Meditação

Foto de LuzCintilante

TEMPOS DE PAIXÕES

*
*
ACRÓSTICO
*
*
T udo inicia
E moção e reação
M unidos de razão
P onderando a ilusão
O desejo de concretização
S onhando com a redenção

D e constante determinação
E laborando com dedicação

P aixão sem compaixão
A transcender em meditação
I luminando o rubro coração
X ale místico e envolvente
O s sentidos com ternura
E levando os sentimentos
S ublimando as relações.

Foto de Carmen Vervloet

MEDITAÇÃO

Meditação

O silêncio é água fresca
que alivia a sede do espírito!

Necessito esvaziar minha mente.
Nada pensar e assim avivar a intuição
nesta meditação transcendental.
Repito o mantra
que alavanca minha alma!
Entro em coesão com o universo.
O mundo deixa de ser perverso.
Flutuo no vazio desconhecido,
agora tão íntimo!
Meu corpo quieto
libertou do seu amplexo
meu espírito livre,
que leve, numa comunicação breve
mostra-me o caminho da paz.

Sou partícula integrada ao todo.
Deixo para trás as mazelas.
Sou parte desta aquarela
pintada pelo Divino!
Volto a ser menino
feliz, puro, solto,
cabelos revoltos,
inocência no olhar!
Brinco entre estrelas e luar!

E então volto pacificado
para meu corpo,
templo da vida!
Minha intuição agora aguçada
para mais uma jornada
atrás das curvas da estrada
que escondem o que está por vir!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 2)

Com o passar do tempo, a tal tempestade não viera e duvidando de que viesse, afinal a montanha apiedou-se do pintassilgo, que se mostrava irredutível. Pediu que cantasse alguma coisa, depois que voasse para outra fenda só para ver o colorido das suas penas, pediu até que fizesse ao menos alguns passos da sua dança nupcial, o que era capaz de despertar sincera inveja da montanha. Tudo em vão. O passarinho só conseguiu emitir um único pio, mesmo assim em um tom debochado. A montanha então se indignou: quem esse cara pensa que é ― perguntou a si própria ― qualquer um dos sóis que passaram por aqui nos últimos mil anos daria qualquer coisa para me ver pedindo algo a alguém! Qualquer estrela desceria do infinito para me salvar, como se eu fosse a sua dracma perdida particular! Que raio de motivo pode ter este ínfimo montículo de penas, para recusar os pedidos tão simples de uma montanha tão maior que ele?

Raio?! Onde, onde dona Montanha? ― O pintassilgo saiu subitamente da sua silenciosa meditação. Ora, Pintassilgo, não sabia que tu és capaz de ler pensamentos. Não o sou de fato, exceto quando podem ser um indício de tempestade. Verdade? É verdade sim... Eu estava aqui quietinho, quase zen, entrando em alfa. Sei... Um zero à esquerda. Não! Um zero não. Nem à esquerda nem à direita. Mas nesse estado, a minha mente poderosa é capaz de proezas que não podes imaginar... Ah, mas que bichinho mais pretensioso. Tuas explanações a respeito são desnecessárias. Esquecestes de que sou uma montanha? Eu já dominava estas técnicas muito antes dos teus ancestrais secarem as penas. Eles foram pegos por uma tempestade, foi? Que tempestade o quê, Pintassilgo, tu tens fobia de tempestade. Então por quê ficaram com as penas molhadas? Pintassilgo... Quis dizer-te que nós as montanhas passamos a vida a meditar. E que eu já houvera feito isso por uma pequena eternidade, quando os primeiros pintassilgos migraram do mar para a terra. Entendestes agora? Não sei bem, dona montanha. Penso que podes estar a me enrolar com esta tua sabedoria. Ora, por quê? Porque se meus ancestrais moravam no mar, deviam ter escamas e não penas molhadas.

