Mocidade

Foto de GotaDeAmor

Na Palma da Tua Mão

Foi na palma da tua mão
Que por ti me apaixonei
E timidamente me entreguei ...

Foi na palma da tua mão
Que aprendi a amar,
Ternamente a sorrir,
Teimosamente a chorar...

Nela senti o sabor
Da felicidade merecida
Da tristeza, da dor ...
Da mocidade perdida !!!

Na palma da tua mão
Senti o fogo do desejo
O arrepio do prazer
A doçura de teus beijos !!!

Senti de encontro a mim
O aperto do abraço teu
O deslize de teus dedos
Fazendo-me chegar ao Céu !!!

Fragilizado e sem forças
O meu pobre Coração
Para sempre ficou preso
Na palma da tua mão !!!

Sophia Rodrigues
( 28 de Agosto 2007 )

Foto de amandacarvalho

40 anos

40 anos
estou chegando ao fim de minha mocidade, sinto cada miligrama pesar em minhas costas, o tempo comeca a me agredir cada vez mais rapido, percebo que minhas alegrias comecam a se perder no meu pasado nubladoo sol que me aquecia nas longas tardes de verao hoje mal consegue derreter o gelo que se formou no meu coracao descubro cada vez mais que tudo o que eu fiz foi em vao utilizo muito pouco o que apreendi em trinta e pouco anos de estudossempre quiz segurar o mundo mas lentamente este escorria pelos meus dedosate meu proprio mundo escapou e foi parar em outras maoso cantar dos passaros pela manhasao simplismente barulhos barulhos piores que o do meu despertador que a cada dia me mostra que estou acabando e deixando para tras nada que vivi que posa ser aproveitado so escuto uma voz que sublimiliarmente me fala o que nao quero ouviro tempo passao tempo passa e voce vai ficar ai contando e chorando o seu passado ou voce vai esquecer tudo aquilo e reecomecar de uma maneira

Foto de carmencunha

FÁBIO, MEU FILHO!!!

MEU MENINO, SONHO NAS NOITES ESPAÇOSAS.
DA MINHA MOCIDADE,
QUE DEUS TORNOU EM REALIDADE,
FRUTO DE UM AMOR DE VERDADE,
MENINO, MEU MENINO.
PLAGIANDO ZIRALDO,
MALUQUINHO MENINO,
MENINO FELIZ,
QUE SE FEZ HOMEM:
BONDADE, DOÇURA E MINHA FELICIDADE.
ALMA DA MINHA ALMA, MINHA ETERNIDADE.
QUE SE FEZ POESIA NO RAIAR DE CADA DIA,
ENCHENDO A LUA DE MAGIA PARA APROXIMAR
O TEMPO DISTANTE NA ALEGRIA DO PRESENTE.
MEU MALUQUINHO MENINO,
SER TUA MÃE FOI UM MILAGRE
QUE AGORA SE MULTIPLICA EM DOIS,
DO NASCER AO SER, DOS MEUS BRAÇOS.
PARA TEUS ABRAÇOS VEM O MENINO
LUCA,

LUZ,
UM
COMETA DO
AMOR

MINHA BOCA QUE TE DEU PALAVRAS E SILÊNCIO
GRITA AO MUNDO:
MAIS UMA VEZ ME FIZESTES FELIZ,
NADA JAMAIS ME CAUSARÁ DANO E,
TEU AMOR QUE ME SERVE DE CORAÇÃO,
ESPERO NOSSO MENINO,
MENINO EMOÇÃO,
DESTA VÓ EM ORAÇÃO,
LUCA, MEU MENINO FELIZ!

AMO-OS
MAMÃE E VOVÓ

Foto de DENISE SEVERGNINI

AMOR DEMAIS

AMOR DEMAIS

Dos dissabores da vida,
componho um canto de paz
e os sonhos dourados
transfiguram-se em realidade
a clara e imensa luz
que tua presença me traz
traduz-se nestes momentos
de suprema felicidade

Eu te dou este sol,
em resposta aos teus ais
e tu o recebes como fonte
de eterna mocidade
sem saberes que tudo na vida
é sempre tão fugaz
como a centelha de esperança
que povoa a saudade

Estes versos que escrevo
sem razão ou sentido
são emoções recolhidas
que minh’alma abriga
por seres tu o inspirador,
meu ser mais querido

Ah! o meu canto espalha-se no ar,
a ti chegando
e a alegria é tamanha
que até periga
de tanto amor, eu morrer possa,
morrerei te amando...

Denise Severgnini

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"PARANINFA"!

PARANINFA!

Solene alvor
doce amanhecer,
safári cursor
recurso de amor,
usança paraninfa;

Brisa suave
alma lavada,
catumba parangolé,
ocaso, passarada
hora sagrada,
povo de fé;

Isbá senzala
alegre viver,
mocidade beleza
lupanar urutu,
mamulengos, cogumelos...
Noites enluaradas
sonhos e castelos,
constante oração
vândalos eternos,
comitê de encantos
urupês do sertão.

Alvaro Sertano.
do livro Saga Poética.

