Luz

Foto de Marilene Anacleto

Fogo Faceiro

O fogo faceiro
Invadiu meus corpos,
Espalhou fagulhas no ar.
A água tentou apagar.
Mas, o vento brincante,
Fez das chispas dançantes,
Estrelas a brilhar.

Encontramos o sol.
O vento cantante
Continuou o caminho.
As estrelas brilhantes
Ocultaram-se no brilho.
As faíscas errantes,
De luz me imprimiram.
No abraço, o romance.
Os corpos dormiram.

Foto de Edigar Da Cruz

Aos Toques Dos Dedos!

Aos toques das teclas dos dedos,..
Deixe a mente livre levar e se elevar as frases e palavras..
Deixo-a em rumo certo com descidas
E outras subidas deixam-me por ele guiar,
Que para algum possa se levar.
Ao toque dos dedos que faz vibrar
Toda ansiedade, seguida de um longo sussurrar de pensamentos.
Pelo poder do amor! ..
...Pelas forças das fortes ondas do mar das palavras
Um toque meio de lirismo de promessas
Feito luz de fada..
Me pego a versos!,e letras conjuntas
Quando acordo e me pego morro de amor..
Pela lindas palavras que falem elas
De amor! Desejos! Sentimentos e hesitação
Nos toques dos dedos aprendo a conhecer mais
Aprendo a esperar e a viver , quando me deixas na face..
Somente palavras escritas na face do toque de amor
Descrita aos dedos de paz..
Falando e escrevendo de amor e amizade..
Que seja ela a frase perfeita de amor..
Falando de carinho verdade.
Ao toques dos dedos descrevo a vida
Em frases de faces de toque sentimentais
Em toque dos dedos falo de amor e vontades.

Autor: Ed.Cruz

Foto de Cecília Santos

Querendo te encontrar

O sol desmaia na linha do horizonte,
A tarde chega calmamente.
Cala-se o vento lentamente
Adormece feito criança inocente.
O silêncio toma posse total,
Os sonhos fluem mansamente.
Murmuram as ondas do mar,
Temerosas pelas conchas à rolar.
Sinto-me flor sem encanto,
Corpo sem alma à vagar.
Sou a cor cinza da aquarela,
Sou forma abstrata de se olhar.
Sou resto de sonhos perdidos,
Sou pedra opaca sem vida.
Sou lágrima disfarçada em sorriso,
Sou orvalho sem as lindas manhãs.
Sou dedos à tocar as estrelas,
Sou fresta à procura de luz,
Sou fúria da tempestade,
Sou regresso e sou partida.
Sou um sonho à alcançar,
Sou um desejo à realizar.
Sou simplesmente “eu”
Querendo muito te encontrar!

Cecília-SP/08/2010*

Foto de Edigar Da Cruz

O Que é Esperança Para Você?

Esperança pra mim é saber que sempre tem um lado bom por mais que as coisas pareçam SER ruins...
É saber que no final do túnel escuro existe uma luz e ela esta ali só depende da gente conseguir chegar até ela...
Sim...
é possível acreditar, basta querer!!!!
o centro de tudo e de todas as coisas que acontece na vida de um ser humano, eu acredito nela mesmo que as vezes nós seres humanos se sentimos tão desesperançosos em relação a tantas coisas que estão acontecendo em nossas vidas e na vida de tanta gente que chegamos a nos perguntar e nos questionar se existe justiça e principalmente de Deus que não vê o que acontece com essas pessoas e não faz nada. Eu hoje acredito num Deus espiritual, que está comigo em todas as horas e olha que já passei por cada uma, a última escapei por pouco da morte e só sobrevivi por que eu creio que deus tem um plano nessa vida prá mim que vai muito mais além de tudo isso e de todo poder financeiro hoje vejo como e bom ser especial para um amigo como agora vejo você mesmo que lêu e especial para mim, como a minha amiga EDNA que precisa como nunca de muita atenção nesse momento de dor...mais eu acredito sim que depois de uma brusca tormenta vem uma linda maresia ou seja a todos os amigos tenham sempre esperança e acredite sempre no ser celestial chamado de nosso deus

Boa Semana de Paz e Luz a todos

E enviem Sempre Vip Positiva para nossa Amiga Edna

Edgar Da Cruz .