A montanha aprumou-se nas suas profundezas e pôs-se a refletir por um instante: precisava concentrar-se mais, era muita arrogância para o seu gosto, contudo até que ele era bem esperto. E também teimoso como uma pedra... ― a montanha riu-se da própria piada. Depois, pensando bem, sentiu-se compelida a reconhecer que a tal tempestade, justo por não chegar, houvera lhe feito um bem. Deu-se então conta de que havia uma velada simbiose naquela relação aparentemente pouco útil. Mais que isso. A amizade de um passarinho não deveria ser importante para quem tenha a vida de uma montanha, muito menos os seus dejetos, que já lhe pareciam suportáveis. Sequer deveria tê-lo percebido, ele não viverá tempo bastante para ser importante. Entretanto, embora isso fosse difícil de explicar, já o era. Tanto que lhe preocupava. Conseguira despertar a piedade de uma montanha!

De repente o pintassilgo cantou, arrancando a montanha das suas reflexões. E logo ele ergueu-se, espreguiçou-se abrindo longamente as asas e depois sacudiu-se todo, da cabeça a ponta do rabinho. Mas a montanha ficou dividida. Em parte era o que ela queria antes: vê-lo menos triste. Por outro lado porém, ao vê-lo assim ela teve um pressentimento desagradável. A montanha dissimulou: Ora, ora, que bom vê-lo tão bem disposto, Pintassilgo! É mesmo, Montanha. Acho que a tempestade foi passear no mar... Talvez, mas, olhe aí bem ao teu lado, estas sementes fresquinhas, devem estar uma delícia e servirão para que reponhas as tuas forças. Nossa, Montanha, eu não estive doente. É, mas ficastes aí nesta fenda quentinha por horas, como se esperasses pelo fim do mundo, e não te alimentastes nem um pouco. Sei que tu estás todo doído. Não estou não, dona Montanha, e para que tenhas certeza disso, vou descer ao vale e comer as mais tenras lagartinhas, que não agüentam subir aqui. Sementes são comida para pintassilgo com auto-estima baixa. Mas Pintassilgo, não há necessidade ― ponderou ela ― então não sabes que sob as pedras também há insetos apetitosos? Claro que sei, mas estes têm sabor de terra. As lagartas que se empanturram de folhas têm um suculento e variado sabor, dependendo das folhas que estiverem comendo. Para um pintassilgo, o vale na verdade é uma colossal bandeja de salada, hum... É simplesmente irresistível!

O bichinho parecia mesmo decidido e a montanha já se sentia irritada com tanta teimosia. Mas como, para uma montanha, não é bonito que se exploda por um reles pintassilgo, somente porque ele não quer entender os seus tão bem intencionados motivos, ela optou por mudar a tática: Se tu te contentares com as larvas que te ofereço, antes de cair a noite te contarei um segredo que vais adorar. O pintassilgo franziu a testa e refletiu. Depois tentou negociar: Talvez... Se me contares logo. Ah, contando logo não terá graça nenhuma. Mas, ao cair a noite já estará na hora de dormir, e o que vou fazer de bom com este teu segredo? Que me importa? Azar o teu ― Ela dissimulou... Caramba, dona Montanha! Não eras tu que me aperreavas para que saísse a voar por aí? Estás a me esconder algo.

(Segue)

Foto de Mentiroso Compulsivo

FELICIDADE (Carta a Pessoa Amiga)

Custa muito dizer sim, quando tudo em nós grita “não”. Mas, mesmo com custo, a nossa vida tem que ser um sim. Há duas atitudes que temos que evitar; a ignorância ou a ilusão dos problemas que surgem todos os dias a nós e aos outros, convencidos de que tudo corre bem… e o desânimo e a tentação de desespero, convencidos que não há nada a fazer, de que tudo está perdido….

Não procures ser aquilo que não podes ser. O jardineiro não transforma um cravo numa rosa. Enquanto ser livre, és responsável por ti, terás que te assumir como és, ou antes, terás que ser o melhor de ti mesmo, com tudo de bom e de mau que faça parte de ti.