Foto de Evandro Machado Luciano

Nostalgia

-Estou em meu quarto-
As paredes não vertem mais lágrimas
Parece que a dor amenizara
De tristezas estou farto
São apenas palavras póstumas
De um poeta que na mocidade agonizara

Não mais derramo
Uma gota sequer de langor
Não mais declamo
Uma palavra sequer de amor

E daquelas frases românticas
Apodrecidas pelo indefectível senhor do esquecimento
Resta um estampido de palavras cândidas
-O tempo foi o curador de meu tormento...

Foto de Filomena maria Monteiro dos Santos

Pedido de amor

Eu queria somente amar e ser amada!!!
Eu queria somente amar
E ser amada,
Pois enquanto,eu não te encontrar
Eu nunca serei..Nada

Estou perdendo à mocidade
É urgente, o meu querer
Tenta dar-me essa felicidade
Para feliz poder, viver

Sem ti amor..
Viver não faz sentido
Sinto-me vazia, sinto dor
Por favor, entende...
O meu pedido

Não me deixes morrer
De amargura, ou de dor
Sem jamais eu conhecer
À magia desse amor

Eu sou aquela mulher
Que cruzou, o teu caminho
E sem o merecer
Tu, negaste, o teu carinho

Não me deixes morrer
De amargura, ou de dor
Sem jamais eu conhecer
Á magia desse amor

Eu queria somente amar
E ser amada
Filomena maria Monteiro Dos Santos

Foto de KEKE

TEMPO

O TEMPO VEM E VAI
LEVA OS DIAS E TUDO MAIS
VÃO SE INCERTEZAS , CONCEITOS
VIRTUDES E DEFEITOS
NADA PODE DETÊ-LO

TEMPO QUE PASSA
TUDO ARRASTA
SÓ NÃO LEVA MEUS SONHOS
PODE ATÉ DESFAZÊ-LOS
MAS QUANDO OUTRO TEMPO VIER
VOU CONSTRUIR OUTROS COMO QUISER

NÃO VIVI MUITO AINDA
MAS MUITO O TEMPO JÁ LEVOU
DAQUELA FELIZ CRIANÇA
QUASE NADA RESTOU

MUITO TEMPO HÁ DE PASSAR
TEMPO QUE LEVARÁ A MOCIDADE
TRAZENDO A VELHICE,
ROUBANDO A FORÇA
TRAZENDO O CANSAÇO,
TERÁ TEMPOS DE AMOR E ÓDIO
DE TRISTEZA E SOLIDÃO
MAS NESSE MESMO TEMPO
HÁ PAZ E EMOÇÃO,

EU TENHO MEU TEMPO
ENQUANTO ELE ME TIVER.

Foto de himesama 2009

Porque o sofrimento?

Já tentei entende o motivo de tanto sofrer de algumas pessoas... dentre elas, o de minha avó, que está acamada há mais de 4 anos, vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Lembro-me tão bem de minha avó, quando ainda gozava de saúde.

Ela sempre foi uma mulher guerreira, alegre, gostava de "prosear" conforme costumava dizer, com as pessoas que passavam em frente à sua casa. Ela ficava longos períodos alí, na área da frente, sentadinha em sua cadeira e as pessoas que por alí passavam, gostavam de conversar com ela. Ela sempre foi uma pessoa muito sábia. Tinha sempre a palavra certa, na hora certa. Foi ela quem, praticamente, me criou, até os meus quase 2 anos de vida. (Minha mãe havia ficado bem doente e precisou ser internada para um longo tratamento e então, essa mulher extraordinária, que é a minha avó, ficou comigo e com minha irmã e de nós duas cuidou, com tanto esmero e cuidado... Levava-nos à igreja todos os domingos... cuidava da gente quando adoeçíamos (lembro-me bem de seus cházinhos caseiros... de seus xaropes tb caseiros... Quanta sabedoria naqueles cabelos brancos! :-)

Uma mulher cristã, de base firme e que sempre lutou com a vida! Quando pequena era trabalhadora braçal, na colheita de algodão, café e feijão. Quantas estórias a minha avó me contou? Eu até perdi as contas... (Suspiro) E elas eram sempre recheadas de muita emoção, suspense e que sempre nos ensinou muita coisa...

Ah vózinha... Nosso "bunê branco" como costumamos chamá-la (por conta de seus cabelos brancos, que teimaram em nascer, logo, ainda em sua mocidade ( e a quem eu puxei... (rssss) (Não fosse o fato de eu tingí-los, com certeza estariam bem grisalhos... Não que eu me importe, mas... hoje em dia, a aparência conta muito... não é? Principalmente no campo profissional...) Vózinha querida! Como nós queríamos que você pudesse conversar com a gente! Como você sempre fazia! Como achamos falta de seus conselhos... Do som de sua risada... De sua voz doce e meiga e nos desejar um bom dia quando íamos para a escola ou para o trabalho...

