Mãos

Foto de Jonas Melo

PENSAMENTOS DE DESEJOS

PENSAMENTOS DE DESEJOS

A primeira vez que te beijei, tinhas em teus lábios o doce gostoso do medo e da sede do amor, adocicado pelo desejo da adrenalina do momento.

Tinhas desejo sim, mas muito mais curiosidade, do homem, talvez diferente de todos que já passaram em tua vida.

A razão teimava novamente com a tua emoção, mas o teu desejo falou mais alto, e fostes vencida pelo delicioso licor do pecar.

Certamente não tenhas adormecido, ou quem sabe, pensastes mil vezes na loucura daquele momento.

Com certeza, ainda varrem em teus pensamentos, em tuas imaginações, o doce sabor da adrenalina daquele momento.

Talvez fantasie, como seria nós dois, sozinhos, sem pecado e sem juízo, mas sem juízo, pois o pecar será certamente extremamente delicioso, principalmente quando nossos corpos se aflorarem um no cansaço do outro e, quem sabe se não repetiremos maciçamente outras vezes, simplesmente para atender a sede de nossos corpos alucinados.

É incrível que todas as vezes que estou ao seu lado, vejo sempre a loucura profana em teu olhar, principalmente quando sussurro palavras lascivas em seus ouvidos, chego a sentir teu coração a pulsar aceleradamente, teu rosto fica ruborizado, além da tua respiração que parece querer enlouquecer. Pois é, você parece querer fugir, todas as vezes que ficamos a sós, mas acredito que já estamos presos por vontade própria, é só você olhar suas mãos, pois as mesmas parecem suadas todas às vezes que as tenho juntinhas a mim.

Como eu as quero percorrendo meu corpo, enlouquecendo meu desejo e fulminando meu prazer.

As quero sedentas descobrindo meus segredos mais recônditos, alucinando meu corpo e acariciando minha loucura insana de querer ter você, talvez como ninguém jamais te teve, ou terá.

Talvez agora estejas assustada, ou quem sabe sorrindo, ao ler esta carta de amor enlouquecido de desejo.

Como queria estar ai ao teu lado, beijando teu sorriso e saboreando cada gota dos teus beijos, daquele jeito de pecado molhado, que talvez só você sabe dá quando se entrega ao prazer.

JOnas Melo !!!

Foto de onil

AMOR REPARTIDO

TU FOSTE DE TODAS AS MULHERES
AQUELA SOBRE QUEM MAIS ESCREVI
E MESMO SE O TEU AMOR NÃO ME DERES
CONTINUAREI A ESCREVER SOBRE TI

PORQUE ME DESTE O ENSEJO TOTAL
DE SEMPRE TE PODER DEDICAR
A POESIA NUM TERMO AFINAL
QUE FALA DE AMOR, E FORMAS DE AMAR

EM TANTOS POEMAS JÁ DEMOSTREI
QUE FUI SINCERO EM TUDO O QUE FIZ
É A PROVA DE TUDO QUE EU SONHEI
MAS ESPERANDO QUE TAMBÉM SEJAS FELIZ

NÃO DESEJO FORÇAR-TE EM NADA
ESPERO POR TI DE LIVRE VONTADE
PARA A AMIZADE NÃO SER MAGUADA
NUM ACTO CRUEL DE INSENSIBILIDADE

QUANTAS VEZES JÁ ESCREVI
MIL VEZES MAIS EU ESCREVEREI
TODO O DESEJO QUE TENHO DE TI
EM CADA POEMA O LEMBRAREI

POR MAIS QUE EU TENTE TIRAR
DA MINHA MENTE A TUA LEMBRANÇA
O TEU NOME SE VEM GRAVAR
NO PENSAMENTO, E VOLTA A ESPERANÇA

NAS NOITES FELIZES CONTIGO A SONHAR
SONHANDO CARICIAS QUE GOSTAVA DE TER
NO TEU CORPO PERFEITO AS MÃOS PERCORRER
E DE REPENTE A MINHA MENTE VOLTA A ACORDAR

