Muro

Foto de Osmar Fernandes

Promessa é dívida (Sexta-feira treze no cemitério...)

Promessa é dívida
(Sexta-feira treze no cemitério...)

Era meia-noite, sexta-feira treze. A noite estava escura e sem estrelas. O portão do cemitério estava lacrado. E Wilson e Eliezer, com as velas nas mãos, pensavam que pecados haviam cometido para estarem ali, naquele lugar.
Medroso, desconfiado e já arrependido, Eliezer, gaguejando, disse ao amigo:
— Sinto-me pesando uma tonelada e meia. Esse negócio de pagar promessa é bobagem. Já passamos de ano mesmo! Vamos embora, cara?!
— Não! Nós fizemos uma promessa e vamos pagá-la, custe o custar! Prometemos acender três velas no cruzeiro da igrejinha do cemitério e vamos cumprir o nosso juramento à Nossa Senhora. Lembre-se de que estávamos praticamente reprovados.
— Ah, mano, pelo amor de Deus! Vamos para casa! Estou com muito medo de entrar lá dentro. Alguma coisa me diz que isso não vai dar certo. Nossa Senhora vai entender, afinal como vamos entrar se o portão está lacrado com cadeado?
— Vamos pular o muro!!
— Pular o muro?! Você endoideceu, está maluco!
— Maluco! Maluco eu vou ficar se você começar a me irritar com esse papo. Pegue aquele pau ali e coloque-o, em pé, encostado no muro.
Ao encostar o toco junto ao muro do cemitério, as luzes todas se apagaram. Eliezer deu um grito... e pulou, abraçando o amigo:
— Não falei? Não falei? Vamos sumir daqui!
Wilson, corajoso, do signo de Leão, teimoso feito uma mula, respondeu-lhe:
— Se você repetir essa conversa mais uma vez vou amarrá-lo aqui neste portão e vou deixá-lo aí sozinho a noite inteira.
— Se você fizer isso comigo pode encomendar meu caixão, porque só de pensar nisso já começo a morrer agora.
Depois de tanta lengalenga saltaram o muro... Do local onde estavam até o cruzeiro tinha mais ou menos trezentos metros.
Eliezer quis segurar na mão do amigo, mas Wilson não o deixou. Começaram então a andar a passos lentos. Os dois, uniformizados, vestidos de camisa branca e calça azul, pareciam fantasmas... A cada tumba que passavam, Eliezer tremia e enrijecia todo o corpo, batia o queixo, dando a impressão de estar com a febre malária.
Dentro da igrejinha do cemitério um velhinho cochilava tranqüilamente. Jamais concordara com os filhos em morar num asilo. Por esse motivo, e sem ter onde morar, abrigava-se ali.
De repente, Eliezer tropeçou num túmulo e gritou:
— Valha-me Deus!!!
Wilson, imediatamente, tapou-lhe a boca e disse:
— Cala-te, infeliz, aqui é um lugar sagrado!
— Então não me solta, não me solta! Deixa eu segurar na sua mão?
E continuaram em busca do lugar sacrossanto.
O velhinho, seu Mané, como era conhecido, levou um susto com o grito. Nunca ouvira nada igual antes. Ficou agonizado e começou a tremer de medo e a pensar: “Meu Deus, o que foi isso?!”. Levantou-se do chão, olhou pela fresta da janela, e viu um vulto vindo em sua direção.
Eliezer teve uma idéia fascinante e falou baixinho no ouvido do amigo:
— Mano, nós somos dois idiotas, mesmo!
— Por quê?
— Vamos acender as velas, rapaz!
Alegre com a idéia, pegou o fósforo... Mas Wilson, mesmo tenso, lembrou-se de que a promessa era acender as velas no cruzeiro, não no trajeto do cemitério, e retrucou:
— Não faça isso! Se acendê-las agora quebrará a promessa. Não acenda as velas de jeito nenhum. Se fizer isso vou amarrá-lo aqui neste túmulo.
Seu Mané pegou seu rosário e começou a rezar... Apavorado, pegou um lençol branco e se enrolou, tentando se proteger. Mas, de olho arregalado pela fresta, imaginou:
“Meu Deus! Hoje é sexta-feira treze. Dia das bruxas! Dia de fazer despacho, macumba... Estão vindo me pegar”.
Os dois amigos estavam a dez metros da igrejinha. Seu Mané, vendo a aproximação fantasmagórica em sua direção, sentiu o seu coração disparar e soltou um Pum... O desgraçado soltou barro por todo lado, tinha mesmo defecado; mas o medo do fantasma foi tão grande que nem sentiu o mau cheiro, nem se deu conta de sua obra-prima. Não pensou duas vezes, abriu a porta da capelinha e saiu em disparada...
