Mente

Foto de mary2003

Desilusão do amor (Mary 2003)

Pensei e revi o que seria melhor para mim

Quando dei conta foi o fim !

Chorei, sofri

Mas depois vi que foi melhor assim

O que é melhor pra mim,

Sim..

Foi o que pensei, quando me lembrei de ti

De ti que me enganaste, humilhaste

E com grande lata ainda gozaste!



Foi o fim ainda bem

Já estava farta

mas pensando bem

És como uma carta;

recorda-se, vê-se mas não se sente

só fica na mente

aquilo que se passou

para ti não é presente

mas para mim ficará para sempre!

aquilo que eu falava

não te dizia nada

mas sempre soubeste

que eu eatava apaixonada!

Apaixonada por ti!

Mas o que sempre vi

foi uma desilusão

e em vão

acabava em discussão

e uma confusão

partiste-me o coração...!

Mary 2003

Foto de Hugo_Cruz

Desilusão (Hugo Cruz)

Um beijo concreto

Um segredo abafado

Um aroma de um cedro

Um olhar encantado.

Um sentimento aleatório

Duas vidas que se encontravam

Um destino contraditório

Duas sombras que se amavam.


Nao compreendo o teu ser

Tento compreender e te ter

Se for possível te vou amar

Se for impossível te vou deixar.

Um olhar que brilhou

Um amor que fugiu

Um sentimento que ruiu

Quando uma estrela se apagou.

Uma noite inesquecível

Uma lágrima que se soltou

Um dia incrível

Quando uma porta se fechou.

Uma música que dançaste

Um palco que te viu actuar

Um amor que pisaste

Uma alma que nunca te viu dançar.

Uma mente aberta

Uma mão que te agarrou

Uma janela aberta

Um dia que a tua mão me largou.

Uma nuvem que se abriu,

Um anjo que gritou,

Mais um que caiu

Quando tudo terminou.

Um coração que amou

Um coraçao que se abriu

Uma memória que o vento levou

Mais uma que o tempo excluiu.

Um amor em chama

Que o vento apagou

Uma pessoa que não me ama

Uma recordação que o tempo nao curou.

Uma ferida que doi

Uma veia que se perdeu

Uma ferida que me destroi

E ainda ninguem se apercebeu.

Um dia iluminado

Nunca tais versos vi

Num sonho encantado

Fui eu que os escrevi.

Hugo Cruz

Dedico estes versos a Liliana, a pessoa que eu mais amei.

Foto de VG-canukinha

Confusão louca (VG-Canukinha)

Confusão louca tortura minha mente,

meu coração quer amar-te

mas sente a tua falta.

Desde o dia que falei contigo,

tudo mudou.

Deixei de conseguir dormir,

com medo de te ver partir,

pois de ti não deixo de gostar,

quero contigo dar um beijo ao luar.



Uma enorme distância,
separa os nossos olhares,

mas nunca poderá separar os nossos corações,

mesmo tu estando longe preciso do teu carinho,

de seguir ao teu lado no teu caminho.

Todo este tempo, longe de ti, sem saber que existias,

senti-me sozinha no mundo,

sem luzes, sem nada e sem ninguém.

Agora vejo que isto é possível:
" entre duas pedras
pode nascer uma flor
e entre dois amigos pode nascer o amor".

Não quero ouvir a minha razão,

mas sim o meu coração

porque nele fizeste despertar uma grande paixão.

VG-Canukinha

" temos os dois de ver o luar

nem que não seja neste mundo"

*

Foto de Lila

A sentença (Lila)

Meu coração luta contra meu corpo

Minha mente é o juiz

Meu corpo diz o que precisa

Meu coração diz o que eu quis

Minha cabeça diz pra eu me afastar

Meu coração sofre com a dor

Meu corpo segue o mar

Meu coração segue o amor

Os jurados são a consciência e o espírito

Meu corpo pensa em suicídio

Os jurados não conseguem ver

Que meu coração quer você



E digo uma última palavra

E uma lágrima explode no chão

E minha mente condena meu corpo

Mas quem perde é o coração

Meu corpo seguiu o extinto

Meu coração seguiu a paixão

Minha alma diz o que sinto

E minha mente declara solidão

Lila

Foto de hanjo

O que fazer...(Hugo Christiano)



Uma reflexão sobre o amor.

