Maldição

Foto de yurirbraz

Maldita Princesa Cadáver

Maldita Princesa Cadáver

Yuri Rodrigues

Morta, gelada neste caixão,

Linda como as rosas que a enfeitam,

E eu aqui, apodrecendo em vida

Com o amor que fez nascer e mim.

Maldita! Mesmo defunta, me atormenta,

Quero os seus lábios gelados

Esquentando os meus com a paixão eterna.

Não pude resistir aos seus encantos

E olhe onde eu parei

Definhando-me de amor

Por uma bela princesa

Que adormece no vale dos mortos.

Eu te amo... E te odeio!

Quero que feneça nas trevas

E sinta o amargo da escuridão.

Viva no meu mundo.

Maldita princesa cadáver!

Por que quis que me apaixonasse por você

Se não tinha intenção de me amar?

Maldita! Eu ainda te amo!

Plantarei ao lado de seu túmulo,

Uma rosa, vermelha como o sangue,

Que jamais morrerá.

Será o meu espírito,

Velando-te nas noites que se findarão,

Admirando o seu corpo em decomposição

E te odiando...

Por que fizestes por ti, me apaixonar.

Maldição!

Eu ainda a amo.

Durma em paz, bela princesa cadáver...

Eu a encontrarei nas trevas,

De onde eu nunca deveria ter saído.

Foto de fer.car

DESPEDIDA

Despedida, uma palavra triste e símbolo de adeus
Despedida que invade a alma, e traz lágrimas na face
O dia em que não quis acreditar que o fim seria possível
Que longe estaria de seus braços, de seus dias, de sua vida
Despedida, um silêncio que tocou por um segundo meu coração
E de repente fez trágicas marcas em meu interior
Pela saudade que nunca cessa, pela vontade de mais uma vez...
Mais uma vez tocar seu corpo, dizer que sinto muito pelo mal causei
Mas que o amei acima de minhas próprias forças e de meu querer
Uma despedida, uma partida, um passo a frente e um adeus
Amor, pode ir, pois sei que vai em paz
Numa despedida, sempre tem um a chorar
Despedida, morre estando vivo quem sabe a dor de uma despedida
Porque a falta é pior que a acusação, que a maldição e o pecado
E o carinho não suprido, uma carência jamais saciada ante outros abraços
Despedida, palavra cortante, triste por si mesma
E hoje em meu viver a sua imagem
Como nódoa que nem uma despedida é capaz de apagar...

Autoria: Fernanda B. Carneiro
Direitos Autorais Reservados

Foto de itamar

mundo vício

Um céu azul.....
claro, no amanhecer....
Escuro no entardecer........
O dia começa bem
mas termina mal.

Vida nova, criança..
ingênua no começo..
safada no final,
a vida começa bem
mas termina mal.

A noite passa,
outro céu chega,
outro azul,
e a vida que se foi
jamais retornará.

começa com choro,
vive em agonia,
mas ao ir-se daqui
põe-se de novo a chorar
disposta a ficar.

Ah! Mundo! Vício!
viver não se cansa..
sofrer não se cansa...
pra viver vai correndo ...
mas para morrer caminha devagar.

Qual seu segredo?
No que se consistes?
A todos se torna um fardo,
mas do qual
ninguém quer se livar.

Enquato respira...
vegetativo ou não...
canceroso ou não....
desgraçado ou não...
a alma não se desgruda.

Quer sua sobrevivência
para voltar a ser desgraçada..
um cão sem dono...
amarrado no mundo
vivendo na transparência.

Ah! Mundo! Vício!
viver não se cansa..
sofrer não se cansa...
pra viver vai correndo ...
mas para morrer caminha devagar.

Qual seu segredo?
no que tu consistes?
nesta globalização
viver é um mal comum..
uma maldição.

Ser apenas um número...
virar estatística...
estar no meio da multidão
sem luta, sem honra,
sem dinheiro, sem vergonha.

padecer a vida,
existir por viver,
a conquista acabou,
não foi eu quem disse....
foi o dinheiro quem ditou.

Foto de MIRZA

Amor de Perdição

Amor inconsequente! amor,infelizmente
A mais obstinada fuga torna-se vã
Delírios, insultos, lágrimas e embriaguez
A mágoa aterradora do amado ausente
O fim sem explicação, o medo do amanhã
A revolta confessa no pranto convulso
Ontem loucos amantes, hoje seres distantes
Juras de amor sepultadas no passado presente
Promessas feitas no calor do momento
Castelos de areia desfeitos ao vento
As músicas que ainda ecoam na mente
Como fantasmas que bailam na solidão
Tantos segredos esquecidos, amor maldito
Anjo infame, olhos azuis de maldição
Traindo o amor que sempre lhe pertenceu
Banalize o sonho que outrora já foi meu
Entregue à outra sua falsa perfeição
Mas lembre-se da lei do retorno
Tudo que faz lhe voltará em dobro
Não se brinca jamais com um coração
Você me trouxe a luz agora entrega-me ao breu
Sua ausência fere e tortura meu ser
A certeza de que não mais voltarás
A espera sem sentido, o definhar da alma
Recordações que assombram meu pensamento
"Ne me quite pas, ne me quite pas"
Insano amor que clama por seu retorno
Meu desespero em te arrancar de mim
Apagar sua passagem em meu destino
Tentativas frustradas de te esquecer
O abandono aliado a dor leva ao desatino
É chegada a hora da libertação
No silêncio da noite um único disparo
Entrego-lhe minha vida, amor de perdição

Foto de Emerson Mattos

Sumidouro Social

Autor: Emerson
Data: 14/04/06

Cubículo que encaixota vidas
Formatando histórias ocultas
Passado, presente e futuro
Levados em becos, vielas e trilhas

O ópio dos miseráveis
Que na margem da alta
Excluídos são das mãos sociais
Dos olhos dos instituídos

Alienados da educação
Escravos da maldição
Buscando uma opção
Para transformar a ilusão

Vida alvejada pelos fuzis
Do preconceito racial
Da discriminação social
Da realidade cruz

O monstro da violência
Com suas facetas
Sob forma de agressão
De penúria e de fome
Fome até de educação

Escravos do sistema
Opressor e repressor
Que não dá o valor
Àquele que senti dor

As portas se fecham
E trancam as oportunidades
Favorecendo a uma vaidade
Injusta e injustificável
Por critérios duvidosos

Atolados na lama de dívidas
Com sede de comida
E fome do que beber
Afogados pela enchente
Da chuva de problemas

Foto de amanda maia vidal

Escuridão

Por tempos andei entre as trevas
Por tempos fui reprimida
Guardei junto a mim, tudo o que deveria ter dito
Guardei meus medos e receios
Guardei esse amor
Entre lembranças
Por tempos cambaleei entre as portas
Pois meus segredos me tornaram carregada
Na escuridão descobri a dor de amar
e entre raios de luz pude me salvar
Mais tais não me levavam a você
então deixo as cortinas pesadas
como pragas
cair sobre a claridade
pois essa o escondia de mim
Porque esse amor veio do vazio
veio da escuridão
Fazendo assim
nascer esse amor ou maldição
hoje nossos corpos separados
Vivo entre lágrimas
que em meu consolo
viram refúgio
não que tenha escolhido ser
mas fui escolhida a ter
e meu sacrifício
se tornou meu tormento
e assim vivo entre a lua e eclipse
vivo por viver
pois sei que um dia lhe tive
e essa escuridão me mantém
pois teu lado foi das trevas
hoje é luz, fazendo assim você longe de mim.

Foto de Coyotte Ribeiro

As Quatro Estações

Dizem que o tempo da resposta ao amor como também se divide no amor em quatro fases:
Verão, Inverno, Outono e Primavera.
Pelo verão, o sol se abre mostrando a sua beleza e o seu brilho que de tão forte não se vê a olho nu; Assim é o amor do Poderoso por nós, forte, belo e esplendido que não se vê também a olho nu, mas que temos certeza desse amor tão grandioso.
Pelo inverno, o frio declara sua solidão na qual o homem se considera só pelo próprio homem; Ao contrário de um Maravilhoso que faz o frio tornar-se caloroso até que nos achegamos a Ele pelo seu amor.
Pelo outono, as folhas caem mostrando a razão do ciclo de vida natural na qual podemos ver o horror das árvores ao estarem peladas sem folha alguma e sem vida até que estas sejam novamente vestidas com o tempo; Assim é o amor do Pai que nos leva a ter com Ele dores e sofrimentos no qual ficamos pelados espiritualmente e Ele na beleza de sua Santidade nos restitui com novas vestes nos dando outra chance de viver pelo seu amor.
Pela primavera, as árvores mostram a beleza no verde natural pelo ciclo de vida deste em que as folhas, flores e frutos dão um show de cores em forma de amor e carinho; Também não diferente o meu Deus e seu, se é que tens o poder de dizer que este é seu Pai e você seu filho; não é atoa o que Ele fez de tão bonito para nós dividindo em quatro estações onde se expressa “infelizmente” uma partícula do seu amor por nós, quanto que nós seres humanos “incompetentes”, acabamos, destruímos e matamos a Terra e toda a sua beleza natural com bombas de ódio, tristeza e maldição de nós mesmos, não enxergando a verdadeira arte da vida e de viver.
Por fim com quatro estações do ano temporal, devemos aprender como viver naturalmente, amar e sentir ser amado; não somos qualquer coisa, e sim preciosos para o bom Misericordioso.
Pense no que você está fazendo pelas fases da vida natural e a conservação do amor do Rei; aprenda com Ele a verdadeira razão de viver, e mais, de amar seu próximo, seja ele amigo ou inimigo.
Estas fases representam apenas algumas de milhares fases que a vida nos oferece.
Seja simples, humilde e esforçado, terás então do tempo, das fases e de Deus todo Poderoso, respostas para tua vida e seus problemas, aprenda a viver o amor de quem te ama.

Por MJPA o coração de um Coyotte

Foto de Samoel Bianeck

A Montanha

I
Na frente o mar; dos lados vou nadar - sair e a montanha olhar.
Quero abraçar, alta o céu vai arranhar - a mim abençoar.
Lá vou chegar, montanha sei te amar - teu cume quero alcançar.
Com um véu te coroar, Cristo não mais crucificar - lá vou rezar.
Alguém acompanhar, ninguém desolar - e talvez desposar.
II
Fugir da maldição, ganhar saúde no coração - gritar para o irmão.
Na montanha tem o leão, o tigrão - lá no alto frutas e limão.
Me erguerei em ascensão, terei o céu na mão - para Eva serei Adão.
Com ela jogarei xadrez e gamão, esquecerei o pão - serei um bebesão.
Nasce no coração, amor uma boa aflição - não pare quero continuação.
III
Me cobri com seu manto, senti seu pranto - no entanto.
Não almoço mas janto, esqueci o desencanto - ficarei não sei até quando.
Para chegar esperei tanto, agora da manhã levanto - olho sem espanto.
Não mais tenho quebranto, rezei já sou santo, posso voar - até canto.
Repouso no recanto, aqui falo esperanto, árvores me entendem - é um encanto.
IV
Montanha faça jus, mostra tua verde luz - para o alto me conduz.
Tua força me induz, sonhos que produz - já não sou avestruz.
Fez leve minha cruz, não uso capuz; saro com ervas - há mentruz.
Subo a pé sem bus, não tenho status - até vivo com os jacus.
Oro a Jesus, no alto há uma luz - só o bem se traduz.
V
Montanha, você sempre me apanha - a fé é tamanha.
Sem artimanha, acolhe a pomba e a aranha - lá tem castanha.
Água pura é champanha, não se faz barganha - tudo é façanha.
Canto, ouço a Betanha, a garganta não aranha - nem a voz fica fanha.
Eu vou, alguém me acompanha? Ela vem e me ganha - meu braço apanha.
VI
Sempre jovem menina, dentro guarda uma mina, fora - muita adrenalina.
Tua cor ilumina, tem verde e albina - ser sábio me ensina.
Não tem dor nem angina, és nua sem batina - não usa gás ou benzina.
Parada é bailarina, sem sapato ou botina - não é santa nem cafetina.
Parece pequenina, mas é sábia e divina - tem uma lá na esquina..