Os dois amigos, vendo esse fantasma desabar na frente deles, gritaram:
— Meu Deus!!!
Eliezer desmaiou ali mesmo. Wilson se escondeu próximo a uma tumba. Seu Mané, coitado, caiu desfalecido sobre uma sepultura. Wilson começou a rezar:
— Minha Nossa Senhora, tende piedade de mim e do meu amigo. A senhora sabe o que viemos fazer aqui. Imploro-lhe, por todos os santos que não deixe meu maninho morrer, é muito medroso.
E em seguida começou a rezar o terço...
Nossa Senhora, ouvindo suas preces, fê-lo dormir.
No dia seguinte, o sol já acordado... Como de costume, o coveiro veio zelar o cemitério. Ao se deparar com um corpo estendido ao chão, levou um susto: “O que é isto, meu Deus?! Mesmo acostumado a lidar com defuntos, suas pernas tremeram, mas, como era corajoso, tocou no corpo, que se mexeu e resmungou estranhamente... O coveiro exclamou:
— Credo em Cruz, minha Nossa Senhora!
O corpo perguntou-lhe:
— Aqui é o céu? O senhor é São Pedro?
— Que São Pedro! O senhor está doido? Quem diabos é você, afinal?
— Virgem Maria! Acho que vim para o inferno. E o senhor, então, só pode ser o Capeta, o Cão!
— Não! Aqui não é o inferno, nem sou o Diabo! Aqui é o cemitério da cidade, você não está vendo, seu idiota?
Somente aí se deu conta de que estava realmente na terra e insistiu:
— Então, quem é o senhor?
— Sou o coveiro.
— Então eu morri mesmo! E o senhor vai me sepultar. Valha-me meu Padim Ciço!
— Não, seu imbecil! Você não está morto! Morto não fala, não respira. Quem é você, rapaz? Como é seu nome?
Eliezer respirou fundo, já se acalmando, respondeu:
— Eu sou Eliezer! Sou estudante! O senhor viu meu amigo?
— Que amigo?
— O senhor não conhece o Wilson, o fotógrafo?
— Todo mundo o conhece, e eu também.
— Então! Ele veio comigo. E quero saber dele!
Eliezer, já de pé, viu um corpo estendido mais adiante e, de supetão, gritou:
— Olha, olha lá, seu coveiro! Eu não lhe falei que ele veio comigo?
Correram até o corpo e, ao chegarem bem próximos, Eliezer, assustado e confuso, não entendeu nada e falou para o coveiro:
— Esta coisa gorda e “cagada” não é o Wilson.
O coveiro ficou de cabelos em pé. Desenrolou o lençol e viu que era um senhor idoso. Acordou-o e indagou:
— O que o senhor está fazendo aqui, todo podre desse jeito?
Ainda meio perturbado, este lhe respondeu:
— Sei lá, moço! Eu estava aqui, dormindo no meu cantinho, quando vi uma assombração querendo me pegar. Saí correndo e caí.. É tudo que me lembro.
O velhinho tomou banho numa torneira ao lado da capelinha... O coveiro, ainda nervoso, continuou interrogando-o:
— Em que cantinho você estava dormindo?
— Na capelinha.
— Ah! Então você é o fantasma do cemitério? Seu safado! Seu velho caduco!!!
— Não, senhor! Pode parar com isso! Respeite-me. Apenas não tenho para onde ir. Ninguém me aceita, nem mesmo meus filhos, que trabalhei tanto para criá-los. Agora não venha o senhor me dizer essas asneiras, não! Nunca assustei ninguém, nem tive essa intenção.
Eliezer procurava o seu amigo, e de repente gritou:
— Seu coveiro! Hei! Hei! Aqui está o Wilson, o meu amigo. Eu não lhe disse que ele tinha vindo comigo?! Venha ver, corre! Corre!
E de fato lá estava ele, ainda dormindo, estendido ao chão. Os dois chegaram bem próximos dele e o seu Mané gritou:
— Sangue de Cristo tem poder!!!
Wilson acordou agoniado e, assustado, falou:
— Eliezer, cadê as velas?
— Estão aqui.
— Vamos pagar logo nossa promessa!
Seu Mané e o coveiro fizeram as pazes e seguiram com os dois amigos até o cruzeiro. Acenderam as velas e fizeram orações agradecendo à Nossa Senhora por terem passado de ano. Depois, foram até a casa do coveiro, tomaram o café da manhã e contaram-lhe toda a história...
Seu Mané prometeu para o coveiro que iria procurar o asilo dos velhos naquele dia mesmo.
O coveiro conta esta história para todo mundo até hoje.
Os dois amigos ficaram felizes, e nunca mais brincaram com o estudo. Passaram a ser os alunos mais estudiosos do colégio. E para todo mundo Wilson alertava:
— Promessa é coisa séria. Só prometa uma que possa cumprir, por que promessa é dívida.

