Mal

Foto de mariana benchimol

Martírio

Desejo
que não morras
sem sentir, por um instante sequer,
amor igual a este que sinto.

Desejo
que saibas
deste sentimento nostálgico
que me fascina e
me magoa,
mas que eu, sob hipótese alguma, abriria mão.

Desejo
que sejas parte
desse sentimento mal recompensado
estagnado na minha retina,
semblante de um bem inatingido.

Mas se, por acaso,
desencarnares sem senti-lo
lembra-te que serás sempre
o estopim deste meu amor insano.
Lembra-te que apesar de seguirmos
para lados opostos
nossos caminhos serão sempre adjacentes.

E lembra-te que quando minhas cinzas
estiverem voando nos ares
nos encontraremos de novo.

Foto de cafezambeze

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA (POR GRAZIELA VIEIRA)

ESTE É UM CONTO DA MINHA DILETA AMIGA GRAZIELA VIEIRA, QUE RECEBI COM PEDIDO DE DIVULGAÇÃO. NÃO CONCORRE A NADA. MAS SE QUISEREM DAR UM VOTO NELA, ELA VAI FICAR MUITO CONTENTE.

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA

Numa pequena cidade nortenha, o João Pirisca contemplava embevecido uma montra profusamente iluminada, onde estavam expostos muitos dos presentes e brinquedos alusivos à quadra festiva que por todo o Portugal se vivia. Com as mãos enfiadas nos bolsos das calças gastas e rotas, parecia alheio ao frio cortante que se fazia sentir.
Os pequenos flocos de neve, quais borboletas brancas que se amontoavam nas ruas, iam engrossando o gigantesco manto branco que tudo cobria. De vez em quando, tirava rapidamente a mão arroxeada do bolso, sacudindo alguns flocos dos cabelos negros, e com a mesma rapidez, tornava a enfiar a mão no bolso, onde tinha uma pontas de cigarros embrulhadas num pedaço de jornal velho, que tinha apanhado no chão do café da esquina.
Os seus olhitos negros e brilhantes, contemplavam uma pequena boneca de cabelos loiros, olhos azuis e um lindo vestido de princesa. Era a coisa mais linda, que os seus dez anos tinham visto.
Do outro bolso, tirou pela milésima vez as parcas moedas que o Ti‑Xico lhe ia dando, de cada vez que ele o ajudava na distribuição dos jornais. Não precisou de o contar... Demais sabia ele que, ainda faltavam 250$00, para chegar ao preço da almejada boneca: ‑ Rai‑de‑Sorte, balbuciava; quase dois meses a calcorrear as ruas da cidade a distribuir jornais nos intervalos da 'scola, ajuntar todos os tostões, e não consegui dinheiro que chegue p'ra comprar aquela maravilha. Tamén, estes gajos dos brinquedos, julgam q'um home não tem mais que fazer ao dinheiro p'ra dar 750 paus por uma boneca que nem vale 300: Rais‑os‑parta. Aproveitam esta altura p'ra incher os bolsos. 'stá decidido; não compro e pronto.
Contudo não arredava pé, como se a boneca lhe implorasse para a tirar dali, pois que a sua linhagem aristocrática, não se sentia bem, no meio de ursos, lobos e cães de peluxe, bem como comboios, tambores, pistolas e tudo o mais que enchia aquela montra, qual paraíso de sonhos infantis.
Pareceu‑lhe que a boneca estava muito triste: Ao pensar nisso, o João fazia um enorme esforço para reter duas lágrimas que teimavam em desprender‑se dos seus olhitos meigos, para dar lugar a outras.
‑ C'um raio, (disse em voz alta), os homes num choram; quero lá saber da tristeza da boneca. Num assomo de coragem, voltou costas à montra com tal rapidez, que esbarrou num senhor já de idade, que sem ele dar por isso, o observava há algum tempo, indo estatelar‑se no chão. Com a mesma rapidez, levantou‑se e desfazendo‑se em desculpas, ia sacudindo a neve que se introduzia nos buracos da camisola velha, enregelando‑lhe mais ainda o magro corpito.
‑ Olha lá ó miúdo, como te chamas?
‑ João Pirisca, senhor André, porquê?
‑ João Pirisca?... Que nome tão esquisito, mas não interessa, chega‑te aqui para debaixo do meu guarda‑chuva, senão molhas ainda mais a camisola.
‑ Não faz mal senhor André, ela já está habituada ao tempo.
‑ Diz‑me cá: o que é que fazias há tanto tempo parado em frente da montra, querias assaltá‑la?
‑ Eu? Cruzes credo senhor André, se a minha mãe soubesse que uma coisa dessas me passava pela cabeça sequer, punha‑me três dias a pão e água, embora em minha casa, pouco mais haja para comer.
‑ Então!, gostavas de ter algum daqueles brinquedos, é isso?
‑ Bem... lá isso era, mas ainda faltam 250$00 p'ra comprar.
‑ Bom, bom; estás com sorte, tenho aqui uns trocos, que devem chegar para o que queres. E deu‑lhe uma nota novinha de 500$00.
‑ 0 João arregalou muito os olhos agora brilhantes de alegria, e fazendo uma vénia de agradecimento, entrou a correr na loja dos brinquedos. Chegou junto do balcão, pôs‑se em bicos de pés para parecer mais alto, e gritou: ‑ quero aquela boneca que está na montra, e faça um bonito embrulho com um laço cor‑de‑rosa.
