Mãos

Foto de Jessik Vlinder

Chave de Prazer

Tirei minha roupa devagar
Deixando você perceber
Cada detalhe das minhas curvas
Cada caminho para o prazer

A meia luz num tom quente
Na pele morena reluzia
Transfigurava a cor do pecado
Em brasa ardente que fervia

Me encaixei em teus quadris
Pernas abertas, corpo moldado
Me puxou com mãos urgentes
Um beijo longo... Incendiado

Olhos cerrados nos teus
No balanço, corpos dementes
Meus lábios vermelhos tremiam
Volúpia e paixão ingentes!

Não resistindo mais
Sentei... e senti a tua invasão
Lentamente me desvairando
Alucinante sensação...

“Ahh...” Meu sussurro quente
Com a voz melosa, quase um gemido
Te fez descontrolar loucamente
E num golpe atroz, tudo estava incontido

Gemi alto como uma virgem
Delicioso mastro a maltratar
Minha sanidade foi perdida
Só queria gritar e a ti me entregar...

Apertava e lambia meus seios fartos
Enquanto cavalgava desesperada
Um transe arrebatava meu corpo
Como um choque a cada estocada

Gemidos másculos que me desatinaram
Pronunciaste com a tua voz grave
Te olhei como dona, dei o meu máximo
E num sentar descobri do prazer a chave

Nos deleitamos em nossos orgasmos...

Foto de betimartins

Apenas um soneto!

Apenas um soneto!

Não criei a ilusão nas palavras, ainda amargas
Muito menos eu me deixei sonhar, apenas sonhar
Apenas quis fazer-te um simples poema de amor
Um simples poema, onde descrevo o meu amor por ti...

Quis ir ao céu rabiscar só para mim e para ti
Criar a mais bela flor de lótus, no lago adormecido
Trazer em minhas mãos a esperança e temperança
E a mais bela estrela só para poder iluminar-te...

Dos meus lábios, apenas, só eu te beijo,
Da minha escrita, apenas só eu, imortalizo-te
Do meu desejo apenas deixo escrito o meu soneto...

Mas pobre de mim que eu te quis fazer um poema
Entre breves rimas e a minha grande e total saudade
Deixei escrito, aqui o meu amor por ti, imortalizado...

Foto de MALENA41

MORRER... DE PRAZER

Teus olhos me comem
Meus receios somem
Quando tu chegas sorrindo
Vens me abraçando
Tuas mãos me agarrando
Tua boca é algo que me traga
Pra um mundo que adoro visitar
É por isso que de ti nunca consegui me afastar
Somos fogo
Incêndio
Paixão
Tesão
Sem ti não vivo não
Quero tua mão
Quero teu beijo
Estou ardendo em desejo
Quero que me penetres bem fundo
É o que mais quero no mundo
Quero gemer, gemer
Quero morrer... de prazer

Foto de Antonio Zau

Ate quando?

Até quando?
Contigo obtenho uma liberdade de expressão
Com as tuas palavras consigo criar uma canção
As propostas por ti dadas do meu agrado serão
As árvores deste pomar as suas frutas darão

Até quando?
Os meus caminhos escurecidos iluminas
Jamais te mascaras de mim nas esquinas
O que o seu coração incomoda libertas
As flores lindas pelo Deus oferecidas aceitas

Até quando?
A nossa ligação espiritual será profunda
Recebes a impressão da minha vida como prenda
Essas lágrimas amargas paro verte-las no rosto
E quando nas suas mãos sinto enorme conforto

Até quando?
Neste combate no inimigo consigo acertar
Neste engarrafamento consigo avançar
E algumas pessoas tentam valorizar o que faço
Depois ser premiado pelo este grande esforço

Foto de Antonio Zau

Prometo

Prometo entregar a minha vida nas tuas mãos
Quero que dos meus pensamentos sejas a gerente
Talvez assim não comprometo os meus irmãos
Que tanto no meu lar impedirão um sol ardente

Prometo cumprir com os requisitos do cliente
Assegurar sempre que os dispositivos de segurança
Estão todos no lugar e funcionam devidamente
Desta maneira na instalação marco a diferença

Prometo tocar o teu coração no tempo exacto
Mesmo que caía chuva intensa nesta madrugada
Por debaixo dos lençóis contigo estarei de perto
Com uma flor de cor de rosa por mim perfumada

Prometo transformar a tua amargura em açúcar
Apesar de pouco acreditares nas palavras que digo
Não julgue o livro pela capa, podes te enganar
Nem sempre quem todos os dias te visita é amigo

Foto de raziasantos

ASSIM SOMOS NÓS...