O Homem aspira à “felicidade”. Mas, infelizmente, não sabe ao certo no que ela consiste, nem quais são os meios que lhe permitiriam alcançar de modo infalível esta condição de bem-estar “total”, de que tem uma vaga intuição, mas não uma ideia precisa. O Homem parece condenado a sonhar com ela, sem ser capaz de a definir claramente.

Saint-Exupéry em Citadelle dizia:

“Há pessoas que desejam a solidão, onde se exaltam, outras necessitam da balbúrdia das festas para se exaltar, outras ainda devem as suas alegrias à meditação das ciências (…), assim como as há que encontram a sua alegria em Deus (…). Se eu quisesse parafrasear a felicidade, talvez dissesse que para o ferreiro é forjar, para o marinheiro, navegar, para o rico enriquecer, e deste modo nada diria que te ensinasse alguma coisa. E, aliás, algumas vezes a felicidade seria para o rico navegar, para o ferreiro enriquecer e para o marinheiro não fazer nada. Assim foge esse fantasma sem entranhas que debalde tu pretendias captar.”

A felicidade, como vez, não é, exactamente, um “objecto” perceptível que se possa conquistar.

Talvez mais importante que aspirar a felicidade, com significado pouco claro, será a serenidade, a descontracção, um estado de alma caracterizado, se não sempre pelo contentamento, pelo menos por uma grande calma interior. Tu inspiraste-me ter essa calma interior, então, faz-me o favor de não a perderes.

Pascal disse:

“O único futuro é o nosso fim. Assim jamais vivemos, mas esperamos viver, e, dispondo-nos sempre a ser feliz, é inevitável que nunca o seremos”

Quase todos nós esperamos por grandes momentos no futuro, procuramos e investimos na tentativa de encontrarmos, um dia, o que nos irá fazer feliz, investimos na nossa felicidade de vermos realizados os nossos sonhos amanhã. E, enquanto ficamos à espera de ser feliz amanhã, estaremos ainda mais longe de o ser. Alguém, um dia, disse algo assim parecido: O homem torna-se velho demasiadamente cedo e sábio demasiadamente tarde, precisamente já quando não há tempo.

É uma questão de inverter o sentido da corrente do pensamento, em vez de pensarmos no futuro, de sonhar com ele ou de o recear, construímo-lo no presente.

Não basta tão-somente não situar a nossa felicidade na realização futura de algo, de sonhos, o que adia incessantemente o momento em que se poderá ser feliz. Também não é por nem sempre certos obstáculos, tidos como irremediáveis ou definitivos, obstruírem o nosso amanhã e nos impedirem de tomar consciência de que a serenidade ainda está, apesar de tudo, ao nosso alcance. É necessário, acima de tudo, algo que não captamos nitidamente, em virtude do próprio quadro social que nos é imposto pela sociedade na nossa vida quotidiana em todos os níveis, desde o profissional ao familiar: é a perda de relações directas com a natureza, com as pequenas coisas da vida.

Quase sempre esquecemos os pequenos momentos, as pequenas coisas do presente que passam por nós, que olhamos, que sentimos, mas que, por serem pequenas, simplesmente as ignoramos.

Sabes que pequenas coisas são estas? Que esperas? Tu tens estas pequenas coisas. Tu tens alma de poeta, ter alma de poeta é um dos segredos da felicidade. Tu tens um sorriso e um sentido de humor que modifica qualquer alma triste.

Basta um olhar, nunca desperdices um olhar, deixa fitar teus olhos por um olhar penetrante (especialmente de for de um rapaz de 1m80, simpático e bonito) que te transmita confiança e sensualidade, nem que dure breves instantes, vive esse olhar intensamente. Vive o olhar de uma criança que te olha com admiração, querendo explorar os mistérios das tuas expressões, como brinquedos nas suas mãos se tratassem.