‑ ó rapaz!, tanto faz ser dessa cor como de outra qualquer, disse o empregado que o atendia.
‑ ómessa, diz o João indignado; um home paga, é p'ra ser bem atendido.
‑ Não querem lá ve ro fedelho, resmungava o empregado, enquanto procurava a fita da cor exigida.
0 senhor André que espiava de longe ficou bastante admirado com a escolha do João, mas não disse nada.
Depois de pagara boneca, meteu‑a debaixo da camisola de encontro ao peito, que arfava de alegria. Depois, encaminhou‑se para o café.
‑ Quero um maço de cigarros daqueles ali. No fim de ele sair, o dono do café disse entre‑dentes: ‑ Estes miúdos d'agora; no meu tempo não era assim. Este, quase não tem que vestir nem que comer, mas ao apanhar dinheiro, veio logo comprar cigarros. Um freguês replicou:
‑ Também no meu tempo, não se vendiam cigarros a crianças, e você vendeu-lhos sem querer saber de onde vinha o dinheiro.
Indiferente ao diálogo que se travava nas suas costas, o João ia a meter os cigarros no bolso, quando notou o pacote das piriscas que lá tinha posto. Hesitou um pouco, abriu o pedaço do jornal velho, e uma a uma, foi deitando as pontas no caixote do lixo. Quando se voltou, deu novamente de caras com o senhor André que lhe perguntou.
‑ Onde moras João?
‑ Eu moro perto da sua casa senhor. A minha, é uma casa muito pequenina, com duas janelas sem vidros que fica ao fundo da rua.
‑ Então é por isso que sabes o meu nome, já que somos vizinhos, vamos andando que se está a fazer noite.
‑ É verdade senhor e a minha mãe ralha‑me se não chego a horas de rezar o Terço.
Enquanto caminhavam juntos, o senhor André perguntou:
- ó João, satisfazes‑me uma curiosidade?
- Tudo o que quiser senhor.
- Porque te chamas João Pirisca?
- Ah... Isso foi alcunha que os miúdos me puseram, por causa de eu andar sempre a apanhar pontas de cigarros.
‑ A tua mãe sabe que tu fumas?
‑ Mas .... mas .... balbuciava o João corando até a raiz dos cabelos; Os cigarros são para o meu avôzinho que não pode trabalhar e vive com a gente, e como o dinheiro é pouco...
‑ Então quer dizer que a boneca!...
‑ É para a minha irmã que tem cinco anos e nunca teve nenhuma. Aqui há tempos a Ritinha, aquela menina que mora na casa grande perto da sua, que tem muitas luzes e parece um palácio com aquelas 'státuas no jardim grande q'até parece gente a sério, q'eu até tinha medo de me perder lá dentro, sabe?
‑ Mas conta lá João, o que é que se passou com a Ritinha?
‑ Ah, pois; ela andava a passear com a criada elevava uma boneca muito linda ao colo; a minha irmã, pediu‑lhe que a deixasse pegar na boneca só um bocadinho, e quando a Ritinha lha estava a passar p'ras mãos, a criada empurrou a minha irmãzinha na pressa de a afastar, como se ela tivesse peste. Eu fiquei com tanta pena dela, que jurei comprar‑lhe uma igual logo que tivesse dinheiro, nem que andasse dois anos a juntá‑lo, mas graças à sua ajuda, ainda lha dou no Natal.
‑ Mas ó João, o Natal já passou. Estamos em véspera de Ano Novo.
‑ Eu sei; mas o Natal em minha casa, festeja‑se no Ano Novo, porque dia de Natal, a minha mãe e o meu avô paterno, fartam‑se de chorar.
‑ Mas porquê?
‑ Porque foi precisamente nesse dia, há quatro anos, que o meu pai nos abandonou fugindo com outra mulher e a minha pobre mãe, farta‑se de trabalhar a dias, para que possamos ter que comer.
Despedíram‑se, pois estavam perto das respectivas moradas.
Depois de agradecer mais uma vez ao seu novo amigo, o João entrou em casa como um furacão chamando alto pela mãe, a fim de lhe contar a boa nova. Esta, levou um dedo aos lábios como que a pedir silêncio. Era a hora de rezar o Terço antes da parca refeição. Naquele humilde lar, rezava‑se agradecendo a Deus a saúde, os poucos alimentos, e rogava‑se pelos doentes e por todos os que não tinham pão nem um tecto para se abrigar., sem esquecer de pedir a paz para todo o mundo.
Parecia ao João, que as orações eram mais demoradas que o costume, tal era a pressa de contar as novidades alegres que trazia, e enquanto o avô se deleitava com um cigarro inteirinho e a irmã embalava nos seus bracitos roliços a sua primeira boneca, de pronto trocada pelo carolo de milho que fazia as mesmas vezes, ouviram‑se duas pancadas na porta. A mãe foi abrir, e dos seus olhos cansados, rolaram duas grossas e escaldantes lágrimas de alegria, ao deparar com um grande cesto cheinho de coisas boas, incluindo uma camisola novinha para o João.
Não foi preciso muito para adivinhar quem era esse estranho Pai Natal que se afastava a passos largos, esquivando‑se a agradecimentos.
A partir daí, acrescentou‑se ao número das orações em família, mais uma pelo senhor André.
GRAZIELA VIEIRA
JUNHO 1995

