Mal

Foto de betimartins

O Pintor e sua tela desbotada

O Pintor e sua tela desbotada

Um dia um pintor pintou uma tela belíssima, nunca tinha pintado algo tão belo, mas esqueceu de um pormenor ele a pintou com as suas piores tintas e quando a sua tela ia para a exposição choveu muito e apanhou muita chuva. Com o quadro a desbotar e a tinta a escorrer pela tela, todas as contas que ele tinha feito para poder pagar uma operação que salvaria a vida de sua mãe, foi tudo por água abaixo e desfeito, ali.
Chorando e sem saber o que fazer e nem como dizer a sua mãe que já não teria o dinheiro para pagar operação ele saiu. Desnorteado e sem rumo, senta num banco de um jardim.
Perto dele, senta um senhor mal vestido, de rosto simpático, sorri e mete-se a conversa, até que no meio da sua conversa ele diz que tem o Pai Celeste, o seu melhor amigo, Deus e que a ele nada é impossível e que pedisse ao expositor que colocasse mesmo assim a tela na sua exposição.
Meio descrente e com o coração apertado o celebre pintor, entrou em uma igreja, sentou num banco em frente ao altar, que tinha uma cruz e Jesus. Ali, crucificado, olhando para ele, subitamente desatou a chorar compulsivamente, ao olhar para aquela imagem ali.
Transtornado ele sai da igreja e caminha para sua exposição, mas ciente que todo o dinheiro arrecadado iria ser insuficiente para pagar a operação.
Mesmo assim lembra-se do que pediu o senhor idoso no banco do jardim e pede que coloque a tela assim na exposição.
Sua noite foi pesada, entre sonhos e pesadelos, levanta-se sem conseguir dormir repensado na vida e pela sua pouca fé. O dia não passava, ele sentia mal disposto, com uma náusea, um mal estar, diria que aperto pesado na garganta pelo que a noite iria trazer. Inquieto e sem saber como matar o tempo, sem conseguir tirar as palavras que massacravam o pensamento, ele abre uma bíblia novinha que ainda estava embrulhada, presente de sua mãe quando ele fez dezoito anos.
Abre distraidamente e a pagina abre no salmo 23, entre lágrimas e dor forte no coração, ele lê em voz alta e quando termina sente dentre de si uma paz infinita e um bem estar.
Já não sentia mais sozinho, confiante toma seu banho, sai para a rua sorrindo, entra num café e toma um bom pequeno almoço. Observa a vida na pracinha, com outros olhos que nunca tinha visto até hoje.
Observava uma menina, de vestido rasgado pelo tempo, impressionado ele sai do café e vai ao seu encontro. Ela corre assustada, corre sem olhar para trás. Frustrado ele entra de novo no café e ali fica a pensar.
A noite estava chegando, o que poderia salvar a vida de sua mãe, confiante e calmo ele caminha devagar até a sua exposição.
Entrou, olhou para tudo e sua tela estragada estava ali no lugar que tinha tinham combinando, o lugar central da exposição. Muita gente, barulho e falatório. Alguns ficavam pasmados, olhando aquela tela, entre as cores desbotadas e o que elas deixaram a ilusão que era como se nossa mente visse tudo desfocado, entre gritos e entre desespero.
No culminar da apresentação da exposição chega o especialista das obras de artes e fica estarrecido ali, inerte, silencio total, ninguém falava, apenas o silencio imperava ali. Aqueles minutos foram os mais longos da sua vida, mas estava tão confiante que sentia que algo mágico iria acontecer ali e lembrou-se do salmo que leu e tocou sua alma.
Ele jamais estaria sozinho, seu pai estava ali com eles não iria o abandonar jamais. Rasgou o silencio com uma exclamação do especialista, chegou a hora, a hora que iria determinar suas telas e seu real valor.
Para seu espanto ele estava eufórico, dizendo que nunca tinha visto tamanho talento, apesar de já ser bem conhecido na veia artística. Por conseqüência suas telas sobem acima de valores jamais vistos por ele.
Chorando e emocionado ele sai sem despedir de ninguém, estava sem saber que pensar, caminhando furtivamente, quando repara olha e vê a casa onde nasceu e uma luz acesa.
Ainda sem saber como ele mete as mãos ao bolso e descobre a sua chave antiga da casa, seria ainda a mesma fechadura? Era a sua mãe que abria a porta quando em diminutas visitas, pensativo mete devagar a chave para não assustar sua mãe, o coração batia descompassa mente, sentia um nó forte em sua garganta e a porta abriu.
Em passos leves entra na sala e vê na velha poltrona sua mãe, velhinha, magra e cansada, sem fazer o mínimo barulho, ele se aproxima e beija seu rosto parecendo ainda meio adormecido.
Abre um belo sorriso de sua mãe, abraçando-o e entre lagrimas ela apenas falou:
- Meu filho, quanto eu rezei por ti hoje, senti um aperto no peito desde ontem e sentia que vinha de ti.
Peguei na bíblia e rezei tanto, que Deus escutou as minhas preces.
Sorrindo e feliz o filho diz baixinho:
- Mãe! Tu não sabes quantos milagres operaste com a tua oração, mas o melhor milagre esta no presente que deste com dezoito anos. Com ele jamais vou sentir sozinho na vida. Obrigado mãe
- Anda que hoje eu vou ficar aqui contigo e amanha tens que te preparar para ires para o hospital e eu estaremos eu e Ele contigo.

Foto de SYLVIO ÉDISON MARTINS

LOUCURA

LOUCURA

Marque a fogo o meu corpo!
Marca mais fundo do que tatuagem,
Marque a ferro em brasa,
Escreve em todo o meu corpo palavras insanas,
Palavras profanas, dizeres pecaminosos
Asperge sobre ele, como padre asperge água benta
Quando encomenda um corpo,
Crie metáforas libidinosas, lascivas, obscenas, pecadoras
Pra retratar todo esse tesão guardado!

Circunda-me, contorne-me!
Passe sua língua quente e molhada em meu corpo
Rastreie, como se rasteia uma trilha,
Encontre os pontos escuros de nosso mistério de amor!
Decifra-os na escuridão do nosso quarto,
Decifra os enigmas dos desejos contidos
Dos desejos reprimidos.

Explora-me!
Como o explorador explora os mares
Como o explorador explora as selvas recônditas,
Encontre o fogo, a brasa que você acendeu
Queime-se nela,
Queime seu sexo, seus sentidos, sua língua neste corpo quente
Quente de desejo, quente de tesão, quente de volúpia.

Entrego-me por inteiro
Por completo,
Entrego-me entorpecido, como se drogado por ópio estivesse
Sou seu, passivo, inerte, parado
Age! Use! Cavalgue! Beije! Lamba! Sugue!
Faça-me ter um orgasmo como nunca tive
Um gozo explosivo de gosto e prazer
Onde seu instinto selvagem aflora
Na perdição do seu corpo perfeito e gostoso

Faz-me arrepiar
Tocando minhas partes sagradas que só você conhece
Só você sabe manipular, seja com a boca ou com suas hábeis mãos
Que tocam, que empurram, que esfregam, que puxam
Mãos úmidas, mãos extasiantes que me tocam
Levando-me à loucura
Como que levitando eu estivesse

Queime-me
Com as labaredas vivas desse fogo não refreado
Fogo devasso, fogo que lateja, que arde e que fere
Junte teus beijos, iguais aos que sonhei
Ofusque meu olhar com o brilho dos teus olhos desejosos

Rasteje junto ao meu corpo
Como uma serpente rasteja pela terra
Seja meu corpo o terreno fértil de amor
Que seja esse vai e vem constante, o ápice!
Enroscada e presa em meus braços
Façamos amor entre beijos e amassos, apertos, carícias e gemidos!

Deixe-me louco!
Deixe-me desordenado, deixe-me num caos!
Num desatino inexplicável,
Onde o bem e o mal se forjam, onde a luxúria, o pecado,
Aonde a devassidão, a obscenidade venha nos arrebatar!
Mata minha sede de amor criatura!
Mata essa vontade louca e notória de te querer
Deixa escorrer em mim a simetria morta da tua loucura
Faça do meu orgasmo,
O sacrifício de nossas penitencias.

Foto de raziasantos

Brincadeira de Criança.

Dona Esmeralda passava o dia lavando fraldas.
Seu filho de sete anos era o mais velho.
Menino inteligente, faceiro, e robusto.
Sempre que chegava da escola brincava com a filha da vizinha da mesma idade.
Não era comum eles brigarem, se davam muito bem.
Certo dia chegou da escola almoçou, e foi brincar com sua amiguinha, no fundo do quintal.
Der repente!__ Dona Esmeralda ouve uma gritaria danada, e corre para ver o que esta acontecendo.

Pedrinho corre á trás de sua amiguinha e grita-me da sua perereca! Me da sua perereca!
A menina revoltada responde não dou não! Não dou não!
Como Pedrinho não desiste a menina se esconde num canto do quintal e cruza as pernas e diz repetidas vezes nunca vou te dar minha perereca, você é mal e não te dou minha perereca você vai machucá-la.
Dona Esmeralda assustada corre e segura o filho que correr atrás da coleguinha segurando o pelo braço ela o sacoleja, e diz meu filho não pode pegar perereca de sua amiguinha...
Onde já se viu uma coisa desta! Já imaginou se os pais dela ouvem esse absurdo:
Então a menina se sentindo segura ao lado da mãe de seu amiguinho sai do canto do quintal e diz, __mas foi minha mãe quem mandou dar a perereca pra ele...
Dona Esmeralda coitada! Cada vez, mais confusa fica estonteada sem entender nada.
Para tentar resolver o problema esbraveja com o filho, e manda-o ele ficar de castigo no quarto até a segunda ordem.
O menino coitadinho tenta se explicar, mas a mãe furiosa com essa encrenca de perereca não lhe da nem uma chance de se explicar.
O menino obedece e vai para o quarto.
Agora dona Esmeralda olha firme para a menina e fala__ mocinha temos que ter uma conversinha!
A menina inocentemente tira do bolso da jaqueta um bicho meio amarelado e gelado estende a mão para Dona Esmeralda e diz, não vou dar minha perereca pra ele, porque ele quer dessecá-la.

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

ABRO

ABRO-TE AS MINHAS MAOS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
Abro-te as minhas maos, te libertas
Segues o caminho que te apontas o nariz
Sorrias ,estejas bem viva, sejas bem feliz
Vivas o primeiro amor que tu despertas

Julgues os outros beijos, compares com os meus
Exercites bem os anseios de teus labios
Consultes os cartomantes ou os sabios
Sejas plena nos sonhos teus

Chores depois da gargalhada
Sorrias da noite mal acabada
E guardes a ausencia deste teu amigo

Longe de meus bracos ternos
Que fizeram teus momentos eternos
Sentiras saudades de meu abrigo
© 2010 Islo Nantes Music

Foto de raziasantos

A Última Carta!

Há ultima carta.

Entre mil novecentos e trinta nove, quando estoura a segunda guerra mundial:
Estávamos com nosso casamento marcado, por opção de meu noivo com seu patriotismo, resolveu alista-se para a grande batalha, não sei se sabia o que o esperava...
Seus pais como eu tentamos persuadi-lo a desistir, de lutar, mesmo porque se abreviássemos nosso casamento ele não seria convocado.
Mas quando amamos verdadeiramente não podemos podar os sonhos de quem amamos seria como se quebrássemos as asas de um pássaro.
As famílias dos pracinhas reuniam-se para despedida:
Da cidade onde morávamos eles eram transportados por trens, para um destino que nem eles sabiam onde seria.

Marcos este empolgado e orgulhoso em sua farda engomada, e bem passada.
Marcha sorridentes em direção á estação, onde eu e seus pais já o esperávamos, juntamente com outras famílias.
Eu usava um vestido de organza florido, meu cabelo dourados solto:
Estava ali ansiosa e aflita me orgulhava de meu amor, mas sabia que nosso destino agora era incerto, neste momento Marcos perdia a solidez da família e nosso calor, mas ganhava os aplausos e solidariedade de todos como também
Os demais soldados.

A me ver Marcos corre ao meu encontro tira sua boina e coloca no bolso, me abraça forte depois me toma em seus braços, me levanta como seu fosse uma pena, tão forte vigoroso.
Estávamos apaixonados, e nosso coração confirmava nosso amor.
Beijamos-nos longamente um beijo com sabor de despedida, mas cheio de desejos.
Ao som do hino nacional os soldados embarcam em busca da vitoria.
Como crianças inocentes estão eufóricas, como quem se espera um presente cheio de surpresas.
O trem fecha as portas e os sonhadores, exibem suas boinas nas janelas do aglomerado trem:
Entre os apitos, e fumaça desaparecem nas curvas das montanhas.
Marcos prometeu-me que me escreveria todo mês que para mim seria uma eternidade.
Quando o barulho do tem cessa, meu coração também se silencia.
Ainda sinto em meus lábios o sabor de sua boca, mas jê é grande a saudade.

Os dias passam lentamente, e para minha alegria recebo a primeira carta.
Marcos me escreve, com entusiasmo, e positivismos, diz estar tudo ótimo

Diz minha amada não se preocupe estou bem instalado em uma humilde hospedaria, mas tenho lençóis, limpos e comida quente, a guerra não é tão mal como se dizem.
Ele só se torna melancólico ao falar do nosso amor da saudade que sente do desejo que arde em querer me abraçar, me beijar, estar ao meu lado.
Neste instante eu o vejo sorrindo ao nos despedirmos, mas apesar da tristeza de sua ausência, fico feliz ao saber que ele esta sob um teto limpo com comida quente.
Começo há contar os dias para receber a segunda carta.
Assim meus dias passam mais rápido.

Por doze meses recebia suas belas cartas, a cada trinta dias eu já esperava o carteiro, com um copo de refresco ou uma xícara de café.
Sentia meu coração disparar quando o carteiro gritava meu nome ele já estava habituado, a todo mês me entregar à carta tomava seu refrescou ou café e assobiava acenado feliz por me dar boas noticias.

Eu me sentava ao lado da cachoeira nos fundos de minha casa, e com os pés na água espumante eu lia e relia todas as cartas.

Ardia em meu peito à dor da saudade e uma longa e intensa espera.

Mas as cartas tão cheias de incentivos e positivismos me deixavam, mais animada por saber que me amado Marcos estava bem.
Na pequena cidade que morávamos nunca recebíamos jornal.
E eu não tinha radio.
Meu coração por vezes apertava e sentia meu amor em perigo
Às vezes sonhava com ele sujo, e chorando...
Um amigo de Marcos volta para casa mutilado, depois que seu acampamento foi torpedeando.
Com a chegada de Mauricio entendi a dor de meu coração e razoes de meus sonhos, Marcos mentiu para mim, por todos esses meses, não tinha hospedagem com lençóis limpos, nem comida quente, tudo era sujeira e rastro de destruição, sobrevier não era uma opção, mas sorte.
Marcos não sabia que Mauricio tinha voltado, e continuava a falar coisas boas sem nunca deixar de me declarar seu imenso amor.
Meu coração agora é só dor, e medo, de perder meu grande amor.
A espera de suas cartas já não me deixa feliz, pois sei que ele mente.
Meus dias passaram a ser eternos, pois nunca via o tempo passar.
Todos os dias eu orava por todos que lutavam nesta guerra sem propósito.

Depois de onze meses as cartas cessaram!
E o silencio-me fez adoecer de amor, a saudade e incerteza tomaram conta do meu viver.
No dia vinte e dois de março de mil novecentos e quarenta e dois depois de mais de um ano no silencio, ouço novamente chamar meu nome, corro para abrir o portão, mas sei pela voz que não é carteiro, logo que abro o portão vejo um carro oficial militar parado em frente á minha casa um comandante tira a boina e faz continência me cumprimentado meu corpo estremece algo dentro de mim me diz que vou ter a pior noticia de minha vida, mas por outro lado eu rejeito esse pensamento e penso__ ele meu amor esta dentro do carro esta é a surpresa, o comandante olha em meu olhos um olhar distante e frio, com voz tremulas me diz meus pêsames senhorita, estou aqui para lhe entregar estas duas cartas,em uma eu reconheci imediatamente a letra do meu amor,mas no momento não tive coragem de abrir.
A segunda abriu diante dos olhos do comandante era uma medalha de honra á um herói morto.
Senti um vazio tão grande seguido de grande revolta, pois me lembrei de Marcos entrando naquele trem cheio de esperanças, e orgulho, por ir lutar por seus pais.
Olhei para o comandante que insensível a minha dor começou a detalhar a morte de Marcos.
Sem me despedir do comandante fui para nossa cachoeira ali eu li minha última carta.

Minha querida hoje te escreve para te dizer que estou indo com uns amigos para um novo lar, ainda não sei como será viver neste lar, mas sei que para sempre irei te amar, jamais se esqueça que nasci pra te amar.
Quando a saudade te sufocar lembre-se estarei entre as nuvens, e por todo firmamento a te olhar.
Lembre-se minha ama da nossa cachoeira, como as águas espumantes estão sempre, a nos abraçar, amo-te amor, amo-te
Adeus meu grande amor.
Assinado Seu unicamente Marcos.

E assim eu recebi sua última carta!

Foto de Allan Dayvidson

EXTRA-OFICIAL

Sem palavras,
Você valeu cada lágrima.
Só doi, às vezes, quando não sorrio.
Sem corações partidos,
Só estrelas familiares para nos guiar
em nossos territórios desconhecidos.

Apenas eu,
andando distraído pelo centro da cidade.
Basta inspirar
e distingo seu cheiro em meio a poluição.
Enquanto você salva algum mundo,
seu coração ainda pulsa sobre o meu
num abraço tão conhecido.

Às vezes, foragido,
me sinto meio perdido
em meu próprio território,
dando uma volta, buscando meu lugar.
Você mal me mostra como e já estou lá!
Você é um insight à prova de medos
me levando através do desconhecido.

Mais um dia
e você deve estar fazendo agora
algo de grande relevância.
Não entendo como continua
dedicando a mim tanta importância.
Coloque meus óculos inocentes
e veja seu heroísmo extra-oficial.

Ninguém liga, ninguém está lá.
Mas as lembranças de você
me colocam em meu território.
Dando uma volta, buscando meu lugar,
eu mal pisco os olhos e já estou lá.
Você é a conexão à prova de escalas,
criando atalhos entre mim e o desconhecido.

Você não é meu pilar de sustentação,
É meu lembrete de que sou inteiro.
Não é meu corbertor,
É meu livro de cabeceira.
Não é a minha voz,
É o que canto sob o chuveiro.
Não é o trem na estação,
É um belo cartão postal especial:
"Eu vou sentir sua falta"

Olhei para onde estamos e aonde iremos.
Percebi que nunca estaremos longe.

Em meu próprio território,
dando uma volta, buscando meu lugar.
Por que não me contou que já estamos lá?
Você é o laço à prova de distância.
Uma ligação com o desconhecido.
O mais próximo do meu território é você.

Foto de Crucruzinha

Não me deixem levar

Tão obscura a minha mente,
Tão só sinto a alma.
Como me deixei chegar a este ponto,
Porque me escondi na alvorada?
Agora nada mais posso fazer,
Resta-me aguardar por algo bom
Resta-me manter a esperança
De que algo mudará para melhor.
Sinto-me tão desamparada
Não tenho onde me aguentar,
Porque se foram todos
Quando eu mais precisava de vos encontrar?
Perdi todo o controlo,
A minha vida deixou-se levar,
Agora choro e sofro
Porque o meu destino não soube comandar.
Peço perdão pelos meus erros
E ajuda para me levantar,
Por favor meus amigos
Não venham hoje me abandonar!
A vida perde o sentido
Como gostava de o encontrar
Mas sozinha não consigo
Porque mal consigo respirar.
Não posso perder agora,
Esta é a altura de lutar!
Por isso peço novamente,
Deixem-se comigo ficar...

Foto de Lucélia Lima

Reflexão

Como o ser humano é cruel... com seus métodos ético... Julga-se acima do bem e do mal, através de uma sociedade conservadora, considera-se acima das verdades e dos preconceitos que ele mesmo cria... com seus valores morais, ele é capaz de julgar sem olhar para as próprias atitudes, não pára e analisa onde o outro ser humano esta errado, pois se ele parar para procurar o erro de alguém, provavelmente encontrará seus próprios erros. Por isso que somos capazes de julgar, sem questionar, mas se julgarmos reflitamos qual erro ele cometeu, para sabermos se quem comete os erros não somos nós, assim fica facil julgar alguém, então observe se a pessoa não está sendo verdadeira. Pois a partir do momento que você notar a verdade que reflete da pessoa, verá que seu jugalmento não passou de mera leviandade. Então simplesmente ignore-a, pois antes de tudo ela já percebeu seu julgamento e saberá qual atitude tomar.

Lucélia Lima
06/07/2007

Foto de Comandos

Pesadelo do Ódio

Aqui estou submetido a morte
Com gosto de sangue na boca
Água nas veias
Olhos sangrentos
Corpo apodrecido

Com um ódio que o próprio mal o teme
Não sei como mais vejo-me olhando para não sei onde
Com olhar de quem não ver nada

Preso a um transe que me acorrenta a dor
Libertando-me da vida
Dando-me o gosto amargo da morte.

Foto de Lefurias

Como posso

Como posso inverter a situação,
Não consigo controlar meu coração,
Ela faz eu balançar minha decisão,
Ela faz me estremecer nesse chão.

Seu olhar profundo me diz tudo,
Me sinto o mais feliz do mundo,
Por saber que não é ilusão,
Viver a nossa forte paixão.

Sem te ver fico nervoso, passo mal,
Com você estou melhor, fico legal.
Vem aqui, me ajuda a animar,
Com você quero estar em todo lugar.

Como posso fazer,
Pra me manter,
Perto de ti.

Como posso fazer,
Te convencer,
Vir junto a mim,
Até o fim...

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