Foto de Delusa

Solidão

De não te conseguir ver
Cai em mim a solidão
Dissolve-me a escuridão
E não vejo o sol nascer

Porque mesmo sem querer
Cega-me esta paixão
Quando não é ilusão
O amor que desejo ter

Sem a luz dos teus olhos
Passo a vida a tropeçar
Caindo a cada passada

Nos acidentados escolhos
Cambaleio a tatear
Em espessa noite cerrada

Delusa

Foto de Marilene Anacleto

Amo-te Tanto!

Amo-te tanto ...
Quanto amo o luar cheio
A desenhar nossos corpos
Em poses inexatas,
De estrelas, salpicadas,
Nas almas límpidas,
Em beijos de serenata.

Amo-te tanto ...
Quanto amo o fresco mar
Que acolhe nossos corpos
Soltos na madrugada
E nos refaz, nos desune
No calmo e sereno beijo
Após a dança dos vagalumes.

Amo-te tanto ...
Quanto amo o doce sol
Que beija a nossa janela
E nos desperta em plenitude.
Em estado de luz nos recebe
Um novo e sagrado dia
E, nossos corpos, aquece.

O amor é estado de graça.
Ama o amor, só vê a beleza,
Vive de bênçãos e gentilezas.
Mesmo se for curto,
As nossas ricas memórias
Fazem deste amor, beleza e graça,
Um tempo encantado que não passa.

Foto de carlosmustang

RESTIUIÇÃO

Delirando num simples Soneto
A minha quinta serie,é só um lamento
Bater palmas pro rei, um desalento
Entende,o desencanto do gueto?

Sentimento do mundo, desassossego
Chora fia e dor, e abre a porta
Derramamento de sonhos e lagrimas
O que importa?

Bate o bem, camufla o mal, e se consola
O macaco proclama, o rei da montanha!
(E como diz, ninguém é aprendiz)Todo Santo!

Fujo como o diabo da luz
A minha cria, foi burlada por outro
Emprenhou, reproduz...

Foto de Carmen Vervloet

Amigo

Amigo... esta é a minha proposta...
Mas há de se ter a alma exposta!

Quando a alma escolhe,
o coração acolhe...
E entre nuvens plúmbeas brilha
um raio de alegria,
luz deste pacto de amizade!

Foto de Felipe Ricardo

Um Doce Soneto Para a Menina Que Dorme

Durma linda menina, durma
Pois sabe que daqui de meu
Longínquo castelo velo pelo
Teu doce e sutil descanso...

Não te preocupes minha cara
Menina, pois do negro véu da
Noite faço tua coberta e de cada
Estrela roubo a luz, pois voce

Tem que descansa, mas apenas
Deixo uma, deixo aquela que
Guiara-me ate o teu sincero sonho

Mas durma minha doca menina
Durma, apenas isso, pois aqui estarei
Para ver teu lindo sorriso quando acorda [...]

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 1

Engolir. Esse é meu trabalho. Engolir. Essa é minha função no mundo e no sistema desgastado em que estou. Engolir. Minha garganta já não dá conta de receber mais do que pode. Engolir. Minhas entranhas estão a ponto de explodir e espalhar o que devo esconder dentro de mim. Engolir. Um engraçadinho me sugere que eu visite o banheiro. Engolir. Até que aceitaria numa boa, se não doesse. Engolir. Só me permitiram tanto e dizem ser essa minha vocação. Engolir. Dizem que é um bom destino obedecer, fazer o que os outros querem e ser servil, não objetar o que parece abjeto.

Mas eu não me conformo!

Eu devia me calar toda vez que aquele Luís Maurício me diz:

- Vai boi, pasta...