Não deixes de sentir um perfume, uma flor, olha o mar, perde-te no horizonte, admira a lua, as estrelas. Sente a chuva, o sol a sombra e o luar… Vais ver que esse teu olhar vai além do horizonte que limita geralmente a nossa vista. Deixa o pensamento viajar e contempla tudo o que gostes e queres e verás que o teu corpo e a tua mente se sentirão bem. Admiráveis surpresas surgirão…

Admira um filme com os amigos, um jantar e sorri como sabes sorrir…

Devemos olhar os nossos desejos, os nossos sentimentos, não como fontes de ilusões, nem como impulsos que instigam a fugir ao presente para sonhar com um futuro melhor, visto haver risco de que ele nos faça esquecer de vivermos verdadeiramente, ou seja trocando, um pequeno momento uma pequena coisa do presente, sempre ao nosso alcance, por belos sonhos, que nunca chegaremos a saber se um dia os alcançaremos. Vive as aventuras, não importa quais, com quem ou com quê, nem como, apenas vive-as, se elas te aparecerem no presente.

Estas coisas que nos pertencem ao nosso meio habitual, aparecerem sob um novo aspecto, como lavadas da sua monotonia, que até objectos, pessoas ou coisas, renascerão sob uma nova forma de vida, como uma natureza-morta, como a cadeira ou os sapatos, pintados por Van Gohg, que parecem transparecer vida.

No fundo é só e simplesmente dar uma outra dimensão à vida. Toda a realidade pode adquirir uma profundidade que a une, pouco a pouco, o verdadeiro sentido de viver, ao conjunto das coisas da natureza, do universo.

Tu já tens o que é de mais importante na vida, uma filha. Vou-te contar o meu segredo. Não interessa o que temos materialmente, quanto tempo vamos aqui estar e a onde estamos, apenas interessa saber aquilo que são os sinais da vida, a lua, as estrelas, a chuva, a criança, o mar, o céu e o sol, uma flor, etc… Um dia em que a tua filha perceba tudo isto, e os filhos da tua filha e assim sucessivamente, ficarás eterna para sempre, porque eles irão olhar sempre a lua e as estrelas como tu um dia olhaste, vão sentir a chuva como sentiste, o céu e o mar como admiraste, cheirar o perfume da flor como cheiraste. Percebes agora porque as pequenas coisas são importantes e porque o pequeno nem sempre é necessariamente pequeno.

Elas podem ser vividas por ti só ou em conjunto com outras pessoas (não interessa quem, pode ser a tua filha, o teu marido, um admirador, um amigo, etc), desde de que tu sintas que está a viver o momento (seja ele qual for - até pode ser uma “queca”- smile), nem que seja por breves momentos que podem durar segundos, minutos dias, anos…e o resto, o resto é treta.

Eu até concordei com o António Variações*, que dizia: - Só estou bem a onde eu não estou e eu só quero ir a onde eu não vou. Mas agora nem pensar, temos que sentir que a onde estamos é a onde queremos estar e a onde vamos é a onde queremos ir, só assim poderemos acreditar que não estamos aqui para nada e que não procuramos a felicidade, porque estamos serenos com a vida, não queremos nada diferente, apenas e simplesmente aqueles pequenos sinais da vida. Se eles duram breves instantes ou anos, que importa, a vida vista assim, não faz parte do tempo, é vivida sempre eternamente.

Com Amizade
Jorge

*Cantor português, muito conhecido, cujo vida artística foi muito curta devido ao facto de ter falecido novo.

Foto de Paulo Zamora

Três Reflexões Importantes (Paulo Zamora)

Com amor
Quando se tem amor não há impossibilidades, toda luta é questão de um tempo, uma espera ou talvez uma esperança, onde você segura na sua direção; guiando a vida...
Olhar com outros olhos, sabe o que significa? É ver com meditação o que ainda não foi visto, mas que existe e está tão próximo de você, lembre-se, com amor o caminho não tem fim; o sentimento aumenta, a reflexão se expande e a mudança de atitude demonstra calada a beleza da sua existência, mostra que somos felizes e não damos conta dessa realidade que nos acompanha, é muito mais que o simples pensar ou uma teoria com conceitos tristes, que você mesmo tenha criado.
Quem é você? Como é seu amor? Sozinho jamais conseguirá, sozinho você será fraco, sozinho o pensamento perde os rumos, ameniza a esperança, mas com Deus no coração e na alma uma porta abrirá atrás da outra e você passará adiante, quem sabe até mesmo sem perceber que foi Deus quem a abriu para você.
Portanto, faça sua parte...
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

