O mais doce momento não é aquele em que abraça-me...
Não é aquele em que diz coisas bonitas...
Nem mesmo aquele em que me beija com desejo...
O mais doce momento não é aquele em que faz-me rir...
Muito menos aquele em que enxuga minhas lágrimas...
Ou que as derramo por ter-te em minha vida...
O mais doce momento não são aqueles minutos depois de nossa reconciliação...
Nem mesmo os que seguem depois do nosso amor...
O mais doce momento é aquele em que você segura em minhas mãos...
Olha em meus olhos...
E eu posso sentir sua alma!
Enviado por SailingNoir em Ter, 29/07/2008 - 01:43
Sempre pensei que o importante era o que sentiamos , o que construimos ao longo dos anos de conhecimento que decorrem .
Sempre pensei que amavas como se ama ver um perfeito momento de trocas de paixão numa cama com duas pessoas que amam e são amadas , estando estas a exprimir , sensualmente, cenas que pensas fazer também certo dia ....
Recuso pensar que tudo foi um esforço em vão ... Em vão se vão apenas folhas soltas de capas abertas e abandonadas com argolas danificadas . Tenho medo que o meu livro de manchas encarnadas do nosso Sentimento se tenha transformado numa dessas capas de argolas estragadas , tenho receio que tudo termine nas minhas mãos como se tivesse carregado no botão 'Esc' ... Tudo se perde num instante , tudo se ganha num ápice ... Ganharemos novamente a chama do Sentimento ?
Egoismo , falsidade , desespero , sentimento de culpa nos perturbam a cada momento que passa desta incerta espera que se foi instalando no nosso órgão sentimental ...
Sei que o nosso sentimento é recíproco , sei que o sentes , não negues ... Não falamos de duas crianças de idades recentes á vida nem de dois idosos que mantêm um pacto por respeito , falamos de nós , eu e tu ...
Havendo ou não péssimismo de ambas as partes acredito que abranges as mesmas esperanças que eu ... Amar’nos de novo , como dantes . Tudo idêntico , e idêntico porque pequenos precauços poderiam ter sido evitados , mas se aconteceram é porque foram necessários , mas tristezas não se recordam apenas se tentam esquecer ....
Um forte "amo'te" será reouvido em ambos pólos , o feminino e o masculino ...
Um dia fui cativo de um grande amor!!!
Onde ue ia seu sorriso me cegava ............
Sua voz me perseguia.....
Seu olhor me controlava.....
Suas mãos me prendiam
Triste amor!
Que ao meu coração tazia dor.....
Dor que logo passou.........
Pois este grandi amor....
Lentamente meu coração matou....
Um dia fui cativo de um grande amor!!!
Onde ue ia seu sorriso me cegava ............
Sua voz me perseguia.....
Seu olhor me controlava.....
Suas mãos me prendiam
Triste amor!
Que ao meu coração tazia dor.....
Dor que logo passou.........
Pois este grandi amor....
Lentamente meu coração matou....
Enviado por Sonia Delsin em Seg, 28/07/2008 - 17:02
JUNTO AS MÃOS
Eu não sou muito de freqüentar templos.
Não que eu não goste.
Gosto.
Gosto de adentrar nas igrejas e ficar admirando os vitrais.
Sentindo a paz.
Gosto de igrejas silenciosas.
Entro, sento. Fico sentindo o lugar.
Tenho meu jeito de rezar.
Tantas vezes junto as mãos diante de uma rosa.
Admiro a beleza.
Agradeço a natureza.
Ou junto as mãos diante de uma cachoeira.
Agradeço o criador.
Sua obra de amor.
Falo com Deus dentro do coração.
É minha forma de oração.
