Melodia

Foto de JG_essicas

Eu preciso de alguém...

Alguém que me aceite desse meu jeito assim,
Alguém que me faça sentir parte viva quando eu me sentir um nada,
Alguém para seguir estrelas comigo nas noites imensas,
Alguém para rir das minhas bobobeiras,
Alguém que consiga ler em meus olhos o que diz meu coração,
Alguém que me acalente nos dias de medo e que encontre em mim o que nao consegue achar...
Alguém que descubra junto comigo o valor das pequenas coisas,
Alguém que enxugue as lágrimas de dor quando as feridas do passado persistirem em em fazer chorar,
Alguém que espante os meus fantasmas e que nao tenha medo dos segredos que carrego comigo...
Alguém que me complete e que nao se perca em meus labirintos,
Alguém que decifre as rimas escritas pela melodia de minhas incertezas...
Alguém que busca aventurar-se nas fantasias da minha timidez,
Alguém que eu encontre em seu sorriso um motivo pra viver,
Alguém que me ensine a amar e a plantar frutos de esperança,
Alguém que seja a razão de meus sonhos desesperados...
Alguém com quem eu possa dividir minhas alegrias e tristezas e que me queira com todas as minhas agonias...
alguém que me diga palavras sinceras e que ajude a escrever minha história...
Enfim,
Eu preciso de "Alguém"...

Foto de MARTE

NA ESSÊNCIA DO MEU QUERER

Ver o mar azul na sua cor,
Neste areal do meu caminhar,
Com uma brisa ligeira,
Com o luar no seu esplendor,
Na companhia do teu olhar,
Vou sonhando contigo á minha beira!
Neste mar com nuvens de algodão,
Parecendo-se com as da espuma,
No ritual de uma canção,
Na melodia de quem ama...
Quero na madrugada,
Com a companhia da meiga Lua,
Ver-te no horizonte a brilhar,
Com o reflexo da tua face desenhada,
Projectada no meu olhar nua,
Nos versos que trasmitem o teu olhar...
Olhar a tua face presente,
Desenhada neste meu espaço,
Viver o mistério do teu caminhar,
Amando a imagem docemente,
Quero sentir o teu abraço,
Num momento que me fará sonhar...
Momento de tentação,
Num desejo imperecível,
Numa sensação indefinínivel,
E compor os versos desta canção...
Nos encantos do teu rosto,
Ver um fogo posto,
Nesse teu olhar aveludado,
Por mim um dia sonhado...
Sereia, musa que me encanta,
Tudo em ti me seduz,
Nesse olhar que canta,
A melodia que me dá luz...
Quero fechar os meus olhos,
E viajar nos meus sonhos,
Guardados no meu coração,
Na melodia desta canção...
És o meu maior tesouro,
Guardado num silêncio de ouro,
A princesa dos meus sonhos,
Musa dos meus desejos...
Que nas madrugadas me conduz,
No tempo e no espaço,
Com um olhar que me seduz,
Quando sinto o teu abraço...
Com a melodia no ar,
Uma certa brisa a me tocar,
Numa imensa vontade contida,
Versos da minha vida...
És a musa que domina,
Toda a minha imaginação,
O sol que ilumina,
Os versos desta composição...
No meu sonhado paraiso,
Vais compondo o meu mundo
És tudo o que eu preciso,
Rainha do meu tudo...
Quero sempre para ti olhar,
Um dia ao teu lado viver,
Não quero apenas sonhar,
Nesta composição do meu querer...
MARTE
JCarvalho
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=9095
http://marteemterra.zip.net/
http://martejc.hi5.com
http://jcarvalho13fotografias.spaces.live.com/
http://jc.amigoz.com.br/

Foto de Remisson Aniceto

Os dançarinos

Melancólica e sonolenta, eis a Lua,
Flutuando sobre as águas do oceano.
Alheio a tudo, imerso na noite e no mundo
Meu pensar também vaga neste plano.

Ei-la, imagem erradia na pista do mar,
Entrando, dançando, bailando nas ondas vadias...
Minha imagem também entra, dança, baila
Embalada pela aquátil melodia.

Qual casal de dançarinos da esperança,
Vestidos de amor e de alegria
Deslizamos sobre as águas nessa dança.

Já desperta e alvacenta, eis a Lua,
Causadora dessa bela fantasia
Que nos tira do real e nos flutua.

Foto de LordRocha®

Preso...