O tamanho da sua formiga
As situações complexas no dia a dia vão nos confrontando e criando em nossas mentes medos sem justificativas, onde as formigas se tornam elefantes... é apenas aparente, é falta de iniciativa ou de prover um tempo para executar em sua mente a compreensão.
Todo passo exige-se a movimentação das pernas, é algo que você precisa fazer se quiser caminhar, e pode ser automático quando já nos acostumamos com a necessidade; é preciso caminhar, passar até pelas pedras, mesmo que machuquem os pés.
Você sempre será quem desejar ser, você entende sem saber explicar todos os sentimentos abstratos e lógicos...
No escuro do fundo de um poço existe uma mola ao lado com uma força capaz de tirá-lo desse lugar, ou simplesmente alguém atira uma corda e você segura enquanto alguém puxa, fazendo força e finalmente a luz do dia toma conta de você.
A formiga que você vê como elefante pode ser um pulga ou algo menor, quando realmente você passar a ter o senso da medida verá que é mais fácil do que imaginava pisar encima e esmagar o inseto.
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

Saudade
A saudade é um espaço no coração, é momento de viagem, um tempo que se acaba quando você muda de pensamento.
A saudade está na personalidade, são lugares que com o passar do tempo não mudam, a conservação da mesma imagem reflete cada momento de lembrança.
A vida passa, tudo acaba, mas a saudade não tem fim, pessoas vêm e vão e a saudade permanece na duração de todos o segundos dos tempos.
Todos irão conhecer a saudade, a distância, a dor, a tristeza, a saudade lhe encontrará em qualquer lugar que esteja. Os bons momentos ficam... os lugares e suas referencias ficam... as vontades ficam... gravados em você, nos marcos da sua história, nos âmbitos das suas saudades.
A saudade é... o que você sabe o que é.
Um lugar.
Um abrigo.
Um esconderijo.
Uma esperança.
Um abismo.
A saudade é um espaço no seu coração.
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Paulo Zamora

Três Reflexões Importantes (Paulo Zamora)

Com amor
Quando se tem amor não há impossibilidades, toda luta é questão de um tempo, uma espera ou talvez uma esperança, onde você segura na sua direção; guiando a vida...
Olhar com outros olhos, sabe o que significa? É ver com meditação o que ainda não foi visto, mas que existe e está tão próximo de você, lembre-se, com amor o caminho não tem fim; o sentimento aumenta, a reflexão se expande e a mudança de atitude demonstra calada a beleza da sua existência, mostra que somos felizes e não damos conta dessa realidade que nos acompanha, é muito mais que o simples pensar ou uma teoria com conceitos tristes, que você mesmo tenha criado.
Quem é você? Como é seu amor? Sozinho jamais conseguirá, sozinho você será fraco, sozinho o pensamento perde os rumos, ameniza a esperança, mas com Deus no coração e na alma uma porta abrirá atrás da outra e você passará adiante, quem sabe até mesmo sem perceber que foi Deus quem a abriu para você.
Portanto, faça sua parte...
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

O tamanho da sua formiga
As situações complexas no dia a dia vão nos confrontando e criando em nossas mentes medos sem justificativas, onde as formigas se tornam elefantes... é apenas aparente, é falta de iniciativa ou de prover um tempo para executar em sua mente a compreensão.
Todo passo exige-se a movimentação das pernas, é algo que você precisa fazer se quiser caminhar, e pode ser automático quando já nos acostumamos com a necessidade; é preciso caminhar, passar até pelas pedras, mesmo que machuquem os pés.
Você sempre será quem desejar ser, você entende sem saber explicar todos os sentimentos abstratos e lógicos...
No escuro do fundo de um poço existe uma mola ao lado com uma força capaz de tirá-lo desse lugar, ou simplesmente alguém atira uma corda e você segura enquanto alguém puxa, fazendo força e finalmente a luz do dia toma conta de você.
A formiga que você vê como elefante pode ser um pulga ou algo menor, quando realmente você passar a ter o senso da medida verá que é mais fácil do que imaginava pisar encima e esmagar o inseto.
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