Sei lá, quero ficar quieto. Mas algo não me encaixa, um segredo que não descobri e não me deixa ser pacato, não me deixa me deixar ao léu, ao cargo de sumir ao primeiro sopro do tempo.
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A patroa finge que não existo. Finge que não me olha, isso mesmo, finge que não escuto e que não falo, finge que sou uma coisa inanimada, um objeto que se muito atrapalha a visão de uma prateleira mais importante. A patroa, e ela é um pouco bonita, quero dizer, é uma boa mulher ao patrão, se finge que não existo o faz visando o melhor, seja lá que melhor seja esse, um melhor mais calmo e mais confortável. Eu não ousaria questionar sua visão, quem sou eu pra isso.

- Vai boi, ou te castro de novo, vai, pasta...

E assim dona Clarisse me manda fazer o que quero de verdade, pelo que ela me disse.
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Assim foram os últimos anos, desde abril. Sim, pois abril para meu patrão se estende até setembro. E setembro até dezembro. Deve ser por causa das estações do ano. Ele me chama de boi, mas não sou boi. Sou homem. Um dia a patroa me chamou de capacho. Outro de escravo. Não me importo. Sou homem e assim acredito.

- Vai boi, pasta... – diz-me o Luís Maurício.

Um dia, estavam a patroa e o patrão. Fazendo o quê não sei, mas estavam. Mas aí o patrão me chamou.

- Dimas, venha. – Desta vez me chamou pelo nome. – Qual é...?

- Eu quem pergunto.

O patrão estranha minha liberdade.

- Dimas, eu vou te dizer uma vez só. Se encostar-se à minha mulher eu te mato. Se ousar passar perto, eu te mato. Se parar em frente a minha mulher eu vou te matar e se olhar para ela eu te busco no inferno e te mato de novo. Você entendeu? Devo ser mais claro?

Não entendi. Mas acatei.
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Outro dia o patrão saiu para a cidade e me deixou com a patroa. Ou melhor, me deixou preso para ficar de pajem da patroa. A patroa, em determinado momento decidiu observar sua mobília, o que não me incluía. Ela foi andando, foi andando... Parou de frente a minha jaula. Ou melhor, a sua esquerda. Ela baixou os olhos e me olhou, por sete milésimos de segundo. Parou, olhando para a esquerda da minha jaula à esquerda. Eu era um zero neste lado. Não pensou em mim naquele momento, afinal eu não existia. Eu era um mero engolidor, ou melhor, sou.

- Está fora de lugar... – A patroa era uma excelente dona de casa.

Então quase que eu olhei para ela. Lógico que quando estava de costas para não lhe incomodar. Ela pareceu perceber. Mas fingiu que não. Afinal, eu era um mero engolidor. Ou melhor, ainda sou e com muito orgulho. Ela decidiu sentar-se. Acostou a cadeira que se opunha ao seu corpo, ajeitou o móvel, me olhou por dois milésimos de segundo e sentou. E caiu!

- Dimas... – Silabou.

Fingi que não ouvi e que não queria incomodar. Fingi que não queria rir. Eu queria rir, rir muito, um riso descontrolado! Mas eu sou um simplório engolidor. E os engolidores devem apenas engolir. Mas eu queria mesmo rir daqueles olhos de abóbora, daquelas sardas puras e encantadoras e sua pele branca tão estranha de tão clara, daquela linda frieza que me faria até capturar a luz do sol e lhe dar, se eu fosse o patrão, enfim, eu não sou completamente apaixonado pela patroa, mas posso imaginar o que eu faria se assim estivesse sendo. Eu nunca me apaixonaria pela patroa, nunca a amaria, amor de homem e mulher, se estão bem me entendendo. Será que eu fui preciso...?

- Eu devia trocar esse engolidor, já deve estar velho...

De cima para baixo meu coração ficou partido.
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- Amor, você está bem, que alguma coisa?

- Não querido, é só que esse engolidor está velho e acho melhor trocar...

- Muito bem... Pois então eu troco.

Ela me olhou bem no fundo dos olhos e desta vez não parecia ter nojo, como se espera ao fitar um engolidor. E assim a patroa me deu cinco milésimos de ternura e felicidade. E assim determinou minha sina de vida e morte como ser inexistente.

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