Migalhas

Foto de psicomelissa

Desde quando a solidão é uma escolha

As pessoas passam a vida criticando às outras, mas não se dá o trabalho de se colocar no lugar do outro. Afinal estar tecnicamente com alguém pra que?
Se muitas vezes a companhia de um morto seria muito mais companhia do que de uns e outros indivíduos que se dizem companheiros e cúmplices.

Maria Eduarda sabe que é muito exigente e tem um temperamento muito difícil de lidar, porém os candidatos estão cada vez pior, não valorizam nem reconhece nenhuma qualidade da mulher, mas exigem a perfeição, sendo que nada fornecem em troca, mas é curioso que um relacionamento amoroso é uma estrada de mão dupla.

Observamos que existem mulheres, como Maria Eduarda que desejam um amor de verdade, uma verdadeira historia de amor, mas que não deve ser escrita sem os protagonistas e que os substitutos só iram fornecer migalhas de afeto, o que deixaria uma enorme insatisfação e uma frustração gigantesca porque sempre haverá a seguinte pergunta: como seria minha vida se eu tivesse feito outra escolha.

Se tivesse optado em ficar só, será que não podia ter conhecido o CARA certo?

Serei infeliz eternamente?

Terei a chance de ser feliz novamente?

A grande dificuldade é achar a pessoa certa, na hora certa. Por isso que devemos ter ciência de que na nossa vida as conseqüências são apenas os reflexos ou o pagamento das escolhas feitas.

Foto de psicomelissa

Desde quando a solidão é uma escolha

As pessoas passam a vida criticando às outras, mas não se dá o trabalho de se colocar no lugar do outro. Afinal estar tecnicamente com alguém pra que?
Se muitas vezes a companhia de um morto seria muito mais companhia do que de uns e outros indivíduos que se dizem companheiros e cúmplices.

Maria Eduarda sabe que é muito exigente e tem um temperamento muito difícil de lidar, porém os candidatos estão cada vez pior, não valorizam nem reconhece nenhuma qualidade da mulher, mas exigem a perfeição, sendo que nada fornecem em troca, mas é curioso que um relacionamento amoroso é uma estrada de mão dupla.

Observamos que existem mulheres, como Maria Eduarda que desejam um amor de verdade, uma verdadeira historia de amor, mas que não deve ser escrita sem os protagonistas e que os substitutos só iram fornecer migalhas de afeto, o que deixaria uma enorme insatisfação e uma frustração gigantesca porque sempre haverá a seguinte pergunta: como seria minha vida se eu tivesse feito outra escolha.

Se tivesse optado em ficar só, será que não podia ter conhecido o CARA certo?

Serei infeliz eternamente?

Terei a chance de ser feliz novamente?

A grande dificuldade é achar a pessoa certa, na hora certa. Por isso que devemos ter ciência de que na nossa vida as conseqüências são apenas os reflexos ou o pagamento das escolhas feitas.

Foto de Sirlei Passolongo

Fantasia

Coração!

Porque você foi amar alguém assim?

Você não pensou em mim...

Não se importou com meu sofrimento

E se entregou sem pensar no fim.

Esqueceu que meu sonho era um amor eterno.

Não era essa dor que faz em migalhas você e eu,

Nem esse frio em dia de verão...

Muito menos esse medo de não mais sorrir,

Porque meu sorriso nesse amor se perdeu

Ah! Coração...

Você não percebe que apenas sofre e chora,

Que todos os dias, um pouco de ti está indo embora

Faz planos que não se realizarão...

Precisa aprender... É hora de desistir.

Ainda há tempo... Deixe essa paixão sair.

Coração!

Pare de sonhar mentiras...

Levando-me a sonhar doces momentos,

Olhe pra você! Murchando um pouco a cada dia,

A brasa dessa paixão te destrói por dentro...

Incendeia as minhas ilusões..

Decompõe em cinzas nossas emoções...

Nascemos pra amar...

Não para chorar... Um amor de fantasia.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos reservados a autora.

Foto de Inês Santos

Quarto Adeus...

Quarto Adeus

Está na altura de voltar…
O adeus traço de voar…
Migalhas ficaram…
Estilhaços de vidro espalharam…

Infelizmente de vidro são as asas…
Todavia, um dia…além…
Quebram-se desgraças…
Te amarei, como nunca aquém!