Saudade
A saudade é um espaço no coração, é momento de viagem, um tempo que se acaba quando você muda de pensamento.
A saudade está na personalidade, são lugares que com o passar do tempo não mudam, a conservação da mesma imagem reflete cada momento de lembrança.
A vida passa, tudo acaba, mas a saudade não tem fim, pessoas vêm e vão e a saudade permanece na duração de todos o segundos dos tempos.
Todos irão conhecer a saudade, a distância, a dor, a tristeza, a saudade lhe encontrará em qualquer lugar que esteja. Os bons momentos ficam... os lugares e suas referencias ficam... as vontades ficam... gravados em você, nos marcos da sua história, nos âmbitos das suas saudades.
A saudade é... o que você sabe o que é.
Um lugar.
Um abrigo.
Um esconderijo.
Uma esperança.
Um abismo.
A saudade é um espaço no seu coração.
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Carlos Donizeti

Sou Poeta e Escritor.

Sou Poeta e Escritor.

E é assim que quero ser lembrado.
Se não me aceita como Poeta ou Escritor então não sou nada.
Chame-me de nada.
Não sou Bacharel em Letras, Doutor na Língua Portuguesa, mas sou Escritor, não menosprezo a formação acadêmica, sei que me ajudaria mais na área .
Sou Escritor porque tenho a dádiva nata, ela explode, expurga coisas que não posso reprimir.
Isto me chama a profecia desbocada, a rebeldia e as paixões da Literatura.
Agora falando modestamente, sou um catador de letras, colocando e as tirando para formar as frases e parágrafos.
Minhas obras não são acabadas, estão em transe enquanto eu viver.
Sei que a letra mata, porém quando as palavras vão sendo depositadas na minha meditação elas sublimam pelas veias e todos os poros.
Então começo a explodir, plainar sobre os astros, estou livre e posso voar...

Repensando

Meu amigo quando o sol se põe e a lua vem de mancinho.
Já sei qual sua intenção e qual meu caminho.
É exercer a profecia da minha doação
A arte de escrever e falar ao coração.

Quando meu amor dorme, ela sonha a dançar comigo.
Sinto encantado ao invadir seus sonhos em doce castigo.
Vida que me maltrata castiga-me com a dor.
Para me saber soletrar a palavra amor.

Amor puro, casto e santo que guardava escondido sob um manto
Para esconder dos ladrões enferrujou
E agora estou sozinho debaixo de um pranto

Dança esta linda musica comigo, meu coração sentira feliz grato
Não podemos nos amar no anonimato
Imagino-te sentir tão leve e carinhosa em meus braços,





Esta obra está licenciada sob uma
Licença Creative Commons.

http://carlodonizeti.blogs.sapo.pt/
http://www.sitedoescritor.com.br/sitedoescritor_escritores_cdonizeti.html

Foto de Maria Flor e Rabiscos

Vestida de Vermelho...

Pelas ruas estreitas da madrugada
perdida nesta bruma incompleta
do sonho e da meditação
meus passos arrastados
respiram minutos de solidão.

Vestida de vermelho e nostalgia
a ternura cálida
de um amor ausente.

Sinto-me só
nesta madrugada fria
sem o calor dos teus lábios ardentes
só, sem o delírio dos teus braços
sem o suspiro do teu corpo.

Queria ser vida!

Que esta saudade madrasta
as horas da noite arrasta
em milênios de reflexão.

Meu corpo cansado
indiferente aos sorrisos
de lábios comprados
mas é o seu que tão distante deseja.