(Respeite o direito autoral...)

Foto de Carmen Lúcia

"Do outro lado do muro..."

Pela fresta da janela
perco-me a olhar
todo dia...
O outro lado do muro,
criado pela fantasia...
E me envolve o brilho do fascínio
tão intenso quanto o que imagino
que há por detrás do muro
que vejo de minha janela...

Transporto-me para lá,
em pensamento...
E o horizonte abre suas portas
deixando-me passar...E sonhar!
Corro descalça para todo lado,
clamo poesia em alto brado,
piso o macio do verde gramado,
respiro ar despoluído, aromatizado.
Não há fronteiras, nem obstáculos,
unem-se pontes aos sentimentos
e por elas transitam belos momentos...
Em sintonia com a liberdade
a harmonia reflete a verdade...
O amor ciranda pelos corações
a liberar todas emoções...

Mas a tramela em minha janela
impossibilita-me de pular...
E do lado de cá,
o outro lado do muro
fico a imaginar...

(Carmen Lúcia)

Foto de Graciele Gessner

Desfolhando-me... (Graciele_Gessner)

Desfolho-me
Perante você que lê
Com cuidado, atenciosamente,
Cada linha sem limite.

Se dependesse da reputação
A minha vida não teria emoção.
Minha história não teria sentido,
Tudo seria uma pura ilusão.

E te pergunto,
Quem nunca falhou?
Você nunca pecou?
E jamais deslizou?

Desfolhando-me
Vejo os meus erros,
As mágoas, a traição...
Uma silenciosa correção.

Apedrejada, julgada
Caluniada, difamada.
Fui desvalorizada,
E fui menos amada.

Onde está o perdão?
Já que todos se dizem cristão?
Cadê a minha absolvição?

Percorro o meu caminho,
Ao qual tropeço no passado.
Descubro que alguém me julga
Sem ter um dia me conhecido.

Atravessando este muro de preconceito,
Esbarro-me na injustiça e no desrespeito.
Quanta hipocrisia, quanta falsidade.
E ainda tem a coragem de declarar
“Vivo a plenitude da felicidade”.

Quantos enganos e quantas mentiras.
Acabo por fazer destes versos,
Um desfolhar de desabafos.

Desfolho-me perante você,
Lendo-me atentamente.
Quanta confusão,
Quanta dor no coração.
Tudo por causa da traição.

Amor que não deu certo.
Um amor tão perfeito...
Tudo ficou por um momento
Em minha alma, na fascinação,
Na minha eterna recordação.

Desfolha-me! Descubra-me!
Vasculhe o meu passado.
Mas, tenha cuidado!
Para não acabar se machucando.

19.08.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de killas

DEIXEI DE TER CORAÇÃO (*)

Quero saber o que fazer,
Para um dia te ter,
Pois eu irei morrer,
Se continuar a sofrer.