Será na e terna, eternidade…
Beijo, beija, Bem-Querer…
À frente, de verdade…

Foto de Carmen Vervloet

Lobos Famintos

Lobos Famintos

O grito da fome
Escapa do estômago da periferia...
E soa por vários palácios
Sem eco...
Ensimesmado, Maria,
Trêmula... Doente...
Barriga oca... Roncando... Vazia...
Num semáforo qualquer...
Estende a mão fria
E suplica em nome de Deus,
Uma esmola!...
Trocados para enganar
A fome de seus filhos
Cujo teto é o céu...
A escola é a vida...
E a dor é seu sempre...
Vivendo da sorte, sem norte...
Ludibriando a morte!
Sem futuro... Sem esperança...
O palácio onde mora
Aquele que se fez Rei
Pela mão do povo...
Covil de oportunistas... Alpinistas...
Oferece apenas migalhas...
O pão fermentado com os nossos impostos...
Assado no forno da corrupção...
Nunca sai das mesmas mãos...
Elas o detêm engordando suas contas
Em paraísos fiscais... Devolver jamais!
E gulosos que são, tem um refrão:
Quero mais... Quero mais... Quero mais...
Insaciáveis insanos! Vis macrômanos!
Os palácios unem-se em blocos
De opulentas alegorias
E cegam o povo
Com suas tendenciosas fantasias...
Jogam algumas migalhas
Nas panelas vazias dos pobres
E se fingem nobres!...
Unem-se guardando o mesmo tesouro...
Barras de ouro!...
E se protegem
Na sua desenfreada loucura de poder!...
Não mais vêem a dura realidade
Dos homens da periferia
Dizimados pela ambição,
De quem entregou ao Diabo o coração!...
Mas em algum momento,
No meio de tanta revolta,
Haverá uma reviravolta!
O reverso da medalha!...
A coroa cairá das cabeças dos falsos reis
Que por sua vez, deixarão cair às máscaras...
Mostrando as verdadeiras caras!
E eles se envenenarão com o próprio veneno!
Ou engolirão uns aos outros!
Lobos famintos!...

Carmen Vervloet

Foto de Sirlei Passolongo

Prece de um menino

Deus!
Sempre ouço falar que o Senhor
Cuida das crianças
Manda seus anjos para protegê-las.

Por isso Deus! Me escuta
Eu tenho tido tanta fome!
Nem me lembro
a última vez que sentei numa mesa
e comi um prato de arroz com feijão
Os meus pés, ah! Eles doem tanto!
Estou usando um chinelo
que já não protege os meus dedos
E minhas roupas
não tapam mais direito as minhas costas
Eu tenho sentido tanto frio
nas noites de inverno!

Sabe Deus!
Outro dia
vi um menino saindo de uma lanchonete
Ele deve estar sendo protegido
por esses anjos que o Senhor manda
Estava com um tênis desses caros,
que nem sei a marca
Como diz uns amigos meus,
Ele vestia umas roupas da hora
Além disso, uma mulher e um homem
seguravam suas mãos

E eu Deus!
Vivo a mendigar algumas migalhas
Para tentar me alimentar
Vez em quando
o moço da lanchonete me dá alguns salgados
que não foram vendidos no dia anterior,
Também ganho algumas bananas
que o homem da quitanda ia jogar fora
E não tenho nem uma mulher
e nem um homem para segurar minhas mãos.

Por isso, Deus!
Me escuta!
Manda seus anjos para me proteger!
Eu preciso muito deles!
(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Juçara G.Saback

Ser Só

Ser só

É sertir-se cheio por dentro
É explodir sem alguém ao lado
Para ajudá-lo a catar suas migalhas de dor.

Ser só

É viver querendo ser, dar e não ser notado.

Ser só

É quer que tudo mude fazer por isto
Mas ver que as pessoas mudam,endureçem
Desconhecendo que precisamos de calor e não de dor.

Ser só

É sentir a falta de solidariedade aos que não querem ser só.

Ser só é dor.

Juçara G.Saback

Foto de Dennel

O mendigo do amor foi embora

O olhar do cão pedinte
Fita-me continuamente
Seguindo meus gestos
Esperando por minha generosidade

Na rua, a minha passagem
Mãos se estendem, suplicantes
Trêmulas, nervosas, ansiosas
Por uma moeda. Sobrevivência

Nos hospitais filas intermináveis
A busca da cura
A consulta, a esperança
Da perfeita saúde

No parque, os passarinhos
Apanham as migalhas que escapam
Das minhas mãos desapercebidas
Insensíveis, iguais a alma bruta...

A pior mendicância
É a feita em nome do amor
Lança olhares, palavras, frases
Feitos, fatos em vão

Contudo, sem chamar a atenção
De quem se almeja, bem quer
O que fazer alma nobre
Continuarás lançando perólas aos porcos?

Negando as estrelas
Seu brilho que julga precioso
Siga na escuridão
Aé um novo dia raiar... Sol enfim

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de NuzzyII

Quem sou eu?

Sou algo,alguém
Do pouco que restou ninguém
Sou o nada espalhado no tempo
Sou brisa,neblina,vento...
A menina que te amou um momento.
A cicatriz de um coração ferido...
Sou eu apenas migalhas,
Sem tua presença,sem teu amor
Nada sou...
Minha identidade se perdeu,
Não sei o que sou
Sei apenas o que sinto...
Um sentimento chamado amor
Que nos prende em um labirinto.

Foto de Abner Marques

Esperança dum tempo que passou.

Palavras do coração
São belas quando a paixão
Ao rever todas expressões que me penetram
Com um suave toque de rosas.

Mexeu e abalou meu intimo ao revelas
O que outrora sentia
Ao recitar com uma mistura de letras
Uma emoção celeste entre a inépcia e o momentoso.

Enquanto nascia em mim o desejo
De tocar as mais tremulas notas
Voltando de um estado onde meus próprios dedos
Permaneciam nas migalhas da sorrateira morte.

Onde vejo o sonho se confundir
Nos domínios do real que não suplicamos
Volto às sombras destes encantos
Onde Jeová a aconselha voltar.

(Abner Marques)

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