Como pode uma coisa ser tão extremista quanto a paixão? Em um momento você se sente hipnotizado, diz coisas bonitas, que saem realmente do seu coração. Em outros sente que se comportou como um típico idiota. Não consegue comer, não consegue dormir, porém sente-se tão fraco que a cama se torna sua companhia. O que ontem te fazia divertir, o que te trazia conforto e o que não era importante, são as coisas que não te atraem, que te traz dor e que se tornaram sua vida. De uma hora para outra você se torna um vegetal, sem consciência da realidade, imóvel, viajando a mil lugares, imaginando mil situações, e pensando em uma só pessoa. Se pelo menos soubéssemos o que fazer, e como fazer. O cérebro cultiva um misto de auto-estima com insegurança verdadeiramente infernal. O que se passa pela mente dela? Será que em um ínfimo lugar nos seus pensamentos destina-se a mim? Será que ao menos sente um milionésimo do que há em um milionésimo do meu coração? Ah certamente que não, seria sentimento demais, suficiente para trazer lúcifer de volta a Deus, ou fazer com que este desça para beijar seu anjo outrora mais amado. Minha cabeça roda, roda, roda, e não consegue sequer saber o que expressar quando na presença dela. Quanto mais saber como ter a presença dela... É como se sentir um desarmador de bombas, um pequeno erro e tudo pode ir por água abaixo. E como eu erro, se pudesse refazer minhas palavras mil vezes, ainda acharia que a estupidez estaria do meu lado. Eis que surge em sua frente a solução. Veja-a ao seu lado, linda, efêmera, com os olhos de estrelas e o brilho do luar. Veja-a com sua pele de veludo, seu toque de pluma e jeito encantador. Veja-a com seu beijo que traz luz e salvação, traz esperança e principalmente amor. Veja-a e seus pensamentos se tornarão tão claros quanto a teoria da gravidade, você cairá de amor. A sua vida vai finalmente parecer ter um sentido, uma finalidade, a esperança inunda as expectativas de seus dias tristes, e a felicidade a comemoração de dias alegres. Mas por que eu escrevo isso? Por que não posso falar, ou não consigo. Como numa jogada de xadrez você não mais sente nada do mundo externo, suas emoções se interiorizam e se ganham uma magnitude fora de seu controle. Meu sistema nervoso é incontrolável perto dela. Suas mãos, seus pés, perdem seus lugares característicos. Meus olhos dizem o que não ouso dizer, e minha boca somente pronuncia palavras desgarradas sem sentido, e sem essa carta, não conseguiria me expressar. Amanhã? O amanhã a ela pertence, amanhã eu posso estar curado, ou em estado terminal, dessa doença que se chama amor. Mas convenhamos, como eu queria morrer de amor...

Hugo Christiano

Foto de NorthMan

Toda-Boa (NorthMan)

Menina linda que não posso querer

porque a conduta esperada

me corta as asas da mente

e me contento

com a tua presença.



Toda-boa, toda perfeita

nariz e boca, cabelo e pescoço

mãos e seios, barriga e costas

bum-bum e pernas, ah, o perfume!

Teu cheiro e a idéia do cheiro

do esforço e do movimento

ofegante e multi-ritmado.

Melhor eu parar por aqui

antes de passar os pés pelas mãos!

Menina, és linda e perfeita em teus contornos.

Sou louco e hipnotizado pelo teu sorriso.

E meu sonho é impossível e calculável.

Mas, se eu tivesse tu em meus braços

os abraços e beijos e todas as carícias

iriam sobrepujar as vozes dissonantes

e os nossos ais não seriam lamentos

mas suspiros sussurrados em nossos ungüentos.