É ESTE PENAR QUE EU TENTO ESQUECER
LEMBRANDO SEMPRE EM CADA POEMA
NUMA FORMA SIMPLES DE TUDO ESCREVER
NÃO ESQUECENDO ASSIM QUEM TANTO SE AMA

E SEM MAGUAR O TEU CORAÇÃO
POR ACTOS OU PALAVRAS MAL DITAS
CONTINUA POR TI ESTA ATRAÇÃO
NO MEU PENSAMENTO QUE TANTO AGITAS

A MÃO QUE ESCREVE ESTE POEMA
TEU CORPO DESEJA COM TERNURA TOCAR
MAS PASSAM OS DIAS E O MEU DILEMA
É QUE SÓ EM SONHOS TE POSSO AMAR

SE HOUVESSE NO AMOR CARIDADE
ENSINAVA MEU CORAÇÃO A PEDIR
PORQUE É GRANDE A MINHA ANSIEDADE
DA POBREZA DO AMOR CONTIGO REPARTIR.

6.4.99
ONIL

Foto de eda

"Desejos"

"Desejos"
"Você é meu desejo proibido,mais escondido.
"É tão proibido que é imposível realizar....
"O meu desejo está oculto.
"Por não poder amar você.
"Eu complicada?
"Não o destino!!!
"É imposível não querer você, está longe mas em pensamento vive comigo!!!
"No café da manhã;
"No almoço;
"No lanche da tarde;
"na janta;
"Na cama, aiii te encontro, realiso todos meus desejos;
"nos meus sonhos você é real, me perco nos seus braços...
"É imposível não sonhar com você....
"Amo você"
"E nem sei;
"O sabor dos seus beijos;
"O toque de suas mãos;
"O cheiro de sua pele;
"Más vejo você;
"sabe onde?
"Em meus sonhos.....
"Você é real...
"autora: Eda Soares Leite M. S.

Foto de Fernanda Queiroz

Pedaços de infância

Lembranças que trás ainda mais recordação, deixando um soluço em nossos corações.

Lembranças de minhas chupetas, eram tantas, todas coloridas.
Não me bastava uma para sugar, sempre carregava mais duas, três, nas mãos, talvez para que elas não sentissem saudades de mim, ou eu em minha infinita insegurança já persistia que era chegado o momento delas partirem.

Meu pai me aconselhou a planta-las junto aos pés de rosas no jardim, por onde nasceriam lindos pés de chupetas coloridas, que seria sempre ornamentação.
Mas, nem mesmo a visão de um lindo e colorido pé de chupetas, venceram a imposição de vê-las soterradas, coibidas da liberdade.

Pensei no lago, poderiam ser mais que ornamento, poderia servir aos peixinhos, nas cores em profusão, mesmo sem ser alimentação, primaria pela diversão.
Já com cinco anos, em um domingo depois da missa, com a coração tão apertadas quanto, estava todas elas embrulhadas no meu pequenino lenço que revestia meus cabelos do sol forte do verão, sentamos no barco, papai e eu e fomos até o centro do lago, onde deveria se concentrar a maior parte da família aquática, que muitas vezes em tuas brincadeiras familiar, ultrapassavam a margem, como se este fosse exatamente o palco da festa.

Ainda posso sentir minhas mãos tateando a matéria plástica, companheira e amiga de todos os dias, que para provar que existia, deixaram minha fileira de "dentinhos, arrebitadinhos".

Razão óbvia pela qual gominhas coloridas enfeitaram minha adolescência de uma forma muito diferente, onde fios de metal era a mordaça que impunha restrição e decorava o riso, como uma cerca eletrificada, sem a placa “Perigo”.

O sol forte impôs urgência, e por mais que eu pensasse que elas ficariam bem, não conseguia imaginar como eu ficaria sem elas.

A voz terna e suave de papai, que sempre me inspirava confiança e bondade, como um afago nas mãos, preencheu minha mente, onde a coragem habitou e minhas mãos pequeninas, tremulas, deixaram que elas escorregassem, a caminho de teu novo lar.

Eram tantas... de todas as cores, eu gostava de segura-las as mãos alem de poder sentir teu paladar, era como se sempre poderia ter mais e mais ás mãos, sem medos ou receios de um dia não encontra-las.

Papai quieto assistia meu marasmo em deposita-las na água de cor amarelada pelas chuvas do verão.

Despejadas na saia rodada de meu vestido, elas pareciam quietas demais, como se estivessem imaginando qual seria a próxima e a próxima e a próxima, e eu indecisa tentava ser justa, depositando primeiro as mais gasta, que já havia passado mais tempo comigo, mesmo que isto não me trouxesse conforto algum, eram as minhas chupetas, minhas fiéis escudeiras dos tantos momentos que partilhamos, das tantas noites de tempestade, onde o vento açoitava fortes as árvores, os trovões ecoavam ensurdecedores, quando a casa toda dormia, e eu as tinha como companhia.

Pude sentir papai colocar teu grande chapéu de couro sobre minha cabeça para me protegendo sol forte, ficava olhando o remo, como se cada detalhe fosse de suprema importância, mas nós dois sabíamos que ele esperava pacientemente que se cumprisse à decisão gigante, que tua Pekena, (como ele me chamava carinhosamente) e grande garota.

Mesmo que fosse difícil e demorado, ele sabia que eu cumpriria com minha palavra, em deixar definitivamente as chupetas que me acompanharam por cinco felizes anos.
Por onde eu as deixava elas continuavam flutuantes, na sequência da trajetória leve do barco, se distanciavam um pouco, mas não o suficiente para eu perdê-las de vista.
Só me restava entre os dedinhos suados, a amarelinha de florzinha lilás, não era a mais recente, mas sem duvida alguma minha preferida, aquela que eu sempre achava primeiro quando todas outras pareciam estar brincando de pique - esconde.

Deixei que minha mão a acompanhasse, senti a água fresca e turva que em contraste ao sol forte parecia um bálsamo em repouso, senti que ela se desprendia de meus dedos e como as outras, ganhava dimensão no espaço que nos separava.
O remo acentuava a uniformes e fortes gestos de encontro às águas, e como pontinhos coloridos elas foram se perdendo na visão, sem que eu pudesse ter certeza que ela faria do fundo do lago, junto a milhões de peixinhos coloridos tua nova residência.

Sabia que papai me observava atentamente, casa gesto, cada movimento, eu não iria chorar, eu sempre queria ser forte como o papai, como aqueles braços que agora me levantava e depositava em teu colo, trazendo minhas mãozinhas para se juntar ás tuas em volta do remo, onde teu rosto bem barbeado e bonito acariciava meus cabelos que impregnados de gotículas de suor grudava na face, debaixo daquele chapéu enorme.

Foi assim que chegamos na trilha que nos daria acesso mais fácil para retornar para casa, sem ter que percorrer mais meio milha até o embarcadouro da fazenda.
Muito tempo se passou, eu voltei muitas e muitas vezes pela beira do rio, ou simplesmente me assustava e voltava completamente ao deparar com algo colorido boiando nas águas daquela nascente tão amada, por onde passei minha infância.

Nunca chorei, foi um momento de uma difícil decisão, e por mais que eu tentasse mudar, era o único caminho a seguir, aprendi isto com meu pai, metas identificadas, metas tomadas, mesmo que pudesse doer, sempre seria melhor ser coerente e persistente, adiar só nos levaria a prolongar decisões que poderia com o passar do tempo, nos machucar ainda mais.

Também nunca tocamos no assunto, daquela manhã de sol forte, onde a amizade e coragem prevaleceram, nasceu uma frase... uma frase que me acompanhou por toda minha adolescência, que era uma forma delicada de papai perguntar se eu estava triste, uma frase que mais forte que os trovões em noites de tempestade, desliza suava pelos meus ouvidos em um som forte de uma voz que carinhosamente dava conotação a uma indagação... sempre que eu chegava de cabeça baixa, sandálias pelas mãos e calça arregaçada á altura do joelho... Procurando pelas chupetas, Pekena?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Resernados

Foto de Mario de Almeida

Sorrir

Sorrir sempre é um bem
Visto nos lábios solitários
De um ser, de alguém
Que mesmo sorrindo
Anda sozinho, fechado
No além

Esperando a felicidade
Que vem sozinha
Trazendo nas mãos
O amor
O grande bem
Que faz o ser sorrir
Por dentro também

Mario de Almeida
O poeta Castanhalense

Ao copiar esta poesia cite o autor

Foto de onil

ACIMA DAS NUVENS

SINTO-ME PERTO DO CÉU
OLHANDO AS NUVENS EM REDOR
ACIMA DELAS SÓ ESTAVA EU
PROCURANDO DE DEUS SOMENTE O AMOR

IMAGINEI MEUS PÉS POUSANDO
NA BRANCURA DA NUVEM EXPESSA
E QUE NA MINHA ORAÇÃO FAZ QUE EU PEÇA
SAIA A SOLIDÃO QUE EM MIM ESTÁ MORANDO

FICO ASSIM DE DEUS MAIS BEM PERTO
PORQUE SINTO MINHAS MÃOS ERGUENDO
QUE “ELE”NÃO ME VAI ESQUECENDO
E SEMPRE ESTÁ PRESENTE EM MEU PEITO

É TODO O DESEJO CONSTANTE
QUE OCUPA MEU CORAÇÃO NUM ESPAÇO
SINTO A FÉ EM DEUS NUM ABRAÇO
SE ME VEJO NAS NUVENS POISAR UM INSTANTE

SINTO QUE A MÃO DE DEUS ME TOCOU
QUANDO AS NUVENS SOBREVOO A SONHAR
SEMPRE A FÉ NO MEU PEITO MOROU
E O AMOR DE DEUS ME ANDA A OCUPAR

FECHO OS OLHOS E SINTO-ME VOAR
MINHA ALMA VÊ A TERRA DO CÉU
ONDE HABITA NUM CORPO QUE NÃO É SEU
É SÓ UMA ARMAÇÃO PARA ELA MORAR

POR ISSO EU DEIXO LEVEMENTE PASSAR
OS SONHOS NO MEU CORPO A CORRER
PORQUE SÓ DE NAS NUVENS MORAR
NESTA MORADA QUE OCUPO DÁ-ME PRAZER

A VIDA É UMA PASSAGEM FUGAZ
DE UMA ALMA QUE UM CORPO OCUPOU
MAS QUE SEMPRE NELE PROCUROU
OS MOMENTOS QUE VIVE QUE SEJAM EM PAZ

16/8/02
ONIL

Foto de Graciele Gessner

Mulher é Igual Sabonete. (Graciele_Gessner)

O título parece intrigante, talvez até engraçado, mas é uma afirmação do que penso. A mulher tem uma habilidade de sair de fininho de certas situações, que de tão lisa escorrega pelas mãos feito sabonete. Para concluir, dias atrás ouvi de um amigo: “tem mulher que é bem pior que sabonete”. O que será que ele quis dizer?

14.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Abordando-a. (Graciele_Gessner)



Categoria: conto


Ele chegou de mansinho de quem não queria nada e se ajeitou da melhor forma para conquistar a sua amada. Mas...