VII
Inicia a jornada, lá em cima ela fica amedrontada - está paralisada.
No meus braços se vê abrigada, quieto, não digo nada - está gelada.
Tonta e assustada; mas olha apaixonada - se sente desarmada.
Presa fácil será atacada, parece machucada - vai ser desnudada.
Não quero mais nada, estás nua quase pelada - vai ser amada.
VIII
Sou o Maomé que vai, a faço tremer mas não cai - feliz grito "ái".
Outros gritam "uái", ela grita mas não sai - no Japão a gueixa e o samurai.
Filho onde vai? A procura de Adonai, peça por mim – pode ir que não cai.
Lá de cima gritai, ou como um pai - com voz suave falai.
Sobe num bonsai, assim você não cai, mas deste lugar - vê se sai.
IX
Teu solo é sagrado, lá Ele foi crucificado - mas não ficou calado.
Teu semblante abalado, deve ao alto ser lavado - bons ares respirado.
Lá não tem dor nem machucado, ninguém é magoado - o espírito é elevado.
Vai; seja abusado, só ou acompanhado, não seja Maomé - nem enjoado.
Não fique parado, te cuidada no cerrado, nem sempre - abra o cadeado.
X
Subir é lendário, suave calvário - lá terás o imaginário.
É um grande cenário, onde tudo é voluntário - nada arbitrário.
Saia do armário, você é o beneficiário - libere o peixe do aquário.
Pobre ou bilionário, esqueça o calendário - ou o crediário.
Ele não vai; deixe o otário; o livro, o dicionário, a escola – e o secundário.
XI
Tem perfume de flor; muito gosto e sabor - lá nasce o amor.
Ele é seu admirador, ela só quer amor, respirem - não tem filmador.
Seja na terra nadador, a seus pés um orador, escute - só faça amor.
De paquerador vira professor, o surdo ouvidor - adeus falso pudor.
O retrógrado vira inovador, o desiludido sonhador - o fraco tem vigor.
XII
Vem cá, traga um parente, aqui não é frio nem quente – só passe um pente.
É verdade, há quem não agüente, K2 não é para gente – mas não invente.
Do sofá levante, tome coragem e vai avante – da altura não se espante.
São amigos, ratos e elefantes, tem mais velho e infantes – nada é oxidante.
Pega um barbante, coloca um pisante – esqueça tudo dantes.

XIII
Esqueço a monotonia, trago uma companhia – na rede vivo uma poesia.
Tenho tudo que queria, fugi do que é fria – abandono quem me angustia.
O som não tem cacofonia, foi embora a azia – tirei uma radiografia.
Muito de bom não conhecia, agora estudei geologia – sem querer teologia.
Antes, todo dia, acho que um pouco morria – por muito pouco sofria.
XIV
Da montanha vejo o sul e o norte, não se pensa na morte – me sinto muito forte.
Toda hora é um esporte, nada que muito importe – acho que tive muita sorte.
Às vezes recebo um reporte, vem de aerotransporte – pede palavras que conforte.
Pode vir quero passaporte, carrego faca de corte – tenho um braço de porte.
Montanhismo é esporte, escalar é pra forte - difícil é o vento do norte.
XV
Sou lobo da montanha, só uma loba me ganha – um poeta da montanha.
Segui a sermão da montanha, fugi da maldição da montanha
– e senti a tentação da montanha.
Como lasanha, as vezes piranha – só quando me assanha.
Ganhei muita manha, agora picanha - só sem banha.
Tua imagem a terra banha, a sombra te apanha – vem pra montanha.
Esta é a manha; passar 40 dias e 40 noite no alto da montanha e...
– aceitar a tentação da montanha.

Foto de JPR

A MINHA TRISTE LIBERDADE

A minha triste liberdade

Eu agora estou livre!
Posso abrir a janela
e sorver o ar há na rua
posso andar, amar, sorrir e cantar
sem a presença tua.
Estou livre como o vento,
como as aves e a rosa.
Lá fora a vida num lamento
Me chama para a prosa.
Estou livre!
Estou livre, maldição!
Desejaria mil vezes a prisão de teus braços
Ser amarrado por teus abraços
Sentir no teu beijo a rebeldia
Matar esta maldita saudade
que torna negra e vazia
A minha triste liberdade.