NorthMan

Foto de Mariana_Moreno

Delírio Insano (Mariana Moreno)

Se meu braços já não te aquecem mais
E minha boca já não te beija como antigamente...
Eu fujo em meus sonhos que adormecem
e afogo-me nas lágrimas caídas a cada instante.

Será que não vês que vivo por ti?
Se a mim tu negas um simples olhar
E a outras tua boca macia beija na ânisa...

Delírio Insano... quando longe de ti
Fecho os meus olhos
E então me vem a mente

Teu doce olhar, singelo sorriso, beijo ardente que me faz tão simplesmente.

Foto de Silvia

Você (Sílvia)

Quando com outro eu estiver,

é com você que minha alma estará...

quando sua pele eu tocar

minha mente, a sua sentirá

quando seus lábios eu beijar

minha mente, nos seus pensará

quando com ele eu me casar

contigo meu coração se juntará

quando a aliança nele colocar

em seu dedo, ela sempre estará

e quando eu morrer

serão tuas rosas

que sobre meu túmulo

desejarás.

Sílvia

Foto de quimnogueira

Queria ser o teu sonho...(Quim Nogueira)



... Em frente ao espelho da cómoda do teu quarto, sentada num banquinho forrado a tecido de cortinado vermelho, penteavas os teus cabelos, num ritual que funciona mesmo sem dares por isso...

... a escova passava ora uma, ora duas vezes, de cima para baixo e alisava os teus cabelos sedosos, cor de mel e de marfim... brilhavam no espelho e te revias momento a momento numa expectativa de mudança, o que não acontecia pois não podias ficar mais bela do que aquilo que já eras... a beleza em ti não residia nem morava ... era!...

... a tua camisa de noite, acetinada bege, de rendas sobre o peito alvo de seios firmes e redondos, deixava transparecer a cor da tua pele suave e doce ao olhar sem ser preciso tocar...

... a tua cama de lençóis de prata, aguardava o teu corpo numa ânsia lasciva de quem à noite, só, te espera num desespero de intocabilidade ... e tu, demoravas...

... da cómoda tiraste um frasquinho de perfume e te ungiste com ele o que provocou um agradável respirar a todos os móveis que te rodeavam ... e a tua cama, ansiava pela tua presença... e o teu corpo demorava a conceder-lhe esse desejo...

... levantaste-te de fronte do espelho e te miraste novamente de corpo inteiro e gostaste da tua imagem alva e bela naquele quarto iluminado pela tua presença ... olhaste de soslaio e ... sorriste ...
... sentaste-te na beira da cama e esta suspirou docemente perante a antevisão de que em breve te possuiria. Tiraste os teus pézinhos leves de dentro dos chinelos de cetim vermelho, levantaste um pouco o lençol e te entregaste total e lentamente ao prazer de estender do teu corpo e da entrega final ao teu leito...

... a tua cama nem sequer se mexeu ... aquietou-se para não te perturbar, para que não te arrependesses daquilo que acabaras de fazer, com medo que te levantasses e ela te voltasse a perder...

... a tua cama inspirou baixinho a fragrância do cheiro da tua pele e deixou-se ficar aguardando o teu próximo movimento...

... deitada de bruços te deixaste finalmente ficar e tua cabeça leve pousada de mansinho na almofada, arfava lentamente o teu respirar de prazer por mais uma noite de descanso... e de sonhos...
... teus olhos semicerrados viram a lâmpada acesa e teu braço se estendeu ao interruptor da mesinha de cabeceira para a desligar. Os teus movimentos eram propositadamente lentos para que o tempo demorasse ainda mais do que aquele que já existia...

... e a tua cama sentia... na obscuridade do teu quarto, teus olhos semicerrados olharam o tecto e se fixaram na sua alva cor que permitia uma réstia de luz no meio da escuridão...
... olhaste a janela e pelas frinchas da persiana, divisaste a luz cinzenta duma lua crescente ... avizinhava-se uma noite de lua cheia e teu corpo descansou por um momento... a tua cama então suspirou e te abraçou fortemente...