Num murmúrio escaldante
teu nome desenho sem tinta nem papel
apenas amor basta.
Amor que é teu
porque apenas tu
em paixão o transformas-te.

Vestida de vermelho
na madrugada que arrasta
esta saudade
e não tem fim...

Foto de Mor

UMA MEDITAÇÃO MATINAL

UMA MEDITAÇÃO MATINAL

Mário Osny Rosa

Quem lê e não entende
É a falta de cultura.
Logo como se defende
Que vive essa agrura.

Se meu Brasil fosse culto
Só de grande inculto.
Surgiria o absoluto
Com um rei resoluto.

Cultura a baixo nível
Nem sei se vão consertar.
Já chegamos ao sofrível
E o ensino logo melhorar.

Fiscalizar universidade
Para o ensino melhorar.
Em sua universalidade
Nem sei como imaginar.

Pensa-se em melhorar
Analisem bem a situação.
Para logo isso começar
Lá na base da construção.

Será que nem investigaram
A base da educação.
Ou nela jamais pensaram
Para logo dar solução.

Consertar o telhado
Será um tempo perdido.
Um trabalho malfadado
Sem nada ter conseguido.

Se o ensino é um todo
Comece no alicerce.
Para sairmos desse lodo
Com clareza se exerce.

São José/SC, 14 de novembro de 2.007.
morja@intergate.com.br
www.poetasadvogados.com.br