Quero beijar teus lábios
em espasmos te arrepiar
tua língua na minha
quero entrelaçar
Quero te beijar
morder o lóbulo da orelha
sentir teu libido fervilhando
como um enxame de abelha
Quero te beijar
pelo teu corpo inteiro
transmutar na minha pele
o desejo do teu cheiro
Quero te beijar
queimar em fogo da carne
consumir e me perder
na fonte de teu prazer
Quero te beijar
em teu ouvido sussurrar
libidinosa te chamo
e digo que te amo. ( Lu Lena )
BEIJO ROUBADO
Paixão que sublimou e corroeu
meu corpo num desejo fremente
volatizou e no teu se perdeu...
meu olhos nos teus te enfeitiçou
percorrendo vãos em arrepios
soltei-me como uma fêmea no cio...
enrosquei-me em ti como serpente
minha língua veloz provocou
espasmos em teu sexo túrgido
pulsante e ardente...
sobre mim adentrastes
e sentistes...
minhas ancas que remexiam
nessa dança voluptuosa e erotizada...
do sexo entre o côncavo e o convexo...
na penumbra do quarto respiração ofegante
entre amassos tórridos vertigem de um gozo
jorrado em minhas entranhas como lavas
enfurecidas de um vulcão ...
numa sofreguidão em frenéticos movimentos
sincronizados...
fortuito olhar e mãos entrelaçadas...
caímos exaustos e satisfeitos...
um pra cada lado...
ato que culminou com a química orgástica
de um simples beijo roubado... (Lu Lena)
TU ÉS SEDUTORA
É envolvente e maliciosa
então provocas-me
até não mais poder
nessa tua vontade
louca de me querer
com artimanhas de palavras
seduz, brincas até me envolver
fazes o meu coração disparar
é inevitável como consegues
me desnortear.
Então lhe roubo um beijo
Enquanto sonhas com
loucas sensações começam
em nossa mente e em teu corpo a emergir
e excitação desse devaneio implícito
e entrega-se à mim
deixando a sedução fluir
incandescente paixão
diabólica e angelical
incendeia corpo e alma
que parece explodir
antes do final
VÍTIMA DE TUA SEDUÇÃO
Não é possível roubar um beijo teu!
Pois tu és a fonte fatal da paixão
Tu és tão bela e sensual e atrai o meu
Corpo e a boca nessa grande excitação.
Não é possível, o roubo não foi meu
Sou apenas vítima da sedução
Dos teus olhos e sequer sei que sucedeu
E ainda queres me chamar de ladrão.
Sou apenas escravo do amor seu
E assim considero um galardão
Tu quereres os lábios meus nos teus
Assim fazes inchar meu coração
Enfim levantas todos órgãos meus
E me faz vibrar de alegria e tesão!
Vejo um deserto árido sem oásis
uma tempestade de arco-íris sem cor
vidas malfadadas em encontro de algozes
em meu rosto lágrimas espremidas de dor
levemente sinto o calor e conforto de tua mão
num afago nostálgico beijas minha face gélida
dizes que me amas com doçura e comoção...
em prece sorris e acalentas minh’alma trépida
num coração já murcho sem viço e fraco
lançada e inerte estou à própria sorte
aconchega-me em teu peito num abraço
moribunda e inerte fecho os olhos pra morte...
liberta dos grilhões que prendiam meu corpo físico
a ti meu querido obrigada por nada de mim exigir
envolta em paz seguirei meu caminho casto e anímico...
amei-te mesmo sem te dizer que contigo fui feliz!
instante esse em que me entregas nas mãos de Deus
vejo vultos disformes em breu e na escuridão...
num suspiro mórbido silencio e digo-te adeus!
no túnel a passagem em círculos de luz de vazios sem chão...
Deixa-me sentir
... O calor da tua boca
Sussurrando caricias
a rir dos meus medos
Mais bobos...
Encosta-me no teu ombro
Traga tuas mãos
ao meu encontro
Brincando
... Com meus cabelos
Deixa-me ouvir
... Da tua voz rouca
Que me quer inteira...
Sem regras...
Sem tempo... Louca
No instinto das mãos
E bocas ...
Deixa-me aconchegar
No teu peito... Beber o licor
Dos teus poros
Enquanto teus lábios
Vasculham meu corpo...
Aos poucos
Encontra meu colo
Dizendo baixinho:
Te quero... Te adoro!