... em suas mãos te acabavas de entregar... e o sono chegou.... adormeceste...

... não sei mais o que se passou... a noite decorreu, teu corpo diversas vezes se moveu...
... a tua cama não se movia, com receio de te acordar; abraçava-te sempre para não te deixar fugir ... sentia-te sua e possuía-te num sonho imenso de impossibilidade, de impotência, de raiva, por não te conseguir ter tendo-te ali...

... tua mente adormecida, movia-se e sabia-se que sonhavas...
... a tua cama te tinha ... ali, indefesa, sozinha...
... sonhavas e eu aqui, nada mais te pedia ... nada mais desejava...
... queria apenas ser o teu sonho..

Quim Nogueira

Foto de quimnogueira

Ouvindo a noite...(Quim Nogueira)



alguém a ouve?...

...sentado nesta cadeira de frente para o meu computador, numa mesa de madeira, branca de sua cor, eu teclo nas letras paradas ao redor dos meus dedos...preparo um texto, sem contexto, com uma textura qualquer, talvez de amargura...não me preocupa a forma, nem as palavras que me vão deslizar pelos dedos e destes para o écran que, de vez em quando, olho prevenindo um possível erro de escrita...não me preocupa o tema, mesmo que sem lema não se torna um dilema neste plural sistema de escrever prosa ou poema...

...trata-se de fazer deslizar apenas o teclado pelos meus dedos e deixar sair as palavras da minha mente numa constante busca da semente do significado para aquilo que estou a fazer neste momento...e que faço eu, nesta hora, aqui, sozinho e agora, batendo lento ou apressado nas teclas do meu teclado...olho em frente e vejo um relógio que marca as horas lentas que passam por mim e que marcam o tempo de viver a sorrir e a amar...tudo e todos, sem olhar a quem...somente por amar...

...e que espero eu obter desse amargor doce da alma que sofrendo não chora, pelo contrário, vive e implora...e que espero eu senão encontrar o caminho mais leve que me percorra o corpo como quente neve branca como o luar que lá fora, no céu cinzento, teima em espreitar numa noite fria de chuva que se aproxima do meu solitário estar...

...não percorro os corredores do dia que passou nem choro as lágrimas que retive dos acontecimentos que por mim passaram como uma brisa leve pousando no lugar onde estou e me sinto pairar dentro do meu próprio eu...

...procuro o sentido da vida que não encontro, numa procura constante de mim mesmo, na luta insana da loucura que afasto de mim nem que seja por um instante...

...e esse instante está chegando na forma da noite que se aproxima, daquele estado de espírito que me anima, pois a solidão resta a meu lado sem um mudo som nem qualquer grito abafado de dor...

...e aqui fico...

...esperando a noite chegar para nela me agachar e aninhar...povoar nela os meus sonhos de aqui me sentir e de aqui gostar de estar, neste lado do meu mundo, sozinho, de dia ou de noite, a mim próprio mentindo...

...mentindo-me em constante delírio duma busca que ufana luta me provoca na mente que, pensando, não me escuta...

...e não me oiço a pensar, nem quero sequer isso imaginar; oiço apenas a noite chegar e a sua escuridão me abraçar, sem me possuir nem me ter, apenas me rodeando de um leve prazer por ouvir os seus sons sobre mim verter...

...e vertem-se esses sons em pancadas surdas de palavras mudas, livres e desnudas de sentido ou de intenção...

...a noite traz paz ao meu coração...ouvindo-a, fico sossegado e dou a mim próprio a minha própria mão...segurando-me para não a possuir...para ficar aqui e não ir...

...senti-la apenas num, pequeno que seja, luxuriante som...

...ouvindo a noite, parto para o êxtase do meu ser, não pretendendo ver, apenas ouvi-la...

...dentro de mim, a bater...

Quim Nogueira

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