Luz

Foto de betimartins

Meu poema!

Aqui perdida entre mil pensamentos
Alguns de ternura, lembranças, saudades
Outros de amor, amor sublime, sadias
Amor que apenas consigo descrever
No meu poema aqui escrito a ti...

E é neste meu simples poema que trajo
Belas palavras, com vestes celestiais
Trajadas a mantos de estrelas cadentes
Com a beleza da lua, misteriosa, mística
E trazendo a alegria do sol, as palavras quentes...

Rabisquei, deliciada nos aromas das minhas rosas
Palavras de amor, vida, seriedade e esperança
Uma a uma elas caminharam no meu poema
Palavras cheias de lágrimas de alegria, libertação
Onde já não existem palavras de magoa e ódio...

E o meu poema ia crescendo velozmente
Como asas ao vento, caminhando para o céu
Deixando os anjos encantarem o nosso coração
Entre palavras de conforto e na caridade da vida
Eles a vestem de vestes a ouro fino no papiro...

E meu poema corre, entre cascatas de água limpa
Deslizando lentamente, para o mar, para o infinito
Apenas sorrindo, apenas sentindo a vida viver
A vida que deixou que o meu poema vivesse
Apenas fosse por mim aqui escrito e guardado...

Neste meu cantinho sagrado, do meu quarto
Onde o branco se confunde com a luz
Que reflete através das cortinas, e o canto
Do passarinho que esta feliz na sua arvore
Fazendo da vida o mais belo poema...

Foto de Marilene Anacleto

Primeiro Pensamento

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Quando as estrelas se rendem ao brilho do sol,
Tu és meu primeiro pensamento do dia.
Permaneces pulsando em minha Alma,
Trazes luz e esperança a minha vida.

És meu primeiro pensamento da noite.
Enquanto douram-se as folhagens e os telhados,
E o céu sangra-se de sol em suas nuvens
És a luz que aplaca os meus cansaços.

O vento fresco comanda as folhas em seu balé.
Do outro lado, a lua se eleva e empodera a memória,
A Alma se extasia de sorrisos e falas,
Noite adentro, as imagens se transformam.

És pensamento, és as imagens e as falas
Que acalentam o corpo de lembranças,
Que perpassam o tempo e o espaço
Na fluidez e singeleza da criança.

Noite adentro, dia afora ...
Saudade, sentimento mágico.
Traz de volta o que se disse e o que se fez.
Alegre e serena, vivo tudo outra vez.

Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Filhote de Sabiá

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Filhote de sabiá
Vermelha
Entra no meu quarto
Bate na parede.
Corro.
Que alegria!
Meu quarto está
Com boa energia.
Pego a máquina
Fotografo
De frente, de costas,
Pousado sobre a porta
Aberta.
O medo esparge
Pelas asas.
Não acha a luz.
Preciso assustá-lo
Com as cortinas.
Ele corre
Feito homem
Assustado.
Que pena!
Ficou com medo
De mim.
Tem medo dos homens.
Também pudera!
Até os homens têm
Medo de outros homens.
Coitados de nós!

Marilene Anacleto

Foto de betimartins

O Choro Do Triste Anjo...

O Choro Do Triste Anjo...

Beti Martins

No lindo paraíso,
onde reina o amor,
se vê a perfeição
e a total harmonia.
Tudo era tão belo,
intenso em sintonia
mas algo, ali aconteceu
porque se ouvia um choro.
Triste choro, como lamento,
da tristeza que ele sentia
e num grande desespero.
Era apenas um lindo anjo,
com as suas lágrimas caindo,
que chorava, chorava sem parar
e como estava sufocado.
Ele chorava, triste, tão triste
pela destruição do lindo planeta
pelas guerras, pelas loucuras,
e pela falta de respeito dos homens
Estava completamente desesperado,
ele tremia, ele morria de compaixão
e de tristeza por não fazer nada.
Mas quem era ele, ele apenas era anjo amigo
um anjo cheio de esperança do amor
que habitava dentro do seu lindo coração.
Meu anjo de luz e amor, não chores,
lindo anjo de luz, não percas a esperança
pois o meu mundo vai mudar, acredita!

Foto de Paulo Gondim

Uma trova de amor

Uma trova de amor
Paulo Gondim
12/04/2011

Ah, como é belo esse sonho novo!
Essa nova andança, que me faz criança
Te vejo sorrindo e diz que me quer
No seu jeito menina, com ar de mulher

E nessa aventura, a nova esperança
Que se descortina bem à minha frente
Trazendo um sorriso puro, incandescente
Como raio de luz ali, no poente
Que o sol, sem querer, deixou por lembrança

Ah, esse seu sorriso que se faz em festa!
Como a alvorada, com a passarada
Que se faz cantar
Que me trás a calma, que me enche a alma
Com sua beleza, seu jeito de olhar

Ah, como te amo... um amor sem fim!
Tão puro, tão calmo, um amor assim
Que me faz querido, que me dá sentido
O sentido da vida que volta pra mim

Que nunca termine, esse amor amigo
Que nasce contigo e vive comigo
Que chegue ao infinito, que vá muito além
Que transcenda as nuvens
E que chegue ao céu
Que se faça em trovas
Envoltas em véu
Que se cante em salmos
Como menestrel

Foto de Marilene Anacleto

Mente que Mente

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*
*
A água do mar, sangrenta,
Ao pôr-do-sol incandescente,
E nuvens de ouro bordadas
Suspendem no ar a gente,
Que se dá o direito de olhá-la.