Assim somos nós.
Como uma garça ferida diante dos olhos dos espectadores.
Apenas olham incessível a sua dor.
Assim somos nós...
Abrimos nossa boca e declaramos amor:
Mas somos incapazes de estendermos as mãos aos pobres coitados.
Que sem destino se arrasta diante nossos olhos, em meio à sujeira.
Solitários se tornam como vegetais.
Como zumbis rondam as cidades em busca de uma lata de lixo para matar sua fome.
São esses os filhos da miséria:
Hoje muito se misturam aos adultos, crianças inocentes que já nascem em meio à miséria.
Não sabe o que é um lar, um teto para se abrigar.
Ironicamente brincam em meio ao lixo, dos ricos, correm felizes quando encontram um brinquedo quebrado:
Ou um pão mofado.
São esses os anjos de rua que perambulam por nós.
Quem de nós nunca cruzou com esses anjos?
Fala-se em muitos projetos, abrigos, amor, onde esta esse amor?
Entre os destorço de sua mente perturbada, se formam na oficina do diabo.
São os pássaros sem asas atingidos por vil caçado.
Neste emaranhado de horror.
Perdem por total sua identidade...
Mãe! “Pergunta a crianças, esquelética franzina” quem eu sou?
A mãe sem reposta olha para o filho em seus braços, e silencia-se...
E no silencio surge um grito em sua alma Deus quem eu sou?
O dia findado e a noite chega Deus para onde iremos...?
Assim se formam os anjos de rua, na miséria e desamor.
Sua única certeza é um caixão de madeira doado pela prefeitura.
Neste mar de amargura, não se dão nem ao direito de sonhar.
Depois de uma noite ao relento ainda molhados pelo orvalho da noite.
São acordados com tapa na cara levanta ladrão!
São os homens de farda dando ordem de prisão:
Como pode ser preso aquele que jamais esteve livre?
Anjos da rua entre a miséria, fome e podridão, drogas, violência, abandono!
Futuros clientes das penitenciárias, grades do inferno.
Será este o passeio turismo no futuro?
O que nossos filhos terão como diversão neste mundo que destruímos a cada
Passo sem compaixão...
Esses pássaros feridos aprisionados em seu interior sua mente cauterizada pela fome e dor.
Não sabem sonhar nem tem forças pra lutar, mas são humanos e necessitam reaprender amar.
Quem se habilita estes anjos adotar?
Onde poderão encontrar alem das promessas dos gigantes da terra, políticos engravatados na época de eleição,
Um abraço sincero, e um aperto de mão...
Esse ato simples poderia aquecer esses corações que se perdem a cada amanhecer em suas desilusões.

Foto de Anderson Maciel

NO LUAR DE UMA NOITE FRIA

No luar de uma noite fria
Eu deito-me no quarto sombrio
Sozinho esqueço tudo ao redor
Pobre garoto inútil coitado

Vagarosamente vou morrendo
Já não sinto minhas mãos pulsando
Estou fraco perecendo
E vou tentando, lutando

Mas a dor que me sobre vem
É forte e não quer mais findar
Uma parte de mim morreu
E sem ela não posso continuar. Anderson Poeta

Foto de Antonio Zau

Anel perdido

Já pensei como recuperar o anel perdido
Depois de muita tempestade na minha vida
Que transportou para o inferno o amigo querido
Que no passado encorajou-me bastante na corrida

As cicatrizes ainda as tenho no meu coração
Mas não quer dizer que fico com a cabeça tonta
Pensando nos caminhos estreitos da imprecação
Que nutriu este brilho que em mim se desponta

Agradeço os que me deram um pedaço de pão
Quando o meu começo ainda não fosse visível
E que Deus esclareça ainda mais a sua visão
No decorrer de viver desta vida tão terrível

Terei o meu anel de volta a qualquer momento
Mesmo que passam anos a esperança não morre
Com ele nas mãos nunca serei levado pelo vento
Quando me encontro na beira da morte me socorre

Foto de raqueleste

Oque me prometeu?

Quero muito sentir o prazer que diz que irá me dar
Com poemas e versos você diz me amar
Diz que irá me acariciar
Passar suas fortes mãos em meu frágil corpo
Me fazer gemer
Implorar
Me tortura com suas palavras
Leio suas frases
E meu corpo treme te quero
Quero que cumpra as suas promessas
Me leve às alturas com seus beijos
Quer saber estou aqui pronta esperando por você
chega de falar, venha me fazer mulher
Quero te ter...

e com certeza farei homem de você.

Foto de Carmen Lúcia

Nunca estarei só...

Não estou só...
Ainda que a solidão teime em me sequestrar
e meus dias amanheçam calados
fazendo do tempo o algoz de meu sorriso,
inserindo lacre no fosco de meu rosto,
sem aviso, de improviso, de mal gosto,
realçando marcas que se mantinham abrandadas,
apagando de meu álbum, fotos de pessoas amadas,
que ficaram pelos caminhos de nossa jornada,
ainda assim não me sinto só.

Mesmo que dos sonhos reste apenas um,
não o deixarei que morra, cultivá-lo-ei,
pois sei que sonhando, sobreviverei...
Ainda que as emoções se tornem mais amenas
obedecendo o ritmo de minha limitação, apenas,
seguirei em frente, rumo à superação,
e mesmo só, nunca estarei só...
Dormirei, sonharei, brincarei com a fantasia,
caminhando de mãos dadas com a poesia.

_Carmen Lúcia_

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