Como um pássaro preso no visgo;
Um prisioneiro as algemas do cárcere;
Um rebento ao cordão da vida;
A presa nas garras do predador.

Assim sou eu preso a você;
Preso ao nosso amor;
Ligados pela razão da vida;
Pelo sentido da existência.

Como a noite precisa do brilho da lua;
O dia da majestade do sol;
O mar da existência dos peixes;
E o mundo da excelência da criação.

Assim sou eu, dependente de você;
Carente por seus beijos e caricias;
Pela melodia da sua voz a sussurrar;
Pelo calor do seu corpo junto ao meu;

Assim é o nosso amor;
Sublime e divino como a prata;
Perfeito e sagrado como o ouro;
Forte e impetuoso como o diamante.

Foto de Fernanda Queiroz

Uma história de amor... sem fim

A noite cai suavemente, o sono não vem, Porque uns dias são mais difíceis que outros?
Tentei ocupar minha mente em vão, teu rosto sobrepôs e depôs as tentativas, pensei que a noite calaria meu pranto, que a maciez dos lençóis embalasse meu corpo cansado mutilando meus pensamentos, mas não houve trégua.
Não preciso ir até a cômoda onde guardo minhas relíquias para rever tua foto, teu rosto esta cravado em minha mente, de uma forma tão presente que ás vezes sinto poder tocá-lo , minhas mãos tateiam sozinhas como se procurassem as tuas, mas não as encontro, parecem tatear na pedra negras de meu desespero.

Letra da canção do Filme Love Story sopra em meus ouvidos”Quando eu te encontrei, eu não pensei que um grande amor eu fosse ter, eu que só tinha amargura em meu viver e que já estava tão cansada de sofrer, vivendo só.”
Nada nunca me soou tão verdadeiro, você despontou em minha vida como um raio de sol, trazendo todas as cores da natureza, sons e belezas. Era um acordar exaltado, uma sorriso velado um trabalho apressado e encontros marcados onde o relógio pulsava tão rápido como nossos corações e o tempo se ia, o dia amanhecia trazendo alegria e se as lágrimas brotassem você as secava, se o sofrimento jorrasse, você o estancaria com tua suave melodia impondo curas as amarguras.

“Quando eu te encontrei, lendo em teus olhos eu fiquei a imaginar, que o meu mundo tu virias alegrar, que eras tudo que eu queria encontrar”
E foi assim... mágico... verdadeiro... a risada brotava sem que eu pudesse impedir, os olhos negros como a noite tinha o brilho das estrelas o andar parecia um embalo ritmado pela nossa coletânea, cabelos soltos ao vento que ao reclinar nas grandes colinas calçada de patins, parecia uma bandeira em haste, blusa gotejada de sorvete e boca lambuzada, sabor de chocolate, sabor de teus beijos ansiados.

“Meu coração.... eu te entreguei, me deste a vida enfim... me deste amor.... me deste a razão para viver... me desde paz ....”
Preencheste tudo, intensa e completamente.... pensamentos..atos.. ações.... despertou todos os sonhos postados, toda alegria não vivida de uma alma sofrida, entrou como um furacão não usando tua força em estragos, mas para cravar profundos alicerces que desafia a força do Sanção, brotou sementes que produziriam nas mais engrene rochas, calçou de sonhos minha alma peregrina, vestiu de branco meu corpo moreno, relutante em se entregas as emoções entorpecentes dos pensamentos, fez-me correr para o eco do penhasco onde gritar teu nome e ouvi-lo de volta era a certeza que você existia.

“E onde quer que eu vá irás comigo... nos sonhos meus... na minha mente... eu não irei só... comigo irás também....”
Não há como medir um grande amor.... um sentimento de paixão.... todas as raízes que escravizam nosso coração... é assim que eu sei te amar... nem meios ou mais...intensamente e completamente.
A música do filme Love Story , é como acordes agudos que tocam em meu coração, sem piedade ou ilusão.

Diga-me.... como esquecer alguém que gosta de flauta.... de me olhar como se tivesse me inventado....e de mim......

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Carmen Lúcia

Passou

Passou feito canção,
Sem deixar rastros,nem marcas,
Só o som de melodia
Da mais doce sinfonia.

Passou feito um sussurro,
Um murmúrio de riacho,
Calmo,carregando a lua,
Refletida em seus braços.

Passou feito uma brisa
Como carícia em meu corpo,
Leve,soprou meus cabelos,
Secou o suor de meu rosto.

Passou feito o raiozinho,
Último do sol poente,
Que não aquece...Ilumina!
Deixando a alma reluzente.

Passou feito uma pluma
Tocada pelo vento,
Rodopiou com leveza,
Tendo que ir,não querendo.

Passou deixando poeira
Tal qual estrela cadente,
De um brilho real,surreal,
Espetáculo comovente.

Passou deixando poesia
Seu lirismo e fantasia,
Sem pressentir que passava,
Falou-se em harmonia.

Passou deixando no ar
Perfume da mais pura essência,
Quem o sentiu,reviveu
O seu tempo de inocência.

Passou percorrendo o mundo
Pedindo socorro e guarida,
Muitos nem viram que era...
O Amor...Simbologia da Vida!
Passou...

Foto de jairokour

Beijo Para Flor

Ela não me saía da cabeça. Se entranhara tanto em mim que por mais que eu tentasse, não conseguia tirá-la de meus pensamentos.
Sonhava com ela, imaginava milhares de situações, sentia uma vontade louca de ouvir sua voz, ver seu sorriso, estar junto dela, tocá-la, sentir sua pele.
Eu me controlava, mas era evidente que eu a queria demais, que morria de tesão por ela. Apesar de tudo que vivêramos, tinha dúvidas se ainda era correspondido, mantinha-me então discreto e evitava avançar o sinal.
Certo dia por um motivo qualquer, estive em sua casa. Na hora de ir embora, ficamos conversando no portão. Estávamos sozinhos. Ao despedir-me, beijei-lhe o rosto como de costume. Segurava sua mão e senti que ela apertou a minha retendo-a na sua, como se não quisesse que eu fosse. Isso me deu coragem. Puxei-a para dentro e fechando o portão, venci a timidez inicial e toquei seus lábios com os meus. Um lampejo de resistência e espanto apareceu em seu olhar, que logo foi substituído por um brilho intenso e senti sua boca macia pressionando a minha, correspondendo e provocando em mim imediata reação, excitando-me, deixando meus sentidos à flor da pele.
Perdi o medo e com minha boca colada à dela, envolvemo-nos num beijo intenso, quente, úmido, cheio de lascívia e paixão. Adorava a pressão de seus lábios contra os meus, enquanto nossas línguas se encontravam e se enroscavam, lutando frenéticas, procurando cada uma absorver da outra toda carga de luxúria reprimida em nós até aquele momento, buscando desvendar nossos segredos, revelando os mistérios de nossos corações, fazendo aflorar todo desejo contido, enclausurado.
Ah, o beijo. Mais que o sexo, o beijo é a demonstração e a procura dos anseios mais recônditos. É a entrega perfeita, sincera. O sexo é instinto animal, o beijo é o desnudar da alma. O sexo é o prato que nos sacia a fome, o beijo é o alimento que nos revigora a alma. Mostramos no beijo todos os nossos sentimentos. O sexo é gozo efêmero, rápido, o beijo, gozo eterno. O beijo faz o sexo e é o sexo. Sexo é físico, beijo é alma. Revelamos nele toda a nossa fragilidade frente aos sentimentos que nos assolam e toda nossa força criada pela paixão. O beijo agasalha nosso frio, livra-nos de nossas amarras, liberta-nos de nossas vergonhas, estimula nossas emoções e provoca o toque. E o toque, num círculo vicioso, excita o beijo. Mais uma vez eu tomava consciência do porque as cortesãs oferecem o sexo e recusam o beijo. Sexo pode existir entre corpos desconhecidos, beijo verdadeiro e sincero, só entre corações que se querem.
Ao beijá-la sentia meu sangue fervilhar, minha pulsação disparar e todas as minhas sensações concentrarem-se em nossas bocas. Meu coração almejava querer e ser querido. O contato de seus lábios com os meus variavam de intensidade conforme o fluir das emoções, ora suave feito brisa de outono, provocando leves arrepios, ora intempestivo como furacão, provocando tremor, nos deixando ofegantes. Nossas línguas viajavam de encontro ao céu de nossas bocas, acariciavam-se, descobriam-se e completavam-se. Ao comando do beijo nossas mãos nos procuravam, respondendo com afagos de amor. Nossos corpos se entregavam ao contato da paixão e à chama do desejo que se avolumava e se intensificava.
Afastei-me, tomei fôlego e segurando suas mãos a conduzi para dentro de casa, procurando um lugar mais confortável.
Sentados no sofá, Flor, procurando a minha, ofereceu-me novamente sua boca sôfrega. Aceitei-a, ávido de mais carinhos e beijei-a arrebatadamente como sempre desejei, como sempre sonhei. Guiado pelo desejo fiz com que minha boca percorresse seu pescoço, seu colo, sua orelha. Pousasse em sua nuca beijando-a suavemente, provocando suspiros e arrepios de excitação. Minhas mãos descobriam seu corpo em suaves, mas decididos toques. Ela retribuía beijando meus olhos, mordiscando meu queixo, meu pescoço, acariciando meu rosto. Voltava, procurando o agasalho de minha boca, o abraço da minha língua. Prendia meu lábio inferior entre os seus, mordia levemente e deixava sua língua tatear pelos cantos de minha boca provocando-me e levando-me ao paraíso. Por cima do tecido de sua blusa, meus dedos atrevidos encontraram seu mamilo rígido e minha mão apertou suavemente seu seio, arrancando dela um gemido de prazer. Procurei os botões e a soltei. Deixando minha boca deslizar ao encontro daqueles mamilos maravilhosos, rodeei-os com minha língua, sugando-os delicadamente, depositando neles beijos úmidos e calorosos. Flor contorcia-se de excitação. Encorajado por suas reações tirei completamente sua roupa. Contemplei extasiado aquele corpo celeste. Ah, como descrever aquela visão de beleza exuberante? Ela nua, recostada no sofá, olhos semicerrados esperando ansiosa pelo meu próximo toque, adivinhando meu próximo beijo, se oferecendo, se entregando inteiramente a mim.
Decidi naquele instante que meu prazer, meu gozo, seria o dela. Resoluto distribui delicada e demoradamente centenas de beijos em seu colo, em seu ventre maravilhoso e, ousado, explorador, percorri seu corpo com minha boca, beijando, lambendo, sentindo a suavidade e o sabor de sua pele. Voltei aos seios, refiz o caminho de sua boca, mordisquei a pele de seu ombro, beijei seus pés. Partindo da parte de trás dos joelhos deslizei a ponta da língua alternadamente pelo interior de suas pernas, e subindo, guiado pelos seus murmúrios de aprovação, aproximei-me atrevido e pousei meus lábios nas pétalas macias daquela flor maravilhosa, sentindo sua suavidade, seu sabor divino, néctar propagado dos deuses. Deliciado, entre seus tremores e gemidos ouvia os murmurantes sinais inequívocos de seu delírio, que me orientavam e conduziam: “assim..., mais..., continue...”.
Beijava-a agora com a delicadeza do amor mesclada com a fúria da paixão. Flor respondia com movimentos ondulantes de seus quadris, suas pernas pressionando minha cabeça, fundindo-nos no mais íntimo contato. Minha boca e minha língua, como se estivessem em um parque de diversões, beijavam e brincavam loucamente, saltitando de um ponto a outro, alimentando seu prazer, amplificando seus sons, tonificando suas sensações. Estendi os braços e toquei novamente seus seios, brincando com seus mamilos, navegando por suas curvas, escalando suas colinas. Busquei sua boca e senti meus dedos, qual sorvete sabor prazer, sendo lambidos e sugados, umedecidos e envolvidos por sua língua. Continuei, distribuindo por onde minhas mãos alcançassem, as carícias que fluíam das pontas de meus dedos, descobrindo seus pontos de loucura, ligando chaves do seu prazer, desvendando as trilhas da sua paixão.
Sentindo o aumentar do ritmo dos seus movimentos, a frequência de seus ais, o balanço do seu ventre coordenado com a intensidade de meus beijos e o pulsar de minha língua, pressionei suas nádegas de encontro a mim, mantendo aquele cálice preso à minha boca, evitando sua fuga. Com as mãos crispadas no tecido do sofá, Flor aumentou a pressão de seu corpo sobre meu rosto, permitindo que eu sorvesse a intensidade de suas sensações, o mel dos amantes, querendo que seu prazer também fosse meu, e desmanchou-se com um tremor vigoroso na melodia fluida do gozo profundo, num êxtase sem fim, trêmulo, intenso, sonoro.
Segurando minha cabeça, manteve-me ali, preso por instantes em seu pulsar, compartilhando e transmitindo-me seus impulsos, suas delícias, agraciando-me com uma parcela de seu céu, me fazendo morrer de paixão e de felicidade. Acalmada, levou meu rosto junto ao seu e beijou minha boca suave e demoradamente. Acomodou minha face em seu colo, para que eu ouvisse, nas batidas de seu coração, os acordes de seu amor.
Sorridente, saciada, satisfeita, sem proferir uma palavra sequer, me fez feliz por tê-la feito feliz.

Foto de Ednaschneider

Notas musicais

Vou compor a melodia mais silenciosa que existe.
Será com as notas do meu coração.
Sairá uma música um pouco triste,
Mas conterá nela toda minha emoção.

Dó... A primeira nota será o Dó
Que dó, que pena, nosso caso acabou!
Sinto-me tão pequena, sinto-me tão só.
E a mulher feliz que fui não mais sou.

Ré...Reparem como estou chorando
Não consigo me controlar
Meu coração está sangrando
E lágrimas dos olhos querem rolar.

MI...Misturei a música na solidão.
Não consegui separar, a música e o sentimento.
Ficou a melodia da paixão
Para ter na alma um acalento.

Fá...Fazer o que para te esquecer?
Bem que gostaria, mas não consigo;
Então a solução é desabafar
Nas linhas de um caderno amigo.

Sol...Venha me esquentar.
Tire essa friagem chamada tristeza.
Aqueça-me e faça meu amor voltar
Pois se perdeu nas correntezas.

Lá...Lá nas correntes da vida.
A vida que às vezes é tão cruel...
Estou me tornando uma pessoa sofrida.
Por esse amor que já me levou até o céu.

Si...Sim...Farei uma melodia
Com as notas do meu coração
Caso saia uma música triste e fria...
Não me culpem... Culpem a desilusão.

05/05/07 Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de fer.car

ESTA ALMA DE POETA

Esta alma de poeta
Que chora e sorri
Que perdoa mesmo não sabendo o por quê
Esta alma tão cheia de vida
Atrás de cada palavra...
Um sonho a ser alcançado
Um beijo ainda a ser sentido
Esta alma inocente
Alma por vezes infantil, imatura
Que teima em crer que o mundo é perfeito
Por mais que o ser humano seja imperfeito
Que se entrega em corpo e alma
Mesmo vendo a ausência do amanhã
Esta alma de poeta que insiste em alegrar a todos
Que não cabe em si mesma, quer sempre mais e mais
Pobre alma de poeta
Percorre pela vida
Passa por tantos
E ainda avista ao longe
Seu grande e terno amor
Quer apenas ser feliz
Alma de poeta que faz de uma nota a melodia
E de um momento uma eterna lembrança
Da vida, ensinamento
Do primeiro, o eterno namorado
Da despedida, a saudade não curada
Esta alma de poeta não cansa jamais
Porque alma de poeta sonha
Cai, levanta, arrasta, grita, pulsa
Mas no fim de cada história
Há de viver tudo novamente
Esta alma de poeta...
Quem me dera que minha alma fosse outra
Mas minha alma é esta
Esta alma de poeta...

AUTORIA: FERNANDA CARNEIRO

Foto de fer.car

Esta alma de poeta

Esta alma de poeta
Que chora e sorri
Que perdoa mesmo não sabendo o por quê
Esta alma tão cheia de vida
Atrás de cada palavra...
Um sonho a ser alcançado
Um beijo ainda a ser sentido
Esta alma inocente
Alma por vezes infantil, imatura
Que teima em crer que o mundo é perfeito
Por mais que o ser humano seja imperfeito
Que se entrega em corpo e alma
Mesmo vendo a ausência do amanhã
Esta alma de poeta que insiste em alegrar a todos
Que não cabe em si mesma, quer sempre mais e mais
Pobre alma de poeta
Percorre pela vida
Passa por tantos
E ainda avista ao longe
Seu grande e terno amor
Quer apenas ser feliz
Alma de poeta que faz de uma nota a melodia
E de um momento uma eterna lembrança
Da vida, ensinamento
Do primeiro, o eterno namorado
Da despedida, a saudade não curada
Esta alma de poeta não cansa jamais
Porque alma de poeta sonha
Cai, levanta, arrasta, grita, pulsa
Mas no fim de cada história
Há de viver tudo novamente
Esta alma de poeta...
Quem me dera que minha alma fosse outra
Mas minha alma é esta
Esta alma de poeta...

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