Foto de HELDER-DUARTE

Sede

Oh vós, os que sede tendes!
Vinde às águas!...
E os que dinheiro, não tendes!
Vinde às águas!...

Vinde e comprai e tomai!
De graça, achai!...
E comei sem dinheiro!
O bom e o que é caseiro!

Vinde! Não gasteis mal,
O dinheiro! Vosso! Sim!
Pois é de Deus, também afinal!...

Vinde a ele às águas!
E bebei e comei mel, sem fim…
Vinde e lavai vossas mágoas!

Foto de CarmenCecilia

CERTEZAS E INCERTEZAS...

CERTEZAS E INCERTEZAS

Certezas e incertezas...
Sempre me rodeiam...
Cerceiam...
Uma é otimismo...
Outra só pessimismo...

Trazem alegria...Euforia...
E também silencio....
Questionador...
Mais uma dor?

O que virá...
Trará paz..
Ou minha voz calará?

Navegará por águas calmas
Inebriando a alma...
Trará oração
Pra esse cansado coração?

Ou o breu...
Cruel...
Com seu gosto amargo
De fel....

Busco o mel...
O céu azul...
Azulejando minha retina...
Desdenhando da rotina....
E qualquer neblina...

Que não embace mais
Meus dias...
E sim me abrace...
Enlace

Que a balança penda...
Para minhas certezas...
Nessa contenda...

Que você me entenda...
Que eu me entenda...
E que, sobretudo nós acertemos.
Nossas incertezas....
Diferenças... Indiferenças...

E a compreensão seja o bem maior
Prevalecendo sempre e sempre o amor...
E todo o bem sobre o mal...
No sonho ou na vida real....
Nesse meu mundo de faz de conta...
Que procura o ideal...

Carmen Cecilia

15/06/09

Foto de Evandro Machado Luciano

Ressureição

A vida não é uma eterna adolescência
E diante de tal incumbência
Que o tempo nos força a admitir
Aprendo diariamente a chorar
Aprendo diariamente a sorrir
Rabiscar em velhos papiros
Ou em cadernos carcomidos
Os dias que restam de minha existência
(essa que não é uma eterna adolescência)
Tem sido minha principal razão de viver
Alertar àqueles que virão, sobre as chances de sofrer.
Não é uma simples questão de ver o mundo
Com olhos de um pessimista, derrotista imundo
Ah, não! Não é a volta do dito mal -do- século
É apenas a visão de olhos incrédulos
Vendo seu tempo acabar
Tempo que mal acabou de começar
Mas não um “acabar” por completo
Tal indefectível tempo
Age como se escrevesse um decreto:
-Não sofreis até sua meia vivência,
Após isso, descubra por si mesmo
Que a vida não é uma eterna adolescência

Um ciclo agora termina
Todo ser passa por isso, é uma espécie de sina
Eu encaro como a morte
Agora nascerei em uma nova vida
A mercê da própria sorte
Nos dias que estão por vir
Não haverá espaço pra sorrir
Não haverá espaço para velhos papiros
Ou cadernos carcomidos
Rabiscados de tolices, como em outrora
Sei que é difícil sobreviver à selva
Com tão pouca experiência
Mas é a lei natural da sobrevivência
Aprender desde tenra idade
Que a vida... ah!
A vida não é uma eterna adolescência...

Foto de Evandro Machado Luciano

Poetas da dor. Hipócritas do amor.

Estou tão seco de vida
Quanto um indigente ateu e solitário
Seco de palavras e rimas
Procuro o amor em cada lágrima caída
E minha inspiração em um dicionário
Com meu coração aprisionado em masmorras longínquas

Que espécie de poeta sou?
Perco horas procurando palavras
Que levantem o lábaro da alegria
Mas viro noites com Edgar Allan Poe
Lendo frases criadas
Para atiçar-me a agonia

E o que dizer de Byron?
A morte era o que lhe dava o prazer de viver
Não desejo esse mal a ninguém
Uns chamam de insanidade, outros de dom
Na verdade é a busca pelo sofrer
Por não ser hipócrita, admito: Já busquei por isso também.

Estas são as lamúrias de um pobre perdido
Como nos disse Álvares de Azevedo
“São as páginas de um livro não lido”

É a vida justificando a morte
O destino atirando suas facas
Sem medo de nos deixar cortes

Foto de Vágner Dias

Me lembro bem

Me lembro bem
A primeira vez que te olhei
Nos seus olhos eu encontrei ternura e amor
Como nunca vi igual

No céu uma estrela então brilhou
E eu escrevi um verso de amor
Para o seu coração

Meu amor é muito mais do que eu podia imaginar
Agradeço a Deus, por poder te amar
Se uma lágrima cair do meu olhar não leve a mal
É o meu coração, querendo te encontrar

Te Amo muito minha Mulher Maravilhosa
Minha Naty Costa vc e minha Vida

Foto de Zitinha

Uma história de amor

Uma história de amor

Era uma vez um rapaz que se chamava Luís.
Era uma vez uma princesa chamada Diana.
O Luís era um rapaz pobre mas humilde. A princesa Diana era muito rica que queria subir ao trono para dar dinheiro aos pobres, dar abrigo aos mendigos, etc.
O Luís todos os dias de manhã ia á feira vender queijo para ter dinheiro para comprar comida.
Um dia, o Luís encontrou-se com a princesa Diana, ela viu que o Luís tinha as roupas rotas e disse que o Luís podia ir ao seu Paço para ela mandar o costureiro cozer as suas roupas.
Luís passou a noite em claro a pensar na princesa Diana.
No dia seguinte, ele foi ao Paço da princesa Diana. Ela mal o viu, correu para os braços dele. E disse:
-Vem comigo vamos cozer as tuas roupas.
-Sim claro.
Nessa mesma hora o em pulso foi mais forte e por isso deram um beijo.
Por isso eles casaram e a princesa Diana e o Luís subiram ao trono e tiveram muitos filhos.

Zitinha

Foto de Graciele Gessner

O Mundo Está Louco! (Graciele_Gessner)

O título da crônica já reflete muitas ideias, pelo menos em muitos casos o mundo anda completamente maluco! Porém, vou dar ênfase ao tema muito abrangente, as oportunidades e vantagens que ganhamos no transcorrer da vida.

Você já reparou como surgem invejosos quando recebemos vantagens de alguma situação? Já reparou que tudo se torna conturbado quando as oportunidades não são igualmente distribuídas? Já percebeu que sempre tem um louco em seu caminho criando polêmica só porque se acha injustiçado? É perfeitamente compreensível quando estamos rodeados de pessoas incapazes de lançar algo novo, ou de realizar algo diferente.

Se você for uma pessoa dinâmica vai entender que quanto maior é a nossa capacidade, maiores são as chances de recebermos oportunidades. Independente se isto é ou não oportunismo, a oportunidade ou a vantagem adquirida em muitos casos é ofertada, ou até mesmo, nomeada. E quem muito reclama é porque não chegou ao mesmo nível que o seu.

Particularmente, sinto-me realizada por todas as oportunidades e vantagens que obtive através das minhas próprias qualidades, fiz por merecê-las. Neste mundo perturbado e dinâmico é até insanidade que ainda existem pessoas que só pensam em fazer o mal ao seu próximo e não criam as suas próprias oportunidades.

Penso da seguinte forma, o universo conspira ao nosso favor todos os dias; o universo conhece a nossa real intenção e fornece as devidas vantagens.

O fato é que o mundo está louco por oportunidades e vantagens fáceis. Isto é fato, isto é a vida.

12.06.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor mencionar os devidos créditos. Obrigada!

Foto de Felipe Ricardo

Santa Insanidade

Viva a tudo aquilo que é cruel rápido e fulminante
Já que como a própria essência do caos é vaga e fútil
Vivemos para a sublime morte e nascemos de solene
Ato da tristeza que na qual somos cativos as tudo e
De maneira dissonante procuramos esta nossa já
Perdida harmonia que já não nasce aqui mais e
Logo deito e singelamente durmo para esta vida que
Não mais sorri como antes e de suas salgadas lagrima

Tiro as mais insanas perguntas que me assombram
Pois se nascemos para a infelicidade e a morte do que
Adianta perseguir felicidades falsas e rápidas já que não
Suportamos mais o fardo da crueldade alheia tão normal
Que untada em nosso ar que nos dá a vida tão graciosa
Que nos oferece a paz que não respeitamos, pois a sincera
Utopia que nos faz assim tão perfeito aos nossos olhos que
A espantosa força do caos nos leva ao fim de tudo ao nada [...]

Oh santa insanidade por que persegue tanto estes seres nascido
Ao sabor do vento, mal sabe que nada ira de adiantar, pois
O gênio louco do orgulho nasce no peito de cada um, já que ate
O próprio interesse da felicidade não mais floresce em vagos
Pensamentos loucos já mortos em mentes gélidas como o
Súbito vento frio da morte esquecida por ele seres ignorantes
Que se deixam levar por singelos enganos pondo em risco
As suas valorosas e finitas essências seres fúteis e sem valor

Oh santa insanidade mostra-lhes o sublime zelo já latente
Nos corações impuros daqueles que sofrem ou então não terás
As chaves que abrem as portas para tudo aquilo que nos tiram
Um sorriso de mares de lagrimas de onde nos fazemos vivos [...]

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