Eu por ti tudo faço,
Diz-me só o que queres,
Dou-te uma prova de amor,
Ou para sempre me perdes.

Não conseguirei ser feliz,
Se ao pé de ti não ficar,
Nem conseguirei ser feliz,
No dia em que te encontrar.

Não posso ser feliz,
Neste amor arrebatado,
Nem posso ser infeliz,
Neste amor negado.

Numa quente manhã,
Recebi finalmente um sinal,
Uma carta do correio,
Sem remetente afinal.

Mas quando a carta abri,
Já tu sabes o que vi,
Eu sorriso ficou no rosto,
Pelo amor que ali vi por mim.

Acabou-se a estoicidade,
Não conseguia mais sofrer,
Se não chegasse esta carta,
Alguém nunca mais me ia ver.

Não quero de Epicuro ser discípulo,
O sofrer hoje e não amanhã,
Aguentar sempre o sofrimento,
Em prol de uma vida sempre sã.

Para ter uma vida sã,
Sem sofrimento futuro,
Não é essa vida que quero,
Estar na frente de um muro.

Mas não podia dar certo,
Este nosso grande amor,
Mais vale parar já,
E evitar maior dor.

Foi contra a minha razão,
E contra o meu coração,
Abraçar o epicurismo,
Com alma e paixão.

Noutra carta tu dizias,
Que eu era um louco apaixonado,
Nessa carta tu dizias,
Que estava tudo acabado.

Terminado o que pode ser?
A amizade ou o amor,
O que vou eu fazer,
Para aguentar esta dor.

Nesta vida desgraçada,
Só há uma solução,
Para sobreviver a esta alhada,
Basta não ter um coração.

(*) – Este poema foi feito em co-autoria com uma colega que andou comigo na Escola Secundária de Santa Maria, pessoa que quis com minha autorização compor o poema de maneira diferente à que eu estava a escrever. O nome de tão ilustre personagem a quem eu dedico este poema na parte que escrevi chama-se “Lady” Elisa Grilo, a quem eu aproveito para mandar um abraço afectuoso.

Foto de Flavio Villa-Lobos

MISTÉRIO

Uma só palavra tua
e o viver monótono
que me acompanha
ganhará as cores do arco-íris,
subirá as montanhas
do Nepal,
atravessará
a Cordilheirados Andes,
cruzará o Canal da Mancha
e se perderá
no Triângulo das Bermudas.

Uma só palavra tua
e meus sentidos irão explorar
a Floresta Amazônica,
fotografar
o olho do furacão americano,
visualizar preces no Monte Sinai,
conferir a Muralha da China,
admirar as quedas do Niágara,
visitar as águas da romântica Veneza
e alcançar
as neves do Kilimanjaro.

Uma só palavra tua
e o muro de Berlim que me rodeia
cairá por terra,
libertando-me das garras
do inferno de Java,
abrirá minhas asas para o vôo de Ícaro
e, queimando meus temores,
fará pousar meus amores
na clareira recém-aberta, desenhada
pelo teu eterno sorriso
de Mona Lisa.

Foto de killas

VER O TEMPO PASSAR

Encostado na parede,
Ver o tempo a passar,
Ver as pessoas na rua,
A mais velhos ficar.

Encostado no muro,
Vejo a transformação,
De pretos a brancos,
Os cabelos vão então.

Quando decido andar,
Olho para o meu ar,
Não sei o que me deu,

Todo o mundo envelheceu,
E parece que também eu,
Não consegui o relógio parar.

Foto de EDU O ESPIÃO.

Minha poeta

Linda poetisa.
Onde esta?
Te procuro.
Estou no escuro.
Pulo o muro.
Vejo! esta ai?
Me de um sinal.
Sou seu sudito.
Faço tudo que quiser.
Eu quero a você
A você mulher.
Deixe me sentir.
A poesia do teu
Perfume, teu jeito.
Perfeito.
Da uma olhada,
Segui essa estrada.
Só pra ter você.
Minha namorada.
Minha poeta.
Minha boneca.
Sinto que esta
A me esperar.
Te espio
Para a ti cuidar.

Minha boneca
Eu te amo!
Edu.com Seu espião.

Foto de Lu Lena

DUETO (A ATREVIDA e VÍCIO EM TI) ANA CAROLINA e LU LENA

A ATREVIDA

Depois de tanto me recuar resolvi mostrar.
Estou saindo do estado de metamorfose.
Uma felina querendo mostrar suas garras.
Seus instintos selvagem, de sedução.
Tudo por uma paixão,
Estava me preparando pra vir.
E te mostrar...Que atrevida é minha marca!
Agora vou pular, das capas dos casulos
Que me prendem.
Vim te provar, que não precisa o muro pular.
A atrevida veio em chamas te amar.
Não vai ter como escapar,
Não consegue desviar os olhos do meu!
E eu não deixo!!! Você é meu!!!
É meu pudor, e meu delírio, é meu prazer.
Eu meu atrever, no mais forte dos prazeres.
Toco em teu desejar, para junto de mim.
Sentir que ainda posso te amar.
Eu sinto calor, frios sensações, vontades.
Eu ouso, eu me atrevo lhe tiro as vestias,
sei que me quer,sou seu mel, sua tua
Flor mas delicada, porém com espinhos,
espinhos que não lhe causam dor, mas desejos.
Sou uma atrevida, sem medo de amar,
Sem medo de ter prazer, seria capaz, de me
deleitar a noite inteira em seus braços.
Sinto teus desejos incontidos por mim.
"Sei que em outras bandas foi". Mas não
consegue me evitar, esta assim me vendo
desnuda toda tua,exalando amor...
Te enfeiticei com meus olhos, desejos,
te molho a boca com meus beijos.
Suas mãos, escorregam em meu corpo,
Como um pianista , em uma noite de
apresentação. faz a mim deliriar.
Estou tão compenatrada que estou a
virar-te a cabeça, sua visão não,
disfarça de mim...seus poros estão dilatodos.
Nossos corpos suados, sabor do pecado.
Estou me atrevendo e você esta vendo,
que não me escondo, sou o que sou! e você
gosta dessa provocação.
Te peguei de jeito então!
Vivo intensamente cada instante que esta comigo.
Me de abrigo em teu prazer, que bela noite de prazer.
Arrepio de prazer e sedução,voltei ser sua então!
Como é bom relaxar, depois desse ato de amar.
Me atreve sim!!! quero você pra mim!!!
Custe o que custar....Me atreverei e ousarei, abusarei,
deste forte, frágil homem,que reconhece que desta atrevida
não pode ficar, não tem como escapar...
Não tente me resistir...Além da menina que se esconde, timida.
Existe uma mulher ,sedutora, caliente, forte...com desejos.
Provocadora ,sedutora, sexy, sensual fantasiosa,
E além de tudo misteriosa.
Venha conhecer meus mistérios, que lhe tirarei do sério!
Me chame do que quiser...mas sou sua atrevida mulher!!!
Alguém quer desafiar?...rsrs...Faço isso por amar.

ANACAROLINALOIRAMAR ("AnaFlorzinha")

VÍCIO EM TI!

Tornei-me viciado em ti
pelo teu sangue de desejo
destilado dentro do meu corpo,
tal como uma serpente
que se enrodilha,
pronta pra dar o bote
e soltar numa velocidade
de um raio de luz
o néctar desse veneno
libidinoso, ardente
de desejos de luxúria...
Tornei-me viciado em ti,
quando me olhas
com esses olhos de águia,
penetrando minha alma,
com essa garras afiadas,
arranhas e rasgas meus sentidos
aflorando desejos insanamente
incontidos...
Tornei-me viciado em ti,
quando me beijas loucamente,
a respiração fica descompassada
num delírio alucinante...
Tornei-me viciado em ti,
quando tuas mãos percorrem
meu corpo, tal como um fio
eletrizante,
em cada ponto uma
descarga elétrica,
desfalecendo-me
em múltiplos orgasmos...
onde a alma levita nas estrelas
com o sabor na boca de teus
desejos loucamente satisfeitos
e sentidos...
Tornei-me viciado em ti
desde o primeiro momento
em que te vi...

LU LENA

PS. " Troquei o poema todo para o masculino
pra não parecer que somos lésbicas...rs"

Due em homenagem a minha querida
amiga Ana Carolina, a florzinha com quem
eu dei esse apelido carinhoso, devido ao
carisma e a delicadeza que tem, não só
comigo mas para com todos os poetas e
poetisas do site do amor.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

A ATREVIDA ( Mais Atrevida que Nunca!)





Depois de tanto me recuar resolvi mostrar.
Estou saindo do estado de metamorfose.
Uma felina querendo mostrar suas garras.
Seus instintos selvagem, de sedução.
Tudo por uma paixão,
Estava me preparando pra vir.
E te mostrar...Que atrevida é minha marca!
Agora vou pular, das capas dos casulos
Que me prendem.
Vim te provar, que não precisa o muro pular.
A atrevida veio em chamas te amar.
Não vai ter como escapar,
Não consegue desviar os olhos do meu!
E eu não deixo!!! Você é meu!!!
É meu pudor, e meu delírio, é meu prazer.
Eu meu atrever, no mais forte dos prazeres.
Toco em teu desejar, para junto de mim.
Sentir que ainda posso te amar.
Eu sinto calor, frios sensações, vontades.
Eu ouso, eu me atrevo lhe tiro as vestia,
Sei que me quer,sou seu mel, sua tua
Flor mas delicada, porém com espinhos,
Espinhos que não lhe causam dor, mas desejos.
Sou uma atrevida, sem medo de amar,
Sem medo de ter prazer, seria capaz, de me
Deleitar a noite inteira em seus braços.
Sinto teus desejos incontidos por mim.
"Sei que em outras bandas foi". Mas não
Consegue me evitar, esta assim me vendo
Desnuda toda tua,exalando amor...
Enfeiticei-te com meus olhos, desejos,
Te molho a boca com meus beijos.
Suas mãos, escorregam em meu corpo,
Como um pianista , em uma noite de
Apresentação. Faz a mim delirar.
Estou tão compenetrada que estou a
Virar-te a cabeça, sua visão não,
Disfarça de mim...seus poros estão delatados.
Nossos corpos suados, sabor do pecado.
Estou me atrevendo e você esta vendo,
Que não me escondo, sou o que sou! e você
Gosta dessa provocação.
Peguei-te de jeito então!
Vivo intensamente cada instante que esta comigo.
Me de abrigo em teu prazer, que bela noite de prazer.
Arrepio de prazer e sedução,voltei ser sua então!
Como é bom relaxar, depois desse ato de amar.
Atreve-me sim!!! Quero você pra mim!!!
Custe o que custar....Atreverei-me e ousarei, abusarei,
Deste forte, frágil homem,que reconhece que desta atrevida
Não pode ficar, não tem como escapar...
Não tente me resistir...Além da menina que se esconde, tímida.
Existe uma mulher ,sedutora, Cali ente, forte...com desejos.
Provocadora ,sedutora, sexy, sensual fantasiosa,
E além de tudo misteriosa.
Venha conhecer meus mistérios, que lhe tirarei do sério!
Chame-me do que quiser...mas sou sua atrevida mulher!!!
Alguém quer desafiar?...rsrs...Faço isso por amar.

Anna 24/05/08*-*
Manter a autoria do poema.
*-* A FLOR DE LIS.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

AMOR ADOLESCENTE( A menina apaixonada)

A menina na janela,
tão linda e singela,
tão solitária espera,
um amor que se libera.

Com espinhas no rosto,
hormônios, em seu corpo,
ela espera triste donzela,
que seu amor,
passe pela janela.

Bela menina, que sai
do casulo e doida
para pular o muro
da janela esta a espiar,
seu primeiro amor passar.

Encantada com nova emoção,
pulsa seu coração, por ver
aquele jovem passar em frente
seu portão.

De jovem encantada,
esta enomorada,com belo
moço da região,
que mecheu com seu coração.
Assim é a menina apaixonada.
vivendo sua primeira paixão.

Anna02/05/08

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