Hoje a senhora está travada, naquela cama hospitalar, (embora em casa), com aquele "ferrinho" na garganta (traqueostomia), não podendo mais se comunicar conosco... Sabe vó... Isso dói tanto em todos nós... Também o fato da senhora estar sendo alimentada, através de uma sonda estomacal... desde então... Embora tudo isso vó, e, muito embora uma boa parte do brilho de seus lindos olhos verdes terem se apagado... A senhora continua linda! Linda como nunca! Lembra-se vózinha... que eu sempre dizia à senhora, que, quando ficasse velhinha, queria ser tão linda como você? E você sorria, encabulada. Balançava a cabeça e dizia: -"Ora! Imagine só!! Eu?? Linda???" E enrubescia.

Aiiii! Que linda!!!!! Que linda que vc ficava vó!! Assim, ainda mais corada do que já era... (por ser descendente de franceses) Sua pele... sempre tão linda e acetinada... E ainda hoje, apesar do avanço da idade, (hoje a senhora tem 97 anos), continua com a pele bonita. Algumas rugas? Claro! Impossível seria se não as tivesse, mas, devido ao fato de estarmos sempre a hidratando, com Óleo de Girassol (Dersani) você continua dona de uma pele inigualável. Até brincaram com você lá no hospital? Você se recorda vó? Falaram que a sua perna era mais bonita que a de muitas enfermeiras! (rsssssss) :-)))))

Vó! Você é uma mulher valente! Forte! Os médicos disseram que a senhora somente sobreviveu àquele AVC porque você tinha muita vontade de viver! Somente por isso!

Eu sabia vó... que você não iria desistir assim, tão facilmente... E se você ainda continua entre nós, é porque Deus tem um propósito. O qual ainda não sabemos... mas eu sei que um dia vamos entender o porque!

Uma das coisas que me ocorre é que talvez, através disso tudo que aconteceu e que mudou radicalmente as nossas vidas, é o fato de Deus querer desenvolver em nós todos a paciência, a calma em todas as situações e a continuarmos firmes em nossa fé, aquela mesma que você nos ensinou. Há um versículo na Bíblia que diz que Deus não dá nada que não possamos suportar e que Ele nos dá o livramento. Nós louvamos a Deus pela sua existência, querida vózinha! Vózinha do nosso coração... Mulher amada e fabulosa!
Mulher que jamais mediu esforços para bem cuidar de seus filhos, netos e bisnetos. Lembro-me tão bem quando nasceu o seu primeiro bisneto vó! Você ficou tão orgulhosa!!! :-)
Depois vieram os outros... Dois deles, meus filhos... Que hoje já são homens feitos... E que também te amam muito vó. Eles a chamam de vó bisa né?? (rssss)

(Suspiro)

Vó... Eu não sei por quanto tempo ainda você estará entre nós, mas eu queria deixar aqui a minha homenagem à você, mulher incomparável e de quem eu sinto tanto orgulho em ser neta! Agradeço-te por tudo o que você me ensinou, ao longo de minha existência e espero, sinceramente, poder ter pelo menos 1% de sua garra, de sua força, para poder enfrentar todas as dificuldades, lutas e obstáculos que a vida nos reserva! Minha oração a Deus é que você, no dia de sua partida, rumo ao seu lar eterno (o qual, tenho a certeza de que Deus já preparou para a senhora, com ruas de ouro e rubis) você chegue lá, feliz e realizada! Sabedora de que cumpriu perfeitamente o seu papel de mulher, esposa, mãe, avó, bisavó, além de amiga fiel, conselheira fabulosa, boa vizinha. Enfim: a pessoa mais maravilhosa que eu jamais conheci!

Te amo de montão minha querida avó Olívia!

Que Deus tenha misericórdia de ti e te dê a paz!

Amém.

(com todo o amor e carinho de sua neta,

Himesama 2009)

Foto de andlusan

Fuzarcas Dementes

Se abatem em ira cega,
Abstendo-se o poder pensante.
- Que carta malvada chega
Neste papel, escrita em outro instante?

Hora! Se é passado,
Porque não dar o feito
Como algo acabado,
Para não massacrar o peito?

Mas se preferem agredir,
Descolorir o dia
Com a negritude da noite à invadir
O céu sem nenhuma luz de poesia...

- Sem as estrelas
Nós somos os objetos cadentes
Traçando parabolas.
Diáfanos. Fuzarcas dementes.

Ah! Se cada um em si mesmo
Mordesse a própria lingua.
E gritasse pasmo
Ao fato de penúria tão ambígua.

E em um suspiro - inspiro terror
Engulir palavras em ar,
que de reclamar tanto amor,
Impludisse os pulmões até sufocar...

E em uma vertigem de visão plena,
Um ao outro como eu, espelho vissem
Viscosos dragões em arena
Com narinas fumegantes, como se fumassem...

toda vida em um instante
De chamas em quadrante abjeto,
Quando uma das faces, romântica lactante,
Deixa o desejo em descompaço,
Em qualquer rítmo senil.

Um bisturi cirúrgico
Em corte inciso ao letárgico espírito,
Que flui-se etéreo, hemorrágico,
Pelos degraus de seu púlpito...

Onde adormecem suas orações,
Perdidas em outro perfil
De tão poucas emoções;

Onde pregava a sua mocidade,
Até chegar a estranha vaidade
De não ser mais infantil...

Não transparecer felicidade...
E... em muitos momentos se quer,
Transcender MULHER.

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