Foto de TrabisDeMentia

2 dias antes (do fim)

Quem te disse que o amor era um mar de rosas te mentiu!
O amor traz saudade e a saudade sabe ser cruel.
E o tempo que nos separa parece ser infinito não é?
E o tempo que partilhamos? Curto? Ínfimo? Eu sei que é!
Adoro quando te vejo e tenho pena que não possamos falar... á vontade.
Longe de olhares mais atentos.
Escrevo-te esta carta porque não sei quando poderemos falar... á vontade.
Escrevo-te para te dar respostas... as que posso dar.
Sinto muito medo quando te ouço perguntar se tens razões para viver, porquê que a vida ainda não te deixou. Quando te ouço dizer que és má...
Mor... Tu deves te estimar, deves te amar, ter orgulho em ti! Todos temos maus momentos! Todos cometemos erros! Mas todos aprendemos! Hoje choramos mas amanhã sorrimos! Uma futura psicóloga devia saber melhor! São fases na vida! A idade dos porquês! Se chora sem saber bem porquê. Quando choramos sentimos tanta pena de nós! Não tenhas pena de ti! Eu dou graças por seres quem és e como és! Ás vezes até sinto inveja por não seres assim só para mim! Meiga, carinhosa... Bem, também hás-de ter os teus dias. O teu lado lunar. Todos temos. Mas sabes que eu te aceito de qualquer jeito.
Quanto ás dúvidas... Muito complicado. Sabemos que este amor é certo mas... e agora que é que faço, damos o nó ou só um laço?! Eu tenho muito tempo! Tu não! Eu não te posso prender, nem te quero presa. Quero-te livre que nem um pássaro. Para poderes voar para patamares mais altos. Já te tinha dito! Mas tu só me queres a mim!
Vou tentar não ter ciúmes. E tu? Dizes que o tens de 2 pessoas! Pois tenta não ter!
Cada vez é mais difícil lhe tocar. Beijar? Quase impossível. Porquê? Porque me perturba imenso trair-te. Sim, porque só se trai quem se ama. Quando lhe beijo não penso em ti, nem nela, penso na traição. Quando lhe toco não imagino o teu corpo, não quero, não posso. E quando os nosso corpos eventualmente se unem... Sinto-me porco, porque só penso em mim. E tenho muita pena... vou tentando evitar... sei que não mereces que eu te faça isto. È também por isso que não me sinto no direito de te prender. Será que me entendes ? Ao menos desculpa-me.
Se te desejo?! Muito! Quantas vezes dou por mim a olhar teu rosto, teus lábios, a ler as tuas expressões! Imaginando os meus dedos entre teus cabelos! A tua boca se abrindo de desejo! Se encontrando com a minha! Sem pressas, nem euforias! As minhas mãos te descobrindo, te procurando! Numa paz imensa! Quantas vezes dou por mim a sorrir quando penso em ti! E tento disfarçar a felicidade para que ninguém estranhe! Ás vezes é bom amar e ser amado. O pior é quando vem essa maldita saudade! Somos duas metades que a vida teimou em separar. Continua a faltar uma peça no puzzle. Maldição!
Já me pus muitas vezes no teu lugar. Não sei qual é o melhor. Acho que foste muito corajosa em dares o primeiro passo. Confiaste em mim . Me contaste um segredo. E eu te agradeço. Não tenhas medo de destruir o meu casamento. Ele para mim nunca existiu. Foi a continuação de uma asneira. Tu não vieste para estragar nada na minha vida. Só para arranjar. Vieste arranjar o meu jardim. O jardim da minha alma. Com lindas flores cheias de cor e alegria.
Queria que me contasses o que nunca contaste a ninguém. Quero que me contes mais segredos. Quero me sentir único. Confia-me os teus medos, os teus receios. As tuas fantasias, os teus desejos. Há tanta coisa que ficaste de me dizer. Quando te pergunto dizes que eu não te posso ajudar. Deixa-me tentar... Deixa-me ser também o teu melhor amigo. Amo-te tanto!

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