Foto de Osmar Fernandes

O interpretador de sonhos

E, tendo-se levantado muito cedo naquele dia, partiu iluminado para o Santuário que ficava no quintal de sua casa. Lá, ajoelhou-se diante da imagem santa de Nosso Senhor Jesus Cristo, e espiritualizado, entrou em profundo estado de meditação. Seu espírito imaculado em transe, totalmente voltado para o sonho que tivera durante a noite.
Naquela noite apareceu-lhe em sonho, um mensageiro que lhe falava de dentro de um facho de luz divino, dizendo:
- O que vês, escreve-o no canto sagrado de teu coração, porque, a partir de hoje em diante, eu serei o teu Anjo da Guarda, o teu Guia Espiritual e o teu Guardião de Sonhos. As tuas preces, agora, foram ouvidas, e eu fui enviado a ti.
E em sonho, e já transfigurado, o Iluminado respondeu ao mensageiro, dizendo:
- Mas Senhor! eu nunca acreditei em Anjo da Guarda, nem em Guia Espiritual e nem tão pouco em Guardião de Sonhos. Aliás, sou um homem cético no que diz respeito aos assuntos sobrenaturais.
Então o mensageiro, disse-lhe:
- Conheço-te muito antes de tornar-te semente no ventre puro de tua mãe, acompanhei todas às etapas do teu desenvolvimento e desde o teu nascimento vigio-te. E, em verdade, te digo, que, todo ser humano tem o seu Anjo da Guarda, o seu Guia Espiritual e o seu Guardião de Sonhos, independentemente, de acreditar ou não.
E, o Iluminado, boquiaberto e pasmo, estupefato, interpelou-o, dizendo:
- Mas, Senhor, eu não acredito nessa história de protetor do além. Sou um homem solitário e cheio de pecados e dúvidas. Não concordo com a desigualdade entre os homens. Uns tomam cálice de mel, outros de fel. O poder e a riqueza estão nas mãos de poucos, enquanto, o sofrimento e a pobreza estão dominando a humanidade... A fome, a doença e a guerra são fatores preponderantes de humilhação para a maioria absoluta dos homens na terra. Além disso, falsos profetas, superlotam igrejas de fiéis desesperados e descrentes da existência da vida após a morte. A maioria não acredita mais em salvação... Devido ao estado de miserabilidade em que passa, muita gente, hoje, já não acredita em Deus... Muita gente idolatra um profeta ou um alguém que lhe dê esperança de vida terrena. Assim caminha a humanidade... Eu acredito piamente em Deus e em Jesus Cristo, mas, também, vivo sob tensão e desesperado. Estou aflito e precisando nascer de novo, preciso de socorro! Se você é mesmo essa Trindade especial, que me diz ser, onde estava quando em minhas orações implorei por um caminho de luz a seguir?
E, o mensageiro lhe respondeu:
- Foi-me dado o poder de cultivar-te, de vigiar-te, mas, não de interferir em teu livre-arbítrio. Um escultor só vai esculpir e lapidar uma pedra bruta, quando essa lhe chama à atenção pela simplicidade e pureza... Pela humildade e beleza... Deus só entra no coração de alguém quando é convidado, e tu o convidaste a entrar na tua casa com fé, por isso, estou aqui perante ti, porque, hoje, nasceste de novo. Afirmo-te que a partir deste dia, verás o mundo, não com os olhos do desejo, mas, com os olhos da alma; e, ouvirás, não com os ouvidos da carne, mas, com os ouvidos da sabedoria; e desvendarás os mistérios e os segredos dos sonhos de muitos que hão de te procurar. Por isso, o que Vês não é uma visão fictí-cia... O que vês é a tua Estrela Guia que te conduzirá a cumprir a tua nova missão; ela é a luz do conhecimento. E, deste dia em diante, tu serás um novo homem, e ao acordar, lembrarás de tudo que te digo, e num lugar sagrado meditarás, e jamais esquecerás deste momento, porque, a partir deste instante, eu te batizo, te crismo e te registro, como: O INTERPRETADOR DE SONHOS.
E o Iluminado, assustado, de supetão, respondeu-lhe:
- O Senhor só pode estar brincando comigo! Eu já lhe disse que sou como São Tomé, só acredito naquilo que vejo. Como vou interpretar sonhos? Eu não consigo interpretar nem os textos mais simples, que, o professor de literatura passa na Escola.
Calmamente, de forma sombria e sábia, o mensageiro respondeu dizendo:
- Tu saberás, tu fostes preparado por Deus. Não te esqueças jamais do que te disse antes: Lembras-te sempre de ouvir com os ouvidos da sabedoria e entender a tua missão com coração e alma.
Em verdade, te digo que, o sonho é a chave do futuro... E, por isto, muitos te ouvirão e poucos te acreditarão. Mas, nunca, em hipótese alguma te desanimes, porque este é o mistério.
O homem iluminado, mais um vez, intercedeu dizendo:
- Mas Senhor! se eu tiver realmente este poder mágico, este dom divino de interpretar sonhos, por ventura, não estarei interferindo no destino?
O mensageiro foi enfático ao responder:
- Não!!! Porque qualquer que seja a porta que se abrir... desvendarás somente o que for concebido a cumprir em tua missão. O que está escrito no livro da vida de cada um, não poderá ser mudado nem por ti, nem por mim, nem por ninguém... Somente por Deus. Confesso-te, que, todo sonho é uma premonição... Tem um sentido, um mistério, um segredo. "Nenhuma folha cai de uma árvore sem a permissão de Deus", imagine então os sonhos... Assim foi o sonho de Jacó, que viu em sonhos uma escada posta sobre a terra, cujo cimo tocava o céu, e os anjos de Deus subindo e descendo por ela... Assim foram os sonhos de José, filho de Jacó, que previu seu próprio futuro e salvou o povo do Egito da miséria da fome... O próprio nascimento de Jesus Cristo, foi anunciado à Virgem Maria através de sonho. Portanto, não tenhas medo, tenhas fé, pois, tu és um ser iluminado, e imaculado, e abençoado no céu. A tua hora chegou, faças merecimento dela.
E o iluminado cumpriu piamente as orientações do mensageiro, que ao acordar bem cedo foi imediatamente para o lugar sagrado de sua casa meditar, e ao despertar, sentiu-se espiritualizado, e creu; e transfigurado, e cheio de fé e paz espiritual voltou a sua vida normal, e passou a ver o mundo e as pessoas com os olhos de Deus.

Páginas

Subscrever Meditação

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma