Mãos

Foto de Marilene Anacleto

Sono

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O sono derruba a cabeça
Que quer escrever mais um pouco.
De dia não dá mais tempo
Nesse mundo torpe e louco.

Nada pára no tempo.
Os rios, as flores, o mar
Amanhecem diferentes.
Mas eu? Preciso descansar.

Dormir é morrer.
Não é certo que se vai amanhecer.
Por isso as plantas não dormem
E pela manhã, novos brotos e flores.

O Ser, numa infinita graça,
De dia põe-se a labutar.
À noite, numa esplêndida aventura,
Passeia idéias, sonha momentos de amar.

A mente cala e o corpo se entrega,
Muita luz agora o corpo habita.
Traz à tona mãos, e talentos e venturas
De um encontro são, rico e infinito.

Marilene Anacleto

Foto de Cesar Jardim

Despedida

Nesta noite eu posso ver as estrelas,
nesta noite eu posso te ver brilhar,
Escute o que eu tenho a lhe dizer,
para talvez depois me perdoar.

O tempo pasa tão depressa,
o tempo voa e corre em suas mãos,
O que será que estamos esperando,
pra decidir o que nos diz a razão.

Olhe agora dentro de sí,
sinta o seu coração bater,
Pense em nós dois e volte a sorrir,
nunca é tarde para deixar de sonhar sem fim.

Não faça a escolha errada,
pra se arrepender depois,
Siga apenas,
O que o seu coração lhe diz.

Mesmo estando tão distante,
ainda ouço a sua voz.
Ainda olho o seu retrato,
mesmo estando tão longe,
sei que ainda espera por mim.

Meus dias custam a passar,
Só consigo pensar em você e nada mais.
E nada mais me alegra mais,
em saber que você ainda me ama.

Foto de Marilene Anacleto

Porque Queres Saber Meu Tudo

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Por que queres saber meu tudo?
Para transformá-lo em nada?
Andarei em estado desnuda,
Descalça na dolorida estrada?

Há coisas muito escondidas
Contar a alguém impossível
Guardadas a sete chaves
Em um caderno invisível.

O que sou, eu mesma nem lembro,
Devo estar num arquivo perdido.
Não sei do atalho, perdi a senha,
Sou de mim mesma esquecida.

Meu sangue flui com as águas,
Pulsa o coração nas estrelas,
Suor são as minhas lágrimas:
Só em gotas posso tê-las.

Sou a luz do alvorecer,
Sou diamantes no lago,
A lua do anoitecer,
Despedida do dia cansado.

Encontrei o amor verdade
Por mãos de belas mensagens.
Perdi-me em meio a encantos
De luz e felicidade.

Por que queres saber algo
De alguém indecifrável?

Marilene Anacleto

Foto de Cesar Jardim

Amor enfim

Seus olhos a me seguir,
Meu coração em seu olhar,
Seu sentimento em minhas mãos,
Meu coração a te seguir.

Palavras com sentimento,
Momentos a se guardar,
Loucuras para se fazer,
Amor pra se reencontrar.

Destino para se seguir,
Estradas para se perder,
De mil formas te fazer sorrir,
Basta um segundo pra poder te amar.

Uma pétala de uma flor,
Uma rosa para o nosso amor,
Um beijo que eu te roubei,
No dia que te conheci.

Foto de Juliana Batista

Quero te amar

Não dá mais pra controlar
Essa vontade de te amar
Pois quanto mais eu te vejo
Mas eu te desejo.

Toda vez que você se aproxima
Me sinto boba como uma menina
Meu coração bate acelerado sem parar
Minhas mãos ficam tremulas
E a minha voz começa a gaguejar.

Não consigo mais disfarçar
Todo esse amor que quero te dar
Pois está escrito no meu olhar
Que quero te amar.
(Autora: Juliana Batista)

Foto de Edigar Da Cruz

AMOR QUE VEM DO CORAÇÃO

Aos corações que se expõem-se !!!!...
livremente através das linhas das mãos...
seus momentos de carinho e atenção..r
retribui através das palavras!!!!!...aos sentimentos!...
que as mãos,que expressão emoções diversas ,, ,
Das Palavras de carinho . .
Das Palavras de respeito , .
Das Palavras de amor . ,
Das Palavras que marcam ao fundo do peito .. ..
Das Palavras que deixam marcas!!...
de vida ou fracassos em diversos termos ao contexto das palavras que emoção;
são expressas pelo coração.
Expressando emoção o coração vai soltando o que se tem dentro o que á mais belo dentro de você..
palavras amor e carinhos respeitos,,,
momentos,,em dentro que vai cantando ao som..
da musica da vida da coração e amor,,, .
quando se expressa nos aliviamos ao nossos espasos do tempo,,em fragmentos ,,,que mostram sentimentos adversos,,, .
São esses mesmo sentimentos que por medo ou desconfiança acabamos escondendo,,,aqui adentro ,,, .
Se estais apaixonado...ou Apaixonada !..
não esconda solte-os mostre se apresente ao mundo como lindo se expressa emoções !!!!...dos fragmentos chamado... ,,,
Meu coração ...apaixonado

EDGAR DA CRUZ- 20/04/2011

Foto de betimartins

O jovem lenhador e o ancião

O jovem lenhador e o ancião

Durante meses e farto de maus tratos um filho de um lenhador ainda novo, resolveu sair de casa e caminhar pelo mundo fora. Era um rapaz robusto, forte, sempre gentil e educado, apenas com uma muda de roupa, um velho cobertor, um prato de barro, dois talheres, uma panela pequena, e um copo de lata já tão torto que nem se reconhecia.
Tudo isso eram as suas posses, dinheiro ele não tinha, mas pensava que seus dois braços eram fortes e sua vontade de trabalhar era grande também.
Logo ele caminhou por caminhos nunca antes vistos por ele, tudo era completamente novo e até a saudade dos irmãos ficava para trás, apenas lembrava-se de sua mãe cansada e desgastada e sentia compaixão de ter a deixado, respirando fundo desviou os seus pensamentos e seguiu em frente. Sorrindo sempre, ele ia lembrando-se dos bons momentos passados e parecia que estava também se despedindo deles também. Por momentos a dor dos maus tratos do seu pai veio à mente e apertou seu coração, era melhor ter vindo embora que lhe faltar ao respeito.
Tudo que sua vista visualizava era algo que ele nem podia descrever, a paisagem estava mudando, logo estaria perto de uma cidade coisa que ele nunca viu na sua vida apenas numa folha de um jornal velho que achou pelo bosque e que teve que esconder, pois seu pai proibia tudo que fosse livros ou algo ligado a eles, dizia que era coisa do diabo e das tentações.
Passados dias de caminhar, dormir em locais variados, comer o que dava a natureza ele sentia um homem feliz e liberto da escravidão, tudo valia a pena por novos horizontes afinal ele tinha sonhos e o seu maior sonho era aprender a ler. Aquele bocado de jornal sempre o deixava ansioso, que queria dizer todas aquelas letras se ele nem o seu próprio nome saberiam escrever.
Apenas sabia que se chamava João Rodrigues, era o nome do seu avô que morreu muito novo era ele ainda um menino com tuberculose apenas lembrasse-se da tosse compulsiva nada mais.
Ele sabia o que queria e logo chegou à cidade, cheio de esperança, ele procurou trabalho e logo achou numa estalagem que veio mesmo a cair bem, os donos o deixavam dormir nos estábulos dos cavalos. Não era muito pior que sua casa, ele aprendeu a trabalhar com ferro, o velho da estalagem ensinou a tratar dos cavalos, ver e reparar as ferraduras e fazer novas também.
Como ele era educado e gentil depressa aprendeu o novo oficio logo todos gostaram dele até a filha mais nova dos donos da estalagem, logo ele descobriu os encantos do amor, entregando-se aos desejos da luxuria e depois conheceu o ciúme e afagou suas dores em copos de vinho retardado e azedo. Deixou-se afundar por mais de cinco anos, entre bebedeiras, brigas, até seu trato com as pessoas piorou ao ponto de ser despedido.
De novo ele pegou nas suas coisas que eram ainda mais leves, pois perdeu tudo e até a sua dignidade e voltou a caminhar pelo mundo fora.
O ar frio, do inverno gelava suas veias, as poucas vestes pareciam colar em seu corpo magro e maltratado pelo álcool e má nutrição. A sede secava sua boca e a fome era pouca, apenas queria um copo que aquecesse a alma e fizesse esquecer a vida sofrida.
Caminhou por montanhas, pensando na sua vida, nunca parava, aprendeu a comer o que a natureza dava, seja o pouco que para ele, era muito.
Cansado de mais um dia a caminhar, a tarde estava indo embora e ele tinha que arranjar lenha e um lugar abrigado para ficar. Estava no alto de uma grande montanha, não resistiu e sentou-se bem no pico ela, olhando para o horizonte.
Por instantes ele pareceu ver sua família, por instantes ele parecia ter saudades dos maus tratos do seu pai, era tudo tão estranho, parecia que estava sonhando, caiu uma lágrima pelo rosto e chorando ele sabia que tinha perdido tantos anos sem alcançar seu sonho.
Adormeceu ali, quase que poderia cair, bastava ele desequilibrar, sentiu uma mão quente em seu ombro abanando-o suavemente, uma voz doce e segura seria que estava a sonhar.
Depressa abre seus olhos inchados, assustado, olhando-o o homem que ali estava, era estranho, tinha umas vestes estranhas um pano enrolado no seu corpo e que deixando entrar frio. Lentamente saiu do lugar com muita calma para não cair, escuta a voz do homem estranho:
- Vamos para minha caverna que lá estará quentinho e mais confortável.
Acenando com a cabeça se deixa conduzir, mas seu corpo estava cansado, muito cansado e sua alma doente e triste.
Calado apenas observava o velho que estava a sua frente, magro de cabeça rapada, seus olhos grandes e um sorriso amplo. Observou a caverna, ampla, cheia de pedra, tinha uns desenhos estranhos tipo sinais, ele não compreendia era tudo estranho.
O velho ancião leva-lhe um pouco de sopa quente, era uma magra sopa, mas quente confortava a alma e suas energias. Tudo estava no mais repleto silencio apenas se escutava o crepitar da lenha e olhava para suas chamas, logo o sono fazia suas pálpebras fecharem contra a sua vontade.
Entendendo tudo isso o velho ancião ajuda-o a levantar e leva-o para um canto que estava repleto de folhas secas e dá ordem que se deite ali. Já há muito que não se sentia tão bem tratado e adormeceu.
A noite foi estranha, sonhos e sonhos, sonhava com seus pais e irmão sonhava com a vida que teve na estalagem, parecia que tudo estava a flor da pele, assustado ele voltou a sonhar, mas ai viu a sua mãe morta num caixão, acordou a gritar.
O velho ancião tranqüilizou dizendo que era só um pesadelo que estava com muita febre, dando de beber e colocando compressas frias da única camisa que ele tinha ganhado com o seu suor.
Ali ele travou a sua luta entre a vida e morte, sabia-o, ele sentia que era tudo estranho muito estranho, apenas pedia desculpa pelos seus erros, o velho ancião sorria e dizia, teremos tempo para falar de tudo isso com calma, agora vês se dormes e sossegas.
Logo se recuperou, agradecendo ao ancião a sua ajuda, pensando voltar a colocar a caminho para novo rumo.
O velho ancião o chamou e pelo seu nome João, pedindo-lhe que o escutasse por momentos:
- João na vida não existe acasos, não te encontrei por acaso, tu foste enviado por Deus para que fosses preparado, educado e aprendesses o que eu sei. Sei que teu sonho é aprender a ler e vais aprender a ler e escrever, deixar que tu aprendas tudo o que eu aprendi e assim estarei pronto a partir daqui em breve.
João por momentos ficou quieto, pasmo, sem saber que falar que pensar, ele tanto queria aprender, mas que seria que aquele velho poderia ensinar. Olha para o céu furtivamente afinal ele queria saber mais da vida e porque não arriscar afinal ele se importou com ele ali quase morrendo. Pensou será a minha forma de agradecer o que ele fez por mim.
O velho ancião leu seu pensamento e olhando em seus olhos e em voz forma exclama:
- João se for assim por agradecimento parte e vai embora. Apenas te quero aqui por vontade própria, para que possas receber os meus ensinamentos.
De repente algo acontece, parecia um sonho o João teve uma visão, clara como água cristalina, viu a sua mãe, orando ajoelhada nos pés de sua antiga cama, pedindo pelo seu filho, com as lagrimas caindo de seu rosto. Ele viu que era ali que deviria ficar Deus a ouviu e o conduziu até ali o salvando dos pecados mundanos.
Agradeceu ao seu ancião ajoelhando-se e beijando suas mãos com sinal de respeito e amor.
Assim João aprendeu a escrever e rapidamente assimilou todos os conhecimentos do seu amigo ancião. Tornando-se um conhecedor da natureza e aprendendo a ligar-se com seu maior mestre Deus.Aprendendo que agradecer é a maior maravilha do homem terreno.

Foto de JORMAR

A Distancia

No amor, a distância é o lugar mais próximo
e de maior intensidade
onde a presença do outro de tão inteira, já não pode ser metade
é um lugar cheio de saudade,
mas é também um lugar feliz,
porque aí sem cessar se regressa e se diz
que é assim o movimento de quem caminha num objetivo verdadeiro
onde é preciso separar os braços e desunir as mãos,
mas com a certeza de que os corações estarão unidos por inteiro.
(Marisa Cruz)

Foto de Kira

É AMOR

A gente sabe que é amor...
Quando o toque esquenta o corpo
o simples roçar de mãos
faz as pernas amolecerem
Ao aperto de mãos
O corpo treme todo
O coração esquenta tanto
Que o brilho desta chama
Incendeia a Alma e faz o brilho
nos olhos ser intenso...
Não dá para disfarçar
A voz não sai...
E o abraço é inevitável
o beijo é espontâneo
Não dá para esperar mais nada
E o amor se faz...

kira, Penha Gonçales

Foto de Xaverloo

Invenção

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Ao amor
Deixo os olhos abertos
Os braços abertos
E ouvidos atentos
Disponho-lhe tudo que pulsa
Que movimenta
Que dança
E entoa os sons em mim.

Ao amor
Estendo as mãos ao seu alcance
Ultrapasso os limites do corpo
A mente desadormeço.

Entrego
Dedico
E rendo
Mas no fim
Gosto amargo
O gosto de coisas que invento.

Xaverloo

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