Até que um dia, o destino ajudou numa aproximação, e o encontro foi inevitável. Ela caminhava tranquilamente pelo calçadão e ele abordou-a, parando com o seu automóvel. Ele pediu que entrasse para conversar. Ela entrou um tanto apreensiva.

Ele andou um quarteirão à frente e parou. A conversa aconteceu dentro do carro, ele tentou uma aproximação mais fatal, ela não permitiu. Disse até que ele precisava de um par de algemas em suas mãos. Ele replicou: “deixo colocar algemas no meu coração, menos em minhas mãos”. A declaração foi feita, ele expôs seus sentimentos que estava sentindo. Ela não correspondeu suas perspectivas e saiu, deixando ele sozinho.



13.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a autoria. Obrigada!

Foto de Carmen Lúcia

Em nome do amor...

Fala-me com doçura...
Necessito embalar-me em tua paz!
Momentos de brandura,
que só tua presença traz.

Ajuda-me a renascer!
Já morri tantas vezes...
Ensina-me a viver!
Quero voltar a crer.
Abraça-me com ternura
e no mesmo compasso
da mesma emoção,
sejamos um só coração.

Afasta-me dos medos,
sombras e fantasmas
que impedem meus passos,
sufocando meus sonhos.

Vens libertá-los...
E, juntamente sonhá-los.
Traze-me de volta a mim
antes que seja tarde
e nosso tempo acabe...
Está em tuas mãos...
Socorre-me!

Coisas que só o amor pode.

Carmen Lúcia

Foto de Graciele Gessner

Maré de Prazer. (Graciele_Gessner)



Categoria: Conto




Ela mais uma vez estava envolvida com aquele que não devia. Sentiu-se invadida, submersa pelos desejos que só ele era capaz de despertar. Ela lutou para não pensar, tentou evitar as sensações gostosas que os seus afagos provocavam em seu corpo. Seus corpos agora estavam colados um ao outro, ele a beijou, num beijo de tesão, com pegada. Não perdendo tempo, ele começou a percorrer o seu corpo com as mãos, inserindo os dedos sob sua calcinha. A excitação estava presente.

- Gosta? – ele sussurra em seus ouvidos, e suavemente passa a língua pelo pescoço onde promove uma fantástica adrenalina, deixando-a vulnerável aos seus cuidados.

Ela tentou não sentir, tentou não pensar, mas se arrepiou, gostou! Tentou lutar contra o envolvimento daquela maré de prazer. Tudo parecia estar acontecendo depressa demais, mas não queria mais impedi-lo, não queria mais que ele parasse com a deliciosa invasão.

Ela não conseguiu mais se conter, abraçando-o, percorrendo suas mãos em seu corpo másculo, sentindo os desejos dele aflorando. Sentia-se a vontade, teve a sensação que poderia passar horas tocando-o. Desfrutou das mais eletrizantes ondas de prazer. No olhar dele estava estampado o desejo de tê-la em seus braços.

- Eu a quero! Você me permite? - Não é todo dia que se recebe um convite com tamanha intensidade e desejo.

- Sim... - ela sussurra quase num gemido. Ela deita-se sobre ele. O corpo dele clama por ela. Ele saboreia cada momento, cada mordidinha, cada carícia, cada beijo... Enquanto se livra da roupa.

As palavras desaparecem e o ato de consumir o ímpeto acontece. Aquilo era demais! Nunca sentira um prazer tão avassalador antes. Ela conhecia perfeitamente o seu corpo, e as reações sentidas foi uma explosão de adrenalina que tomou conta de todo o seu corpo. O seu grito de prazer foi ensurdecedor... Um grito inevitável de quem chegou ao céu.

- Oh, Deus... – ela geme.

Com a gentileza que ela jamais esperaria de um homem, após o ato consumado ele ficou ao seu lado. Ambos enfrentaram uma turbulenta maré de prazer. Ele se comportou como um homem na ânsia das suas vontades deveria, pois ele se sentia louco de desejo por ela.



09.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

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