhante tal qual uma estrela, a papoula vermelha,
Fazendo “caras e bocas” a quem quiser vê-la,
Mas quem roubou os olhares foi a tulipa amarela,
Com boa postura,elegância e sua beleza singela.

O ponto alto da festa, momento de esplendor...
As violetas dançaram a “Valsa do Imperador”!
Só não se apresentaram as viçosas açucenas...
Perderam-se pelos caminhos por conta das cantilenas.

Chegaram as onze-horas colorindo a passarela,
Dando passagem a ela...à flor mais bela...
Curvaram-se todos em respeito à nobre donzela,
A rosa rainha de espinhos,suas sentinelas!

De repente...um acidente...e fala a bromélia:
-Caiu de cima do galho,a insinuante camélia!
Um chourão choramingando surgiu do jardim,
E com uma placa na mão anunciava:Fim!

_Carmen Lúcia_

Foto de laurinda malta

Audaz prazer

Audaz momento, doce ocasião,
Abranda o meu comportamento;
Suave movimento, meigo sermão,
Sossega o meu calor ardente.

Emoção certa, sensação segura,
Sussurros a dois em explosão,
Violência meiga e com ternura,
Enlace a dois em ebulição.

Flash instantâneo, doce momento,
Explosão do céu e do consciente.
Implosão do meu querer ardente;
Sou Eu, grito do meu subconsciente.

Fugaz, solto e suave delírio,
Quente múrmuro, um ai ardente,
Num campo silvestre emergiu um lírio,
Tal como eu explodi naquele momento.

Todo o meu querer insistente,
Imiscuído numa ânsia desgastante,
Desabou num grito persistente,
O prazer das forças fervilhantes

Foto de Carlos

HEBRÉIA (António Castro Alves)

Flos campi et lilium convallium.

Cant. dos Canticos

Pomba d'esp'rança sobre um mar d'escolhos!

Lírio do vale oriental, brilhante!

Estrela vésper do pastor errante!

Ramo de murta a rescender cheirosa! ...



Tu és, ó filha de Israel formosa...

Tu és, ó linda, sedutora Hebréia...

Pálida rosa da infeliz Judéia

Sem ter o orvalho, que do céu deriva!

Por que descoras, quando a tarde esquiva

Mira-se triste sobre o azul das vagas?

Serão saudades das infindas plagas,

Onde a oliveira no Jordão se inclina?

Sonhas acaso, quando o sol declina,

A terra santa do Oriente imenso?

E as caravanas no deserto extenso?

E os pegureiros da palmeira

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