Feito névoa luminosa,
Surgem figuras formosas,
Ora visíveis, ora nebulosas.

Enquanto a luz artificial
Disputa poder com a luz natural,
Cristas enfumaçadas estalam.

Nossos fantasmas vêm à tona:
Medo, solidão, desfeitos sonhos,
Escondidos por anos e anos.

Conseguir amar o invisível,
Transforma tudo em sonho possível
E a noite nos traz novo ânimo.

Em borbulhas, o sol se torna.
E se desfaz, e muda de forma,
No mar se espelha, no mar se entorna.

Os animais todos já se acomodam;
Alguns humanos, só então, saem das tocas:
Procuram, na noite, o que o dia não lhes mostra.

Calados à beira do mar,
Sentados às mesas dos bares,
Buscam sua verdadeira alma.

Mas, os fantasmas riem e viram gente
Nos copos, nas roupas, nos falsos sorrisos
Da rica e poderosa mente que mente.

Marilene Anacleto

Foto de Carmen Lúcia

Persistência

Ainda que o cinza do céu
teime em embaçar o dia,
sei que por detrás da sombra,
há luz....

Ainda que as manhãs nasçam imperfeitas
regando dores manchadas pelo orvalho,
sei que surgirão outras cheias de cores,
orvalhadas de amores.

Ainda que das atrocidades gerem feridas
deixando rastros de sangue empoçado no chão,
a chuva forte levará as marcas
apagando-as do coração.

Ainda que meus sonhos se esfumacem
ante a inóspita recepção do tempo, da estação,
ainda assim sempre haverá um sabor
de alegria, de esperança, de desejo de vida,
nos lábios de quem recomeça faminto de emoção.

_Carmen Lúcia_

Foto de giogomes

Ela

Feita de uma incrível luz interior,
ela apareceu no meu espaço de torpor.
Reinando absoluta em seu mundo mágico,
nada do que faria seria trágico.
Apesar de sua aparência frágil,
nada a abalava neste tempo ágil.
Dadas as circunstância deste poema,
amor para esta mulher, sempre foi um dilema.

Faltando ou não com a verdade,
ela simplesmente me deixou na minha idade.
Raiva, medo e muito mais que isso, covarde,
não me impedem de sentir saudade.
A minha vida agora á parte,
não consigo sequer passar uma tarde.
Dor, não deveria ser o objetivo deste poema,
amor para mim, sempre foi um dilema.

Falando no assunto de antes,
ela iluminaria o inferno de Dante.
Rezo por ela, pois é muito importante,
na sua vida o espaço de antes.
As belezas que pairavam em mim naqueles instantes,
não me deixam também, viver como antes.
Digo ao mundo de suas certezas neste poema,
amor para nós, sempre foi um dilema.

Falei apenas de suas qualidades,
e é claro que também possuía vaidades.
Razão do amor, não é sua especialidade,
na vida, o sentimento não possui validade.
Ainda assim, não é o maior em sua personalidade,
na sua alma, vejo um toque de reciprocidade.
De tudo que citei neste poema,
amor sem felicidade, é um grande dilema.

Falei tudo isso sem citar o que some,
e vejo que todos pensam, que seja alguém de renome.
Raro é aquele que não esconde,
no limiar de palavras o verdadeiro nome.
Ainda sim, deixei pistas, não se assombre,
não tenho medo disso, e sim de quais decisões tome.
Digo á aquele que o achar no poema,
ame e seja feliz, este sim é o maior dos dilemas.

Foto de Carmen Lúcia

Ao entardecer...

O vento entoava sua canção,
às vezes suave,
balançando as folhas do trigal
que encenavam clássico bailado.
Por outras... rústica,
em ato de rebeldia
fazendo espatifar-se no ar, a poesia...
E as rimas se entrelaçarem pelo lusco-fusco,
chocando-se com as cores do crepúsculo.
E o verde-dourado-trigal, outrora angelical,
mudava seu tom, sua graduação,
transformando-se num camaleão.

Era o entardecer em rebelião
negando-se a dar passagem à noite...
Revoltando-se ante a escuridão
ameaçadora, extirpadora da empolgação,
agarrando-se aos últimos lampejos de sol,
tentando inibir a ida do arrebol.

Esquecera-se da luz da lua
que traz o prata, beleza nua,
das estrelas cintilantes
que inspiram os amantes...
Da alma que se acalma
e se entrega a essa paz,
quando a noite traz o luar
e os pisca-piscas a estrelar...

E o trigal, quando anoitece,
cala, emudece...Silenciosa prece.
Exerce seu mais inusitado gesto.
Reverencia o fim do dia
curvando-se até o chão.
Coreografia única, ato final.
E aguarda a manhã,
com sua luz matinal!

(Carmen Lúcia)

Foto de BRUCE ALEX

ÍNTIMA PESSOAL

Voz assusta, beleza intimida
Grande bravura vinda de menina
Toques leves ferem, olhar que queima
Delicadeza suprema inspira
Faz sonhar, delira .

Acredita, sonha, cai
Simplesmente atrai
Traz temor, assusta e contrai
Medo do clamor e vontade que sai
Fascínio distrai

Íntima, pessoal como baú
Como última e mesmo cru
Contempla sempre todo degrau
Minando tudo que foi céu
Pena que não há luz, mas somente breu.

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